sábado, 22 de outubro de 2016

Banco de Moçambique dispara taxas de juro e impõe novas regras para disciplinar a banca

O Banco de Moçambique (BM) aumentou hoje em seis pontos percentuais as taxas de juro de referência, para 23,25% nos créditos e 15,5% nos depósitos, para corrigir uma "anomalia do sistema" e torná-las positivas em termos reais.
"Com estas decisões, o BM pretende alinhar as taxas de juro de referência às condições atuais de mercado, tornando-as positivas em termos reais e retirar o excesso de liquidez no sistema bancário", avançou em conferência de imprensa, em Maputo, o governador do banco central, justificando as medidas tomadas hoje na reunião do Comité de Política Monetária da instituição.
Rogério Zandamela, no cargo desde setembro em substituição de Ernesto Gove, explicou que, no final do ano passado, a inflação passou a fixar-se acima dos valores de referência do BM, resultando em taxas reais negativas, "o que é uma anomalia do sistema, com implicações sérias na interligação financeira".

Por outro lado, o sistema bancário apresenta "um excesso de liquidez, distribuído de forma desigual entre os bancos", referiu, como outra das causas da intervenção do Comité de Política Monetária, que se juntam à fraca disponibilidade de divisas no mercado.
"Claramente haverá um impacto nos bancos comerciais", admitiu Zandamela, acrescentando que esse é também o objetivo para que se mudem comportamentos e que faz parte das competências do BM "ajudar a controlar alguns elementos especulativos" que influenciam a inflação e os câmbios.
As novas taxas de juro têm efeitos imediatos. A partir de 22 de novembro, os coeficientes de reservas obrigatórias, quer em moeda estrangeira quer nacional, também são atualizados, para 15,5%, anunciou o governador do BM.
Zandamela adiantou que a banca passa igualmente a ver limitado o acesso para um máximo de duas vezes por semana, ao financiamento por sua iniciativa, através do recurso à janela de FPC (Facilidade Permanente de Cedência) e terá de comunicar ao banco central três vezes por dia as suas taxas de câmbio, uma medida que visa corrigir a atual "falta de transparência" nas transações com o público.
Outra decisão saída da reunião de hoje do Comité de Política Monetária é assegurar o cumprimento da meta revista para dezembro deste ano da base monetária de 103.249 milhões de meticais (1,2 mil milhões de euros ao câmbio atual).
Na sua apresentação à imprensa, o governador do banco central referiu que Moçambique tem-se ressentido do "fraco desempenho" da economia mundial e dos países da África Austral, em particular da vizinha África do Sul, principal potência da região.
Entre os fatores domésticos, Zandamela apontou a desaceleração do crescimento e do clima económico, associados à depreciação do metical, à redução da produção interna, além do agravamento dos preços de bens na África do Sul, que por sua vez justificam o aumento contínuo da inflação em Moçambique.
Zandamela apontou ainda o impacto negativo na economia das calamidades naturais, a prevalência da crise político-militar entre as forças do Governo e da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), além da suspensão da ajuda externa dos doadores, em resultado das dívidas escondidas, e a volatilidade dos preços das mercadorias, com impacto na balança de pagamentos.
Nas declarações aos jornalistas, o governador do banco central disse não ter "intenções restritivas" mas admitiu que pretende fazer com que a instituição jogue o seu "papel sinalizador" de política monetária.
"Não temos opção. Era o mínimo que poderíamos fazer na realidade atual para podermos desempenhar esse papel e restabelecer e restaurar um papel que um banco central tem de ter", declarou.
Rogério Zandamela referiu ainda que o BM tem consciência de que esta intervenção "não é suficiente", acrescentando que a instituição atuou nos fatores que controla, esperando agora que outras medidas ajudam o país, como o reatamento da ajuda externa e do investimento estrangeiro.
HB // PJA
Lusa – 21.10.2016

Banco de Moçambique prevê 29% de inflação e avisa para nível crítico das reservas


O Banco de Moçambique (BM) reviu hoje a previsão de crescimento económico para 3,5% e a inflação para pelo menos 29% em 2016 e alertou para o "nível crítico" das reservas líquidas, que cobrem apenas três meses de importações.
O valor da previsão de crescimento económico, apresentado hoje em conferência de imprensa pelo governador do banco central, Rogério Zandamela, no final de uma reunião do Comité de Política Monetária, compara com os 6,4% registados no ano anterior e situa-se abaixo dos 4,5% anteriormente estimados pela instituição e pelo Governo e os 3,7% calculados pelo Fundo Monetário Internacional.
A inflação, segundo Zandamela, situou-se em setembro nos 25%, mas não teve em conta ainda o efeito da subida do preço dos combustíveis, e terá uma "tendência crescente" num intervalo que se deverá situar entre os 29% e os 34% até ao fim do ano.
Os valores da inflação são justificados pela queda do metical (variação anual de 77% face ao dólar, 92,9% face ao euro e 93,4% face ao rand), descida da produção interna, e aumento dos preços de bens na África do Sul.
Zandamela alertou que as reservas internacionais líquidas continuam a deteriorar-se, para uma cobertura de apenas três meses de importações, como resultado da "procura de divisas para importação de bens essenciais e pagamento do serviço dívida externa", num cenário de congelamento da ajuda dos parceiros internacionais.
"Estamos a níveis críticos", observou o governador, que substituiu em setembro Ernesto Gove no cargo, dando conta da amortização do serviço da dívida, num total acumulado de 397 milhões de dólares (365 milhões de euros) em 2016, quando a dívida pública moçambicana disparou para 86% do Produto Interno Bruto (PIB) em resultado da revelação de avultados empréstimos ocultos nas contas públicas.
Os elementos revelados pelo governador do BM apontam também para o agravamento do défice público, marcado por uma execução orçamental até junho de ligeiro incremento da receita, embora largamente superado pelo acréscimo da despesa.
"Dados mais recentes mostram o recurso do Estado aos bilhetes do tesouro de forma contínua, o que denota pressões para financiar o Orçamento", alertou por outro lado Zandamela.
A conjuntura que Moçambique atravessa, atingida pela queda dos preços internacionais dos bens importados e depreciação da taxa de câmbio do metical, conduziu, no entanto, a uma melhoria da balança de transações entre Moçambique e o resto do mundo.
O défice da balança comercial reduziu em 40,9% no primeiro semestre de 2016 em relação ao ano anterior, em resultado da descida em 27,9% das importações e 15,6% das exportações.
O BM aumentou hoje em seis pontos percentuais as taxas de juro de referência, para 23,25% nos créditos e 15,5% nos depósitos, para corrigir uma "anomalia do sistema" e torná-las positivas em termos reais.
"Com estas decisões, o BM pretende alinhar as taxas de juro de referência às condições atuais de mercado, tornando-as positivas em termos reais e retirar o excesso de liquidez no sistema bancário", avançou o governador do banco central.
Na sua apresentação à imprensa, referiu que Moçambique tem-se ressentido do "fraco desempenho" da economia mundial e dos países da África Austral, em particular da vizinha África do Sul, principal potência da região.
Entre os fatores domésticos, Zandamela apontou a desaceleração do crescimento e do clima económico, associados à depreciação do metical, à redução da produção interna, além do agravamento dos preços de bens na África do Sul, que por sua vez justificam o aumento contínuo da inflação em Moçambique.
Zandamela apontou ainda o impacto negativo na economia das calamidades naturais, a prevalência da crise político-militar entre as forças do Governo e da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), além da suspensão da ajuda externa dos doadores, em resultado das dívidas escondidas, e a volatilidade dos preços das mercadorias, com impacto na balança de pagamentos.
HB // PJA
Lusa – 21.10.2016
Zandamela aperta de novo
[Um golpe profundo as empresas e ao consumo; medidas profundamente liberais em mercado profundamente atipico; bancos comerciais vao aumentar as taxas de juros dos seus creditos aos clientes; sem consumo quebram receitas fiscais do Estado; Zandamela impoe a cartihla do FMI sem olhar para impactos sociais nefastos; com uma reducao drastica da actividade empresarial e da colecta fiscal, o Estado fica com margens de manobra limitadas em termos de tesouraria para, entre outras coisas, pagar salarios]

O Governador do Banco de Moçambique anunciou hoje um agravamento das taxas de juros, cujo impacto será muito penalizador para a banca e para seus clientes. 
O Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique decidiu aumentar com efeitos imediatos a taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência de liquidez em 600 pontos base, para 23,25% e incrementar, com efeitos imediatos, a taxa de juro da Facilidade Permanente de Depósitos na mesma magnitude para 16,25%.

Também foi tomada a decisão de unificar, a partir de 22 de Novembro, o coeficiente de reservas obrigatórias: aumentando o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em moeda nacional em 250 pontos base, patra15.50%; aumentando o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em moeda estrangeira em 50 pontos base para 15,50%.
Por outro lado, foi decidida a introdução do reporte obrigatório, três vezes ao dia, ao Banco de Moçambique das taxas de cambio praticadas pelos bancos comercias nas transações com o publico e limitação do acesso por parte de bancos comerciais, para um máximo de duas vezes por semana, ao financiamento por sua iniciativa, através do recurso a janela da FPC, entre outras.

Francisco Banda, Oksana Mandlate, Roland Cuna e 73 outras pessoas gostam disto.
Comentários
Joao Mazivila Antonio
Joao Mazivila Antonio Desespero dos Funcionariorios publicos
Beatriz Fernanda Govene
Beatriz Fernanda Govene Nem me fale
Beatriz Fernanda Govene
Beatriz Fernanda Govene
Jaconias Massango
Jaconias Massango Já começou a trabalhar o apóstolo da graça! Se alguém te engana pela primeira vez, ele é que é culpado, mas se volta te enganar pela segunda vez, tú é que és tolo. Nada de lágrimas nem manifestação. Vamos aguentar idiotas. Eu confio em ti...
913 hEditado
Viktor Darmo
Viktor Darmo Bem dito. Congrstulo te cordialmente. Abraço Amigo.
Aristides A. Penisela Guirrugo
Aristides A. Penisela Guirrugo Mas o que se passa neste país? 😢😢😢��
Álvaro Xerinda
Álvaro Xerinda
Vassili Vassiliev
Vassili Vassiliev Gentleman assassino.
217 h
Linette Olofsson
Linette Olofsson Quem?
117 h
Vassili Vassiliev
Vassili Vassiliev Os alquimistas economicos do FMI. Se o doente nao morre pela enfermidade entao mata-se pela cura!
317 hEditado
Linette Olofsson
Linette Olofsson Entendi!!!!!
Marcelo Junior
Marcelo Junior Estamos na massada...
117 h
Eduardo Sigaúque
Eduardo Sigaúque Estas medidas para uma economia como a NOSSA, Significa necessariamente restringir o consumo das famílias, cortar literalmente a iniciativa de investimento das empresas, o que vai levar ao corte de postos de trabalho, desemprego estrutural ai vem. No geral será um ciclo de afrouxamento da nossa economia, que vai se estender no mínimo por três anos. Ainda falta entrar a parte do Estado. Não só deve existir restrição para as famílias e empresas. O Estado deve também corta na sua despesa. Assim os sacríficos serão justos (se é que existe justiça em politica). Vamos navegar, já navegamos em mares tenebrosos, vamos com certeza sair dessa, mesmo que isso signifique sacrifício de gerações.
117 hEditado
Agostinho Augusto
Agostinho Augusto Mas qual eh o papel de SADC? Não há regras n SADC? Qdo a inflação atinge 30% não se faz nada?
617 h
Agoo Gustavo
Agoo Gustavo Wau eu sou Agostinho Gustavo.
Gulumba D. Mutemba
Gulumba D. Mutemba Ainda estamos na merda com estas políticas falhadas.
217 h
Álvaro Xerinda
Álvaro Xerinda Afinal este governador do Banco de Moçambique não vinha para melhorar as coisas?
217 h
Peeh Oneh
Peeh Oneh Todos tinhamos essa esperanca
Ana Baptista
Ana Baptista Estamos mal.. antes eu devia X hoje já é X+Y+Z.. Xit
617 h
DellaCerda Langa
DellaCerda Langa TRADUZAM ISTO PRA LINGUAGEM POPULAR PLEASE " O Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique decidiu aumentar com efeitos imediatos a taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência de liquidez em 600 pontos base, para 23,25% e incrementar, com efeitos imediatos, a taxa de juro da Facilidade Permanente de Depósitos na mesma magnitude para 16,25%. Também foi tomada a decisão de unificar, a partir de 22 de Novembro, o coeficiente de reservas obrigatórias: aumentando o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em moeda nacional em 250 pontos base, patra15.50%; aumentando o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em moeda estrangeira em 50 pontos base para 15,50%.… "
817 h
Peeh Oneh
Peeh Oneh O dinheiro estara mais caro..... Se tens um emprestimo bancario e pagas um certo valor mensal, essa letra ira subir com efeitos imediatos
316 hEditado
Neves Nhavene
Neves Nhavene Estamos verdadeiramente tramados
DellaCerda Langa
DellaCerda Langa Assim sendo Tou tramado
216 h
Peeh Oneh
Peeh Oneh Todos estamos
Affonso Guerreiro
Affonso Guerreiro Isso é liberalismo?
117 h
Dino Short Hand Coana
Dino Short Hand Coana Isso mesmo langa muitos de nos nao entende nada de numeros,
Sidonio Bras
Sidonio Bras Guebuza e Nhussi são "O PARADIGMA DA CRISE". A chave da solução está nestes dois compatriotas. ...
117 h
Tesoura Júlio Tuboy
Tesoura Júlio Tuboy O apocalipse da divida oculta. Sinceramente.
117 h
Nelio Raul Joao
Nelio Raul Joao Peço tradução, por favor eu não entendi nada...
Peeh Oneh
Peeh Oneh O dinheiro estara mais caro..... Se tens um emprestimo bancario e pagas um certo valor mensal, essa letra ira subir com efeitos imediatos
216 h
Eugenio Jamal
Eugenio Jamal Só falta regular a taxa de câmbio ali do mercado central e em tanto outras esquinas deste vasto MOÇAMBIQUE!
116 h
Laurindo Machado
Laurindo Machado Parabens senhor Zandamela! vamos fechar esses centros de agiotagem e proteger abanca nacional! Nada se faz sem sacrificios!
415 hEditado
Fatima Mimbire
Fatima Mimbire Laurindo Machado, interessante o ponto que levanta. Como 'e que se esta a proteger a banca nacional? quais centros de agiotagem?: a propria banca? ou aqueles que estao fora do sistema financeiro? se forem os de fora: como 'e que chegamos a eles? estou, deveras, interessada em compreender como 'e que se atinge os que estao fora do sistema com estas medidas.
216 h
Laurindo Machado
Laurindo Machado Nenhum esta fora! pensa nas cedulas bancarias como a referencia e veras que a maior parte deve ser desmaterializada!
Faizal Jamal
Faizal Jamal A final o mercado negro não funciona mesmo de frente ao banco central?
18 h
Fatima Mimbire
Fatima Mimbire Zandamela nao aperou de novo: ele estreou com um aperto d bradar os ceus. e ainda diz que teremos uma inflacao de 30%. afinal aonde se quer chegar? sera justo que paguemos pelos erros dos outros? nao me venham dizer que 'e o contexto. nao me venham dizer que 'e porque nao produzimos (so hoje descobrimo isso)???
1816 h
Edio Matola
Edio Matola Fatima, o ponto não é que só hoje é que soubemos que não produziamos, dai não se puder justificar o crescimento da inflação hoje. A verdade enquanto no passado podiamos fazer face a não produção com base dos donativos agora congelados e por outro lado atravês de empréstimos que chegaram no seu ponto de saturação, tornaram-se insustentaveis, alias por mais que queiras recorrer a empréstimos para suportar as importações para estimularem a oferta que por seu lado, manteriam a inflação estável, não tens quem esta disposto a te emprestar o dinheiro, essa é a verdade! Então, o que acha que o banco central podia alternativamente fazer neste momento?

Em todo caso, graças a Deus que a nossa economia é maioritariamente informal e rural, sendo assim, os pobres rurais são os que menos sentirão os efeitos violentos destas medidas, que quanto a mim, só vem ja tarde!
12 h
Fatima Mimbire
Fatima Mimbire Nesse ponto de q a nossa economia é informal e rural é uma vantagem concordo consigo. Mas está claro q está é uma consequência de politiquices nas questões q se deveria deixar o mercado corrigir sozinho. Andamos a induzir inflação dura e muitos anos e 2010 foi recorde c varias deflacoes enquanto so importamos. Opah!
11 h
Siro Siro
Siro Siro Isto é....
116 h
Leonardo Chamussa
Leonardo Chamussa Estamos entregues!
Leonardo Chamussa
Leonardo Chamussa Vamos pagando a dívida contraída pelos outros no meio de choros e lamentações, que não chegam ao céu!
216 h
Jaconias Massango
Jaconias Massango Melhor seria deixar a inflação no seu nível real,sacrificar os bancos e empresas privadas, para dar espaço à emissão de notas ou títulos de tesouro para cobrir despesas do Estado, não dá.
115 h
Eugenio Jamal
Eugenio Jamal A solução, em parte, está na Gorongoza e no Rovuma!
Da Camara Rafael
Da Camara Rafael O povo não sao 2+2=4. Como se traduz tudo isso em termos de pobreza.' Baixam salariais ? Desemprego? Preços altos?
Emidio Guila
Emidio Guila A minha pergunta é: qual é realmente a origem desta crise? Que soluções podem ser encontradas sem sacrificar a nós que do nada só nos vimos envolvidos num problema quando pontualmente canalizamos os impostos?
315 h
Josué Tambara
Josué Tambara Este Povo dormiu demais. Desmonta o sistema
315 h
Helio Thyago Krpan
Helio Thyago Krpan IMF :::: Breton Woods. A cru e a seco. Vamos pagar pelas dívidas ditas soberanas. Bancos comerciais vergam-se a ditadura do BC. O povo paga com suor. E salários dos governantes disparam. Nós "povão" again and again vamos pagar por algo k n usufruimos. Terra de Samora esta queimar.
115 h
Buene Boaventura Paulo
Buene Boaventura Paulo No país atípico o povo vai de indignação em indignação. Ainda estávamos a digerir as nomeações de brandar os céus e vem agora esta, como que a selar a primeira. Asseguro que ainda vem outras, até o coração do pobre moçambicano parar. Preparemo-nos para seguir os Sírios, compatriotas não se esqueçam de levar bóias salva - vidas
314 h
Fatima Mimbire
Fatima Mimbire E depois se acostuma Com as dificuldades e as acha normais. Kmmmm
Aníbal Das Índias
Aníbal Das Índias Eu acredito que parte destas medidas vão ajudar a controlar alguns elementos especulativos que influenciam a inflação e o câmbio, pois se há excesso de liquidez a que corrigir imediatamente. Isso é consabido por ser básico em economia. Apreciar criticamente estas medidas só fazendo contas, inquérito para melhor interpreta-las, fora disso cairemos no populismo barato! Meus caros! Vamos as contas!.....e se alguém já as tiver feito....que traga. "Ab initio" já se pode calcular que a vida para as pessoas individuais e colectivas vai se tornar muitíssimo cara, mas repito, este seria um dos "remédios" a tomar com o FMI ou sem ele. Ish vai doer mesmo mas o "cirurgião" tem poucas alternativas senão usar o "bisturi".
514 h
Helio Thyago Krpan
Helio Thyago Krpan Não duvido que as medidas sejam necessarias p estancar a derrapagem do nosso metical. Acredito que a política monetária contractiva funcione por um ou dois anos. A retirada do poder de compra do cidadão e a subida das taxas baixam a qualidade de vida em vários âmbitos. A curto prazo terá implicações sociais graves. A Política de Breton Woods sempre foi essa. Por onde passam esmiuçaram a economia e restruturaram o modus operandi do governo. A questão que coloco é: por mais qto tempo viveremos neste aperto. Que perspectivas para 2017-20?
16 h
Aníbal Das Índias
Aníbal Das Índias Certo! A par desta medida há que superar o acréscimo da despesa! Aí é onde reside o calcanhar de aquiles! E sem essa "mecânica" não o poderei responder sobre as perspectivas para os próximos anos, porque sem cortes na despesa pública "nada feito".
13 h
Fatima Mimbire
Fatima Mimbire Eu tenho dúvidas. As teorias econômica n se aplicam linearmente na nossa economia. O excesso de liquidez vem de onde? Você não produz. E esse dinheiro q se quer tirar de circulação é um dinheiro q não está no sistema. E depois, como é q estas medidas se conjugam com outras? Você olha o o orçamento retificativo e vê que só houve redução de 3 milhoes na despesa. Mas há um défice de 27 milhoes. Você retira dos investimentos e aplica no fincionamento: regalias, viaturas etc. O bancomoc deveria coo assessor do governo p questões econômicas recomendar o cortenimwdiato nas despesas de funcionamento e incrementar o investimento. Mas não apertam no poder de compra do pacato cidadão. Enfim....
11 h
Lucio Guente
Lucio Guente Será que há ainda excesso de liquidez? Só a for aonde estão os dólares da Ematum.
Lucio Guente
Lucio Guente Dizia onde estão os dólares da Ematum
Helio Thyago Krpan
Helio Thyago Krpan Fátima Mimbire. Bem dito. 

Mas saiba também que as teorias existem por algum motivo. Mesmo qdo não se aplucam linearmente.
Agoo Gustavo
Agoo Gustavo E o pobre cada vez fica mais pobre e o rico cada vez fica mais rico boxiii booom bomm bomm, fogo meu se a pessoa não tem carro e sonhava com o mesmo não será desta, se não tens bom sofá não será desta, se não tens boa tv não será desta, enfermeiros partem aproximadamente 10mil, p ter 100mil vou cortar 4mil imagine os cinzas que estão a partir 5mil mesmo em 60meses nao da P ter 60mil, para ter 500mil tens ter um salário de 70mil a mês, o pior é nessa crise ninguém paga bem, tens que aceitar o que eles propõem e se não queres baza...triste sina aqui no meu país.
214 hEditado
Yussuf Adam
Yussuf Adam Os ricos vao ficar ainda mais ricos, os pobres mais pobres... O piljha galinhas vai mandar... Ate que a revolta popular chegue e o FMI pare de apertar a corda...
37 h
Jenaro Lopez
Jenaro Lopez FMI a fazer tem feito a todos paises que existe intervençao....esperam todos nos que pior ainda esta por vir....estagnacao maior economia......ja nao produz nada o pais vai ficar pior....
Caido Zubaida Zubaida
Caido Zubaida Zubaida O FMI fais isso com todos os paizes MOCAMBIQUE nao sera exeicao qem pagara por tudo isso seremos nos.
El Padrinho
El Padrinho Todos os países com má governação, sublinhe-se.
25 h
Lourenco Jose
Lourenco Jose Agora o culpado é o FMI? ora bolas
14 h
El Padrinho
El Padrinho Parece que sim
Ruy Sochanghane Ka Ferreira
Ruy Sochanghane Ka Ferreira sr. Caido agradecia que apagasse este seu comentario infeliz sob pena se seres vitima de todas nossas frustracoes. E ja agora nunca mais em sua sã consciencia pronuncie este disparate em publico E se ainda puderes dependendo da idade mude.
Herminio Chivura
Herminio Chivura Um assunto para reflexão! 

Eu contraí uma dívida há 2 anos quando o dolar rondava aos 32 meticais para comprar um apartamento no Alto-Mae por não aguentar mais com rendas. Para diminuir o impacto dos encargos bancário, quis sacrificar 50% dos meus rendimentos. O banco não aceitou se não 1/3, de modo que eu mantivesse a minha vida condigna. Com a subida do câmbio para 78mt o banco foi subindo a minha mensalidade e como o salário não sobe, neste momento estou a pagar c 45%. Com esse e provavelmente outros que virão, o que me espera, não comer ou perder a casa? Atendendo que o meu contrato é de 20 anos e segundo o sistema de descontos que os bancos usam (juros decrescentes), até hoje só paguei juros e a dívida está quase intacta!
26 h
Agoo Gustavo
Agoo Gustavo Desculpa me meter na tua vida, mas djon 20 anos a pagar uma casa é terrível, se fosse para fazer empréstimo de 5 em 5 anos acredito que em ou 10 já terias tua duplex num destes bairros, city com aqueles apartamentos novos é para um grupinho de pessoas, tens katemb, s.isabel, tchumene... Mas epa cada um com a sua vida. Força ai
Carlos Miguel Castanheira Cossa
Carlos Miguel Castanheira Cossa Com estás medidas só irá sobreviver o BIM, BCI E Standard Bank. Os outros bancos Praça estão de rastos e com a limite de duas fezes por semana
15 h
Manuel Moises Americo
Manuel Moises Americo Isso vai doer!
Dable Langa
Dable Langa hi tá útua munho
Zefanias Augusto Namburete
Zefanias Augusto Namburete O povo deve acordar e por fim essse regime. Caso contrário ele vao nos por fim .
14 h
Amália Garrine
Amália Garrine Já está doendo....
Gloria Matola
Gloria Matola 😢
Félix Mahanjane
Félix Mahanjane Matematicamente tendo em consideração a situação em que estamos a medida e certa! E socialmente sera que pensaram...!
Gulamo Mussa
Gulamo Mussa Mandar frelixo p o inferno
Massurufo Joche Josh
Massurufo Joche Josh Nada de Choros queriam o Capitalismo sem capital e sem minima cultura de Trabalho so chilar com dinheiros dos donos agora é o fim do filme made in USA
Ruy Sochanghane Ka Ferreira
Ruy Sochanghane Ka Ferreira Whatafuck...Afinal este tao "Bom" gestor, o tal " bom samaritano" de que falavam é Este? Ele esta aplicar teorias dos livros, esquecendo se da prte pratic. Daqui a nada nós outros havemos de declarar insolvencia..
13 h
Salomao da Silva
Salomao da Silva Podemos chorar todos de uma vez, mas as nossas lagrimas, nao significam nada para os abutres!

A culpa é nossa, colocamos no poder as pessoas que nos governam hoje e fomos tao inconsequentes ao aplicarmos o slogan de um mal menor o que nao existe em lado nenhum, o que é mal, por mais que nos atribuamos outro nome, mas o que é certo, é que é um mal e nunca outra coisa! 
Muito importante é lembrarmo-nos de quem coloca, tambem pode tirar, entao, a decisao é nossa se queremos de uma forma perpetua sofrermos ou libertarmo-nos, cabe a nos Povo Mocambicano, maior sofridor!
A luta continua ate a vitoria final!
22 h
Imerson Lucas
Imerson Lucas Alguém pode traduzir o texto, para melhor compreensão?
Dinis Miguel Machaul
Dinis Miguel Machaul O problema não é o FMI. O FMI está a corrigir os erros da Governação. O problema é com chegamos a esta situação? Deixemos de clpar terceiros.
Matchy Adelino
Matchy Adelino Tratar-nos , (nos o povo) como se não fôssemos nada e nem existentes.
Lucio Guente
Lucio Guente O FMI não tem nada haver com nada. Nem sequer interviu ainda. E o efeito das dívidas ocultas....
Matchy Adelino
Matchy Adelino Qual será a finalidade? O FMI vai se impor e nos como de se sempre nos vamos curvar e vamos efectuar os cortes "necessários" que eles nos recomendarem. Mas de forma ingénua me questiono: como realmente se pariu está dívida vergonhosa?

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