DO LADO DA EVIDÊNCIA por Luís Nhachote
Há quem sugira nas redes sociais que a Frelimo é quem deveria pagar os custos desta sessão, para aliviarem os moçambicanos neste tempo de crise aguda, originada por tal “gangue”!!
Pelo que se sabe e para quem esteja interessado, a sessão extraordinária da Assembleia da República (AR), que se reúne desde ontem na chamada “casa do povo”, vai custar aos cofres do erário público (nós, moçambicanos pagantes de impostos), qual vaca leiteira, 14 milhões de meticais!!!
Esses astronómicos valores, quais “quantias irrisórias” para alguns, estão a ser drenados para bolsos de “patriotas”, que estão a discutir nessa sessão a DÍVIDA que se quer SOBERANA!
Como já nos tínhamos referido na semana passada, de soslaio, o propósito desta sessão é, nada mais nada menos, “mostrar serviços” em antecipação à equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) que está às portas da capital, para vir entender bem, essa cena da dívida que uma “gangue” sobejamente conhecida contraiu às escondidas da AR, pontapeando os preceituados elementares da transparência de um Estado/Governo que se preze!!!
A boss do FMI diz que é “CORRUPÇÃO ESCONDIDA”!
Essa sessão era de todo evitavél se a bancada maioritária do partido Frelimo não tivesse sido complacente ao negar a presença do seu Governo como tinha proposto a oposição.
Há quem sugira nas redes sociais que a Frelimo é quem deveria pagar os custos desta sessão, para aliviarem os moçambicanos neste tempo de crise aguda, originada por tal “gangue”!!
É nestes momentos em que se deve voltar a fazer ênfase à velha questão: que tipo de parlamento pretendem ter os moçambicanos?
Valem alguma coisa os nossos parlamentares? Ou os direitos e regalias – e o direito de imunidade – serão mesmo as suas mais-valias?
Nos últimos dias, fomos bombardeados com a chamada primeira comissão da AR, empenhada em provar que não existem valas comuns na zona Centro, principal palco de guerra entre os beligerantes do costume.
Alguém, podendo, poderia fazer chegar aos ilustres membros da tal comissão que num país onde se escondem dívidas, também se podem esconder valas comuns...
Com todos estes cenários e já que perguntar não ofende: Quem paga a factura das “extraordinárias” da AR?
CORREIO DA MANHÃ – 09.06.2016
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