O valor depositado foi considerado insuficiente e, como protesto, hoje não serão realizadas cirurgias eletivas. Ainda de acordo com o hospital, as cirurgias marcadas para os próximos dias estão mantidos
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
Funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) fizeram nesta segunda-feira uma paralisação de 24 horas para cobrar verbas necessárias para o funcionamento da unidade. Vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o hospital passa por dificuldades financeiras e precisa de R$ 7 milhões para pagar os compromissos com fornecedores e manutenção.
Segundo a assessoria de imprensa, a verba deveria ter sido depositada no dia 27 de maio, mas apenas R$ 4 milhões foram pagos.
O valor depositado foi considerado insuficiente e, como protesto, hoje não serão realizadas cirurgias eletivas. Ainda de acordo com o hospital, as cirurgias marcadas para os próximos dias estão mantidos.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia informou que o repasse integral não foi feito devido àcrise financeira que afeta o governo Fluminense.
Crise no Estado
Os salários de maio dos servidores da ativa, dos aposentados e de pensionistas do Estado do Rio de Janeiro serão pagos em parcelas.
De acordo com nota divulgada pelo governo estadual, o motivo é o agravamento da crise financeira no Rio de Janeiro. A primeira parcela foi paga no dia 14 deste mês, décimo dia útil deste mês. De acordo com o comunicado, o Executivo espera quitar o restante no fim do mês e deve anunciar a data na próxima semana.
O parcelamento não inclui os servidores ativos da Secretaria de Estado de Educação, que também receberão os salários no dia 14, mas de forma integral. A explicação é que os salários dekes serão pagos com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que, de acordo com o governo estadual, só podem ser destinados aos servidores da ativa.
Para definir a parcela que será paga aos servidores ativos, inativos e pensionistas, o governo do Rio definiu que o cálculo seguirá a regra de R$ 1 mil + 50% da diferença entre o valor líquido do vencimento e a parcela de R$ 1 mil. Como exemplo, mostrou o caso de um servidor com vencimento líquido de R$ 4 mil: receberá R$ 1 mil + R$ 1,5 mil, ou seja, valor referente a 50% da diferença (R$ 3mil) entre o valor líquido do vencimento e a parcela de R$ 1 mil.
O governo informou ainda que, com o pagamento, desembolsará R$ 1,1 bilhão, o que corresponde a 70% da folha salarial de maio (R$ 1.568 bilhão).
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