Luanda – O tribunal municipal de Viana vai acolher no próximo dia 04 de Julho do corrente, o julgamento do então jornalista da Rádio Ecclésia, Mayama Jorge Salazar, que se encontra detido desde passado dia 18 de Janeiro do corrente ano, na Comarca de Viana, em Luanda, soube o Club K junto de uma fonte do segura.
Fonte: Club-k.net
O ex-docente do Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) foi detido pela Polícia Nacional em consequência de uma denúncia. O mesmo é indiciado de cometer crime de “extorsão e chantagem”.
De acordo com Mateus Rodrigues, Mayama Salazar é acusado do desvio de 600 mil kwanzas e um cheque no valor de um milhão e 500 mil kwanzas, tendo sido encontrado em flagrante delito no ISTA no momento da sua apreensão.
O então coordenador do curso de comunicação social do ISTA terá sido vítima de uma cabala supostamente arquitectada por elementos ligados à direcção da instituição onde leccionava.
O ex-docente do Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) foi detido pela Polícia Nacional em consequência de uma denúncia. O mesmo é indiciado de cometer crime de “extorsão e chantagem”.
De acordo com Mateus Rodrigues, Mayama Salazar é acusado do desvio de 600 mil kwanzas e um cheque no valor de um milhão e 500 mil kwanzas, tendo sido encontrado em flagrante delito no ISTA no momento da sua apreensão.
O então coordenador do curso de comunicação social do ISTA terá sido vítima de uma cabala supostamente arquitectada por elementos ligados à direcção da instituição onde leccionava.
Fontes familiares contaram, na altura, a este portal, que a detenção do jornalista aconteceu após ter recebido uma convocatória para uma reunião com o director do ISTA, Joaquim Silva.
Depois deste encontro, no qual foi-lhe entregue alguns valores para o cumprimento de uma missão "ele foi surpreendido por elementos dos Serviços de Investigação Criminal que o acusaram de burla e de ter sido apanhado em flagrante delito", disse a fonte familiar.
A mesma fonte revelou também que o réu foi "usado” pelo director da instituição para mediatizar um processo de denúncia pública contra o instituto, no qual este responsável era o principal visado.
A referida denuncia, segundo consta, está relacionada a um "esquema montado pela direcção-geral do ISTA para venda de certificados a estudantes que não tenham concluído o ano académico. Um dos beneficiários deste esquema foi um alto funcionário da Sonangol", cuja identidade não foi revelada.
Depois deste encontro, no qual foi-lhe entregue alguns valores para o cumprimento de uma missão "ele foi surpreendido por elementos dos Serviços de Investigação Criminal que o acusaram de burla e de ter sido apanhado em flagrante delito", disse a fonte familiar.
A mesma fonte revelou também que o réu foi "usado” pelo director da instituição para mediatizar um processo de denúncia pública contra o instituto, no qual este responsável era o principal visado.
A referida denuncia, segundo consta, está relacionada a um "esquema montado pela direcção-geral do ISTA para venda de certificados a estudantes que não tenham concluído o ano académico. Um dos beneficiários deste esquema foi um alto funcionário da Sonangol", cuja identidade não foi revelada.
Consta que do mesmo esquema também está envolvido um Secretário de Estado e sua respectiva esposa "que concluíram as suas licenciaturas por meios fraudulentos".
Motivos da "captura e detenção sem mandado"
Fontes próximas ao jornalista relatam que Mayama Salazar teria sido contactado por um jornalista para este reagir a denúncia feita por estudantes e professores da mesma instituição, pelo que se mostrou indisponível já que a instituição tem uma assessora de imprensa, Laritza Gonzales, cidadã de nacionalidade cubana.
Com o intuito de esclarecer o assunto o ex-jornalista da Emissora Católica de Angola apresentou a denúncia ao PCA do ISTA, o engenheiro Arsénio Mateus e ao Director da referida instituição Joaquim Silva, que propôs imediatamente outra reunião com o objectivo de disponibilizar uma quantia monetária para ser entregue ao referido jornalista de um órgão de informação privado cuja identidade até agora é desconhecida.
Mayama Salazar teria rejeitado tal proposta do director do ISTA, mas este insistiu que era a única forma de impedir que a instituição que dirige não fosse exposta.
Com o intuito de esclarecer o assunto o ex-jornalista da Emissora Católica de Angola apresentou a denúncia ao PCA do ISTA, o engenheiro Arsénio Mateus e ao Director da referida instituição Joaquim Silva, que propôs imediatamente outra reunião com o objectivo de disponibilizar uma quantia monetária para ser entregue ao referido jornalista de um órgão de informação privado cuja identidade até agora é desconhecida.
Mayama Salazar teria rejeitado tal proposta do director do ISTA, mas este insistiu que era a única forma de impedir que a instituição que dirige não fosse exposta.
Convencido de tal iniciativa do seu superior hierárquico, o antigo coordenador do Curso de Comunicação Social do ISTA fez os contactos para o efeito.
No dia da recepção dos valores, ainda no gabinete de Joaquim Silva, director do ISTA, é surpreendido por um grupo de polícias afectos ao SIC que sem explicações lhe detiveram, após lhe terem fotografados.
No dia da recepção dos valores, ainda no gabinete de Joaquim Silva, director do ISTA, é surpreendido por um grupo de polícias afectos ao SIC que sem explicações lhe detiveram, após lhe terem fotografados.
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