segunda-feira, 20 de junho de 2016

A burla que mantém a Frelimo no poder.


VERDADES SOBRE AS ELEIÇÕES GERAIS DE 2014 EM MOÇAMBIQUE 

Agradecemos muito que vós nossos irmãos, divulguem esta verdade porque já estão a tratar- nos mal depois de trabalharmos muito para parar a RENAMO e o MDM, e fazer ganhar a FRELIMO e o camarada Filipe Jacinto Nyusi. Está a haver muita injustiça para nos darem CONDIÇÕES que existem para o trabalho que fizemos para a FRELIMO e Nyusi terem muitos votos, depois de tudo estão a pressionar nos que o trabalho já foi cumprido e já não há nada, porque o partido já ganhou para governar, enquanto no partido ainda há mais de 200 milhões de dólares. Estamos a ser injustiçados, por isso decidimos apresentar a verdade para todo POVO MOÇAMBICANO ficar a saber, como a FRELIMO e Nyusi ganham graças às nossas boas manobras. 

A nossa companhia para fazer todas manobras para a vitória da FRELIMO, é o conjunto de membros da FRELIMO que são mandados para serem chefes e trabalhadores na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições. Também, temos os membros do partido que trabalham como secretários dos bairros, presidentes das localidades, chefes dos postos administrativos, administradores do distrito, chefes das direcções dos distritos e da províncias, mais os directores distritais, provinciais, comandantes da polícia, presidente dos municípios, governadores, fazedores de opinião e os jornalistas de órgãos públicos. Juntando-se a companhia os chefes máximos e trabalhadores da sede da FRELIMO, incluindo a Associação dos Combatentes de Libertação de Moçambique, Organização da Mulher Moçambicana, Organização da Juventude Moçambicana, dos secretariados provinciais, secretariados distritais e das células de todas instituições do Estado, onde estão todos ministros, presidentes dos conselhos de administração das empresas públicas, directores nacionais e mais funcionários. Toda esta companhia tem apoio logístico dos homens da Polícia da República de Moçambique e homens da Segurança do país, para que não haja qualquer impedimento na realização das nossas manobras a favor da FRELIMO. 

Desde das eleições de 1994, 1999, 2004, 2009 até estas eleições de 2014, que sempre somos jogados, sem ter o devido reconhecimento. Em Moçambique, desde 1994 as eleições contaram com uma companhia que consegue fazer manobras organizadas para a FRELIMO continuar a governar. Para as eleições de 1994, foi escolhido o Professor Doutor Brazão Mazula, que é irmão de Aguiar Mazula, um membro destacado da FRELIMO, que sempre ocupou altos cargos no Estado e foi membro do Governo. O próprio Professor Doutor Brazão Mazula, sempre foi membro da FRELIMO, e foi a Comissão Nacional de Eleições como presidente, para fazer tudo ao seu alcance para a vitória da FRELIMO. Como agradecimento a vitoria que Professor Doutor Brazão Mazula ofereceu a FRELIMO e ao Presidente Joaquim Chissano, Ele foi nomeado para ser Reitor da Universidade Eduardo Mondlane. De outro lado, foi escolhido o doutor António Carrasco, que também é membro da FRELIMO, para ser Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, que igualmente facilitou a continuação da FRELIMO na governação de Moçambique até 2004, e por via disso ganhou muito dinheiro e tornou-se um empresário de sucesso. 

Já para as eleições de 1999, que foram as eleições mais complicadas para a FRELIMO, que por A mais B foi humilhada pela RENAMO, a par do doutor António Carrasco, membro da FRELIMO, como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, foi escolhido o reverendo Jamisse Taimo da Igreja Metodista Unida em Maputo, igualmente membro do partido FRELIMO como presidente da Comissão Nacional de Eleições, para fazer tudo até o impossível para a vitória da FRELIMO, dado que o mesmo foi submetido a intenso stress psicológico, com ameaças a mistura para não divulgar resultados que não fossem favoráveis a vitória da FRELIMO. Nestas eleições, os relatórios do Carter Center dos Estados Unidos da América (uma fundação do antigo presidente americano Jimmy Carter), que tinha observadores no terreno, apresentam provas concretas que a RENAMO e Afonso Dhlakama tinham ganho as eleições e tiveram mais votos que a FRELIMO. Mas graças ao trabalho da companhia, a FRELIMO conseguiu transformar resultados negativos, e manteve-se na governação. Isto também conseguiu-se com grande contributo do engenheiro mecânico Raxide Ackiyamungo Gogo, professor na faculdade de engenharias e chefe de administração património na Universidade Eduardo Mondlane, que era Director Geral Adjunto do Secretariado Técnico de Eleições e Físico nuclear Rogério Utui, professor na faculdade de engenharias da Universidade Eduardo Mondlane, e membro dos órgãos eleitorais, que programaram os computadores de processamento de resultados da Comissão Nacional de Eleições e do Secretariado Técnico de Eleições para produzirem resultados finais das eleições a favor da FRELIMO. 

Como agradecimento a vitoria que o reverendo Jamisse Taimo ofereceu a FRELIMO e ao Presidente Joaquim Chissano, ele foi nomeado para ser Reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais, mesmo sem as devidas qualificações, pois nunca tinha trabalhado para o Estado e a sua área formativa não tinha enquadramento com o instituto, este tem formação religiosa. Posteriormente ganhou trabalho no Estado como inspector-geral no Ministério da Ciência e Tecnologia. Já o engenheiro mecânico Raxide Ackiyamungo Gogo, que para além de ter ganho muito dinheiro com trabalho que fez para a FRELIMO no Secretariado Técnico de Eleições, no último mandato do Presidente Armando Guebuza, como agradecimento foi nomeado governador da província de Tete. Para continuar com a sua missão do partido no Secretariado Técnico de Eleições, passou a desempenhar a função de Vice-Ministro da Ciência e Tecnologia até ao seu falecimento não muito claro, associado ao seu envolvimento com produção de resultados das eleições. Sobre o físico nuclear Rogério Utui, para além de ter ganho muito dinheiro nos órgãos eleitorais, foi promovido para a função de reitor da Universidade Pedagógica. 

Nas eleições de 2004, ainda com doutor António Carrasco, ainda membro da FRELIMO, como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, um outro membro da FRELIMO foi indicado para presidente da Comissão Nacional de Eleições. Tratou-se de reverendo Arão Litsure. Mais uma vez a companhia funcionou. A FRELIMO e o Presidente Armando Guebuza ficaram na governação de Moçambique. 

Já nas eleições de 2009, terminado o consulado de doutor António Carrasco na Direcção Geral do Secretariado Técnico de Eleições, entre em cena seu amigo pessoal e camarada da FRELIMO, o ex chefe de Operações do Secretariado Técnico de Eleições, doutor Felisberto Naife. A par deste, como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, na Comissão Nacional de Eleições, foi indicado um membro assumido da FRELIMO desde os tempos de estudante de medicina na Universidade Eduardo Mondlane, o reitor da Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, Professor Doutor Leopoldo da Costa. Mais uma vez a companhia funcionou. A FRELIMO e o Presidente Armando Guebuza mantiveram-se na governação de Moçambique. 

Nestas eleições de 15 de Outubro de 2014, antes, na fase de recenseamento a companhia primeiro trabalhou em desconfigurar os potenciais votantes que não constituem base de apoio da FRELIMO. Trabalhou-se na omissão voluntária de votantes. Pretendia-se algum nível de abstinência, porque configurava-se como estratégia para obter vantagem em relação aos partidos da oposição, como muitos membros da FRELIMO mobilizados sempre votam em maiores números para o partido e o candidato. 

Segundo, na parte referente a logística, antes do processo de votação, a companhia obteve número de potenciais eleitores inscritos nos órgãos eleitorais e identificou o número de membros do partido FRELIMO inscritos para estarem mobilizados a votar em massa no partido e participarem activamente para o funcionamento da companhia para contrariar qualquer resultado desfavorável para a FRELIMO. Com isto, a companhia garantiu para além dos delegados de lista da FRELIMO junto das mesas de votação, ter mais membros da FRELIMO como Presidentes das Mesas das Assembleias de Votos, Secretários, Escrutinadores, suplentes e com cobertura de Observadores de organizações cívicas. Assim, ficou garantido o controlo total das mesas de votação no dia da realização das eleições para se produzir resultados favoráveis a FRELIMO. 

Terceiro, por imperativo da escolha de novo Presidente da Comissão Nacional de Eleições, a companhia trabalhou com plano A, garantir a continuação do Professor Doutor Leopoldo da Costa na Comissão Nacional de Eleições, por oferecer mais garantia de trabalhar na companhia, para a FRELIMO obter resultados favoráveis. Com plano B, devia garantir um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições, mais próximo da FRELIMO ou com alguma ligação `a FRELIMO. Não tendo funcionado o plano A, foi accionado o plano B. Neste foram bastante úteis os serviços de um membro muito leal a FRELIMO, o Professor Doutor Brazão Mazula. Esta via Observatório Eleitoral, conseguiu impor um cidadão muito leal a si, e que não dificultaria o trabalho da companhia. Assim, o Sheik Abdul Carimo Sau chegou ao posto de Presidente da Comissão Nacional de Eleições. Tendo, o doutor Felisberto Naife ainda como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, a companhia tinha todas condições para produzir resultados favoráveis para a FRELIMO. 

Quarto, todo staff com poder de decisão na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições foi instruído pela companhia para adjudicar a produção de boletins de voto e conexos exclusivamente a empresas associadas a FRELIMO. Isto garantiria ACESSO ILIMITADO do material de votação e seu uso para produzir resultados favoráveis para a FRELIMO, é daí que a empresa Académica e a Print Media produziram os boletins de voto e conexos. Assim, a companhia teve ACESSO ILIMITADO aos materiais de votação, e com suporte a tempo inteiro membros seleccionados da Polícia da República de Moçambique e membros da Segurança do país, os boletins de voto foram posicionados em todo território Moçambicano muito antes de 15 de Outubro, dia da votação, para onde os membros locais da companhia podem fazer uso a favor da FRELIMO nas assembleias de votação. 

Quinto, na companhia criou-se um consenso de que os membros dos partidos da oposição e da sociedade civil dissociados da FRELIMO, mesmo estando na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, deveriam ser sempre vigiados e não deviam ter acesso ao controlo da máquina de operações da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, de forma a ficarem sem conhecimento real das operações vitais dos 2 órgãos eleitorais. Assim, a companhia organizou um conjunto de planos de manobras vitais. 

Assim, no plano A havia operativos da companhia já posicionados com urnas cheias de votos preenchidos a favor da FRELIMO para usa-las como se fossem urnas fornais das mesas da assembleia de voto, com protecção de Agentes seleccionados da Polícia de República de Moçambique e membros da Segurança do país, cuja tarefa era dar relatório sobre as situações concretas no terreno para se actuar. No plano B, com os membros das mesas da assembleia de voto da FRELIMO que eram parte da companhia, tinham dinheiro vivo para pagar aos membros das assembleias de voto e delegados de listas dos outros partidos da oposição para, não denunciarem introdução de boletins de voto preenchidos a favor da FRELIMO nas urnas. Estes valores variavam entre 1500 Meticais, 2500 Meticais, 3000 meticais e em alguns casos 10.000 Meticais. Assim, o plano A funcionou com bastante facilidade na província de Gaza, Inhambane, Cabo Delgado e Maputo-província, onde a presença dos membros das mesas de voto e delegados de listas dos partidos da oposição não se fazia sentir. Igualmente, o plano A funcionou fora de algumas das zonas urbanas das províncias da Nampula, Zambézia, Manica, Tete e Maputo-cidade. Na província de Sofala houve muitas dificuldades no terreno para execução do Plano A, assim como, muita limitação para o uso do plano B, principalmente nas zonas urbanas. O plano B funcionou em alguns casos na província de Tete, Niassa e Nampula.

Como parte da companhia, as estruturas decisivas para as operações da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, mesmo com os membros dos partidos da oposição e da sociedade civil dissociados da FRELIMO fazendo parte dos 2 órgãos eleitorais, estabeleceu um consenso de várias estratégia-planos, para favorecer a FRELIMO. 

Não posicionar as brigadas das assembleia de voto em tempo útil, a votação nos lugares com elevado número de potencial de votantes desfavoráveis à FRELIMO, de forma a desmobilizar os votantes a desistirem de votar, e desequilibrar os números na contagem geral de votos, daí que se tenham reportado inúmeros casos de abertura de assembleias de votos que abriram com mais de 6 horas de atraso ou não abriram aos votantes. 

Posicionar as brigadas das assembleia de voto em tempo útil a votação nos lugares com elevado número de potencial de votantes desfavoráveis a FRELIMO, com insuficiência de material completo, de forma desmobilizar os votantes a desistirem de votar, e desequilibrar os números na contagem geral de votos. 

Submissão de contínua de pressão psicológica aos membros das mesas das assembleias de voto e delegados de lista dos partidos da oposição em estrita colaboração com agentes da Polícia da República de Moçambique, como forma de desestabilização do ambiente de trabalho e proporcionar oportunidade para produção de resultados favoráveis a FRELIMO. Daí, houve registos de detenções e escaramuças envolvendo membros dos partidos da oposição. Facto que criou um ambiente favorável para cometimento de ilícitos eleitorais, principalmente a favor da FRELIMO. 

Os órgãos de comunicação públicos, deviam fazer alinhamento da divulgação de resultados eleições com indicação de resultados favoráveis a FRELIMO, de forma a criar uma opinião generalizada nos eleitores da vitória antecipada da FRELIMO, antes da apresentação dos resultados globalizados das eleições. Aliado a isto, por um lado, para aferir a tendências de voto a nível nacional, as estruturais locais da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, deveriam obstruir a afixação de editais antes serem verificados por estes ou proceder a sua destruição, de forma a favorecer a FRELIMO. Por outro, as estruturais locais da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições dos maiores círculos eleitorais, não deveriam publicar oficialmente os resultados globalizados da votação, antes se ter a tendências nacionais de voto, forma fazer arranjos que não fossem desfavoráveis a FRELIMO. 

Assim, este conjunto de manobras arroladas e executadas pela companhia produziram resultados muito favoráveis a FRELIMO e ao camarada Filipe Jacinto Nyusi nestas Eleições Gerais de 2014. 

Os Participantes das manobras. PEDIMOS JUSTIÇA! 

(Recebido por email)

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