sexta-feira, 13 de maio de 2016

Ser Diretor da Rádio Ecclesia sem ser sinfo, seria um caso inédito - Fernando Vumby



Pedido de destituição do padre Kandandji do cargo de DG da Rádio ecclesia - Felisberto Ndunduma

Luanda - Pelo que anda a rolar em torno da nossa Ecclesia nada de boa reputação nos resta para credibilizar esta estação de rádio, que a muitos fez habituar e depositaram a sua confiança.
Fonte: Club-k.net
Por não ser possível despedir um sacerdote pelo dogma ''sacerdote hoje, amanhã e sempre'' somos neste momento chamados a protestar diante da CEAST a destituição imediata do Pe. Quintino Kandandji, Director da Rádio Ecclesia, pelo facto de no Dia Internacional da Liberdade de Imprensa (3/5/2016) ter minado as relações entre o nosso País e a União Europeia, tendo acusado a UE como incitadora financeira para desestabilizar Angola.

Diante destas declarações estaremos em choques constantes não só com a UE como tambm com os seus parceiros, enfim, com o mundo.

Independentemente da veracidade da informação do Reverendo Padre, a CEAST deve suspender a sua função de gestor da emissora, pois isso vai harmonizar os descontentes que ainda se firmam nesse órgão de Comunicação Social. De cá para adiante, a CEAST terá de decidir se demite o director ou assiste a um protesto nacional contra a rádio, uma vez que já usou o financiamento da UE. Se for para desetabilizar Angola, então a R. Ecclesia tem toda cumplicidade manifestada; mas se não houver indícios de colaboração pouco amigável da CEAST vs. UE, limpem o rosto com a retirada do Reverendo Kandandji nessa estação.

Caso fosse verdade, o assunto devia merecer um tratamento diplomático antes de criar tensão social; se for falsidade, o padre terá de pagar pelo que a sua própria boca produziu. No entanto, a CEAST teve a sua reacção que denota não saber exactamente nada sobre a formalidade das declarações do Padre Quintino Kandandji. Aqui resta para a CEAST destituir incondicional e imediatamente o actual director antes que não tenhamos a Rádio Ecclesia como órgão desestabilizador de Angola, já que a UE confirma ter financiado a emissora desde 2012, apesar de declararem outras finalidades adversas àquelas expostas pelo reverendo Kandandji.

Somos um povo muito sofrido, não queremos mais aqueles que nos dividem de nós mesmos nem do mundo que nos apoia!

Os que acham que devem dizer tudo a seu bem-querer devem fazê-lo dentro dos princípios fundadores da Nação, concórdia, paz e valores democráticos.
Aqui assino eu:
DEMISSÃO JÁ!


Alemanha - Com certeza não é ainda gora que vou publicar a lista de ( sacerdotes ) fingidos dos dias de hoje , que ontem tiveram uma vida sexual tão ativa ao ponto que não podiam ver se quer um biquíni pendurado á corda , antes de ser converterem em agentes mascarados de padres , pastores ,etc ao serviço de JES e seu regime perverso.
Fonte: Club-k.net
Hoje propus-me a escrever sobre aquele que já é para mim o artista principal na anedota do ano , ( padre Quintino Candanje ) que não conheço e nem gostaria de conhecer quem sabe me agoniasse , pois sou alérgico ao lacaísmo disfarçado .

QUAIS DINHEIROS & QUAIS SUBORNOS ?

Será que alguém que ainda tenha o mínimo de racionalidade pode acreditar nesta história fabricada de que a União Europeia queira subornar sectores da sociedade angolana para provocar a queda de um amontoado de gente de que desde á muito tempo deixou se ser governo e passou á uma espécie de esquadrão de malandros ?

Aliás este padre faz-me lembrar os tantos juízes sem juízo ao serviço de JES , que já se tornaram em grandes vedetas pela forma como transformam inocentes em culpados , salvaguardam interesses e satisfazem os caprichos de verdadeiros criminosos nas vestes de governantes mesmo sendo sem eira e nem beira.

Sou de formação católica , andei vários anos entre os padres como aluno internado numa missão católica e pela relação dos padres que vi com os meus próprios olhos com a PIDE / DGS antiga policia secreta de Salazar não acredito na possibilidade de alguém assumir um cargo como diretor da rádio ecclesia de Angola hoje , por aquilo que se conhece da estratégia criminosa elaborado por JES para governar Angola ,sem que este preste serviço á bufaria nacional ou dá uma de palhaço de vez enquando.

A rádio ecclesia sempre foi um instrumento da policia secreta portuguesa e não acredito que agora não esteja ao serviço de José Eduardo Dos Santos e seu serviço secreto que mantém o controle de tudo e todos estejam eles mascarados de pastores , madres , padres ou não.

Este padre foi treinado para criar esta situação , que não é a primeira e não será a ultima , pois JES e seu regime vivem os seus piores momentos de desespero , são tantos os crimes que que vão ter que responder quando forem depostos e assim lá vão procurando alguns bodes expiatórios para tentar disfarçar o que já se tornou praticamente indisfarçável.
Fórum Livre Opinião & Justiça
Fernando Vumby

Lídia Amões detida na DPIC

Lisboa -   Lídia Capepe Amões, a primogênita do malogrado empresário Valentim Amões foi detida nesta quinta feira (12), no seguimento de um processo conduzido pela Procuradoria do general João Maria Moreira de Sousa. Sob Lídia Amões pesam acusações de abuso de confiança e de ter dado destino incerto a créditos de mais de US $100 milhões do Banco Espírito Santo Angola (BESA), actual Banco Económico. Recaiu-lhe ainda a acusação de crime de calúnia e difamação contra o PGR, João Maria de Sousa.
Fonte: Club-k.net
Jurista alerta  que detenção viola despacho do Tribunal Constitucional 
A jovem empresaria pernoitou na noite de ontem na esquadra da DPIC de Luanda, devendo ser hoje transferida para a sessão feminina da cadeia de Viana. O despacho da detenção da mesma foi assinado por um juiz da 8a secção dos crimes comuns do Tribunal Provincial de Luanda. O mesmo despacho abrangia também a um irmão seu, Azeres Cláudio Amões “Didi”, que face a perseguição judicial que estava a ser alvo pela PGR optou pelo suicídio no passado dia 16 de Março.

Muito recentemente o jurista Rui Verde, chamou atenção através do   portal Maka Angola que “o despacho que ordena a captura (de Lídia) contraria uma decisão do Tribunal (constitucional) mais importante do país. E contraria expressamente.”

Para o especialista “Não pode um juiz aplicar uma medida de coacção privativa de liberdade a uma pessoa a quem o Tribunal Constitucional já considerou estar a ser vítima de uma medida de coacção ilegal por ter passado o prazo há muito tempo.”

“Se em 17 de Fevereiro de 2016 já tinha passado o prazo há muito tempo, então quando foi notificada a 23 de Março de 2016, mais tempo ainda teria passado. Não é o facto de haver acusação e pronúncia neste caso que altera a longa passagem do tempo.”

“E como se isso não bastasse, além de contrariar expressamente uma decisão de um tribunal superior, o despacho judicial incorre num erro crasso de interpretação jurídica. Pretende aplicar ao caso as normas processuais penais que proíbem a chamada “Liberdade provisória”.

Por esta razão, Rui Verde entende que “Desde logo o despacho que ordena a prisão é nulo, porque não fundamenta de Direito as normas em que se baseia, nem cumpre mais nenhum dos requisitos do artigo 21.º da Lei das Medidas Cautelares. Talvez a norma a que eventualmente o juiz faça referência seja o artigo 10.º, n.º 2 da Lei 18-A/92 de 17 de Julho.”

“Mas aqui temos um problema: essa Lei foi revogada pelo artigo 52.º da nova Lei das Medidas Cautelares em Processo Penal (Lei n.º 25/15, de 18 de Setembro).”

“Se, porventura, se tratar de outra norma, a realidade é que todas as normas que contradigam a Lei das Medidas Cautelares foram revogadas. E esta lei é muito clara em estabelecer o princípio da extinção das medidas de coacção por decurso do tempo (artigo 24.º, n.º 1, a)) bem como o princípio da unicidade dos prazos legais (artigo 23.º,n.º 2 in fine). Além de afastar qualquer automatismo na determinação de prisão preventiva (artigos 18.º. 19.º e 40.º, n.º 2 da Lei das Medidas Cautelares). Logo, não existe norma em vigor que permita a prisão nos termos expostos.”

“O juiz está a aplicar uma lei revogada, que não existe. É tudo nulo.”, defendeu.
CASO BESA
Segundo Rui Verde “No que respeita à teoria da comparticipação criminal, não se percebe como surgem tantos factos ligados a actividades do então Banco Espírito Santo Angola (BESA), actual Banco Económico.”

“Lídia Amões é acusada de ter obtido ilicitamente e ter dado destino incerto a créditos de mais de US $100 milhões, sem estar constituído qualquer arguido neste Banco, nem o mesmo aparecer como queixoso.”, rematou.
 

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