PERDIZES ATACAM E ASSALTAM NHAMITANGA (CHERINGOMA)
* Vala comum de Gorongoza era uma "lixeira de mortos" das forças governamentais
As forças militares da Renamo, atacaram na madrugada de hoje 1/5/2016 a posição das tropas de Guarda Fronteira (GF), localizada no Posto Administrativo de Nhamitanga, distrito de Cheringoma onde se encontra uma estação ferroviária. O ataque surpreendeu completamente os GF, tendo o pequeno numero de sobreviventes escapado milagrosamente semi nús e desarmados. Dezenas de militares morreram e o rangers de Afonso Dhlakama, que fizeram o ataque estando dentro do perímetro da posição, assaltaram na e recolheram tudo, com destaque para uma metralhadora pesada, arma principal da posição.
Depois do assalto, as perdizes deambularam livre e momentaneamente pelas "arterias" do Posto Administrativo, numa altura em que as estruturas governamentais da frelimo entraram em pânico e desapareceram para as matas.
Entretanto, horas depois as perdizes retiraram se levando consigo o espólio (armas, munições, fardamentos, panelões, etc) . Nenhuma infra estrutura ficou danificada. Os GF fazem a "protecção" das infra estruturas administradas e a linha férrea que atravessa aquele local.
SATUNGIRA
Pelas 19 horas de ontem, 30/4/2016, as perdizes atacaram uma camioneta e o blindado de escolta que saia de Piro em direcção a Vunduzi (Satungira). No ataque, ocorrido na zona de Mazichena, a camioneta ficou destruida tendo alguns militares perdido a vida e outros ficaram feridos.
Ainda em Vunduzi, houve pela madrugada de hoje dia 1/5/2016, um ataque das perdizes contra um blindado e um jeep Mahindra, na ponte sobre o rio Colomazi. Houve perda de vidas e danos matériais.
"LIXEIRA DE MORTOS"
A notícia que faz manchetes na imprensa internacional e nao só, sobre a descoberta de vala comum em Canda na "zona 76", algures na Gorogoza, e verídica mas há que clarificar alguns pontos. Segundo fontes ligadas às perdizes, a tal vala comum foi descoberta há duas semanas e foram feitas diligências "discretas" para se levar jornalistas estrangeiros para o local.
A propalada "vala comum" com mais de 120 corpos não é bem uma vala comum. As fontes dizem ser um buraco escavado há anos por uma construtora de estrada para extracção de saibro e os militares iam deitando ou atirando naquele buraco os cadáveres dos colegas mortos. Era uma espécie de "lixeira de militares mortos". Era uma "prática corriqueira" dos militares, isto explica a existência de algumas ossadas, só que nas últimas 3-5 semanas as baixas foram muito elevadas. Somente os oficiais e alguns "filhos de alguém" e que não eram atirados aos caes selvagens e abutres naquele buraco.
Já os 15 cadaveres descobertos na redondezas da tal vala são civis vítimas dos esquadrões de morte ou camponeses confundidos como sendo "amigos dos guerrilheiros".
O que não deixa de ser intrigante e o facto desses actos macabros não ocorrerem na região sul, ao exemplo de Funhalouro, onde existem grandes bases das forças da Renamo.
UNAY CAMBUMA
NOTA:
Na imagem, parte dos 15 cadaveres espalhados nas redondezas da vala comum.
( Imagem: Cortesia de Fernando Gil)
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* Vala comum de Gorongoza era uma "lixeira de mortos" das forças governamentais
As forças militares da Renamo, atacaram na madrugada de hoje 1/5/2016 a posição das tropas de Guarda Fronteira (GF), localizada no Posto Administrativo de Nhamitanga, distrito de Cheringoma onde se encontra uma estação ferroviária. O ataque surpreendeu completamente os GF, tendo o pequeno numero de sobreviventes escapado milagrosamente semi nús e desarmados. Dezenas de militares morreram e o rangers de Afonso Dhlakama, que fizeram o ataque estando dentro do perímetro da posição, assaltaram na e recolheram tudo, com destaque para uma metralhadora pesada, arma principal da posição.
Depois do assalto, as perdizes deambularam livre e momentaneamente pelas "arterias" do Posto Administrativo, numa altura em que as estruturas governamentais da frelimo entraram em pânico e desapareceram para as matas.
Entretanto, horas depois as perdizes retiraram se levando consigo o espólio (armas, munições, fardamentos, panelões, etc) . Nenhuma infra estrutura ficou danificada. Os GF fazem a "protecção" das infra estruturas administradas e a linha férrea que atravessa aquele local.
SATUNGIRA
Pelas 19 horas de ontem, 30/4/2016, as perdizes atacaram uma camioneta e o blindado de escolta que saia de Piro em direcção a Vunduzi (Satungira). No ataque, ocorrido na zona de Mazichena, a camioneta ficou destruida tendo alguns militares perdido a vida e outros ficaram feridos.
Ainda em Vunduzi, houve pela madrugada de hoje dia 1/5/2016, um ataque das perdizes contra um blindado e um jeep Mahindra, na ponte sobre o rio Colomazi. Houve perda de vidas e danos matériais.
"LIXEIRA DE MORTOS"
A notícia que faz manchetes na imprensa internacional e nao só, sobre a descoberta de vala comum em Canda na "zona 76", algures na Gorogoza, e verídica mas há que clarificar alguns pontos. Segundo fontes ligadas às perdizes, a tal vala comum foi descoberta há duas semanas e foram feitas diligências "discretas" para se levar jornalistas estrangeiros para o local.
A propalada "vala comum" com mais de 120 corpos não é bem uma vala comum. As fontes dizem ser um buraco escavado há anos por uma construtora de estrada para extracção de saibro e os militares iam deitando ou atirando naquele buraco os cadáveres dos colegas mortos. Era uma espécie de "lixeira de militares mortos". Era uma "prática corriqueira" dos militares, isto explica a existência de algumas ossadas, só que nas últimas 3-5 semanas as baixas foram muito elevadas. Somente os oficiais e alguns "filhos de alguém" e que não eram atirados aos caes selvagens e abutres naquele buraco.
Já os 15 cadaveres descobertos na redondezas da tal vala são civis vítimas dos esquadrões de morte ou camponeses confundidos como sendo "amigos dos guerrilheiros".
O que não deixa de ser intrigante e o facto desses actos macabros não ocorrerem na região sul, ao exemplo de Funhalouro, onde existem grandes bases das forças da Renamo.
UNAY CAMBUMA
NOTA:
Na imagem, parte dos 15 cadaveres espalhados nas redondezas da vala comum.
( Imagem: Cortesia de Fernando Gil)
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