Internacional
EPA/MAXIM GRIGORIEV
Um satélite militar dos Estados Unidos detetou um foco de calor proveniente do Airbus A321 russo que no sábado se despenhou no deserto do Sinai, no Egito, noticiou hoje a televisão norte-americana CNN.
Entre as causas possíveis, segundo analistas, figuram a explosão de uma bomba no interior do aparelho, a explosão de um motor, um foco de incêndio provocado por um problema estrutural do avião ou o embate de destroços no solo.
O avião de passageiros, com destino a São Petersburgo, despenhou-se pouco tempo depois de levantar do aeroporto de Sharm el-Sheikh, matando todas as 224 pessoas a bordo.
Especialistas consideraram que o facto de destroços e cadáveres estarem espalhados por uma vasta área apontam para que o avião se tenha partido em pleno voo, um fenómeno raro mas não sem precedentes.
Os serviços de informações, tanto norte-americanos como egípcios, descartaram a hipótese de o aparelho ter sido atingido por um míssil disparado do solo, como reivindicou um grupo com ligações aos extremistas do Estado Islâmico.
Mas responsáveis da administração norte-americana disseram hoje à CNN que um satélite militar detetou um foco de calor no momento do acidente, o que "sugere um acontecimento catastrófico" durante o voo.
Entre as causas possíveis, segundo analistas, figuram a explosão de uma bomba no interior do aparelho, a explosão de um motor, um foco de incêndio provocado por um problema estrutural do avião ou o embate de destroços no solo.
Investigadores iniciaram hoje no Cairo a análise das duas caixas negras do Airbus, uma das quais regista as conversas no 'cockpit' e a outra os dados técnicos do voo.
Da equipa fazem parte, além de investigadores russos e egípcios, peritos franceses e alemães, como estipulam as normas do consórcio internacional Airbus.
Lusa/SOL
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