Foi Alparslan Celik, o segundo no comando da Divisão Costeira dos Turcomenos, que confirmou que tinha disparado contra os dois pilotos russos quando eles estavam descendo de paraquedas. Ele também alegou que ambos foram mortos, embora esta alegação tenha sido refutada mais tarde.
"Ambos os pilotos foram mortos. Os nossos camaradas abriram fogo e eles morreram no ar", disse ele aos repórteres logo após o incidente, mostrando o que parecia ser um pedaço de um paraquedas como prova.
Celik, de acordo com o RT, não é um turcomeno, mas um cidadão turco, e parece ser um dos filhos do prefeito de Keban, uma pequena cidade na província de Elazig. Celik também é alegadamente um membro dos Lobos Cinzentos, uma organização de jovens, muitas vezes descrito como ultranacionalista ou neofascista.
A organização está ligada à extrema-direita do Partido de Ação Nacionalista (MHP), o terceiro no país. O MHP recebeu quase 12 por cento dos votos nas últimas eleições legislativas realizadas em novembro.
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Os EUA sabem precisamente quem atirou no piloto ejetado do Su-24 e a Rússia espera obter do Departamento de Estado dos EUA informações sobre "quem, afinal, "dançou" em volta do corpo do piloto russo", declarou nesta quinta-feira (26) a porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova.
"Quero chamar a atenção do serviço de imprensa do Departamento de Estado para o fato de existirem nas redes sociais todos os dados das pessoas, bem como suas fotografias, que atiraram a partir do solo no piloto russo. Além disso, temos todas as razões para acreditar que os EUA têm informações precisas sobre quem são essas pessoas" – disse Zakharova.
Nas suas palavras, a Rússia espera respectivas declarações por parte do Departamento de Estado dos EUA sobre "quem, afinal, "dançou" em volta do corpo do piloto russo".
Na terça-feira (24) um caça russo Su-24 foi derrubado por um míssil ar-ar turco em espaço aéreo sírio. O Ministério da Defesa garantiu ter provas objetivas de que durante todo o voo o avião se manteve sempre sobre o território da Síria.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que o incidente um "golpe pelas costas", que terá consequências sérias para as relações entre Moscou e Ancara.
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A Sputnik obteve os detalhes da operação de resgate do piloto do avião russo abatido pela Turquia e a prova de que o famoso general iraniano está vivo.
Os relatos de que Qasem Soleimani, general do Exército de Guardiães da Revolução Islâmica, teria morrido são falsos, o que foi comprovado pela organização. Apesar disso, as agências de notícias árabes e ocidentais continuaram publicando a informação sobre a sua morte.
Uma das figuras próximas do general disse à Sputnik que o general está vivo e que se encontra na linha de combate na Síria, onde luta contra os terroristas que pretendem penetrar no Irã.
Os rumores sobre a morte do general não apareceram por acaso. O esquema usado pelos inimigos do Irã é o seguinte: os rumores são divulgados e devem ser desmentidos oficialmente. Assim, os adversários tentam saber a localização do general para o atacar. Sabe-se que os seus adversários políticos e os terroristas na Síria e Iraque querem eliminar Qasem Soleimani.
Logo depois da notícia sobre a derrubada do Su-24, os helicópteros russos descolaram para o local. Os helicópteros foram atacados por militantes do Exército Livre da Síria (assim chamada oposição moderada apoiada pelo Ocidente) e turcomenos sírios apoiados pela Turquia. É de destacar que eles possuem armas modernas, entre eles — foguetes. Em resultado, morreu um fuzileiro naval russo.
Segundo a fonte, há informação confirmada de que os comandantes turcos formaram alguns grupos militares para buscar o piloto russo, o tomar refém e chantagear a Rússia.
O Irã apoiou a Rússia na operação de resgate. O general Qasem Soleiman formou um destacamento composto por militares da Hezbolá, organização libanesa, e militares do exército sírio treinados no passado pelo Irã e que conheciam perfeitamente o local.
Detetada a sua localização por GPS, se tornou claro que o piloto estava à distância de seis quilômetros da linha de frente do combate do exército sírio e a oposição.
Quando 6 militares da Hezbolá e 18 soldados sírios se aproximaram da linha da frente, a aviação russa e os helicópteros abriram fogo contra as posições dos militantes. Todas as fortificações foram destruídas, a maioria dos adversários fugiu.
Segundo a fonte da Sputnik, o presidente russo Vladimir Putin seguiu o progresso da operação por satélite. Ele adicionou que os militares russos lançaram uma operação de guerra eletrónica contra o inimigo, silenciando todos os aparelhos de satélite e radares em um raio de cem quilômetros para evitar que os satélites ocidentais comunicassem a informação sobre a operação aos terroristas.
Nenhum de 24 participantes desta operação extremamente perigosa ficou ferido ou foi morto.
Segundo a fonte da Sputnik, uma das razões do sucesso da operação foram as contradições entre a Turquia e os terroristas. A Turquia tinha planejado tomar o piloto refém e chantagear a Rússia, enquanto os terroristas queriam queimar o piloto vivo para intimidar todos os que combatem contra eles, o que já tinha sido feito com um piloto da Jordânia. As divergências proporcionaram o tempo necessário para a operação de resgate.
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