quarta-feira, 10 de junho de 2015

Os que vieram de África (os Retornados)




































terça-feira, 29 de janeiro de 2013






Vista aérea do quartel de Omar! 


Soldados Portugueses, prisioneiros da Frelimo, a caminho da Tanzânia!



Ex-comandante da Base de Omar desmente Almeida Santos e chama-lhe traidor. Almeida Santos esteve na mira de dos militares portugueses que , em Agosto de 1974, caíram nas mãos da Frelimo, em Omar (Moçambique). No centro da polémica está o segundo volume do livro «Quase Memórias», publicado, onde o dirigente socialista acusa de «traição» os homens da 1ª-Companhia de Cavalaria-Batalhão 8421. A versão relatada por um dos principais responsáveis pela trágica «descolonização exemplar» é rejeitada liminarmente, por quem viveu «in loco» os acontecimentos. Chocado e indignado, mais de trinta anos depois o ex-alferes miliciano Costa Monteiro, à altura comandante interino da Base de Omar, dispôs-se a abrir a«gaveta» das memórias em nome da verdade. De «traição à Pátria»o antigo militar acusa Mário Santos, Melo Antunes, Otelo Saraiva de Carvalho e o próprio Almeida Santos . 
O DIABO — O que é que realmente aconteceu em Omar na madrugada de 1 de Agosto de 1974?
COSTA Monteiro: Nessa madrugada, na orla da mata do estacionamento ouviram-se vozes, através de megafones, que diziam: «Atenção aquartelamento de Omar, nós não estamos contra vocês, lutamos contra o fascismo e o colonialismo, e esses terminaram no dia 25 de Abril. Queremos falar com vocês. Mandem um mensageiro à pista, pois nós estamos sem armas. Não queremos mais derramamento de sangue». Em consequência destas palavras, insistentemente repetidas, o soldado Joaquim da Silva Piedade ofereceu-se como voluntário para ir à pista como mensageiro. O restante pessoal continuou nas valas e em diversas posições de fogo. Quando o nosso soldado estava próximo da pista, voltaram-se a ouvir vozes, igualmente através de megafones, pedindo para que o comandante fosse também à pista. Perante a insistência acedi deslocar-me com o soldado Piedade. Surgiu, então, cerca de uma dezena de indivíduos, desarmados, munidos com gravadores portáteis, máquinas fotográficas e de filmar. Quando me encontrava a conversar com o comandante do grupo, este pediu,pelo megafone,para falar com os soldados da Companhia na pista. Face à insistência e recordando-me da mensagem 2008/01/74, do Comando do Sector B, sugeri que poderiam entrar e falar com todo o pessoal no interior do aquartelamento. A minha proposta não foi aceite alegadamente por recearem qualquer reacção das nossas tropas ou da Força Aérea. Como não foi notada a presença de indivíduos armados,aceitei que parte da Companhia fosse até à pista,ficando nas posições as secções de obuses 8,8, morteiros e postos de sentinelas. Quando uma parte dos nossos militares estavam na pista,surgiu uma força de cerca de cem homens, que pela porta de armas traseira, entraram de assalto, tomando as nossas posições no interior do quartel. A reacção das secções de obus não era possível,pelo que o grupo da força invasora entrou e obrigou o pessoal das restantes posições a sair. No mesmo momento em que o quartel foi tomado,outra força, emboscada na orla da mata da pista, cerca todo o pessoal que ali se encontrava. A Companhia não se entregou e muito menos se bandeou com a Frelimo, como alguns políticos e meios da comunicação social referiram. Foi emboscada. Se não fosse o 25 de Abril isto não teria acontecido.
Que instruções recebeu na mensagem que referiu? 
Era a transcrição da mensagem 7165/P da 5.Repartição, que dizia: «Devem todos os comandos tentar criar condições locais passíveis de conduzir ao cessar fogo na sua ZA. Para o efeito lançarão campanhas de panfletos, cartas deixadas no mato, e acima de tudo servir-se como intermediários,bem como todos os meios achados convenientes. Só deve ser prometido respeito e confiança mútuos e desejo para a paz. Todos os militares serão esclarecidos destes acontecimentos e finalidades, tendo em vista evitar quaisquer incidentes ou atitudes inconvenientes e todos os resultados alcançados serão comunicados a este Comando». Baseado nesta mensagem e sob o mesmo espírito, o Comando Militar de Mocimboa do Rovuma elaborou um comunicado para ser distribuído durante os patrulhamentos efectuados por forças do B. CAV. 8421, onde era referido que «as Forças Armadas estão dispostas a não atacar o povo da Frelimo, se esta força não atacar as picadas e quartéis portugueses».
Os militares portugueses foram feitos prisioneiros?
O cativeiro dos militares de Ornar iniciou-se a 1 de Agosto, em Moçambique, e terminou a 19 de Setembro, na Tanzânia. Daquela guarnição militar cinco soldados lograram fugir.
Ainda se recorda dos nomes desses militares que conseguiram escapar às garras da Frelimo? 
Sim, ainda me lembro. José António Cardoso Gonçalves, Joaquim da Silva Piedade e Vasco Ponda, que vieram a apresentar-se no dia 2 em Nangade; Sumail Aiupa e Laquine Puanhera, que se apresentaram no dia 3, igualmente em Nangade, e no mesmo dia apresentou-se Mário Andrade Moiteiro, em Mocimboa do Rovuma.
Como foi possível o êxito da cilada montada pela Frelimo?
A nossa Companhia estava — como reconheceu Melo Antunes no livro:«Melo Antunes — O sonhador pragmático» numa situação extremamente delicada e difícil, junto à fronteira com a Tanzânia, praticamente isolada, sem grandes possibilidades de informação e de comunicação. A mensagem oficial que havíamos recebido e que anteriormente referi, chegou a notícia de que, na sequência dos contactos havidos entre as autoridades militares e civis portuguesas com os dirigentes da Frelimo,estava-se à beira de atingir o desbloqueio das negociações então em curso e que a paz era dada como certa. Quanto ao êxito de que me fala, deveu-se às condições que acabo de referir e à mensagem 7165P da5.
O que é que lhe disse o comandante dessa operação da Frelimo?
Quando lhe perguntei o que é que se passava, ele respondeu que iria falar com o comandante Joaquim Chipande, que estava no interior da mata. Pouco depois fomos levados para uma base avançada da Frelimo, de que eram responsáveis Silésio e Joaquim Chipande. No dia 2 seguimos para outra base da Frelimo, onde permanecemos dois dias. Aí tivemos a primeira reunião com uma comitiva da Frelimo, chefiada pelo Chipande. Foi-nos lido o teor das conversações de Lusaca onde Chipan havia estado presente. Aquele comando da Frelimo explicou-nos, então, que a razão ou uma das razões porque tinham tomado Omar foi pelo facto de não só ser uma base de importância vital, mas também porque já haviam escrito uma carta ao Comandante do Sector B/AV (Mueda), tenente-coronel Andrade Lopes, onde a Frelimo exigia como condições a retirada de determinados quartéis e a reunião dos mesmos em Mueda. Como não foi satisfeita essa exigência e a Frelimo sabia, pelo barulho de rebentamentos e por um mainato civil, que desertara da nossa Companhia, que Omar estava a destruir material de guerra. Após esta explicação seguimos, escoltados por guerrilheiros da Frelimo, para outra base dos guerrilheiros, onde nos juntamos aos outros soldados, pois havíamos sido divididos em dois grupos. No dia 5 levaram-nos para o Distrito de M'Napa, onde pernoitamos. No dia seguinte rumámos em direcção à base Limpopo, da Frelimo, onde nos distribuíram sopa, arroz e água. No dia 7 de Agosto estávamos em território tanzaniano. Trocaram os nossos uniformes por fardamento presumivelmente pertença do exército da Tanzânia. No mesmo dia fomos transportados em viaturas do exército tanzaniano para Newala, onde pernoitamos numa prisão em construção. No dia seguinte houve um encontro dos prisioneiros com o presidente da Frelimo, Samora Machel,que fez questão de nos cumprimentar,um por um. Na tarde desse mesmo dia fomos levados para Nashinguwea. Ficámos instalados num quartel do exército da Tanzânia, onde permanecemos presos até aos dia 19 de Setembro de 1974. 
Quando regressaram a Moçambique quem é que vos recebeu e que tratamento tiveram?
Fomos recebidos em Nampula pelo coronel Travassos, na altura comandante do Sector B. Fomos bem acolhidos. Deram-nos novos fardamentos e dinheiro.
Aviltada e traída: 
A sua Companhia foi traída? Foi Aviltada e traída.Se querem saber a verdade sobre o que aconteceu na madrugada de 1 de Agosto de 1974, em Omar,consultem os arquivos militares portugueses. Lamento que ninguém se tenha preocupado em transcrever o que está registado no Arquivo do Exército sobre os acontecimentos de Omar. A verdade de Omar não é a que Almeida Santos escreveu.
Recorda-se do nome do comandante da força da Frelimo que capturou a guarnição militar portuguesa de Omar, também conhecida por Namatil? 
Salvador Mutumuke.
Essa acção da Frelimo em Omar terá tido alguma influência nas conversações de Lusaca? 
Desconheço. Mas poderá ter servido de moeda de troca em termos de prisioneiros.
No livro que escreveu, Almeida Santos faz alusão à existência de uma cassete de vídeo que supostamente prova que os militares portugueses se entregaram voluntariamente à Frelimo.
É verdade? 
Não sei de que cassete se trata. Não tenho conhecimento da existência de qualquer cassete. Nunca vi nem ouvi esse registo. O que tem sido escrito sobre o que aconteceu em Omar não corresponde à verdade.
Escreve também Almeida Santos que o general Spinola, então Presidente da República, terá ficado «perturbado» com a audição da cassete, que entretanto fora entregue a Melo Antunes pela Frelimo. Segundo as palavras de Almeida Santos, o general Spinola recusou aceitar que tão vergonhosa rendição traduzisse o espírito das Forças Armadas portuguesas em Moçambique.
Como comenta? 
As ordens transmitidas pelo General Spinola não foram cumpridas pelos seus emissários é que o terá enfurecido.
Na qualidade de comandante -interino da guarnição de Omar foi ouvido pela hierarquia militar? 
Não.
E pelo Poder Político 
Também não. 
Foi-lhe instaurado algum inquérito ou sofreu alguma punição pelo que aconteceu em Omar? Nada. Fica claro das suas palavras que os militares portugueses estacionados em Omar e que o senhor comandava não foram traidores.

Nós, os militares portugueses em momento nenhum fomos traidores. Traição houve por parte do poder político português da altura, no quadro da trágica descolonização das ex-províncias ultramarinas.
Quer referir os nomes?

Mário Soares, Almeida Santos,Melo Antunes e Otelo Saraiva de Carvalho, entre outros. Estes é que são os grandes e verdadeiros traidores da Pátria portuguesa.
O que é que acha que Almeida Santos procura com o livro que escreveu?
A meu ver procura encontrar bodes expiatórios, procura sacudir a água do capote, eximir-se às muitas responsabilidades que teve. Ainda por cima recorrendo a mentiras... É vergonhoso! O livro descreve factos sem que ele, Almeida Santos, tenha procurado averiguar da sua veracidade. Escreveu coisas sem se preocupar em buscar a verdade. É lamentável e vergonhoso. Mas ainda há mais de uma centena de pessoas vivas, ex-militares, que podem testemunhar toda a verdade.

Compilado por: Alvalade-1558

Alvalade-1558 B. CAC. 1891 às 20:51 Nenhum comentário: 



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


cho Início da Era Cristã-A região de Moçambique é ocupada por povos bantos. 
Séc.VIII-Os árabes desenvolvem um importante entreposto comercial em Sofala, de onde exportam ouro, ferro e cobre do reino do Zimbabué. 
1489-Pêro da Covilhã foi o primeiro navegador português a chegar às costas de Moçambique.

1498-Vasco da Gama desembarca na Ilha de Moçambique Na região existem diversas cidades-estado administradas por árabes, como Quielimane e Catembe (Maputo). 
1502-Segundo desembarque de Vasco da Gama na Ilha de Moçambique e fundação de uma feitoria. 
Moçambique fica até meados do século XVIII sob administração da India portuguesa.

1505-Fundação da Feitoria de Sofala 1507/8-Construção do forte de de São Gabriel na Ilha de Moçambique, que se torno no principal local da ocupação portuguesa em toda a costa. 

1510-Feitoria na Baia do Tungue. 1522-Construção da Igreja de Nossa Senhora das Muralhas.

1540-Os portugueses estabelecem um entreposto comercial na povoação de Soyouna (Sena, nas margens do Zambeze). 
1544-Fundação de uma feitoria portugues em Inhambane. 1558-Inicio da construção da Fortaleza de São Sebastião na Ilha de Moçambique. 
Séc.XVI-Os portugueses ocupam muitos dos entrepostos árabes, e progressivamente avançam para o interior de Moçambique, atingindo o reino da Monomotapa no Zambézia.
1607-Ataque frustado dos Holandeses. 1614-Fortaleza de S. Miguel de Chicoa. 
1629-O Reino da Monomapata aceita a soberania portuguesa. Construção de fortificações entre os rios Zambeze e Sanháti. 
1671-É decretada a liberdade de comércio com a cidade de Moçambique. 
Sec.XVII--Instituição dos Prazos.
1752-Subordinação directa de Moçambique à Coroa Portuguesa. 
1798-Lacerda e Almeida realiza uma expedição pelo rio Cunene, mas acaba por morrer no Cazembe (Zimbabué). 
1822-A Inglaterra tenta apoderar-se de Lourenço Marques (Maputo), apenas abandonando esta pretensão em 1875.
1869-É abolido o tráfico de escravos nas colónias portuguesas.
1869-Acordo com a Republica do Transval sobre os limites da fronteira sul de Moçambique. 
1875-Na sequência do incremento das explorações mineiras no Transval (África do Sul) são estabelecidos os primeiros acordos para a exportação de mão-de-obra moçambicana. style="color: red;">1884/5-Conferência de Berlim, na qual as potencias europeias dividem a África entre si. As fronteiras de Moçambique só ficam definidas em 1891.
1891-Inicio da criação das grandes companhias de Moçambique que gerem e controlam grande parte do território até final dos anos trinta do século XX. 
1894-Caminho de Ferro de Maputo à Fronteira do Tranval. A Alemanha evoca direitos de propriedade sobre a Baia de Quionga. Estes territórios só foram recuperados após a 1ª. Guerra Mundial (1914-1918). 
1895-Mousinho de Albuquerque, prende Gungunhana, o chefe dos Vátuas, em Chaimite. Os Vátuas foi um dos povos moçambicanos que mais resistiu à ocupação colonial.
1897- Morte de Magiguane, o último dos grandes chefes tradicionais moçambicanos que se opunha ao colonialismo.
1899-Linha de Caminhos de Ferro da Beira até Untali (Rodésia Sul).Construção de outras linhas (Maputo a Goba na Suazilandia, Inhambane a Inharrine)
1907-Transferência da capital de Moçambique da Ilha do mesmo nome, para o continente.

1910-1926- Após a implantação da 1ª.República em Portugal (1910-1926), desencadeia-se um intenso esforço de desenvolvimento deste território (portos, vias de comunicação, escolas, plantações, etc). 1916-Abril. O Corpo Expedicionário Português recupera Quionga, ocupada pelos alemães em 1894. 1917-Invasão Alemã no Rovuna. Ataque a Muite outras povoações. 

1918-Linha de Caminho de Ferro de Maputo a Marracuene. 
1919-Criação do Liceu de Lourenço Marques, por transformação da Escola Prática Comercial de 5 de Outubro.1922-Caminho de Ferro entre a Niassalandia e a Beira. 1925-Prisão de 300 trabalhadores na sequência de uma greve geral. Edição da jornal operário, O Emancipador (Maputo). 
1929-A Ditadura que governa Portugal limita o poder das grandes companhias em Moçambique.Termina o contrato com a Companhia do Niassa (1894-1929), que detinha 25% do território de Moçambique. 
1937-Inicio de grandes obras de colonização (Planos sexagenais).Inicio das linhas áreas em Moçambique (Maputo a Germinston no Transval).Criação da Escola Técnica de Lourenço Marques (Maputo). 1938-Linha de Caminhos de Ferro do Limpopo. 

1941-Termina o contrato com a Companhia de Moçambique (1891-1941), a últimas das denominadas companhias magestáticas que controlavam 2 terços do território. 
1947-Linha aérea de Maputo a Lisboa. 1948-Prisão em Maputo de centenas de negros que são deportados para S. Tomé e Princípe. 
1949-Fundação em Maputo, por Eduardo Mondlane e outros, do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos. 
1959-Fundação do MANU- União Nacional Africana de Moçambique. 1960-16 de Junho. Massacre de Mueda (17mortos).Fundação em Salisbúria da UDENAMO (União Nacional Democrática de Moçambique).A Assembleia Geral das Nações Unidas, a 14 de Dezembro, proclama a Declaração à Independência dos Territórios portugueses e Povos sujeitos ao Domínio Colonial. 
1961-Abolição legal das diferenças de estatuto entre indigenas e assimilados (Dec.-Lei 43.893 (6 de Setembro).Condenação por 90 votos contra 3, pela Comissão de Tutela da ONU, da política colonial portuguesa (13 de Novembro)Fundação no Malawi da UNAMI (União Africana de Moçambique Independente). 
1962-Fundação da Frelimo, pela fusão de três movimentos de libertação (UDENAMU, MANU e UNAMI).Eduardo Mondlane é eleito presidente da Frelimo (25 de Junho)..I Congresso da Frelimo em Dar-es-Salam (23 de Setembro)Os anos 60 marcam um período de grande desenvolvimento económico em Moçambique
1963-Fundação de um novo movimento político denominado FUIPAMO (Frente Unida Anti-Imperialista Popular Africana de Moçambique (21 de Maio).Greve dos estivadores em Maputo, Beira e Nacala (Agosto). 
1964-Inicio da Guerra de Libertação.As operações começam em cinco distritos: Cabo Delgado, Niassa, Tete, Zambézia e Moçambique, tendo falhado nas três ultimas.. 
1965-É dissolvido o Centro Associativo dos Negros de Moçambique (15 mil associados).
1967-1968-Inicio da Construção de Cabora Bassa. Abertura de novas frentes de guerrilha da Frelimo nos distritos de Tete e Zambézia.
1969-Conferência Internacional de Solidariedade para com o povos das Colónias Portuguesas e da África Austral, em Kartum (18 de Janeiro).Assassinato de Eduardo Mondlane em Dar-es-Salam (3 de Fevereiro).Formação de um triunvirato formado por Samora Machel, Marcelino Santos e Uria Simango (Abril).Uria Simango é suspenso do triunvirato (5 de Novembro). 
1970-Conferência Internacional de Solidariedade para com o povos das Colónias Portuguesas, em Roma (26 de Julho).Os dirigentes dos principais movimentos de libertação das colónias portuguesas são recebidos em audiência pelo Papa Paulo VI (1 de Julho).Nomeação de Samora Machel e Marcelino dos Santos para presidente e vice-presidente da Frelimo (14 de Maio).
1972-A 16 de Dezembro, as tropas portuguesas cometem em wiriyamu (Tete), uma das piores chacinas desta guerra que travam contra a Frelimo. Uma aldeia inteira é exterminada. O massacre impressiona profundamente a comunidade internacional.
1974-25 de Abril. Derrube da ditadura em Portugal. Estão criadas as condições para o reconhecimento da Independência de Moçambique. Costa Gomes (membro da Junta Militar que governa Portugal) visita Moçambique.A Frelimo intensifica as acções de guerrilha, tirando partido da fragilidade da indefinição política que reina em Portugal.Aumenta o número de militares portugueses que se recusam a combater.No inicio do mês de Junho, em Lusaca, o ministro português Mário Soares e o dirigente da Frelimo Samora Machel iniciam contactos exploratórios com vista ao estabelecimento do cessar fogo e à independência de Moçambique.>22 de Julho. A estrutura coordenadora política dos militares portugueses em Moçambique (MFA), solicita a Lisboa a independência imediata deste território e a sua entrega à Frelimo.30 de Julho a 2 de Agosto. Conversões em Dar-es-Salam, entre o ministro português Melo Antunes e a Frelimo)Sabe-se que(clicpara ouvir) uma companhia portuguesa, em Omar (norte de Moçambique), na ausência do seu comandante entrega-se à Frelimo e é conduzida prisioneira para a Tanzânia. O caso espelha a desmoralização em que se encontravam as tropas portuguesas.Portugal reconhece perante o secretário-geral da ONU, em Lisboa, o direito de Moçambique à Independência.14 de Agosto. Novo encontro entre um delegação do governo português e a Frelimo, em Dar-es-Salam.A delegação portuguesa é constituída por Mário Soares, Melo Antunes e Almeida Santos.5 a 7 de Setembro. Uma delegação do governo português e outra da Frelimo estabelecem em Lusaca, os termos do Acordo sobre a Independência de Moçambique. O Acordo foi assinado pelo presidente da República portuguesa a 9 de Setembro.7 a 17 de Setembro. Rebelião, em Maputo e na Beira contra os termos do Acordo de Lusaca. A comunidade portuguesa em Moçambique e muitos outros moçambicanos sente-se lesada com o processo. Registam-se dezenas de mortes e destruições. Muitos portugueses residentes em Moçambique partem na altura para a África do Sul e Rodésia.10 de Setembro. As tropas portugueses começam a transportar militares da Frelimo para vários pontos de Moçambique tendo em vista, evitar situações de vazio de poder em todo o território e possíveis desacatos.21 de Setembro. Toma posse um governo de Transição, presidido por Joaquim Chissano.No dia 21 de Outubro, elementos armados da Frelimo envolvem-se em confrontos com comandos das forças militares portuguesas, provocando diversos mortos em Maputo. 
1975-Fins de Maio. Samora Machel regressa a Moçambique.Independência de Moçambique a 25 de Junho, conforme o estabelecido nos Acordos de Lusaca. Samora Machel é o primeiro presidente da república.É estabelecido um regime de partido único, a Frelimo. Inicia-se um processo de construção de um Estado Socialista. Os principais sectores económicos do país são nacionalizados. O governo moçambicano apoia os movimentos nacionalistas que na África do Sul e no Zimbabué lutavam contra os regimes racistas. As fonteiras do Zimbabué (antiga Rodésia) são fechadas.Fundação da Renamo, o movimento de resistência ao regime monopartidário marxista que se instalara em Moçambique. A Renamo conta inicialmente com o apoio da Rodésia, África do Sul e indirectamente dos EUA.. A Renamo capitaliza em seu benefício os descontentamentos populares, sobretudo nos meios rurais.Fecho das fronteiras com a Rodésia, decisão que se mantém até 1980.Apoio à luta de libertação do Zimbabué. 1977-Inicio da guerra civil. Até 1992 esta guerra devasta o país e conduz à morte 1 milhão de pessoas e mais de 3 milhões de refugiados.A guerra civil provoca uma paralesia da educação, saúde e da agricultura.Inicio de grandes secas que se prolongam até 1978, produzindo um número indeterminado de vítimas. 
1980-A África do Sul apoia a Renamo.Chegada das tropas do Zimbabué para controlar as oleodutos e linhas ferroviárias entre Mutare e a Beira.Estas tropas só sairão de Moçambique em 1993.As secas que ocorrem entre 1982 e 1984, provocam mais de 100 mil mortos e deixam à fome cerca de 4 milhões. 
1984-Acordo de Nkomati. Moçambique deixa de dar apoio ao ANC e a África do Sul à Renano.As cheias neste ano desalojam 50 mil pessoas e destroem grande parte das colheitas. 
1986-Morte de Samora Machel num desastre áereo. Joaquim Chissano é o novo presidente de Moçambique.A Renamo declara guerra ao Zimbabué.A Tanzânia envia tropas para Moçambique para apoiar o governo. 
1987-Agosto. Massacre das populações de Homoine (cerca de 400 mortos) e do Manjacaze (c.80).

1988-Abre-se de novo a possibilidade da emigração dos moçambicanos para as minas da África do Sul.Grandes cheias, as últimas haviam sido em 1985..
1989-A derrocada do bloco da ex-União Soviética provoca uma ruptura nos apoios aos regimes marxistas em todo o mundo, o que se reflecte em Moçambique.A Renamo não tarda em perder os seus apoios no Zimbabué e na África do Sul.A Frelimo abandona o marxismo-leninismo.Inicio de conversões entre a Renamo e a Frelimo, em Roma, sob a égide do Quénia e do Zimbabué.

1990-Introdução de um sistema multiparditário. Abertura do país à economia de mercado. 

1991-Inicio da fome em grandes áreas de Moçambique.4 de Outubro. Assinatura, em Roma, de um tratado de paz entre o governo e a Renamo, pondo fim a 16 anos de guerra civil .Na altura da assinatura a Renamo controlava cerca de 20 % do território. 
1992-Dezembro-A ONU envia para Moçambique forças para a manutenção da paz.Continua a seca de 1991, afectando uma grande parte do território Moçambicano.
1993-Retirada das forças do Zimbabué e que auxiliavam o governo a controlar as vias de comunicação entre a Beira e o Limpopo.Agosto.A ONU lança um programa de repatriamento para refugiados que termina em Maio de 1995 (cerca de 1 700 000 refugiados serão repatriados para Moçambique). 
1994-27 e 29 de Outubro.Eleições democráticas. A Frelimo é o partido mais votado para o parlamento, e Joaquim Chissano para a presidência da república.O novo governo dirigido por Pascoal Mocumbi, tem pela frente uma enorme tarefa, a reconstrução do país. A reintegração dos guerrilheiros e o controlo do banditismo estão na ordem do dia.Grandes secas que se prolongam por 1995, produzindo milhares de vítimas.
1995-Março. As instituições internacionais acordam num plano de reformas económicas e de diminuição da pobreza. A divida externa do país é elevadissima, assim como as assimetrias de desnvolvimento. 
1996-Moçambique adere à Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLOP). 

1998-Tensão nas relações entre o Presidente Chissano e o chefe da Renamo, por ocasião das eleições municipais.9 de Março.Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama encontraram-se para debaterem divergências sobre alegadas irregularidades no processo relativo a preparação das primeiras eleições autárquicas.Junho.Realizam-se as primeiras eleições autárquicas nas principais cidades do país, mas sem a participação da Renamo, que não reconheceu os resultados.
1999-3 e 5 de Dezembro.Novas eleições legislativas e presidenciais. A Frelimo e Joaquim Chissano são novamente declarados vencedores, mas a Renamo - união eleitoral recusa-se a aceitar os resultados, declarando que houve fraude. 
2000-Fevereiro e Março.Grandes cheias. Para além de um número considerável de vítimas, as frágeis estruturas económicas são duramente afectadas.A Renamo promove diversas manifestações pelo país.Em consequências de confrontos com a polícia morrem 40 manifestantes.A oposição exige a recontagem dos votos das eleições de 1999.22 e 23 de Novembro.Perseguições e detenções pela polícia de membros dos partidos da oposição. Cerca de uma centena de detidos morre na cadeia de Montepuez, na província de Cabo Delgado (norte).20 de Dezembro.Iniciam-se novas conversações entre o presidente moçambicano Joaquim Chissano e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, como resultado das pressões da sociedade moçambicana e da comunidade internacional, nomeadamente da União Europeia, tendo os dois líderes anunciado reuniões subsequentes e terminado o encontro com um simbólico aperto de mão. 
2001-19 de Fevereiro.Conversações entre a Renamo e o Presidente Chissano, para analisar as reivindicações deste movimento político.As conversões posteriores apenas serviram para aprofundar as respectivas divergências, nomeadamente sobre as alterações pontuais à Constituição da República. 
Trechos retirados da internet ,sendo propriedade de quem os publicou!....
Compilados e publicados por :José do Rosário

Ficamos por aqui....

Sobre a 1.ªCompanhia de Cavalaria do Batalhão 8421, que se rendeu à Frelimo, estou a recolher dados para talvez publicar um artigo!
Das muitas informações já recolhidas,diz-se que a atitude destes militares provocou sérias situações aos negociadores em Dar-Es- Salam e Lusaca. Diz-se que quando o general Spinola teve conhecimento ....até chorou.... 

Alvalade-1558 B. CAC. 1891 às 22:03 Um comentário: 



domingo, 6 de janeiro de 2013



A independência das colónias precipitou a vinda para Portugal de cerca de meio milhão de portugueses. Pelo menos 505 078 cidadãos nacionais foram forçados a abandonar África de um momento para o outro, num movimento de retorno apenas suplantado em número pela saída de um milhão de franceses da Argélia na década de 1960. Para os antigos colonos, era o fim de vidas felizes e prósperas que haviam construído no ultramar e o início de um futuro incerto na metrópole. Quem veio preferia ter ficado e quem ficou teria dispensado a invasão.
O momento não podia ser mais caótico para receber tamanho contingente de refugiados: em pleno processo revolucionário em curso (PREC), os governos sucediam--se, a instabilidade social agravava-se e a economia ressentia-se. Na segunda metade da década de setenta, com o país em recessão económica, os portugueses enfrenta­vam um sem-número de problemas, desde a escassez de empregos à falta de casas para morar. Por tudo isto, viam os retornados - assim lhes chamaram - como adversários dispostos a roubar-lhes trabalho, habitação e dinheiro.

Saídos de quarenta e oito anos de ditadura, encara­vam com desconfiança a chegada daquela gente bronzeada e de costumes modernos que usava roupas demasiado curtas e coloridas. Os de cá tinham razão para ter medo: quem vinha das colónias não só tinha um nível académico superior como estava habituado a uma economia mais dinâmica do que a portuguesa. Além disso, haviam perdi­do tudo e precisavam de arriscar se queriam reconstruir ávida.
À mágoa de terem sido despojados dos seus bens, somavam a revolta de serem considerados portugueses de segunda e, por vezes, reagiam com violência aos que os apelidavam de exploradores de negros, habituados à boa vida e servidos por um exército de criados domésticos. A palavra retornado ganhou um peso insuportável, sobretudo para quem, como muitos, nascera em África, perdera as raízes na metrópole e ficara totalmente por sua conta à chegada, sem ninguém que os acolhesse.
Perante a emergência nacional, o Estado criou o Ins­tituto de Apoio ao Retorno de Nacionais para acudir às necessidades básicas dos refugiados: alimentação, trans­porte e alojamento. Os que tinham família foram encora­jados a procurá-la nas terras de origem mesmo que não a conhecessem, sujeitando-se à eventual má vontade da receção. Os outros ficaram alojados em hotéis, pensões, residenciais, casas particulares, sanatórios e cadeias até conseguirem estabelecer-se.
Uma grande parte dos portugueses vindos das coló­nias demorou anos a recuperar uma vida normal e poucos voltaram a alcançar o nível de conforto que deixaram em África. Mas é inegável que os refugiados estimularam os negócios e transformaram as mentalidades à medida que se foram integrando.
Quase quarenta anos volvidos, a maioria dos retor­nados não esqueceu o passado nem perdoou a forma como os governantes portugueses conduziram o processo de descolonização. Para eles, que estavam habituados à abundância, o caminho foi longo e árduo: passaram fome, tremeram de frio e faltou-lhes de tudo. Alguns pre­feriram emigrar a sujeitar-se à discriminação em Portu­gal. Outros, mais frágeis, encontraram no suicídio a única saída para a inadaptação. Apesar de terem abando­nado África contra a sua vontade, hoje, raros são os que querem voltar às ex-colónias, embora, ao fim de décadas, continuem a sentir-se desterrados na antiga metrópole.
Com o distanciamento que o tempo permite e atra­vés de casos concretos que traduzem sentimentos e expe­riências gerais, este é um livro sobre a inclusão forçada de meio milhão de pessoas na sua terra de origem - ainda que pouco ou nada soubessem do país dos seus antepas­sados. Porque, para os que lá nasceram ou se enraizaram por paixão, a sua verdadeira terra, de que se viram priva­dos por uma curva brusca da História, era e continuará a ser Africa.

Livro de Rita Garcia



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