segunda-feira, 22 de junho de 2015

VOZ DA VERDADE (6)

ZECA CALIATE - 


A assinatura da declaração dos princípios sobre a despartidarização do Aparelho de Estado, consensualizado, na semana passada, entre a delegação do Governo e da Renamo, maior partido da oposição, foi novamente adiada para terça-feira.
O acto, que devia, em princípio, acontecer na sexta-feira sofreu uma nova alteração, depois de as partes terem alcançado consensos sobre este ponto da agenda do diálogo político.
A informação foi avançada hoje pelo chefe da delegação do Governo, José Pacheco, no fim da ronda 109 do diálogo político que decorre há dois anos, cujo fim não se vislumbra para breve.
As duas delegações, em consenso, marcaram para amanhã, 22 de Junho, as 17:30 minutos, aqui no Centro de Conferências, a assinatura pública da declaração do princípio da despartidarização da administração pública e avançarmos para o quarto e último assunto do nosso diálogo, disse o ministro da agricultura e segurança alimentar.
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, que é também deputado na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, pelo mesmo partido, disse esperar que o assunto seja ultrapassado na terça-feira.
Questionado sobre as razões que teriam levado ao adiamento da cerimónia, Macuiana disse que a medida resulta do pedido feito pelo Governo para a consumação as 17:30 de amanhã, solicitação que a Renamo concordou.

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Independência Já! - Moçambique - Descolonização e Independência


INDEPENDÊNCIA JÁ - Uma História a Pretos e Brancos


Neste 2º vídeo (ao minuto 23) é afirmado que Samora Machel antevia então um período de transição para a independência de, pelo menos, 5 anos. Porque não aconteceu? E porque não é afirmado pelos dirigentes da Frelimo aqui entrevistados?

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE
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MOÇAMBIQUE vai celebrar na quinta-feira 40 anos de proclamação da sua independência. O percurso para que esta fosse alcançada foi longo e, em muitas das suas etapas, sinuoso.

A heroicidade dos moçambicanos, que durante dez anos, até 1974, derrotaram os portugueses nos campos de batalha, é conhecida de diversas formas. Os livros de história, biografias, memórias e os depoimentos de muitos dos protagonistas, principalmente, revelam-nos os contornos da luta que permitiu que a 25 de Junho de 1975 o nosso país nascesse como nação. Um desses protagonistas é o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, a quem entrevistámos sobre o 40.º aniversário da independência nacional. Com Chissano falámos dos Acordos de Lusaka, o último grande passo para a proclamação da independência e concluídos entre a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e o Governo português a 7 de Setembro de 1974, as opções diplomáticas de Moçambique e a sua visão sobre o legado dos chefes de Estado que o nosso país teve neste percurso de quatro décadas. Eis, a seguir, alguns excertos da entrevista com o homem a quem os moçambicanos reconhecem principalmente como o obreiro da paz para o nosso país, em alusão ao final da guerra dos 16 anos que desestabilizou Moçambique até 1992:

NOTÍCIAS (Not)- Os Acordos de Lusaka foram uma espécie de “finalmente” para que Portugal reconhecesse o direito de Moçambique à autodeterminação. Sabemos que houve anteriormente iniciativas de diálogo que não resultaram devido à relutância do colonizador. Dessas, quais é que foram as mais marcantes até se chegar ao acordo?

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UM grupo de crentes da Igreja Independente do Bairro 16 de Junho na cidade de Chimoio, em Manica, movimentou no último semestre mais de 11 milhões de meticais, montante resultante do sistema de poupança informal mais conhecido por “xitique”.

O facto foi dado a conhecer, há dias, pelo coordenador do grupo de poupança, Manuel Magonagona, no decurso da cerimónia de encerramento do oitavo ciclo do “xitique”, um sistema que tende a generalizar pelo país fora.

Neste momento, segundo soubemos de fontes da agremiação, o grupo integra 380 membros, os quais durante os últimos seis meses movimentaram mais de onze milhões de meticais, valores provenientes de pequenos negócios e também de salários, no caso dos antigos combatentes filiados naquela organização.

Magonagona explicou que o número de associados tende a aumentar a cada ano, tendo em conta que em 2011, ano do arranque, o grupo era composto por apenas 11 membros.

Neste momento o grande desafio, de acordo com a fonte, é expandir a iniciativa para outras igrejas existentes nos 33 bairros da cidade de Chimoio, visando, entre outros objectivos, diminuir as distâncias percorridas por alguns sócios.

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Canal de Opinião por Noé Nhantumbo

Distorcendo a economia em nome do EEN

O EEN, “Empoderamento” Económico Negro, floresce sustentado pela neocolonização de Moçambique. “Contra factos não há argumentos”.
Os recursos de um país são para ser explorados em benefício de desenvolvimentos que sustentem os seus os habitantes e toda a máquina governativa. Até aí, não há como não aceitar ou negar que o Governo autorize que os recursos naturais sejam utilizados. Havendo fraca ou quase nenhuma capacidade nacional para injectar fundos de investimentos que abram oportunidades para que a economia cresça e os recursos sejam explorados, e sobretudo se atendermos a que a globalização económico-política é uma realidade, Moçambique não poderia fugir desta realidade.
Agora, urge questionar os modelos adoptados para que isso tudo aconteça.
O modelo de rapina sobressai à vista de todos. Não é necessária lupa ou capacidades extraordinárias de análise para concluir que os recursos se tornaram numa moeda de troca que é desembainhada para benefícios privados. Quem está sentado nas “cadeiras do poder” decide em consonância de seus interesses privados.
Dá-se uma aparência de normalidade e de defesa de uma linha de acção em que o Governo aparece promovendo a sua agenda, mas, no fim, tudo se resume a troca de assinaturas por bónus e contrapartidas financeiras rapidamente depositadas em contas bancárias longe do alcance do país.
Desde a venda escandalosa de direitos de exploração de recursos minerais por corporações estrangeiras ao estabelecimento de supostas parcerias público-privadas, o país navega ao sabor dos ventos de quem detém o poder, sem que os interesses nacionais genuínos sejam acautelados.
A Autoridade Tributária de Moçambique não tem mãos a medir no contexto dos negócios chorudos que são realizados na sombra. Mesmo que a sua intenção seja legítima e de aplaudir, é mais do que evidente que a sua real capacidade de lidar com as fugas ao fisco é coarctada por poderosos interesses privados.
Existe uma gatunagem organizada que foge dos tentáculos da lei. Actua quase que a descoberto, porque se sente protegida aos mais altos níveis. A resistência de dar independência e espaço para que o sistema judicial actue deve ser vista como o garante de sucesso da estratégia parasítica desenhada.
Uma superstrutura meticulosamente montada, enraizada e dominando ramos vitais da governação, exerce funções de angariação de investidores num processo em que não deixa nada ao acaso. Partindo do conhecimento privilegiado e prévio dos “dossiers” a serem activados, goza de vantagens muito importantes no processo de desenho e atribuição das parcerias público-privadas.
E é esse ambiente aparentemente são que rodeia os negócios multimilionários anunciados com pompa e circunstância.

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O Governo e a Renamo poderão assinar hoje, segunda-feira, na capital do país, na 107.a ronda de negociações, a Declaração de Princípios sobre a despartidarização do aparelho de Estado, sobre a qual foi alcançado consenso na sessão realizada na semana passada.
Depois de assinado, o documento será tornado público através dos órgãos de comunicação social.
Um comunicado do Governo recebido pelo “Canalmoz” refere que haverá uma cerimónia de publicação da Declaração de Princípios sobre a despartidarização do aparelho de Estado.
O documento devia ser assinado, mas a Renamo exigiu que, para tal, a delegação do Governo devia ser portadora de uma procuração passada ao mais alto nível conferindo poderes para o efeito. A própria delegação da Renamo é portadora de uma procuração do presidente da Renamo.
Um grupo constituído pelas partes trabalhou o documento no modelo de forma e não de conteúdo, de modo a que fosse possível que hoje, segunda-feira, seja assinada a declaração.
A Declaração deverá ser homologada, em separado, pelas chefias das partes em diálogo, e posteriormente será submetida à Assembleia da República, para efeitos de aprovação como lei.
O consenso foi possível graças a uma proposta apresentada pela equipa de mediação.
Ainda hoje, as delegações deverão continuar a discutir o Ponto 2 da agenda destas negociações, referente às questões militares, esperando-se que possam igualmente começar a discutir o Ponto 4, sobre as matérias económicas. (Bernardo Álvaro)

CANALMOZ – 22.06.2015
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21/06/2015




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JULGA SUAS VÍTIMAS, APÓS ASSASSINATO:

Estava referenciado e identificou-se voluntariamente, chama-se SÉRGIO VIEIRA descendente de família Goesa, nasceu na província de Tete e, quer exterminar os Moçambicanos! No tempo colonial, foi Refratário do exército Português e comandante de Bandeira da Mocidade Portuguesa. E agora está de tanga e troca de nomes constantemente e, até utiliza nomes de mulher como o de Muchay e, outros como de Nachatlimone, Bruce, e Hakuna depois não sabemos qual será o próximo nome que irá usar. Mas como sabemos que é ele, estamos todos atentos e tudo isso é sinal de medo e, sabe qual o mal que ele infligiu aos Moçambicanos.

Anteriormente dizia eu no meu texto, A Voz da Verdade (2), que SÉRGIO VIEIRA, que é, uma pessoa extremamente perigosa, pois eu conheço pessoalmente e, estive com ele no campo de preparação política militar de Nachingwea no Tanganica em 1969, quando vinha do Cairo capital do Egipto, onde tinha sido expulso pelas autoridades daquele país Árabe, por se verificar que ele se intrometia nos assuntos que não lhe diziam respeito nem ao seu Partido que representava e, também era considerado pelos seus camaradas da representação, como sendo desordeiro, complexado e confusionista, que eles todos se tinham revoltados contra ele, pois seu comportamento naquelas paragens era muito estranho! Quando chegou em Nachingwea no ano de muita TURBULÊNCIA no seio da Frelimo, ele colocou-se voluntariamente ao lado do seu camarada Presidente Samora Moisés Machel, que o nomeou de imediato como seu escrivão pessoal e, era o faz tudo e até imitava o estilo de andar de falar, parecendo SÓSIA do outro.

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Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )

“[ …] Vais sofrer. Mas não te importes, porque, na plenitude da dor é que se conhece a violência da doença. A maldade que está arreigada na humanidade, não tolera a pilotagem das poucas almas que a natureza, para o bom complemento da sua obra confiante, espalha neste mundo. Vais sofrer, mas não abandones a fé na estrela que te guia. Por tanto bem fazeres aos homens, vais agora receber, por prémio, a coroa de espinhos. Mais uma vez te recomendo, meu filho tem coragem e, sobretudo, não fujas. Nós velaremos por ti e removeremos todos os obstáculos, de modo a descobrir-se, um dia , a verdade.”Arrone Fijamo Cafar in Ecos de Inhamitanga

A hipocrisia dos homens não me surpreende.

O que mais me surpreende é a institucionalização desta hipocrisia.

Tem sido hábito no país, que quando um dirigente cessa funções (não pela fatalidade biológica ou exoneração, mas pela temporalidade do seu mandato) a primeira coisa que fazem os antigos acólitos ao chegarem ao trono é endemoniar o seu antecessor, amputando a longa eladeirosa estrada percorrida no passado e, mais do que isso, vacinando as mentes com promessas de uma nova aura governativa.

Cospem para o passado comum, destruindo as escadas que os levou ao poder, tornando-se, destarte, “novos Messias” em busca dos “tradicionais Lázaros”. A população, coitada, habituada ao acinte dos políticos, recebe, sem qualquer resignação, o “pólen de esperança”.

Porque não sofro de amnésia, lembro aqui alguns factos, até porque como disse o historiador José Mattoso“Não há ninguém que possa fazer tábua rasa do passado pessoal, genético, social. Tudo isso pesa sobre nós e orienta o nosso comportamento.”




Posted at 22:48 in Opinião | Permalink | Comments (4) ShareThis




Podem relembrar aqui


O ponto de interesse neste momento é saber o que foi feito com as 162 pontas de elefante e outras peças, então encontradas.

Daquela notícia extraio:

"Foram contabilizadas 126 pontas de marfim, o correspondente a 63 elefantes abatidos, uma ponta de rinoceronte, considerado extinto em Moçambique, carapuças de pangolins, peças de arte fabricadas com base no marfim, assim como excrementos de elefantes, muito procurados na Ásia.

Perante as autoridades de Defesa e Segurança, Portuárias e da Agricultura, o contentor foi aberto ao fim do segundo dia, isto é a 13 de Janeiro.

Três horas antes, o nosso jornal que então tinha sido o único órgão de comunicação social a despoletar, em primeira mão, o escândalo, obtivera informações de que as peças de marfim encontradas naquele contentor (na altura falava-se em apenas 20) teriam sido introduzidas pelos parceiros da Miti Lda, nomeadamente chineses da Tienhe, Lda., à sua revelia daquela empresa moçambicana, segundo alegara o director daquela empresa madeireira, Zaíd Seguro Abubacar."



Além das multas que mais aconteceu? Onde está este marfim? Agradecem-se informações.










EDITORIAL

40 ANOS DE INDEPENDÊNCIA ENVOLTOS EM MENTIRAS

É assim como caminha a nossa República, de mentira em mentira, num esforço inglório de um grupo de pessoas, por sinal que governa o país desde 1975 omitir a verdade sobre a nossa História. Continua visível a tentativa de ignorar a verdade sobre os acontecimentos que determinaram a independência do nosso país, desde a fundação da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), até aos dias de hoje. É notório como este grupo de moçambicanos esforça-se por deturpar os factos da nossa história, apesar de por outro lado haver esforço no sentido de se resgatar a verdade escondida. Tudo indica que a nossa história terá que ser escrita pelos dois lados, por um lado os que se esforçam pela verdade e por outro, os que querem colher louros do que não produziram. Na verdade, os que se esforçaram há mais de 40 anos por forjar a história de Moçambique a seu favor, seus intelectuais eram pessoas com conhecimento, eram estudiosos equiparados aos sofistas, vendedores de conhecimento, segundo o filósofo grego Sócrates
















A Beira recusa subjugar-se às frequentes invasões das águas do mar e, segundo o presidente do município da segunda maior cidade, “a guerra não está perdida”, prometendo não baixar a guarda nesta luta titânica e constante.

“Nós temos a consciência de que é um trabalho duro, mas temos feito o possível e, graças a esse trabalho, é que de facto a nossa cidade continua a salvo”, declarou à Lusa Daviz Simango, edil da Beira e que já viu o pátio do seu gabinete alagado por várias vezes.

A cidade da Beira trava há vários anos uma luta contra a invasão das águas do mar, que atinge bairros de caniço e também dezenas de luxuosas moradias, desalojando famílias, que várias vezes foram forçadas a refugiar-se em telhados de casa ou em prédios vizinhos.

Ondas de grande dimensão associadas à subida da maré projetam uma enorme quantidade de água do mar para os bairros da Praia Nova e Chaimite B, uma área habitacional de caniço com problemas de ocupação desordenada e grave défice de saneamento, onde as latrinas disputam espaços com os poços tradicionais para água de consumo, e parte da Ponta-Gêa, uma zona residencial de elite.

“Desde 2013 vivemos afogados”, descreve Custódio Cláudio, 41 anos, um morador de Chaimite B, enquanto mostra pratos, cadeiras e um balde com alimentos junto ao teto de uma casa de caniço de três metros quadrados, cercada por água salgada.

“Quando a maré enche fugimos e regressamos quando vaza”, conta à Lusa Custódio Cláudio, que continua a surpreender-se com o rápido avanço das águas do mar para as zonas habitadas.








Mensagens de executivo da OAS interceptadas pela Polícia Federal mostram como o ex-presidente era tratado

Um documento da Polícia Federal mostra como o ex-presidente Lula era chamado por executivos investigados pela Operação Lava Jato. Em mensagens interceptadas pela Polícia Federal, o executivo da OAS Léo Pinheiro chama o Lula pelo apelido de "Brahma".

Lula disse aos aliados que acredita ser o próximo alvo do juiz Moro

A investigação aponta que “Brahma” era uma referência ao ex-presidente ao cruzarem informações com a agenda do petista. Em uma gravação entre Leo Pinheiro e um executivo da OAS eles dizem que “Brahma poderia fazer uma palestra no dia 26/11″ sobre o tema Brasil/Chile. Na mesma data, a agenda de Lula apontava um evento no país.

Reprodução






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