segunda-feira, 1 de junho de 2015

ALBERTO VIEGAS DISTINGUIDO COM GRAU DE DOUTOR HONORIS CAUSA EM ANTROPOLOGIA

AlbertoViegas_VascoFenita
Pela UP em Nampula

O professor e escritor Alberto Viegas foi, sexta-feira última, distinguido com a outorga, a título póstumo, do grau de Doutor Honoris Causa em Antropologia pela Delegação de Nampula da Universidade Pedagógica (UP), em reconhecimento do seu contributo no resgate do fabulário telúrico e na recriação de lendas e práticas tradicionais dos povo macua.
Usando da palavra no decurso da proposta da atribuição do honroso título, o padrinho e proponente, Brazão Mazula, destacou não apenas os predicados humanos do malogrado candidato, como também realçou os seus excelsos atributos profissionais e intelectuais.
O professor Viegas era um homem íntegro, afável e de alegria contagiante, em relação à qual só um esquizofrénico poderia ficar indiferente. Desde muito jovem acumulou sabedoria, cultivando-se intelectualmente de forma generosa e contínua, foi pessoa anómala porque se afastou sempre do paradigma de conformismo. Em suma, era um homem insaciável do saber e ávido de se imbuir das multifacetadas matrizes de conhecimento. Desafiou o próprio tempo, não parou no tempo e, mercê desse determinado apego, travou uma luta titânica com o tempo-destacou Mazula.
Com efeito, Viegas frequentou em 1950, na província de Nampula, o curso normal para professores indígenas, tendo trabalhado em Mossuril e Lunga até Novembro de 1975, altura em que passou a leccionar o curso de formação de professores primários no Centro de Momola.

Depois ingressou em 1985 no então Instituto Médio Pedagógico, onde completou o curso de História e Geografia, em 1987 (já com 60 anos concluídos). E, corporizando a asserção que transmitia em vida de que “ficar atrás não significa negar a viagem”, voltou aos bancos da escola, com 79 anos, para matricular-se, pela 2ª vez, no curso de história, desta feita para o grau de licenciatura.
Neste processo de catapulta, Viegas foi induzido pelo aprofundamento da génese humanista e social, utilizando com mestria os vários elementos de rito de iniciação para transmitir aos seus contemporâneos e educar seus alunos. Serviu-se de forma dinâmica do método de repetição aprendido durante os ritos de iniciação para que os seus alunos consolidassem a assimilação das matérias porque, segundo ele, a educação era indissociável da antropologia- referiu Mazula, naocasião.
Intervindo na qualidade de presidente do júri, o magnifico reitor da UP, Rogério Utui disse que o conselho universitário da instituição que dirige havia concordado com a proposta formulada pela delegação de Nampula, de outorgar o título de doutor honoris causa ao professor Alberto Viegas, em reconhecimento dos seus valores de antropólogo social, sociólogo humanista, sábio, pedagogo, filósofo, político, herói, entre outras qualidades.
Após ter recebido o título e as respectivas insígnias das mãos do reitor da UP, o filho do doutorado, Mário Viegas, começou por agradecer o gesto daquele estabelecimento de ensino superior, de reconhecer o contributo dado pelo seu progenitor.
Se ele estivesse aqui para receber este título, de certeza que recorreria a um provérbio para agradecer o gesto e este provérbio seria o seguinte: O ter língua pequena não impede a alguém de se lamber, o que significa, em tradução literal, que a nossa pequenez não nos impede de agradecer este gesto, e, em consequência, prometemos fazer tudo para merecermos este honroso título. E já para que tal seja possível, anunciamos a criação de um projecto de resgate da cultura e tradição macua-afirmouMário Viegas, visivelmente emocionado.
O governador de Nampula, que esteve presente na cerimónia, prometeu a disponibilidade do executivo que dirige para a materialização do desiderato da família Viegas. Estamos abertos para a concessão do nosso apoio incondicional para o sucesso do projecto, contem connosco”-assegurou Borges.
Vítima de doença pulmonar, Alberto Viegas faleceu no dia 30 de Maio de 2014, no Hospital Geral de Marrérè, onde se encontrava internado.
Natural do povoado de Kharau, distrito de Cuamba, província de Niassa, onde nasceu a 10 de Junho de 1927, o malogrado ocupava um patamar de relevo incontornável na cultura não apenas da região norte como do próprio país.
Modesto e afável, de sorriso permanentemente afivelado no rosto, Alberto Viegas era dotado de grande dignidade natural, exerceu a profissão de docência com indesmentível sacerdócio em vários quadrantes da província de Nampula.
Enfrentou, não raras vezes, circunstâncias extremamente adversas decorrentes de carências de vária índole. E embora de forma serôdia, depois de alijado da absorvente actividade profissional, dedicou-se, também com notável apego, na sua última década existencial, à uma fecunda produção literária cujos temas assentavam, substancialmente, no resgate do fabulário telúrico e na recriação de lendas e práticas tradicionais endógenas.
Nas lides literárias, o “velho Viegas”, como era carinhosamente tratado, publicou livros com os seguintes títulos:“O que nos dizem certos animaIs ” , “Curandeirismo”, “Lunga: À guisa da retrospectiva”, para além do “Itale S’Atthu Amakua”, que, traduzido de emakua, significa “histórias dos povos Makuas ”,que se encontrava no prelo, aquando do seu desaparecimento físico..
Em 2010, o cronista moçambicano radicado em Bruxelas, Gento Roque Chaleca Jr. escreveu que Alberto Viegas era o expoente-máximo da literatura macua, pois que o finado conhecia a cultura macua de tal forma “como um veterinário conhece as costelas de um animal.” Para aquele cronista, “tornar-se-ia, por isso, muito difícil conhecer o útero da cultura macua sem antes conhecer o autor de “O Que Nos Dizem Certos Animais”, considerado “biblioteca ambulante”.
WAMPHULA FAX – 01.06.2015

01/06/2015



Dirigentes do Comando-Geral da PRM, entre os quais um oficial do Departamento do Policiamento Comunitário no Comando-Geral da PRM, foram os primeiros a chegar ao local, e são acusados de terem tentado inviabilizar o trabalho do Comando Provincial e de proibirem a captação de imagens.

Cinco cidadãos chineses foram presos na noite do passado sábado, 30 de Maio, depois de terem sido apanhados em flagrante em caça furtiva na região de Reugue, posto administrativo do Sabié, no distrito da Moamba, província de Maputo.
A Polícia na província de Maputo informou que a detenção ocorreu por volta das 22h00 de sábado na fronteira com a África do Sul.
O porta-voz da Polícia na província de Maputo, Emídio Mabunda, disse ontem, domingo, ao “Canalmoz”, que os cinco chineses, com idades dos 25 aos 37 anos, foram detidos na posse de uma gazela, um gato do mato e um coelho mortos, que tinham acabado de caçar.
O mesmo porta-voz acrescentou que, na posse daqueles caçadores furtivos, foram apreendidas duas armas caçadeiras de calibre CZ 3006 e 12, uma pistola, 66 munições, 42 cartuchos e três holofotes.
Emídio Mabunda informou também que os cinco caçadores furtivos possuem uma licença de uso e porte de arma emitida em 21 de Novembro de 2013 e uma licença de caça com despacho de 6 de Junho de 2015.

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31/05/2015











Pela UP em Nampula

O professor e escritor Alberto Viegas foi, sexta-feira última, distinguido com a outorga, a título póstumo, do grau de Doutor Honoris Causa em Antropologia pela Delegação de Nampula da Universidade Pedagógica (UP), em reconhecimento do seu contributo no resgate do fabulário telúrico e na recriação de lendas e práticas tradicionais dos povo macua.

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O professor Viegas era um homem íntegro, afável e de alegria contagiante, em relação à qual só um esquizofrénico poderia ficar indiferente. Desde muito jovem acumulou sabedoria, cultivando-se intelectualmente de forma generosa e contínua, foi pessoa anómala porque se afastou sempre do paradigma de conformismo. Em suma, era um homem insaciável do saber e ávido de se imbuir das multifacetadas matrizes de conhecimento. Desafiou o próprio tempo, não parou no tempo e, mercê desse determinado apego, travou uma luta titânica com o tempo-destacou Mazula.

Com efeito, Viegas frequentou em 1950, na província de Nampula, o curso normal para professores indígenas, tendo trabalhado em Mossuril e Lunga até Novembro de 1975, altura em que passou a leccionar o curso de formação de professores primários no Centro de Momola.








Leia aqui:








MONUMENTOS e maquetas vão ser construídos nas bases usadas pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) durante a luta de libertação nacional, como forma de dignificar e valorizar cada vez mais estes lugares históricos.

As obras, a serem realizadas pela Direcção Provincial dos Combatentes, visam permitir uma maior preservação destes lugares, para que os mesmos constituam fontes de atracção turística, sobretudo nas datas festivas e comemorativas.

A chefe do Departamento de História na Direcção Provincial dos Combatentes em Sofala, Teresa Zaonazina, que facultou a informação ao nosso Jornal, na Beira, sublinhou que essas bases se enquadram no contexto histórico-geográfico e tendo em conta as características da guerra de guerrilha, levada a cabo pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).

Numa primeira fase, o processo culminou com a construção de monumentos nas bases de Mândue, em Chemba, Licoma, no distrito de Caia, Massiquidze, em Muanza, e Mecuse, na região de Nhamatanda.

Zaonazina apontou ainda que em Sofala o esforço do Governo neste sentido culminou com a construção de maquetas na preservação das bases de Chivungue-Chivungue, em Marromeu, Sinapilota e Nhamindimo, no distrito de Cheringoma, e Goro, em Gorongosa.




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30/05/2015



CRISE ECONÓMICA DEPENDENTE E POLÍTICA DE MOÇAMBIQUE

Num contexto geral do nosso País parece tudo estar bem, mais a gente vive uma crise generalizada do ponto de vista económico, politico e social. Umas das perguntas mais fluentes do meu quotidiano são seguintes: Como é promovido o desenvolvimento Estatal do nosso País? Como foi solucionada a guerra civil que durou 16 anos em Moçambique? Estas e outras interrogações veem no meu dia – a – dia.

Um dos aspectos ligado à falta de desenvolvimento do nosso País é a falta da capacidade de gerenciamento e de empreendimento dos nossos recursos para alavancar o desenvolvimento para além da técnica qualificada, metodológica e tecnológica de forma racional e sistemática. Até agora acho absurdo que em Moçambique exista pessoas sem se beneficiar da corrente elétrica uma vez que Cahora Bassa é nossa. Para, além disto, é inconcebível saber que os usuários da energia elétrica tenham problemas sérios no fornecimento e na qualidade. Outro problema que não chego a acreditar é saber que essa energia é transformada na África do Sul.

Lembrei-me de uma autora Maria Harnecker Gabriela Uribe uma pesquisadora do imperialismo e dependência da África que responde estas questões dizendo que África é um continente rico mais não tem mão- de- obra qualificada, nem tecnologia, falta de capacidade produtora, falta de meios para investimentos e o espirito nacionalista para construir uma identidade de Estados-nação.

Para além desta pesquisadora, tem alguns sociólogos como Fernando Henrique e Marine que questionam a dependência da América Latina nos anos de 1950 e que hoje África é alvo da dependência externa e chegando o PIB não sendo sustentável para um País. Por exemplo, a energia em Moçambique se tivesse uma máquina transformadora traria custo e beneficio para o País e poderia ajudar uma parte do desenvolvimento e seria uma energia sustentável para toda a sociedade moçambicana.




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Paulo Estevão Daniel, comumente tratado por “Danger man”, foi morto à tiro cercas das 23h40 desta sexta-feira (24), no bairro da Polana Caniço, na capital moçambicana, por desconhecidos ainda a monte.

Ao @Verdade, várias fontes disseram que Paulo “Dangerman”, foi crivado de “quatro balas na cabeça”, tendo encontrado morte imediata no local.

Uma testemunha que pediu-nos para preservamos a sua identidade, disse-nos que a viatura de “Danger man”, uma Toyota da marca Runx, teria sido bloqueada, por duas viaturas, de onde, do seu interior emergiram “uns dois indivídos armados tipo pasquitanes que dispararam para a sua cabeça e foram embora”.

Quem era “Danger man”?








Medida entra em vigor a partir de amanhã

A entrada ou saída de menores na vizinha África de Sul passa a estar condicionada à autorização dos encarregados de educação e a medida entra em vigor a partir de segunda-feira.

A medida tem como objectivo travar a onda de tráfico de seres humanos sobretudo de crianças.

A decisão foi aprovada recentemente pelo Estado sul-africano e determina que a entrada ou saída àquele país de qualquer cidadão com menos de 18 anos seja autorizada pelos pais ou outras pessoas responsáveis pela sua educação.

Os requerentes devem preencher um formulário que estará disponível a partir da segunda-feira no Alto Comissariado da África do Sul ou na sua página electrónica e autenticar nos serviços notariais.

O PAÍS – 30.05.2015







Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Roubo de cornos de rinoceronte

A Polícia da República de Moçambique (PRM) é uma farsa e não se sabe se devemos ou não continuar a confiar nela. Como é que se explica que 12 dos 65 cornos de rinocerontes apreendidos num condomínio luxuoso em Tchumene, a 12 de Maio em curso, no município da Matola, tenham sido roubados num lugar que se supunha estar bem fechado e vigiado por pessoas preparadas para tal? E depois, cara sem vergonha, Emídio Mabunda, porta-voz da PRM na província de Maputo, resvalou no ridículo ao tentar negar um crime que estava nas suas barbas. A quem o ilustre pretendia acobertar? Esta brincadeira de péssimo gosto só serviu para, por um lado, provar ao mundo que a nossa Polícia é frágil como sempre foi. Os moçambicanos, por outro, sentem-se envergonhados como se tivessem sido corneados. Como seria bom se os cornos pudessem ouvir o que os humanos dizem e tivessem boca para nos dizerem em que lugar se encontram e quem os levou para tal lá!

Ultimato da Renamo

Há um ditado segundo o qual as pessoas quando envelhecem, sobretudo quando atingem a terceira idade, costumam comportar-se como as crianças. Ou seja, eles voltam a experimentar a infantilidade. Será que este é o caso de Afonso Dhlakama?




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29/05/2015



Analistas advertem para nova onda de violência no país.

Ouça aqui


O Presidente da República e o líder da Renamo continuam a manter posições distantes sobre a situação actual em Moçambique, apesar de ambos insistirem que querem encontrar uma solução. Ontem Dhlakama disse ir propor ao Presidente da República a criação de autarquias em todas as províncias, mas Filipe Nyusi já disse que não vai tomar nenhuma medida contra a Constituição da República.

Alguns analistas dizem que em Moçambique há sinais de que poderá haver uma confrontação militar resultante do endurecimento do discurso pelos principais actores políticos moçambicanos, a Frelimo e a Renamo, que continuam a não se entenderem na mesa das conversações.

Uma radicalização de posições tem vindo a notar-se, sobretudo depois da reprovação, pela Assembleia da República, do projecto da Renamo sobre as autarquias provinciais, adensando ainda mais o clima de tensão que se vive no país.




Posted at 22:23 in Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (3) ShareThis




O Presidente da República, Filipe Nyusi, desmentiu rumores dando conta que dentro de 45 dias vai assinar um acordo com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que impõe ao Parlamento o reexame e a aprovação do projecto de criação de autarquias provinciais.

Filipe Nyusi fez esta declaração, esta quinta-feira, em Abidjan, Costa do Marfim, pouco antes de partir com destino à Abuja, na Nigéria onde vai participar na investidura do novo Chefe de Estado daquele País.

Nyusi, que afastou a possibilidade de um acordo com o líder da Renamo nesse proósito, reiterou a sua disponibilidade em tudo fazer para a manutenção da Paz mas, sem no entanto, interferir no funcionamento dos três poderes constitucionalmente consagrados para acomodar interesse ilegais.

“Não tenciono, nenhum dia, mandar um tribunal julgar a favor ou a desfavor de alguém; por isso, temos que evitar instruir o Parlamento ou temos que tudo fazer, para não sermos instruídos pelo tribunal, como Executivo, para tomar algumas decisões. A democracia tem que prevalecer; posições políticas sim, mas essas, tem que ser dentro da balizas estabelecidas” -acrescentou Nyusi. 

RM – 29.05.2015







Depois de admitir que as condutas criminosas na corporação, com alguns agentes polícias envolvidos em operações de crime organizado, "tiram sono à sociedade", o Presidente da República, Filipe Nyusi, poderá efectuar mudanças ao nível chefia do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique.
Há indicações de que o roubo de 65 cornos de rinoceronte (oficialmente a Polícia fala de 12), horas depois de Filipe Nyusi ter criticado a corporação, terá implicação directa na Substituição de Jorge Khalau do posto de Comandante Geral da PRM.
Segundo escreve o Savana, o virtual substituto de Khalau passará por Zacarias Cossa, Carlos Rungo e José Weng San - são esses os nomes que estão em cima da mesa de Nyusi.
O PR pondera também mexer, por razões de saúde, no chefe de Estado Maior General das FADM, Graça Chongo e substituir o director dos Serviços de Informação e Segurança de Estado (SISE), Gregório Leão.
SAPO – 29.05.2015

NOTA: Deveria desde já publicamente ser mostrado tudo o que ainda resta do material apreendido. Para que não hajam dúvidas e mais suspeitas. E, aquando da provável futura incineração, poder-se verificar se são pontas originais ou réplicas. E o pessoal já deveria todo, de cima a baixo, estar “dentro”. Mas como pode quem tem o poder, muito à custa dos mesmos(PRM), agora demiti-los ou puni-los?

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE







Canal de Opinião por Afonso dos Santos

Capim Aceso

Desfilam regularmente nos órgãos de comunicação social dois tipos de agentes de propaganda da organização que está no poder.
Uns são os agentes da propaganda aberta, que têm a missão de mentir, forjar versões distorcidas dos factos e defender irracionalmente todas as acções dessa organização. Esta é a propaganda dirigida a imbecis, pois nenhuma pessoa em pleno uso das suas faculdades mentais aceita que lhe turvem a lucidez com alucinações unilaterais. Por isso, os agentes da propaganda aberta já caíram em descrédito, e já só são ouvidos ou lidos por si mesmos e pelos seus patrões, que lá os colocaram e que gostam de afagar o umbigo enquanto assistem às missas de louvação oficiadas pelos seus serviçais nos órgãos de informação.
Os outros são os críticos ilusionistas, que fazem uma propaganda disfarçada, enfeitando-a com algumas críticas àquilo que dizem ser alguns erros de governação.
Os críticos ilusionistas realizam neste momento uma intensa campanha de envenenamento da opinião pública que consiste em pretenderem fazer crer que aqueles que, dia após dia, estão a causar o agravamento da qualidade de vida dos cidadãos são os mesmos que, subitamente e por milagre, vão mudar de rumo, e vão agir contra os seus próprios interesses.
Exceptuando a mudança do dirigente máximo da organização, não houve nesta qualquer outra mudança. Todos os dirigentes continuam a ser os mesmos e com as mesmíssimas práticas de sempre: a mentira como padrão inalterável de cada palavra que lhes sai da boca, de tal maneira que, para quem quiser conhecer a verdade, basta prestar atenção àquilo que for o contrário do que afirmam; a desvairada ânsia de luxo, concomitante com a mais absoluta indiferença pela desgraça que causam a milhares de cidadãos; a cínica demagogia do uso de terminologia do tipo “Magna Casa do Povo”; a ostentação; o exibicionismo patológico.
Não passa um dia, um único dia, em que não surja algum facto que confirma a continuidade e até o reforço de todas as práticas vigentes até agora. Entretanto, os críticos ilusionistas conseguem vislumbrar sinais de mudança e uma nova esperança para o país.




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28/05/2015



O grupo kuwaitiano Al-Bader International Development anunciou um investimento de 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) em dois projetos de produção de combustíveis em Moçambique.

De acordo com o presidente do grupo, Ali Mahmoud, que falava após um encontro na quarta-feira com o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, o primeiro projeto será desenvolvido ainda este ano na província de Gaza, sul do país, numa área de mais mil hectares, e prevê a produção de etanol a partir de cana-de-açúcar. 

LUSA – 28.05.2015

NOTA: Não serei um “expert” mas acho que o consumo de água gasta na plantação de cana de açúcar poderia gerar melhor rendimento, até por maior necessidade, da população em colheitas alimentares.

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE




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