Tuesday, October 1, 2013

Por um punhado de razoes

A Renamo foi criada como um instrumento de terrorismo contra os mocambicanos, partido Frelimo governo e o estado mocambicano.O objectivo era tornar Mocambique  ingovernavel  de forma a que o antigo regime se precipita-se  para o barranco e isso  permitir ao regime colonial de Ian Smith e o regime do apartheid  se tornarem invenciveis na regiao.
Se a obstinacao era filosofia  ideologica contra o regime nacionalista, entao  liderado por Samora Machel, o desaparecimento deste funcionaria como a panaceia de todas as enfermidades, contudo Dlakhama  e os seus continuaram a via terrorista, enquanto Samora como Agostinho Neto e Sam Jouma ou Nelson Mandela respondiam com o seu patriotismo aos anseios mais profundos dos povos oprimidos da regiao..Era esse nacionalismo africano a mistura com o marxismo, a bandeira filosofica erguida dos condenados da terra, ao recusar pactuar com o colonialismo e racismo, algo que a Renamo contrariava com a sua postura servil de testa de ferro, como vestimenta   filosofica da sua existencia.Mas foi precisamente esse braco de ferro ideologico a permitir a consolidacao da independencia de paises da Africa austral contra os designios mais profundos reacionarios, que galvanizavam os intereses da direita e extrema direita sul-africana, portuguesa com apoio ocidental.
Se a ideologia marxista foi derrotada, e como testemunho as quedas do bloco em cadeia do leste socialista  face a economia de mercado, a verdade e que paises como Mocambique ,Angola, Namibia, Zimbawe  fizeram a transicao pacifica do centralismo democratico,  a subsequente liberalismo economico. A Frelimo , MPLA, ZANU e SWAPO  venceram  a toda linha contribuindo para a derrocada do apartheid  que financiava a Unita como a Renamo.
A ruptura com o marxismo da parte da Frelimo e de outros partidos nacionalistas  da regiao como a ZANU, MPLA, SWAPO era um dado aquirido, pelo  facto de a ideologia ate certo ponto ter servido de muleta  indispensavel a consolidacao da independenca. A transicao e a insercao  ao pluralismo democractico foi natural, assim como o do seu eleitorado a social democracia , sendo membros da internacional socialista; ja movimentos como a Unita e principalmente a Renamo sentiram-se orfaos do regime do apartheid
O que se pasa actualtmente em Mocambique no dialogo governo e Frelimo, a pedido da Renamo foi quase um tiro no pe dos governantes mocambicanos.Os financiadores e assessores da Renamo, de entre eles alguns portugueses tem a nocao exacta  que a actual conjuntura politico democratica de Mocambique, tendo como activo politico a Renamo ate o momento nao tem obtido os dividendos economicos e financeiros desejados. Efectivamente o problema principal da Renamo e financeiro.Foi batendo as portas ao antigos patroes  que estes em funcao da actual conjuntura economica adoptaram uma nova estrategia com vista a desestabilizar a sociedade e governo ,  tentando criar uma aparente crise politica.
A prentensao da  Renamo em introduzir facilitadores estrangeiros no dialogo com o governo levanta o veu sinistro sobre a sua intrigante agenda.Ate parece que  os mocambicanos nao sao autosuficiente para resolver os diferendos que possam existir..
Quem fala de bipolarizao politica em Mocambique ofende os mocambicanos,e deve mesmo viver alucinado.Na susencia de programas  politico economicos em alternativa ao governo, com uma motivacao ideologica conduzida  de factores externos a causa de Mocambique, o esvaziamento da Renamo eleicao pos eleicao mostra que a organizacao foi perdendo contacto com o seu eleitorado mais tradicional.E quanto ao eleitorado mais instruido nunca esteve do lado da Renamo tirando um ou outro aproveitado para aprimorar o discurso.
Dado a sua natureza de testa de ferro, a Renamo tem imensas dificuldades em gerir a sua agenda politica, num espaco que  sendo virgem, tem vindo a alargar o espaco de debate politico com inclusao de todos quadrantes politicos.A insercao politica nao se esgota entre Frelimo e Renamo, como a Renamo quer dar a entender.Nenhum mocambicano pertencente a partido com assento parlamentar ou extraparlamentar ou sociedade civil esta excluido do dialogo.
Os mocambicanos nao permitirao que a Carta Magna via a reboque de interesses  estangeiros,..mas a Renamo julga e pensa de outra maneira.. nem que a vida dos mocambicanos possa  servir de tubo de ensaio politico para pressionar e chantagear o governo.O executivo de Mocambique respeita todas as regras e instrumentos democraticos a merce doa partidos politicos, e a sua postura mostra que esta sempre predesponivel a qualquer debate parlamentr ou extraparlamentar. 
Na impossibilidade de  retirar militarmente a Frelimo do poder mesmo aquando do regime marxista,  para a Renamo o vigor   da democracia tornou-se num impecilho ainda maior.E por tudo isto que a Renamo despende as energias desafiando inutilmente as leis.
A Renamo nunca quis estrategicamente participar em eleicoes autarquicas, pelo simples facto de sentir que nao estaria capacitada de vence-las.Essa perspecitva  humilhante da Renamo quando o pais anda na ribalta da midia com descobertas de mais recursos naturais, pos de cabeca perdida a direcao do movimento.A requisitada paridade  no CNE  e STAE nao passam de manobras delatorias para inviabilizar o processo eleitoral.
Pessoas como Afonso Dlhakama ou o tal Manuel Bissopo ha muito deviam estar atras das grades, fechados a sete chaves.Sao um impecilho desnecessario a uma democracia que vem demostrando ser capaz de viver  na ausencia desses anticorpos legados do passado.
A lideranca autocratica e ausencia  democracia interna  permite que o rastejar de situacoes inusitadas dignas de um cacique tribal a ponto de as bases desconhecerem a mensagem ou que se passa na politica e negocios da organizacao. A sua natureza destrutiva vem falando mais alto,com recurso a boicotes, a eleicoes e divisoes do pais,....nada de que o pais nao estivesse a espera ou que os mocambicanos nao tivessemos experimentado na carne. Dlhakama e o seu bando pelos seus actos foram- se tornando adversarios  do governo e da democracia.Felizmente para Mocambique e os mocambicanos o governo conhece a natureza da Renamo.O executivo de Armando Guebuza sabe que a Renamo e um grupo terrorista  a soldo de interesses de grupos sinistros e que hoje pretendem  a divisao de Mocambique.
A pressao militar contra a Renamo nao deve abrandar, pelo contrário, deve ser intensificada ate ao seu total desarmamento.

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