VÍTIMA DE RAPTO ESCAPA DO CATIVEIRO
A esposa do proprietário da fábrica de GELO DOCE, situada na capital moçambicana, Maputo, escapou, sábado, do cativeiro depois de ter sido autorizada a ir tomar banho, dando numa casa vizinha, no bairro Bunhiça, Posto Administrativo da Machava, no município da Matola, província de Maputo.
Para o efeito, a vítima escalou o muro da residência onde se encontrava refém desde a quinta-feira da semana passada.
Segundo a edição de hoje do jornal Notícias, as autoridades policiais explicam que a vítima, cujo nome foi ocultado por motivo de segurança, foi ajudada pelos proprietários da casa vizinha a identificar a unidade policial mais próxima e denunciar os seus raptores.
A fuga permitiu às autoridades policiais identificar e deter parte dos membros do grupo dos raptores, nomeadamente as pessoas que eram vigilantes na casa que servia como cativeiro, lê-se no matutino Notícias, tendo avançado que a Polícia moçambicana (PRM) deslocou-se ao local, mas quando lá chegaram os raptores tinham desaparecido abandonando duas metralhadoras do tipo AKM e as respectivas munições.
Para o efeito, a vítima escalou o muro da residência onde se encontrava refém desde a quinta-feira da semana passada.
Segundo a edição de hoje do jornal Notícias, as autoridades policiais explicam que a vítima, cujo nome foi ocultado por motivo de segurança, foi ajudada pelos proprietários da casa vizinha a identificar a unidade policial mais próxima e denunciar os seus raptores.
A fuga permitiu às autoridades policiais identificar e deter parte dos membros do grupo dos raptores, nomeadamente as pessoas que eram vigilantes na casa que servia como cativeiro, lê-se no matutino Notícias, tendo avançado que a Polícia moçambicana (PRM) deslocou-se ao local, mas quando lá chegaram os raptores tinham desaparecido abandonando duas metralhadoras do tipo AKM e as respectivas munições.
Renamo boicota negociações com o Governo moçambicano e exige "observadores"
A Renamo boicotou hoje as conversações com o Governo moçambicano, mas garantiu que "continua aberta ao diálogo" mediante a presença de observadores, considerando que o executivo usa "estratégia dupla: diálogo na mesa e o plano militar ativado no terreno".
Há uma semana, as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique (FADM) anunciaram um ataque e ocupação do local onde Afonso Dhlakama viveu durante um ano, e, segundo a imprensa moçambicana, houve pilhagens de bens do líder da oposição.
Desde que foi desalojado do acampamento em que vivia em Sandjudjira, na província de Sofala, centro de Moçambique, pela ofensiva do exército moçambicano, Afonso Dhlakama é dado pela imprensa local como "fugitivo", mas desconhece-se se pesa sobre ele um mandado judicial.
O chefe da delegação da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas conversações com o executivo moçambicano, Saimone Macuiane, disse hoje aos jornalistas que o principal partido da oposição moçambicana e o seu líder "continuam a defender a negociação ou diálogo como solução única para ultrapassar a crise política que se vive no país".
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População vizinha de antiga base da Renamo continua em fuga e queixa-se de "excessivos roubos"
A população de Vunduzi, Gorongosa, centro de Moçambique, continua a deixar a "região de guerra", após a tomada, pelo exército, da base da Renamo em Sadjundjira, com alegações de "excessivos roubos" de bens e animais.
Na estrada que liga Sadjundjira a vila da Gorongosa, uma picada de 30 quilómetros, veem-se camionetas carregando pessoas apinhadas com seus pertences - esteiras, farinha, sacos e malas de roupas, incluindo galinhas e cabritos -, que se queixam de estar a ser "roubados em demasia".
"Algumas pessoas estão a carregar os pertences e a esconder no mato enquanto procuram meios para se refugiarem na vila de Gorongosa. Não sabemos quem nos está a roubar, mas cresceu o nível de saque de galinhas, cabritos e porcos desde que os militares se instalaram na (antiga) base da Renamo", disse à Lusa Adamo Matinero, quando se despedia de alguns vizinhos que também "fugiam" da região.
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27/10/2013
Exército moçambicano "tem identificado local onde está" Dhlakama -- fonte militar
As forças do exército moçambicano que na segunda-feira tomaram a base da Renamo em Sadjundjira, expulsando dali o líder do partido da oposição, Afonso Dhlakama, sabem onde este se encontra, disse à Lusa uma fonte militar sob anonimato
"Está lá em cima" disse, apontando para a serra da Gorongosa, que domina a base de Sadjundira.
"Está na margem do rio Vunduzi, entre duas montanhas", acrescentou, referindo uma primeira serra, visível da base, que tem atras de si uma outra elevação, da qual está separada por aquele rio, que nasce na Gorongosa.
A mesma fonte, que acrescentou pormenores sobre o alegado estado de saúde do líder da Renamo, recusou afirmar se decorrem operações para a sua captura.
"Se fosse para o apanhar, já tínhamos saído", disse, por sua vez, um soldado ali estacionado.
Durante a presença da Lusa, hoje, de manhã, naquela antiga base da Renamo, foram ouvidos, por duas vezes, disparos de armas automáticas.
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26/10/2013
PRESIDENTE GUEBUZA REPUDIA E CONDENA ATAQUE DA RENAMO QUE MATOU UMA PESSOA E FERRIU DEZ
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reiterou hoje, na cidade da Beira, Centro do país, o seu repúdio e condenação aos ataques dos homens armados da Renamo que, ainda hoje, resultaram na morte de uma pessoa e ferimentos a outras dez.
Quatro dos feridos, incluindo duas crianças, estão em estado grave.
O ataque, que ocorreu entre o Rio Save, limite natural entre o Sul e o Centro de Moçambique, e o posto administrativo de Muxúngue, no distrito de Chibabava, na província central de Sofala, teve como alvo um minibus de transporte semicolectivo de passageiros, que se deslocava de Machanga, também em Sofala, para a cidade da Beira, a capital provincial.
Para além do minibus, posteriormente saqueado e incendiado pelos homens armados da Renamo, o ataque atingiu outras duas viaturas, também civis.
Quatro dos feridos, incluindo duas crianças, estão em estado grave.
O ataque, que ocorreu entre o Rio Save, limite natural entre o Sul e o Centro de Moçambique, e o posto administrativo de Muxúngue, no distrito de Chibabava, na província central de Sofala, teve como alvo um minibus de transporte semicolectivo de passageiros, que se deslocava de Machanga, também em Sofala, para a cidade da Beira, a capital provincial.
Para além do minibus, posteriormente saqueado e incendiado pelos homens armados da Renamo, o ataque atingiu outras duas viaturas, também civis.
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“Mamã Massani” foi salva pelos homens que a tinham metralhado
Uma curta viagem para uma radiografia no Hospital Rural de Muxúngué, no centro de Moçambique, quase custou, hoje, a vida a Massani Mussanga, que, primeiro, foi metralhada no carro em que seguia, e, depois, salva pelos atacantes.
Massani, uma mulher de 76 anos, da vila de Machanga, seguia num pequeno autocarro de passageiros, quando homens armados, possivelmente da Renamo, atacaram o veículo, causando a morte de uma pessoa e ferimentos graves em mais três passageiros, entre os quais uma criança.
"Quando dispararam, o autocarro ficou sentado e nós tivemos que fugir pela janela, mas a minha mãe como tem gesso no pé não pode sair", disse à Lusa, Rita Muroca, filha de Massani, falando naquele hospital, poucas horas após o atentado.
"Quando olhei para trás, o autocarro estava a arder e só pensei que a a minha mãe estava morta", lembrou.
Mas quando olhou melhor, viu que mãe estava sentada em segurança na berma da estrada, o autocarro continuava a arder e os homens da Renamo tinham desaparecido.
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Um morto e nove feridos em novo ataque no troço Save-Muxúnguè
Um morto e nove feridos, quatro das quais em estado grave, na sequência de um ataque contra um autocarro protagonizado hoje de manhã por homens armadas da Renamo no troço entre o rio Save e o Posto Administrativo de Muxúnguè, provincial de Sofala. Duas crianças estão entre os feridos graves.
A Rádio Moçambique soube que o autocarro, saqueado e feito explodir pelos atacantes da Renamo, circulava fora da coluna militar que, desde abril passado, escolta as viaturas que circulam na região.
Uma das passageiras contou que os atacantes, em número que não soube precisar, atingiram em primeiro lugar o condutor do autocarro, após o que começaram a disparar indiscriminadamente contra os passageiros.
"Conseguimos fugir do local, percorremos cerca de cinco quilómetros até encontrar outros carros. Depois ouvimos uma forte explosão. Perdemos assim os nossos bens", disse a passageira, ouvida pela Rádio Moçambique.
Os nove feridos encontram-se internados no Posto de Saúde da Vila de Muxúnguè.
RM – 26.10.2013
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25/10/2013
Há agentes da Polícia formatados para combater a oposição
A escassos dias do início, a 5 de Novembro, da campanha eleitoral com vista à realização das quartas eleições autárquicas, marcadas para 20 de Novembro próximo, a actuação da Polícia de República de Moçambique (PRM) continua a levantar sérios questionamentos, principalmente no seio dos partidos políticos da oposição que entendem estar a ser vítimas de uma força totalmente partidária que age em função dos interesses do partido no poder, a Frelimo.
É que os agentes da Lei e Ordem, no óptica das forças das oposição política, contrariando a postura de imparcialidade que se espera que adoptem na resolução de qualquer que seja o caso, optam por acções que remetem a uma Polícia que age em defesa de interesses partidários. Efectuam “detenções sumárias sem observância das mais elementares normas jurídicas para o efeito”, para além de se manterem inertes em relação aos casos que envolvam directamente o partido no poder. Esta situação, de resto, é evidenciada nos inúmeros casos de “intolerância política” reportados pelos media, o que traz ao de cima o ostracismo da força policial e deixa claro o facto de que estes são instrumentalizados para servirem interesses políticos particulares através da hostilização da oposição.
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Deputado da Renamo morto durante ofensiva do exército moçambicano a base do movimento
O deputado Armindo Milaco, da Renamo, principal partido da oposição moçambicana, morreu no ataque de segunda-feira à base do movimento pelo exército moçambicano, disse hoje à Lusa o porta-voz da bancada parlamentar do partido, Arnaldo Chalaua.
O líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), Afonso Dhlakama, alguns dos seus colaboradores mais próximos e elementos da sua guarda pessoal encontram-se em lugar incerto, depois de a residência do líder partidário, no centro do país, ter sido tomada pelas forças de defesa e segurança moçambicanas.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, Arnaldo Chalaua, disse que o deputado Armindo Milaco morreu em consequência dos ferimentos que contraiu durante a ofensiva do exército.
"Soubemos hoje da morte do deputado Armindo Milaco, aconteceu hoje no intervalo entre hoje e o dia da agressão movida pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique na segunda-feira", disse Arnaldo Chalaua.
O líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), Afonso Dhlakama, alguns dos seus colaboradores mais próximos e elementos da sua guarda pessoal encontram-se em lugar incerto, depois de a residência do líder partidário, no centro do país, ter sido tomada pelas forças de defesa e segurança moçambicanas.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, Arnaldo Chalaua, disse que o deputado Armindo Milaco morreu em consequência dos ferimentos que contraiu durante a ofensiva do exército.
"Soubemos hoje da morte do deputado Armindo Milaco, aconteceu hoje no intervalo entre hoje e o dia da agressão movida pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique na segunda-feira", disse Arnaldo Chalaua.
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24/10/2013
Renamo volta atacar Marínguè
OS homens armados da Renamo voltaram a atacar, na madrugada de hoje (00: 40 horas), a vila de Marínguè, em Sofala, numa acção prontamente respodida pelas Forças de Defesa e Seguranca que vigiam a zona. O tiroteio durou cerca de uma hora, sem no entanto, causar vítimas humanas, mas foi suficiente para agravar o clima de pânico que se instalou na zona.
Sobre o episódio que acontece na região 24 horas depois da primeira incursão armada levada a cabo por mesmos insurrectos contra o mesmo tipo de alvo, o comando da PRM em Sofala, na voz da respectiva oficial do Gabinete de Imprensa, Sididi Paulo, não confirmou nem desmentiu a ocorrência, mas aconselhou o nosso repórter a contactar hierarquia superior do seu sector.
Consequentemente, contactos encetados pelo nosso Jornal ao princípio da tarde de hoje, junto do comandante daquela corporação policial, Joaquim Nido, e do administrador de Marínguè, Absalão Chabela, foram infrutíferos.
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Renamo diz que continua "vinculada" ao Acordo Geral de Paz
A Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), o principal partido da oposição, afirmou hoje que continua "vinculada" ao Acordo Geral de Paz, considerando "uma má interpretação" a declaração de que o movimento havia denunciado o entendimento.
Na segunda-feira, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, leu uma declaração à imprensa que dizia que a tomada pelo exército da base onde se encontrava o líder do partido, Afonso Dhlakama, "coloca ponto final aos entendimentos de Roma", assinados em 1992.
"A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos comandos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e pela Força de Intervenção Rápida (FIR), marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança coloca ponto final aos entendimentos de Roma", afirmou na ocasião Fernando Mazanga.
Em declarações hoje à Lusa em Maputo, o porta-voz da Renamo declarou que o partido continua vinculado ao AGP assinado com o governo moçambicano em 1992 e que as informações sobre a denúncia do pacto resultam de uma interpretação errada.
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RAPTADA ESPOSA DO DONO DA FÁBRICA DE GELOS EM MAPUTO
Uma cidadã de origem asiática, esposa do proprietário da fábrica de gelos, na cidade de Maputo, foi raptada hoje em Maputo na entrada da fábrica em causa, no bairro da Malanga, arredores da cidade de Maputo.
Segundo uma testemunha, o grupo de malfeitores era composto por cinco indivíduos, dos quais dois é que retiraram a vítima da viatura. A fonte explicou ainda à AIM que o grupo estava munido de uma arma do tipo AKM e se fazia transportar de um veículo preto de marca Toyota Land Cruiser.
A senhora estava no banco de trás da sua viatura. O carro dela estava em frente da empresa quando eles chegaram e dispararam um tiro ao ar, para intimida-la, mas ela não cedeu, resistiu. Foi quando dispararam mais um tiro e partiram o vidro do carro, onde a senhora se encontrava e a tiraram-na a força , disse uma fonte à AIM.
A vítima se fazia transportar numa viatura de marca Runex e tinha um motorista, que na altura do rapto não se moveu por se sentir intimidado pelos malfeitores.
Segundo uma testemunha, o grupo de malfeitores era composto por cinco indivíduos, dos quais dois é que retiraram a vítima da viatura. A fonte explicou ainda à AIM que o grupo estava munido de uma arma do tipo AKM e se fazia transportar de um veículo preto de marca Toyota Land Cruiser.
A senhora estava no banco de trás da sua viatura. O carro dela estava em frente da empresa quando eles chegaram e dispararam um tiro ao ar, para intimida-la, mas ela não cedeu, resistiu. Foi quando dispararam mais um tiro e partiram o vidro do carro, onde a senhora se encontrava e a tiraram-na a força , disse uma fonte à AIM.
A vítima se fazia transportar numa viatura de marca Runex e tinha um motorista, que na altura do rapto não se moveu por se sentir intimidado pelos malfeitores.
Dhlakama "foragido" há três dias sem nenhum mandado judicial conhecido
Três dias após ser desalojado da sua base pelo exército, Afonso Dhlakama continua dado pela imprensa como "fugitivo", mas desconhece-se se pesa sobre ele um mandado judicial, enquanto o seu partido continua a participar nas sessões parlamentares.
Afonso Dhlakama, líder do principal partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), está em paradeiro desconhecido, após ter sido obrigado, na segunda-feira, a abandonar o acampamento em que vivia, há mais de um ano, na província de Sofala, centro, por uma ofensiva do exército.
Descrito como estando em fuga pela generalidade da imprensa, Afonso Dhlakama não tem "à perna" um mandado judicial conhecido e o ministro da Defesa, Filipe Nyusi, esquivou-se a responder a perguntas dos jornalistas sobre o objectivo do Governo em relação ao "foragido".
"O exército vai continuar a trabalhar", afirmou Filipe Nyusi, não se alongando sobre o tema da perseguição ou não a Afonso Dhlakama, após visitar as unidades das forças de defesa e segurança envolvidas no assalto a Santunjira.
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Onde está Dhlakama?
Líder da Renamo fugiu dos ataques das FADM à base de Santungira. “O País” traça os possíveis caminhos de fuga de Afonso Dhlakama nas matas de Gorongosa
Afonso Dhlakama está em parte incerta há três dias. As forças governamentais montaram um cerco à sua base, mas não o apanharam. O líder da Renamo fugiu com os colaboradores directos pelo território acidentado que circunscreve a zona de Gorongosa. Ninguém sabe explicar como e nem quais foram os caminhos. O certo é que Afonso Dhlakama é conhecedor do terreno e dirigiu uma longa guerra de guerrilha, baseada nas matas. Vamos aos cenários da sua fuga:
CENÁRIO I
A base de Santungira, onde o líder da Renamo estava instalado, localiza-se debaixo da Serra da Gorongosa.
CENÁRIO II
Afonso Dhlakama pode ter transposto as montanhas para apanhar viaturas ao longo da Estrada Nacional número Um para outro canto do país. Aliás, no sábado passado, saiu de Santungira um grupo de membros da Renamo em diversas viaturas e mini-bus.
CENÁRIO III
A outra possibilidade que pode parecer remota mas não impossível é a de ter saído via aérea num helicóptero.
O PAÍS – 24.10.2013
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23/10/2013
GOVERNO NEGA INCLUSÃO DE TROPAS ESTRANGEIRAS NA OPERAÇÃO SATUNJIRA
O Ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyussi, assegurou hoje, em Satunjira, que a ocupação Segunda-feira última da base da Renamo que funcionava neste ponto do Posto Administrativo de Vunduzi, em Sofala, foi da única e exclusiva responsabilidade das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Falando a jornalistas na base de Satunjira, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, viveu por pouco mais de um ano, até a passada Segunda-feira, Nyussi disse não ser verdade o que alguma imprensa tem noticiado, associando o sucesso da operação com a presença de tropas especiais internacionais.
Alguns cépticos não acreditam, por exemplo, que a ocupação da base sem banho de sangue tenha sido obra do exército moçambicano.
Não houve banho de sangue porque não era esse o nosso propósito, disse Nyussi, reiterando que é missão das FADM desactivar toda e qualquer tentativa de colocar em risco a soberania moçambicana.
Falando a jornalistas na base de Satunjira, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, viveu por pouco mais de um ano, até a passada Segunda-feira, Nyussi disse não ser verdade o que alguma imprensa tem noticiado, associando o sucesso da operação com a presença de tropas especiais internacionais.
Alguns cépticos não acreditam, por exemplo, que a ocupação da base sem banho de sangue tenha sido obra do exército moçambicano.
Não houve banho de sangue porque não era esse o nosso propósito, disse Nyussi, reiterando que é missão das FADM desactivar toda e qualquer tentativa de colocar em risco a soberania moçambicana.
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Ministro da Defesa justifica ataque a "núcleo do terrorismo interno"
O ministro da Defesa de Moçambique justificou hoje o ataque do exército à base da Renamo com a necessidade de "desactivar núcleos do terrorismo" no país, apontando que o acampamento poderá ser transformado em quartel militar.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, alguns dos seus colaboradores mais próximos e a sua guarda pessoal fugiram na segunda-feira do seu acampamento em Santungira, província de Sofala, centro do país, para lugar incerto, devido a um ataque do exército.
Em declarações aos jornalistas após visitar a base, ainda ocupada por membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Filipe Nyusi afirmou que a incursão era necessária para desactivar um "núcleo do terrorismo" interno.
"A perseguição (aos homens armados da Renamo) era necessária para desactivar este núcleo do terrorismo e vai continuar para manter a estabilidade no país", disse Filipe Nyusi, falando no local.
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Ataques a locais diferentes começam a criar desnorte nas FDS
No total, só ontem, quatro ataques tiveram lugar
A situação político/militar no país, particularmente na província de Sofala, onde o Presidente da República está em Presidência Aberta continua a avançar para níveis de descontrolo. Depois de as Forças Armadas de Defesa de Moçambique terem, no início da tarde desta segunda-feira, ocupado a base de Santugira que albergava Afonso Dhlakama há mais de um ano, supostos homens armados da Renamo começaram, na madrugada desta terça-feira, a retaliar à incursão das forças governamentais. A primeira situação aconteceu na madrugada desta terça-feira e nela, supostos homens da Renamo atacaram um posto policial na vila de Marínguè, o mesmo distrito onde a Renamo mantém uma base militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz.
Não há registo de mortes, mas é dado certo de que os atacantes conseguiram levar consigo várias armas de fogo.Informações a que tivemos acesso indicam que, seguidamente, homens da Renamo atacaram um posto policial em Caia, ainda na província de Sofala e mais tarde (ainda ontem) viaturas civis foram atacadas na localidade de Mazamba, distrito de Cheringoma.
Já quase no início da noite, uma coluna de viaturas foi atacada no rio Ripembe, em Machanga, distrito que faz fronteira com Chibabava, onde Guebuza acabava de orientar um comício popular.
Para estes palcos de confrontação, foram despachados contingentes militares no sentido de tentarem acudir a situação, mas, soubemos, os supostos “homens da Renamo atacam e desaparecem”, acção característica de uma guerrilha. No terreno ninguém consegue esconder o medo e pavor com o curso que a actual situação está a tomar.
Os apelos de populares são no sentido de as duas partes voltarem a buscar o caminho do diálogo no sentido de devolver a paz aos 23 milhões de moçambicanos e não só.
MEDIAFAX – 23.10.2013
NOTA:
Pelas distâncias entre estas localidades pode concluir-se que se trata de vários grupos de homens da RENAMO.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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Mais sequestros abalam Maputo
AS VÍTIMAS SÃO DA ORIGEM ASIÁTICA
Casos de raptos na cidade de Maputo estão a desesperar os cidadãos, perante o silêncio e a inacção da Polícia. Esta semana ocorreu mais dois casos de rapto de cidadãos de nacionalidade de origem asiática.
O rapto ocorreu à entrada da noite da segunda-feira algures na cidade de Maputo e a vítima responde pelo único nome de Maksud. Ao que o DN apurou, o sequestrado tem ligações familiares com os proprietários da pastelaria Nautilus, Ainda não há pormenores sobre o acontecido e a polícia diz estar a trabalhar para esclarecer o assunto já que os raptores ainda não entraram em contacto com os familiares da vítima.
Maksud é conhecido na praça pelo seu tom afável e por ser adepto ferrenho do Benfica de Lisboa. Destingue-se dos demais por sempre trajar-se de equipamento do Benfica sempre que o seu clube de coração sai vitorioso.
22/10/2013
Mediador: Líder da Renamo exige fim de “perseguição militar” para retomar diálogo com o governo
A Renamo, principal partido da oposição, exige o fim da "perseguição militar" ao seu líder, Afonso Dhlakama, para o relançamento de negociações com o governo de Maputo, disse hoje um dos mediadores das negociações entre os dois lados.
Em declarações à imprensa, no final de um encontro com alguns dirigentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Maputo, Lourenço do Rosário, que tem atuado como "intermediário" no processo negocial entre o principal partido da oposição e o governo, disse à imprensa que Afonso Dhlakama exige o fim da perseguição militar de que está alegadamente a ser alvo, para o reatamento das negociações com o governo.
"Durante estas duas horas em que estivemos reunidos com a delegação da Renamo, pediram-nos para transmitir ao Presidente (de Moçambique) a vontade de dialogar, mas há questões que se modificaram. Gostariam de ver do lado do governo alguns sinais de desanuviamento para permitir que o presidente da Renamo possa reaparecer, porque neste momento, para todos os efeitos, está a ser militarmente perseguido", afirmou Lourenço do Rosário, que é igualmente reitor da Universidade A Politécnica.
Posted at 22:18 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (3) ShareThis
Populares: Homens armados atacaram coluna militar em Muxúnguè
Homens armadas atacaram na tarde hoje uma coluna militar na região de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala, centro, onde o Presidente, Armando Guebuza, efectua uma "presidência aberta", disseram à Lusa populares.
"Foi ao princípio da tarde, quando os militares escoltavam a última coluna de viaturas no troço Save-Muxúnguè, que uma viatura foi atacada a cerca de 10 quilómetros do rio Save. As pessoas que vinham na viatura atacada foram socorridas e não há feridos e nem vítimas", disse à Lusa Carlos Tadeu, um camionista.
"O ataque ocorreu depois de a viatura de escolta guia já ter passado, quando iniciaram os disparos contra uma viatura ligeira que ficou imobilizada. Mas uma outra viatura da coluna parou e socorreu os passageiros da viatura atacada" contou à Lusa Abdul Sulemane, residente da região.
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, está de visita à província de Sofala, tendo orientado hoje um comício popular na zona de Mucheve (Chibabava), terra natal do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, próximo de Muxúnguè, o "berço dos ataques", que marcaram o início da tensão político-militar que se vive no país desde abril.
Posted at 22:13 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA FRUSTRAM INVESTIDA DA RENAMO
As Forças Armadas de Defesa e Segurança frustraram na madrugada de hoje um ataque retaliatório dos guerrilheiros da Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, contra o Comando Distrital da PRM em Maringué, distrito do mesmo nome, na província central de Sofala.
Alberto Nkutumula, porta-voz do governo, que confirmou a informação no final da 37/a Sessão do Conselho de Ministros, disse que a incursão retaliatória da Renamo teve resposta das forças policiais que se encontravam no local tendo, por conseguinte, saído em debandada.
O ataque dos guerrilheiros da Renamo não surge como surpresa, dado que após a ocupação na tarde de segunda-feira do bastião de Afonso Dhlakama, nas matas de Satungira, na serra de Gorongosa, era de esperar que desencadeassem uma onde de ataques de retaliação.
Nkutumula, que não revelou o número de agentes da polícia envolvidos muito menos a duração da operação, disse não ter havido registo de baixas muito menos feridos.
Na mesma sessão, o executivo apreciou ainda as informações sobre o relatório de implementação da Carta Africana sobre Direitos e Bem-Estar da Criança, 2002/12; os Projectos da estrada Beira-Machipanda e da Barragem Moamba-Major entre outros.
LE/
AIM – 22.10.2013
Alberto Nkutumula, porta-voz do governo, que confirmou a informação no final da 37/a Sessão do Conselho de Ministros, disse que a incursão retaliatória da Renamo teve resposta das forças policiais que se encontravam no local tendo, por conseguinte, saído em debandada.
O ataque dos guerrilheiros da Renamo não surge como surpresa, dado que após a ocupação na tarde de segunda-feira do bastião de Afonso Dhlakama, nas matas de Satungira, na serra de Gorongosa, era de esperar que desencadeassem uma onde de ataques de retaliação.
Nkutumula, que não revelou o número de agentes da polícia envolvidos muito menos a duração da operação, disse não ter havido registo de baixas muito menos feridos.
Na mesma sessão, o executivo apreciou ainda as informações sobre o relatório de implementação da Carta Africana sobre Direitos e Bem-Estar da Criança, 2002/12; os Projectos da estrada Beira-Machipanda e da Barragem Moamba-Major entre outros.
LE/
AIM – 22.10.2013
NOTA:
Onde está a verdade?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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Ex-número dois da Renamo diz que Dhlakama poderá contra-atacar
O ex-número dois da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, Raul Domingos, disse hoje que o país vive uma situação de "guerra não declarada", considerando que Afonso Dhlakama poderá contra-atacar à incursão do exército à sua residência.
Afonso Dhlakama e um grupo de antigos guerrilheiros do partido por si liderado, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal do país, estão em lugar incerto, após serem desalojados por uma ofensiva do exército moçambicano de uma antiga base do movimento, no centro do país.
Afonso Dhlakama havia-se instalado na referida base, em Sandjunjira, na província de Sofala, há mais de um ano, em protesto contra a alegada ditadura da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
Em declarações à Lusa, Raul Domingos, expulso da Renamo, na sequência das eleições gerais de 1999, disse que Moçambique vive "uma situação de guerra não declarada", pois o Governo está a recorrer às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e poderá desencadear uma reação armada da Renamo.
"Lamentavelmente, vivemos uma situação de guerra não declarada, pois o Governo está a usar as FADM, que, pela Constituição, só são convocadas a intervir em caso de guerra", afirmou Raul Domingos.
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Comando da PRM em Marínguè atacado esta manhã
Por supostos homens da Renamo
A vila sede do distrito de Marínguè, província de Sofala, foi alvo de um ataque registado ao amanhecer desta terça-feira, supostamente protagonizado por homens da Renamo, apurou o Canalmoz de fontes na província de Sofala.
O principal alvo dos atacantes, segundo fontes no terreno, foi o Comando Distrital da Polícia, local onde se encontra estacionada a Força de Intervenção Rápida (FIR) mas também foi atingido o edifício do Governo do Distrito de Marínguè.
Por enquanto as informações são escassas, sendo por isso que não conseguimos apurar se houve ou não vítimas humanas.
Segundo o repórter correspondente do Canalmoz em Manica, José Jeco, a seguir ao ataque as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) ocuparam a vila de Marínguè e a população local está a fugir em direcção a Macossa, na vizinha província de Manica.
Uma fonte do aparelho do Estado disse ao Canalmoz que há tropas do Zimbabwe envolvidas nos combates, dando apoio ao exército moçambicano. Helicópteros foram vistos na noite de ontem e durante esta manhã a sobrevoarem os distritos de Marínguè.
A vila sede do distrito de Marínguè, província de Sofala, foi alvo de um ataque registado ao amanhecer desta terça-feira, supostamente protagonizado por homens da Renamo, apurou o Canalmoz de fontes na província de Sofala.
O principal alvo dos atacantes, segundo fontes no terreno, foi o Comando Distrital da Polícia, local onde se encontra estacionada a Força de Intervenção Rápida (FIR) mas também foi atingido o edifício do Governo do Distrito de Marínguè.
Por enquanto as informações são escassas, sendo por isso que não conseguimos apurar se houve ou não vítimas humanas.
Segundo o repórter correspondente do Canalmoz em Manica, José Jeco, a seguir ao ataque as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) ocuparam a vila de Marínguè e a população local está a fugir em direcção a Macossa, na vizinha província de Manica.
Uma fonte do aparelho do Estado disse ao Canalmoz que há tropas do Zimbabwe envolvidas nos combates, dando apoio ao exército moçambicano. Helicópteros foram vistos na noite de ontem e durante esta manhã a sobrevoarem os distritos de Marínguè.
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Renamo ataca posto policial no centro de Moçambique
Homens armados da Renamo atacaram esta madrugada um posto da polícia em Maríngue, centro de Moçambique, horas depois do aquartelamento do seu líder, Afonso Dhlakama, ter sido ocupado pelo exército.
O ataque foi descrito como "intenso" por uma fonte policial à Rádio Moçambique, tendo durado uma hora mas sem causar vítimas, ainda segundo a mesma fonte.
Em Maríngue, na serra da Gorongosa, localizou-se o quartel-general da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo) durante os 16 anos de guerra civil (1976-1992) que quase destruíram o país.
Na segunda-feira, na mesma zona da Serra da Gorongosa, o exército tomou a base da Renamo de Sandjudjira, onde, desde há um ano, estava aquartelado o líder do agora principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, que se encontra em parte incerta, "mas bem de saúde", segundo disse o seu porta-voz
LUSA – 22.10.2013
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CRONOLOGIA: Tensões entre a Renamo e a Frelimo desde 2012
Principais acontecimentos que marcam a crise política entre a Renamo, principal partido da oposição em Moçambique e a Frelimo, o partido no governo, nos últimos 12 meses. 2012 01 de outubro : O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, ameaça impedir a realização de eleições autárquicas, em 2013, e gerais, em 2014, em Moçambique "se a Frelimo não aceitar rever o pacote eleitoral". 04 de outubro : Moçambique assinala o 20º aniversário do Acordo Geral de Paz assinado pela Frelimo e a Renamo.
04 de outubro : O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, elogia Afonso Dhlakama, "pela forma como tem contribuído para a consolidação da paz”. Discursando na cerimónia principal dos 20 anos de paz, o chefe de Estado moçambicano qualifica o líder da Renamo um "parceiro dos acordos de Roma". 23 de outubro : A Renamo exige que Armando Guebuza, se desloque à antiga base militar do movimento, para negociar a formação de um Governo de Unidade Nacional. 31 de outubro : A Frelimo desmente a existência de um plano para invadir, com recurso a mercenários, a Serra da Gorongosa onde o líder da Renamo se instalou com centenas de antigos guerrilheiros. 02 de novembro : A Assembleia da República de Moçambique aprova uma resolução em que dá 15 dias às bancadas parlamentares da Frelimo, Renamo e MDM para resolverem as divergências que mantêm na revisão da lei eleitoral. 05 de novembro : A Renamo acusa a Frelimo de estar a realizar um "censo clandestino" dos seus antigos guerrilheiros na província de Nampula, norte do país.
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Santungira ocupada
QUARTEL da Renamo, posicionado em Santungira, nas encostas da Serra da Gorongosa, em Sofala, foi ontem assaltado e ocupado pelas Forças de Defesa e Segurança, em resposta a uma provocação dos homens armados da “perdiz”.
Fontes paralelas contactadas telefonicamente pela Reportagem da nossa Delegação da Beira na vila da Gorongosa revelaram que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, teria abandonado o local uma hora depois do fogo cruzado que teria começado pouco depois das 10.00 horas para um local ainda incerto na companhia de alguns seguidores.
Até às 16.00 horas de ontem o Hospital Distrital da Gorongosa não havia recebido qualquer paciente ou óbito em conexão com o ataque, segundo garantias dadas nesse sentido pelo respectivo director da Saúde, Mulher e Acção Social, Jerónimo Langa.
Há, todavia, indicações segundo as quais algumas comunidades circunvizinhas de Santungira, no posto administrativo de Vunduzi, teriam mesmo abandonado ontem as suas residências e a prática das suas actividades, refugiando-se nas matas em busca de segurança.
Posted at 11:29 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Forças Armadas lançam assalto ao quartel-general de Dhlakama
Líder da Renamo e colaboradores directos em parte incerta. Ataque não faz vítimas.
Uma força mista, composta por elementos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e da Força de Intervenção Rápida (FIR) assaltou, ao início da tarde de ontem, o quartel-general de Afonso Dhlakama, em Santungira, província de Sofala. Durante o ataque, não foi registada nenhuma vítima mortal e ninguém ficou ferido. Fonte bem posicionada nas FADM garantiu que, pelas 12h45, uma unidade das forças governamentais, posicionadas a menos de 2 quilómetros da base de Satungira, foi atacada por guerrilheiros da Renamo.
Após o ataque, os elementos da FADM responderam com todo o seu poder de fogo, como armas pesadas. “Disparamos contra o inimigo usando todas as nossas capacidades militares e, em 15 minutos, tomamos a base de Santungira. Estranhamente, não encontramos ninguém, nem morto e nem ferido. Acreditamos que o líder da Renamo e os seus homens fugiram para a serra de Gorongosa”, cogitou.
O PAÍS – 22.10.2013
NOTA:
- Que raio de guerra é esta em que “não há vitimas”? Não que as queira. Mas para entender.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 11:07 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
21/10/2013
Militares e polícias “inundam” Beira para proteger Guebuza
Cenário de guerra e insegurança e a Presidência Aberta em Sofala
Num cenário que está a apavorar os citadinos da segunda maior e mais importante cidade do país, a cidade da Beira está a registar, desde sábado, uma movimentação bastante fora do comum das Forças de Defesa e Segurança (FDS). Ontem, um número considerável de camiões militares e blindados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), bem como blindados da Força de Intervenção Rápida (FIR) faziam filas nalgumas bombas de abastecimento no sentido de assegurar combustível para circularem, uns ao nível da cidade e outros saindo da cidade, particularmente para os locais por onde o Presidente da República vai passar durante os 4 dias de trabalho na provín cia de Sofala. Enquanto umas saíam, outras viaturas policiais e militares entravam na cidade da Beira e iam directo às bombas de combustível.
Prevê-se que o Presidente da República oriente, ainda hoje, um comício popular numa cidade que apresenta aversão considerável em relação ao partido no poder e os seus dirigentes.
As conversas de esquina e nas mesas de café estão todas relacionadas com o cenário de guerra que está a verificar-se na cidade da Beira e em muitos distritos da província de Sofala.
O programa oficial da visita indica que Armando Guebuza vai trabalhar nos distritos de Nhamatanda, Chemba e Caia, além da cidade da Beira.(D. Bila)
MEDIAFAX – 21.10.2013
Posted at 23:24 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Conferência de imprensa Renamo
OUÇA E VEJA AQUI
http://videos.sapo.mz/My4zKZyDWLcePVL5tuSK
Veja também a conferência da parte do governo
http://videos.sapo.mz/TZFkKV6Zy2wMl3kglAva
http://videos.sapo.mz/My4zKZyDWLcePVL5tuSK
Veja também a conferência da parte do governo
http://videos.sapo.mz/TZFkKV6Zy2wMl3kglAva
Posted at 21:30 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Afonso Dhlakama fala ao Canamoz e diz que perdeu controlo das suas forças
Afonso Dhlakama manteve contacto telefónico com o Canalmoz há momentos e ele próprio confirmou que a sua base em Sadjundjira foi tomada pelas forças governamentais.
Ao Canalmoz Dhlakama disse que está bem, mas perdeu o controlo das suas forças pelo que admite que possa haver retaliações sem que seja por ordens dadas por ele.
Do terreno chegam-nos informações ainda não submetidas ao contraditório do governo, indicando que no palco de Sadjundjira as infraestaruras foram todas destruídas, mas as forças ocupantes perderam muitos homens pois os guardas da Renamo estavam prevenidos e também os bombardearam com armamento pessado a partir de linhas externas às linhas de avanço das FADM/FIR.
Uma fonte da FIR disse que houve muitas mortes das duas partes.
Notícia actualizada as 17h45
Ao Canalmoz Dhlakama disse que está bem, mas perdeu o controlo das suas forças pelo que admite que possa haver retaliações sem que seja por ordens dadas por ele.
Do terreno chegam-nos informações ainda não submetidas ao contraditório do governo, indicando que no palco de Sadjundjira as infraestaruras foram todas destruídas, mas as forças ocupantes perderam muitos homens pois os guardas da Renamo estavam prevenidos e também os bombardearam com armamento pessado a partir de linhas externas às linhas de avanço das FADM/FIR.
Uma fonte da FIR disse que houve muitas mortes das duas partes.
Notícia actualizada as 17h45
CANALMOZ – 21.10.2013
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"A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos Comandos das FADM/FIR, marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique" Renamo
As Forças de Defesa e Segurança atacaram na tarde desta segunda-feira, e com recurso a armamento bélico “pesado”, a base da Renamo, em Santunjira, na província central de Sofala, onde Afonso Dhlakama fixou residência há cerca de um ano. Embora os seus homens não tenham respondido ao ataque, o líder da “Perdiz” abandonou o local, estando neste momento em parte incerta.
"A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos Comandos das FADM/FIR, marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do Comandante em Chefe das Forcas de Defesa e Segurança, coloca ponto final aos entendimentos de Roma" afirmou o porta voz da Renamo, em conferência de Imprensa na tarde desta segunda-feira em Maputo.
“Queremos informar os moçambicanos que o presidente Afonso Dhlakama mudou do local onde vinha residindo há um ano, porém, está de boa saúde e com a moral bastante elevada, pois este acto belicista do Governo veio mostrar quem de facto não quer a paz, não quer democracia, pretende processos eleitorais não transparentes de modo a perpetuar-se infinitamente no poder,” acrescentou o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga.
Posted at 20:46 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (6) ShareThis
FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA OCUPAM RESIDÊNCIA DE DHLA
As forças armadas de defesa e segurança ocuparam efectivamente ao princípio da tarde hoje a residência de Afonso Dhlakama, líder da Renamo, nas matas de Satungira, na serra de Gorongonsa, distrito do mesmo nome, onde se encontrava baseado desde Outubro de 2012.
A ocupação do bastião de Satungira, segundo Cristóvão Chume, director nacional da Política de Defesa, surge na sequência da resposta a mais um ataque perpetrado pelos guerrilheiros da Renamo, maior partido da oposição no país contra as forças de defesa e segurança.
Chume, que falava em conferência de imprensa havida na tarde de hoje em Maputo, disse que as forças incumbidas de garantir a ordem naquela área foram novamente alvos de um ataque engendrado pelos guerrilheiros da Renamo, a semelhança do que aconteceu em diversas ocasiões durante o ano em curso.
A fonte apontou, a título de exemplo, que os guerrilheiros da Renamo atacaram noutras ocasiões uma esquadra policial em Muxúnguè, atacaram o paiol de Savane e uma posição militar, nalgumas vezes as colunas militares bem como os recentes episódios registados que demostram essa atitude dos guerrilheiros da Renamo.
A ocupação do bastião de Satungira, segundo Cristóvão Chume, director nacional da Política de Defesa, surge na sequência da resposta a mais um ataque perpetrado pelos guerrilheiros da Renamo, maior partido da oposição no país contra as forças de defesa e segurança.
Chume, que falava em conferência de imprensa havida na tarde de hoje em Maputo, disse que as forças incumbidas de garantir a ordem naquela área foram novamente alvos de um ataque engendrado pelos guerrilheiros da Renamo, a semelhança do que aconteceu em diversas ocasiões durante o ano em curso.
A fonte apontou, a título de exemplo, que os guerrilheiros da Renamo atacaram noutras ocasiões uma esquadra policial em Muxúnguè, atacaram o paiol de Savane e uma posição militar, nalgumas vezes as colunas militares bem como os recentes episódios registados que demostram essa atitude dos guerrilheiros da Renamo.
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“As consequências podem ser desagradáveis”
Desde o dia 17 de Outubro que a passagem no troço entre Santungira e Gorongosa é condicionada.
Somos testemunhas do que falamos, porque vivemos na carne e osso as torturas psicológicas a que estão sujeitos os membros da Renamo que por lá passaram.
Os comandos do exército ali estacionados impediram-nos de passar e obrigaram-nos a regressar à Academia Política de Santungira, escoltando-os com arma a si apontadas. Os nossos irmãos estão a ser usados como escudos para os comandos entrarem na residência do presidente Afonso Dhlakama.
A situação é preocupante, uma vez que os militantes a nível nacional estão a ficar furiosos, o que pode ter consequências desagradáveis.
O PAÍS – 21.10.2013
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Dhlakama cercado pelas FADM com tanques e armas pesadas
Na sua base em Santungira
Os militares dizem que receberam ordens para atacar com todos os meios a base de Dhlakama, caso a Renamo volte a protagonizar ataques na região de Gorongosa ou em qualquer outra parte do país
Depois dos ataques da última quinta-feira, as Forças de Defesa e Segurança ocuparam a base de Mucodza, onde estava estacionada uma força da Renamo a cerca de 25 quilómetros de Santungira. Já na sexta-feira, os homens da Renamo retaliaram, na tentativa de recuperar a base perdida para as forças governamentais, mas, diante do aparato militar oficial ali instalado, não tiveram qualquer hipótese. Houve troca de tiros por volta das 23h00, mas sem registo de vítimas mortais e nem feridos.
Na tarde da passada sexta-feira, à entrada da base do líder da Renamo, também houve disparos, supostamente, protagonizados pelos homens de Dhlakama contra uma coluna militar que por ali passava, numa ronda que tem estado a fazer na zona.
Posted at 12:22 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
20/10/2013
Renamo diz que o seu líder falou ao telefone com PR moçambicano sobre tensão político-militar
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, "falaram hoje por telefone" sobre o clima de tensão que se vive no centro de Moçambique, garantiu o principal partido da oposição.
A informação foi avançada pelo porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, em conferência de imprensa para denunciar que as forças governamentais impediram a entrada e saída de quadros da sua força política de Sandjudjira, onde, na quinta-feira,foram assinalados os 34 anos da morte de André Matsangaísse fundador do então movimento rebelde.
De acordo com Fernando Mazanga, na conversa telefónica entre os dois dirigentes, o líder da Renamo apelou a Armando Guebuza para ordenar ao exército governamental ali estacionado para permitir que os participantes das festividades do 17 de Outubro e do primeiro ano da instalação de Afonso Dhlakama na Serra da Gorongosa regressassem às suas residências nos vários pontos do país.
"Valeu a pronta intervenção e a procura da diplomacia feita pelo presidente Afonso Dhlakama ao mais alto nível do Estado moçambicano e, neste momento, a situação está ultrapassada", disse Fernando Mazanga.
Posted at 16:24 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (5) ShareThis
19/10/2013
Membros da Renamo libertados em Mucodza
Os cerca de 60 membros da Renamo provenientes de vários pontos do País, que estavam retidos em Mucodza pelas FADM e FIR quando saíam de Sadjundjira, já foram liberados ao fim da tarde e ao início desta noite já se encontravam no Inchope.
Jeremias Pondeca, num contacto telefónico com o Canalmoz, disse que ele e outros foram "rasteirados e empurrados" e foram "forçados a andar a pé com as malas às costas".
Do grupo "civiciado" pelas forças governamentais faziam parte Saimone Macuiane, chefe da missão da Renamo às conversações com a missão do Governo chefiada pelo ministro da Agricultura, José Pacheco.
Noticia actualizada às 21h00
CANALMOZ(Via Facebook) – 19.10.2013
Jeremias Pondeca, num contacto telefónico com o Canalmoz, disse que ele e outros foram "rasteirados e empurrados" e foram "forçados a andar a pé com as malas às costas".
Do grupo "civiciado" pelas forças governamentais faziam parte Saimone Macuiane, chefe da missão da Renamo às conversações com a missão do Governo chefiada pelo ministro da Agricultura, José Pacheco.
Noticia actualizada às 21h00
CANALMOZ(Via Facebook) – 19.10.2013
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FADM NÃO ATACARAM HOMENS ARMADOS DA RENAMO- CHUME
'Gostáriamos de dizer que essas informações são falsas e pensamos que têm o objectivo de lançar confusão no meio da comunidade moçambicana, afirmou hoje, em conferência de imprensa, em Maputo, o Director Nacional da Política de Defesa, no MDN, o Coronel Cristóvão Chume.
Segundo Chume, as informações em causa não correspondem à verdade e pretendem retirar o crédito às FADM e ao Governo.
Chume disse ainda que os homens armados da Renamo é que atacaram, por duas vezes, (por volta das 16 horas e às 22 horas desta Sexta-feira) uma sub-unidade das FADM, na zona próxima do quartel de Satunjira.
A zona normalmente chamada de Antena, muito próximo do local onde se encontra o senhor Afonso Dhlakama, foi atacada por homens armados da Renamo e as nossas forças contra-atacaram,disse Chume, acrescentando que não houve baixas do lado das FADM. Disse não estar em condições de o fazer se as houve do lado da Renamo.
Segundo Chume, as informações em causa não correspondem à verdade e pretendem retirar o crédito às FADM e ao Governo.
Chume disse ainda que os homens armados da Renamo é que atacaram, por duas vezes, (por volta das 16 horas e às 22 horas desta Sexta-feira) uma sub-unidade das FADM, na zona próxima do quartel de Satunjira.
A zona normalmente chamada de Antena, muito próximo do local onde se encontra o senhor Afonso Dhlakama, foi atacada por homens armados da Renamo e as nossas forças contra-atacaram,disse Chume, acrescentando que não houve baixas do lado das FADM. Disse não estar em condições de o fazer se as houve do lado da Renamo.
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Guiné Equatorial abandona TPI
O PRESIDENTE da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, anunciou ontem que o país vai deixar de ser membro do Tribunal Penal Internacional (TPI) e convidou todos os países da União Africana (UA) a abandonarem a instituição.
“Não concordo com este tribunal internacional contra os africanos”, declarou Obiang numa conferência de imprensa em Malabo, transmitida em directo pela televisão estatal.
“Continuam a considerar-nos como escravos ocidentais, sem terem em conta que somos países livres e soberanos”, disse, propondo a criação de um Conselho Penal Africano, para que seja África a julgar os crimes mais graves ocorridos no continente.
Considerando uma “humilhação e irracional” a situação do Presidente do Quénia (Uhuro Kenyatta foi eleito depois de ter sido acusado em 2011 por crimes contra a humanidade pelo TPI, que o começa a julgar próximo mês), Obiang acusou o tribunal internacional de “julgar apenas presidentes africanos, esquecendo os crimes que os outros cometeram”.
“Não concordo com este tribunal internacional contra os africanos”, declarou Obiang numa conferência de imprensa em Malabo, transmitida em directo pela televisão estatal.
“Continuam a considerar-nos como escravos ocidentais, sem terem em conta que somos países livres e soberanos”, disse, propondo a criação de um Conselho Penal Africano, para que seja África a julgar os crimes mais graves ocorridos no continente.
Considerando uma “humilhação e irracional” a situação do Presidente do Quénia (Uhuro Kenyatta foi eleito depois de ter sido acusado em 2011 por crimes contra a humanidade pelo TPI, que o começa a julgar próximo mês), Obiang acusou o tribunal internacional de “julgar apenas presidentes africanos, esquecendo os crimes que os outros cometeram”.
Posted at 17:37 in Justiça - Polícia - Tribunais, África - SADC | Permalink | Comments (3) ShareThis
18/10/2013
Renamo e populares falam em ataque à base de Dhlakama no centro do país
O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, denunciou hoje um ataque à base onde se encontra Afonso Dhlakama, líder do principal partido da oposição, na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique. "O presidente Dhlakama está a ser atacado neste momento na sua base", escreveu Mazanga, numa mensagem por sms, enviada à Lusa, às 16:22 (15:22, em Lisboa).
Contactado por telefone, Mazanga reiterou o conteúdo da mensagem, afirmando: "Está a acontecer um ataque a Sandjudjira (base da Renamo onde se encontra Dhlakama) por forças combinadas do governo, incluindo comandos", disse.
O porta-voz, que se encontra em local que não revelou, mas naquela região do centro de Moçambique, disse que a notícia do ataque lhe foi transmitida por Armindo Milaco, antigo comandante militar da Renamo e atual chefe da Mobilização do partido, que está com Dhlakama na antiga base militar.
Contactado por telefone, Mazanga reiterou o conteúdo da mensagem, afirmando: "Está a acontecer um ataque a Sandjudjira (base da Renamo onde se encontra Dhlakama) por forças combinadas do governo, incluindo comandos", disse.
O porta-voz, que se encontra em local que não revelou, mas naquela região do centro de Moçambique, disse que a notícia do ataque lhe foi transmitida por Armindo Milaco, antigo comandante militar da Renamo e atual chefe da Mobilização do partido, que está com Dhlakama na antiga base militar.
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Forças governamentais estão a "atacar com armas pesadas" postos avançados dos homens da Renamo
Confirmado! Forças governamentais estão a "atacarcom armas pesadas" postos avançados dos homens da Renamo nas nasimediações da base deste partido, em Sadjundjira, onde se encontra olíder da Renamo.
A deputada da Assembleia da República pela bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares acaba de confirmar a poucos minutos o ataque.
Ivone Soares está de regresso à Maputo, ido de Sadjundira onde ontem participou nas cerimónias de mais um aniversário da morte de Andre Matsangaisse que coincidiu com o primeiro ano de regresso de Afonso Dhlakama à base.
A deputada disse estar "indignada com o ataque militar contra um partido político" e contou que ela mesma foi proibida de abandonar a zona de Sadjundjira pelo comando militar, apesar de ter imunidade como deputada e gozar de direito de protecção especial como deputada. A deputada acabou sendo liberada a passar mas o ataque está confirmado.
(Notícia em actualização)
CANALMOZ – 18.10.2013
NOTA:
Antes da visita de Guebuza à zona, era de esperar. Quer sair de lá como “herói”!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
A deputada da Assembleia da República pela bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares acaba de confirmar a poucos minutos o ataque.
Ivone Soares está de regresso à Maputo, ido de Sadjundira onde ontem participou nas cerimónias de mais um aniversário da morte de Andre Matsangaisse que coincidiu com o primeiro ano de regresso de Afonso Dhlakama à base.
A deputada disse estar "indignada com o ataque militar contra um partido político" e contou que ela mesma foi proibida de abandonar a zona de Sadjundjira pelo comando militar, apesar de ter imunidade como deputada e gozar de direito de protecção especial como deputada. A deputada acabou sendo liberada a passar mas o ataque está confirmado.
(Notícia em actualização)
CANALMOZ – 18.10.2013
NOTA:
Antes da visita de Guebuza à zona, era de esperar. Quer sair de lá como “herói”!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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Dhlakama desafia PR a cessar escoltas na principal estrada do país
Afonso Dhlakama, líder da Renamo, maior partido da oposição, desafiou na quinta-feira o Presidente, Armando Guebuza, a "levantar as escoltas" de viaturas em Muxúnguè, Sofala, centro de Moçambique, por "não passar de propaganda politica".
"Eu desafio o PR a cessar colunas a partir de segunda-feira e declare a liberdade daquele troço. Eu, Dhlakama, garanto que não haverá nenhum homem da Renamo que vai atacar o troço Muxungue-Save", declarou o líder da Renamo.
O exército e a polícia antimotim iniciaram em abril a escolta de viaturas na estrada nacional um (N1), a principal do país, no troço entre Save e Muxúnguè, em Sofala, centro de Moçambique, após ataques reivindicados pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que resultaram na morte de civis e militares, além de feridos.
As viaturas são escoltadas em coluna, sob fortes medidas de segurança, numa distância de 100 quilómetros, que a Renamo interditou à circulação de viaturas. Por duas vezes, homens armados cortaram a via e metralharam viaturas em colunas.
Posted at 12:35 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
Homens capturados pelo exército negam serem da Renamo e assumem-se como camponeses
Os seis homens capturados pelo exército governamental quinta-feira na região de Mucodzi, distrito de Gorongosa, Sofala, centro, após confrontos com guerrilheiros da Renamo, negam sua participação do ataque e asseguram terem sido "confundidos".
"Eu estava na machamba (horta) com a minha esposa quando os confrontos começaram, então deitamos-nos no chão até que os disparos cessarem. Depois, aproximei o exército para pedir ajuda para atravessar a rua para a minha casa e fui preso" disse à agência Lusa Lino Jofrisse, que se identifica como um camponês da região, e que o exército o aponta como principal artilheiro dos guerrilheiros.
Lusa – 18.10.2013
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Terror em Gorongosa!
As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e os homens armados da Renamo confrontaram-se ontem, acerca de 20 quilómetros de Santungira, local onde está aquartelado o líder da “Perdiz”, Afonso Dhlakama. O ataque aconteceu por volta das 12h30, exactamente na altura em que centenas de membros da Renamo estavam a celebrar a passagem dos 34 anos da morte do seu fundador, André Matsangaissa, exactamente em Gorongosa.
As FADM dizem que o primeiro tiro foi dado pelos homens da Renamo, quando viram uma coluna composta por seis viaturas do exército levando consigo muitos militares, tendo atacado o que transportava uma arma pesada. As Força Armadas de Defesa e Segurança responderam ao fogo, o que resultou em dois mortos do lado da Renamo, seis detidos, destruição da sub-base da Renamo e respectiva ocupação. Informações colhidas no local indicam que do lado das forças governamentais não houve qualquer baixa, senão seis feridos.
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Os recados de Dhlakama
O líder da Renamo falou ontem ao país a partir do seu quartel-general, perante centenas de membros idos de todas as províncias e jornalistas dos principais órgão de informação
A Renamo celebrou ontem a passagem dos 34 anos após a morte de André Macate Matsangaissa e de um ano desde que Afonso Dhlakama está instalado em Santungira. Centenas de membros daquele partido provenientes de todas as províncias reuniram-se na chamada Academia Política de Santungira para celebrar a ocasião com actividades culturais e ouvir o discurso do seu líder.
Afonso Dhlakama, diferentemente das ocasiões anteriores, apareceu com um discurso apaziguador e disse que jamais promoverá guerra no país e que os incidentes deste ano foram apenas para responder a ataques do governo e mostrar que ainda tem capacidade para responder militarmente às provocações.
Posted at 09:53 in Defesa, Eleições autárquicas 2013, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
17/10/2013
Exército moçambicano abateu hoje dois homens da Renamo numa "emboscada"
O Ministério da Defesa Nacional de Moçambique (MDN) afirmou hoje que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) "abateram" dois homens armados da Renamo, principal partido da oposição, no centro do país, em resposta a uma "emboscada".
Em conferência de imprensa, o diretor Nacional de Política de Defesa no MDN, Cristóvão Chume, disse que as mortes aconteceram no distrito de Gorongosa, centro de Moçambique, quando elementos armados da Renamo (Resistência Nacional de Moçambique), "emboscaram" militares que faziam um trabalho de rotina na área.
"Hoje, na zona de Mucodza, distrito de Gorongosa, uma subunidade das FADM, que realizava a sua atividade normal de trânsito, proveniente de Casa Banana em direção à Vila de Gorongosa, a cerca de sete quilómetros desta vila, sofreu uma emboscada e, em resposta, abateu dois homens da guerrilha da Renamo, capturou um e apreendeu duas armas", disse Cristóvão Chume.
Em conferência de imprensa, o diretor Nacional de Política de Defesa no MDN, Cristóvão Chume, disse que as mortes aconteceram no distrito de Gorongosa, centro de Moçambique, quando elementos armados da Renamo (Resistência Nacional de Moçambique), "emboscaram" militares que faziam um trabalho de rotina na área.
"Hoje, na zona de Mucodza, distrito de Gorongosa, uma subunidade das FADM, que realizava a sua atividade normal de trânsito, proveniente de Casa Banana em direção à Vila de Gorongosa, a cerca de sete quilómetros desta vila, sofreu uma emboscada e, em resposta, abateu dois homens da guerrilha da Renamo, capturou um e apreendeu duas armas", disse Cristóvão Chume.
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Carta Aberta aos Libertadores da Pátria (2)
Quando alguém assume um compromisso, sobretudo de natureza social, deve rigorosamente cumpri-lo sob pena de defraudar os anseios de quem dele espera lealdade. Um compromisso é um pacto social, com o grupo social que se pretende servir.
Quando comecei a escrever estas linhas mostrando as minhas inquietações, eu tinha a plena consciência de que a capacidade de análise não é propriedade somente minha, mas sim um direito inalienável de pensar de todos e liberdade constitucional de cada um colocar publicamente as suas ideias.
Os meus parabéns a todos aqueles que não comungam comigo o mesmo pensamento, mas aceitam debater ideias e não têm o preconceito de que são ideias de colonialismo em todas as suas dimensões e premissas, nacionalismo, patriotismo, regionalismo, capitalismo, imperialismo, corrupção, esclavagismo e racismo, entre outros, ismos que foram combatidos com vista a trazer a construção de uma sociedade equilibrada diferente da que hoje observo: – Um fosso abismal entre novos ricos e os mesmos pobres de ontem.
Polícia prende delegado político e candidatos à Assembleia Municipal do MDM
No município da Macia, província de Gaza
A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Gaza deteve na noite da última quarta-feira o delegado político e outros três membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), no município da Macia.
Três dos quatro detidos são candidatos à Assembleia Municipal local.
Os presos são acusados de terem agredido três membros do partido Frelimo em retaliação à invasão protagonizada por aqueles à sede da Delegação Política do seu partido, naquele município.
Entretanto, A PRM na Macia já transferiu, da esquadra policial para a cadeia, os presos.
O MDM considera as detenções de ilegais, argumentando que os candidatos à Assembleia Municipal “gozam de imunidade e as detenções foram feitas de noite sem mandado judicial”.
Posted at 11:29 in Eleições autárquicas 2013, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2) ShareThis
16/10/2013
Entre a comunidade de nacionais de origem asiática: agiotagem e vinganças no epicentro dos sequestros
Aquilo que foi o prenúncio de um novo fenómeno no país, que se traduziu em sequestros de cidadãos da chamada comunidade moçambicana de origem asiática e que configurou os alicerces da insegurança pública vigente, parece não ter fim à vista. Aliás, aquilo que parecia assunto de indivíduos que movimentam avultadas somas em dinheiro desceu à classe média. As vítimas da nova vaga desta onda de crimes deixaram de pertencer à comunidade muçulmana. O perigo anda à solta....
O jornal @Verdade traz, nesta edição, fruto de aturada investigação jornalística, um pouco dos contornos deste fenómeno que começou por assolar os ricos e, agora, estende os seus tentáculos à classe média.
Iniciados em meados de 2011, os sequestros tinham como vítimas apenas cidadãos de origem asiática, oriundos de uma comunidade na qual a circulação astronómica de valores monetários é digno de deixar qualquer concorrente do ramo comercial boquiaberto. Cerca de 30 milhões de dólares americanos terá sido o valor que as famílias pagaram para terem de volta ao recesso dos seus lares parentes que dias a fio estiveram em cativeiro de cadastrados que voltaram ao activo a soldo de um comando que os transcende.
O jornal @Verdade traz, nesta edição, fruto de aturada investigação jornalística, um pouco dos contornos deste fenómeno que começou por assolar os ricos e, agora, estende os seus tentáculos à classe média.
Iniciados em meados de 2011, os sequestros tinham como vítimas apenas cidadãos de origem asiática, oriundos de uma comunidade na qual a circulação astronómica de valores monetários é digno de deixar qualquer concorrente do ramo comercial boquiaberto. Cerca de 30 milhões de dólares americanos terá sido o valor que as famílias pagaram para terem de volta ao recesso dos seus lares parentes que dias a fio estiveram em cativeiro de cadastrados que voltaram ao activo a soldo de um comando que os transcende.
15/10/2013
Povo vive nas matas após assalto
Em Sofala
A população da localidade de Samacueza,distrito de Muanza, Sofala, local onde homens armados, supostamente da Renamo, assaltaram um posto das Forças de Intervenção Rápida, vive um clima de medo e a maioria pernoitou nas matas nos últimos dois dias.
Samacueza fica a cerca de 80 quilómetros da cidade da Beira e menos de 40 do paiol assaltado há cerca de quatro meses, por homens armados.
Alberto Zacarias, residente em Samacueza, contou que, por volta das 04h00, ele e os vizinhos foram despertados com vários tiros oriundos da unidade da FIR. “Momentos depois, ouvimos gritos e vimos os agentes da FIR a correr. Nós também começamos a fugir para as matas sem entender o que se estava a passar. Cerca de uma hora depois, é que soubemos que homens armados assaltaram o posto da FIR”.
João Andrade, também residente em Semacueza, acrescentou que, depois do assalto, que culminou “com o roubo de armas, vestuários e bens alimentares de agentes da FIR, os assaltantes puseram-se em fuga sem deixar rastos. O medo e terror tomaram conta de nós. Muitos dos meus vizinhos fugiram para a cidade da Beira e outros para Dondo.
O PAÍS – 15.10.2013
Posted at 22:39 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Sociedade | Permalink | Comments (1) ShareThis
Agente da PRM recusou escoltar 1.º secretário da Frelimo e… foi detido
Em Ngauma, província do Niassa
“Eu não neguei absolutamente, mas, sim, exigi ajuda de custo para a tal operação de três dias que ele iria efectuar, mas o comandante distrital mandou-me prender considerando-me indisciplinado”, contou ao Canalmoz o agente da PRM
Na localidade de Guevela, no distrito de Ngauma (Niassa), um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi detido por recusar integrar a escolta do primeiro secretário do partido Frelimo, na província do Niassa, Cornélio Laisse.
O agente não negou cumprir a missão, mas exigia que lhe fosse dado valor de ajuda de custo que estáprevisto no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado. O comandante local da PRM diz que esta exigência constitui “indisciplina”, segundo contou o mesmo agente.
O caso deu-se há três semanas quando o primeiro secretário provincial do partido Frelimo, Cornélio Laisse, ido da cidade de Lichinga, iria visitar a localidade de Guevela, no distrito de Ngauma, na província do Niassa.
Posted at 11:30 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
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