RENAMO ATACA FORÇAS POLICIAIS EM MUANZA
A informação foi avançada pelo Ministro da Defesa, Filipe Nyussi, no distrito de Manhiça, a norte da província de Maputo, por ocasião do encerramento, sábado, do curso de instrução básica na Escola Prática de Munguine.
Segundo o Ministro, o acto demonstra que as FADM precisam de estar em todo lado a vasculhar aqueles que não querem, por via do diálogo e democraticamente, resolver as diferenças que possam existir.
'No nosso plano de treinamento não existe cenários de ataque à qualquer base em Moçambique. Mas quando as pessoas atacam as outras, sobretudo as forças de segurança, somos obrigados a procurar por essas pessoas, disse Nyussi em resposta a uma pergunta sobre qual seria a resposta das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), perante este ataque.
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14/10/2013
Investidor acusado de burla
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POPULAÇÃO da pequena localidade de Honwana, no posto administrativo de Mapulanguene, distrito de Magude, em Maputo, está de costas voltadas com um investidor a quem cederam espaço para um projecto turístico no Parque Nacional do Limpopo (PNL).
Trata-se da Shonguile Game Park, empresa que foi concessionada oito mil hectares para desenvolver a sua actividade naquela localidade e que não cumpriu as promessas de instalar infra-estruturas sociais, a mais de 15 anos.
Tal como narram os residentes, o problema começou em 1998 quando os gestores do Shonguile reuniram-se com a população de Honwana para pedir um espaço dentro do parque a fim de instalar um projecto de ecoturismo.
Em compensação aos hectares cedidos pelos habitantes, a gestão daquele empreendimento prometeu construir uma escola, igreja, sala de reuniões, disponibilizar quatro cabeças de gado e uma mercearia de venda de produtos alimentares, na zona onde seriam reassentados.
Há sensivelmente dois anos, um novo projecto de exploração do ecoturismo naquela zona de Mapulanguene vem sendo implementado pela Twin City, o que levou ao reassentamento da população em novas áreas.
35.º Almoço do Desportivo de L. M. em 05.10.2013(video)
Veja aqui:
http://www.macua1.org/video/35AlmocodoDesportivo.wmv
UM ADEUS À PAULINA NKUNDA
A Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, e a Frelimo, enalteceram hoje, em Maputo, os feitos da deputada e membro sénior do partido no poder, Paulina Mateus Nkunda, falecida este sábado na capital do país.
Mais conhecida por Paulina Mateus, a finada foi um dos membros fundadores do Destacamento Feminino, órgão que contribuiu para a emancipação e engajamento da mulher moçambicana na luta de libertação nacional.
Na cerimónia de despedida havida hoje, na capital moçambicana, tanto o parlamento quanto a Comissão Política e o Secretariado do Comité Central da Frelimo endereçaram mensagens de condolência, reconhecendo a valiosa contribuição da Paulina Mateus pela causa do povo moçambicano.
Mais conhecida por Paulina Mateus, a finada foi um dos membros fundadores do Destacamento Feminino, órgão que contribuiu para a emancipação e engajamento da mulher moçambicana na luta de libertação nacional.
Na cerimónia de despedida havida hoje, na capital moçambicana, tanto o parlamento quanto a Comissão Política e o Secretariado do Comité Central da Frelimo endereçaram mensagens de condolência, reconhecendo a valiosa contribuição da Paulina Mateus pela causa do povo moçambicano.
Renamo distancia-se do ataque ao posto da Guarda Fronteira em Muanza
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A Renamo não assume a autoria do ataque armando ocorrido na madrugada do último sábado (12) ao posto da Polícia da Guarda Fronteira, no distrito de Muanza-Sofala, onde há indicações de ter havido vítimas mortais e feridos por parte das forças governamentais. Já o Executivo afirma categoricamente que o mesmo foi protagonizado por homens da “Perdiz”.
Segundo o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, não é postura dos homens da “Perdiz” protagonizarem ataques armados, pois estes apenas reagem a tais actos. Entretanto, segundo fontes não oficiais, o referido ataque surge em resposta ao assassinato de um ex-guerrilheiro, de nome Oliveira Magazanhica, que prestava trabalhos no quartel-general da Renamo, localizado em Santujira.
Magazanhica teria sido executado depois de ter sido torturado e mantido me cativeiro entre os dias 25 e 27 de Setembro em Nhamatanda, onde tinha ido visitar a família. O acto foi denunciado pela “Perdiz”, que acusa a PRM de estar a perseguir e assassinar os seus membros em conluio com os secretários dos bairros e com a Polícia Comunitária, que vão de casa em casa dos desmobilizados.
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Renamo cumpre promessa de não dialogar com o Governo sem a presença de facilitadores
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O diálogo político entre o Governo moçambicano e a Renamo, maior força da oposição, conheceu, esta segunda-feira (14), um novo capítulo com este último a recusar-se de continuar os encontros sem a presença de facilitadores nacionais e o Executivo a manter-se cada vez mais inflexível quanto a esta matéria.
Nesta que foi a 24a ronda, as duas delegações chegaram mesmo a entrar na sala onde habitualmente acontece o diáologo e permaneceram cerca de 30 minutos, mas não avançaram com o debate, pois a equipa de Afonso Dhlakama, tal como prometeu na última ronda, exigiu a presença de presença de facilitadores para iniciar o trabalho.
Entretanto, o Governo não só recusou a exigência da Renamo, como também acusou o seu interlocutor de abandonar o encontro. “Ficamos cerca de 30 minutos a insistirmos sobre a presença de facilitadores e observadores, não tendo havido avanços nessa matéria a sessão ficou interrompida,” relatou o líder da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, em conferência de Imprensa.
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Cabinda: Detido o General Zenga Mambo
O General foi preso por razões políticas e sobretudo por estar a propor a renegociação do Memorando de Entendimento para a Paz em Cabinda, dizem os seus alíados.
O General na reserva Bonifácio Zenga Mambo, um dos líderes do movimento que contesta o estatuto especial atribuído a Cabinda, está detido desde a semana passada na sequência de uma altercação com indivíduos que, supostamente, tinham invadido a sua propriedade.
A Investigação Criminal de Cabinda está a exigir o equivalente 15 mil dólares de caução para a sua soltura.
Em Luanda, o membro do movimento contestatário, o Coronel Victor Gomes, diz que a prisão de Zenga Mambo persegue fins políticos.
“O General Zenga Mambo foi detido dentro da casa do seu advogado por defender a sua propriedade,” disse.
A Investigação Criminal de Cabinda está a exigir o equivalente 15 mil dólares de caução para a sua soltura.
Em Luanda, o membro do movimento contestatário, o Coronel Victor Gomes, diz que a prisão de Zenga Mambo persegue fins políticos.
“O General Zenga Mambo foi detido dentro da casa do seu advogado por defender a sua propriedade,” disse.
Miúdos das FADMs envergonham o País
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Editorial
É assim, nos meados deste ano, quando a situação política no nosso país se registava numa crise aguda e ainda enferves-cente, o Paiol de Savane em Dondo, um local militar bastante sensível para Moçambique fora envadido e atacado pelos homens armados da Renamo, que vulgarizaram os elementos das Forças Armadas de Moçambique que nessa noite (lembremo-nos) lá se encontravam em serviço, acto que culminou com a retirada de boa parte de armas até aqui não especificado.
Volvidos algums meses em que o diálogo entre a delegação do Governo e da Renamo mostra-se algo improdutivo, eis que, mais outra vez, os homens armados da Renamo voltam à carga, num acto estrategicamente bem estudado, a envadir um quartel situado na zona ferroviária de Muanza, onde conseguiram levar quantidade não especificada de armas como também bens alimentícios. Mas, a nós, isso não nos traumatiza tanto porque se trata de um assunto político-militar em que os especialistas políticos e militares do nosso Governo devem se dedicar a tratá-lo com muita inteligência para que se resolva.
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Mais uma confrontação terá feito 10 mortos nas FDS
Estação ferroviária de Samacueza em Sofala
…E número indeterminado de supostos guerrilheiros da Renamo
Mais uma confrontação entre supostos militares da Renamo e uma brigada das Forças de Defesa e Segurança estacionadas na estação ferroviária de Samacueza, distrito de Muanza, província de Sofala terá resultado em cerca de 10 mortos (entre militares das FADM e agentes policiais), assim como número não conhecido de supostos guerrilheiros da Renamo, o ainda maior partido da oposição em Moçambique.
A ocorrência deu-se na madrugada do último sábado e o assunto circulava à alta velocidade na cidade da Beira, que continua a acompanhar a falta de entendimento político e os consequentes ataques, com bastante preocupação. Na mesma manhã de sábado, o ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyussi já confirmava o ataque, apesar de não ter aceite dar qualquer detalhe.
Posted at 15:58 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
Muxungué-Save Troço De Cautelas
Correspondênci@ Electrónic@
Por: Noé Nhantumbo
Pelo que se pode ver atravessando o troço Muxúnguè-Save ou Save-Muxúnguè, a vida decorre normalmente. Se não fosse a presença visível de forças militares e policiais ao longo da estrada até se poderia dizer que a paz é real.
Mas para sermos honestos sente-se que existem problemas. Todos estão conscientes de que alguma coisa pode acontecer a qualquer momento.
A coluna que faz a protecção das viaturas existe e faz-se sentir.Mas como pude testemunhar, há dias, quando por lá passei, é possível atravessar aquela zona sem coluna militar ou policial.
A viatura em que eu seguia viagem era uma minibus que partia da Beira e chegados a Muxungué o motorista parou, abandonou o carro e foi conferenciar com um agente da FIR. Voltou à viatura e continuamos viagem sem incidentes de qualquer tipo.
Respostas oportunas devem ser consequentes
Não importa dizer que Armando Emílio Guebuza (AEG) se vai encontrar com Afonso Macacho Maceta Dhlakama (AMMD). É preciso concretizar.
No último editorial do Jornal O Autarca referiu-se a necessidade urgente de organizar tal encontro e uma das reacções do porta-voz da Presdidência da República veiculada no mesmo dia foi em concordância. Do lado da Renamo também se diz que seu líder deseja tal encontro.
Apraz-nos registar isso mas também queremos reafirmar que isso não é suficiente. Tal encontro deve acontecer com urgência. É preciso parar com a espiral e violência verbal e física e em seu lugar vermos diálogos consequentes acontecendo. A rigidez e teimosia manifestada pelas partes até agora desencorajam ou retiram confiança de que estes interlocutores sejam capazes de produzir resultados desejados pela maioria dos moçambicanos. E convém realçar que a culpa provavelmente não seja deles. Há toda uma envolvente de interesses díspares que empurram os interlocutores para um beco sem saída.
Há uma manifesta incapacidade de traduzir desejos em realidade e o país acaba pagando uma pesada factura nisso tudo.
“A Renamo é que atacou e quem procura sarna coça”
O ministro da Defesa, Filipe Nyusi, afirmou, no sábado, que o ataque ao posto policial de Samacueza, em Sofala, foi feito por homens da Renamo e prometeu dar o troco.
O governante disse, ainda, que durante os ataques houve troca de tiros entre as forças governamentais e os alegados homens da Renamo, mas ninguém perdeu a vida do lado da polícia e das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
“Pela madrugada, ficámos a saber que numa posição das FADM e agentes policiais que protegem a linha-férrea de Samacueza houve ataques. Os homens que atacaram concentravam mais as suas atenções na pilhagem de alimentos. Não foi bom. É uma acção perpetrada pelos homens da Renamo e não resta mais nada, pois quem provoca sarna é para se coçar”, declarou o ministro aos jornalistas.
Posted at 11:59 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
Dhlakama recua e diz que não quer Guerra
Tensão política no centro do país.
- Líder da Renamo diz que a sua mensagem não foi percebida e que uma guerra não se avisa
- Negociadores de Afonso Dhlakama impõem novas condições para conversações com PR
- Observatório Eleitoral leva propostas de negociações à Ponta Vermelha
O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, recebeu, este sábado, uma delegação do Observatório Eleitoral, no seu burgo em Santungira. A organização tentou refrear os ânimos do líder da Renamo e agendar o encontro com o Chefe do Estado, Armando Guebuza.
O líder da Renamo esclareceu que não quer a guerra e que a mensagem da Renamo foi mal percebida. Disse ainda que as conversações com o presidente da República têm de ser realizadas a 20 Km de Santungira. Eis as principais linhas da conferência de imprensa de Afonso Dhlakama:
A Renamo anunciou que está disponível para repetir a guerra de 16 anos, com o objectivo de salvar a democracia. É esse o caminho que o líder da Renamo quer?
Posted at 11:47 in Defesa, Eleições autárquicas 2013, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Homens armados atacam posto policial perto do paiol de Savane
Tensão na zona centro do país.
- Zona atacada é próxima do paiol de Savane, assaltado em Junho passado.
- População está em pânico e várias pessoas pernoitaram nas matas.
Homens armados supostamente da Renamo atacaram, na madrugada de sábado, o posto da polícia em Samacueza, no distrito de Muanza, província de Sofala. Há indicações de ter havido vítimas mortais e feridos por parte das forças governamentais, mas o Ministério da Defesa não confirma.
Trata-se do segundo assalto a uma unidade de defesa e segurança, depois do paiol de Savane ter sido atacado em Junho deste ano.
Este domingo, “O País” deslocou-se ao local dos acontecimentos, onde constatou que se vive um clima de medo, tendo muitas pessoas pernoitado nas matas.
Samacueza está localizado há cerca de 80 quilómetros da cidade da Beira e menos de 40 do paiol de Savane, que se encontra a escassos metros da linha de Sena e da estrada que liga a cidade da Beira ao distrito de Caia.
Ministro da Defesa esclarece negócio de navios e migues
“Moçambique sempre teve migues, nunca escondemos isso a ninguém”.
O ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, desmente que o governo tenha comprado aviões de guerra do tipo Mig e afirma que o país sempre teve este tipo de equipamento militar. O governante fez esta declaração durante o encerramento de um curso de instrução militar, afirmando que nunca foi segredo que o Estado tem aviões de guerra.
“Moçambique sempre teve Migues. Não houve nenhuma nova compra. E sempre dissemos, repetidas vezes, quando questionavam a nossa capacidade combativa. Nunca escondemos”, explicou o dirigente, acrescentando que “o nosso país precisa de ser defendido e ninguém deve ter medo disso”.
Na semana passada, a força aérea moçambicana testou, na cidade de Maputo, as aeronaves militares, tendo criado susto junto de muitas pessoas. Fontes do Ministério da Defesa asseguraram ao “O País” que os migues estão neste momento estacionados na base aérea de Nampula.
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