quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Imigração Portuguesa para Moçambique: Debate

«Maputo: Já há em Moçambique 25 mil portugueses
e estão a chegar mais 140 por semana. Revela consulesa-geral
de Portugal em Maputo, Graça Gonçalves Pereira,
à publicação “Dinheiro Vivo.” A descoberta de gás em Moçambique,
segundo a publicação lusa, é suficiente para sustentar
... Portugal 22 anos, e isso está a provocar não só uma
corrida de investidores, como uma imigração em massa de
cidadãos portugueses em Moçambique. (Data vénia Canalmoz)
09 abril 2012»
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  • You, Manecas Tiane and 4 others like this.
  • Manecas Tiane Angela Maria Serras Pires custa-te terminar sua discordância sem vitupérios....vamos acordar algo para si....uma boa alcunha para nao variar!
  • José de Matos Gabriel Muthisse, porque essa pergunta quando sabe a resposta e o que o leva a pensar que me irrito? Porque a tendencia de personalizarem as questoes? O meu problema é que nao gosto de falacias deliberadas e vou repertir o que tenho afirmado varias vezes: aqui ha gato e o gato tem guizo!
  • Angela Maria Serras Pires 25000/22000000=0,1% ridiculo
  • Angela Maria Serras Pires Em Portugal existem centenas de milhares de africanos e nao ha esta xenofobia frela
  • Mahleek Shabbaz Angela Maria Serras Pires, Qual a relacao de proporcionalidade que pretendes efectuar entre um Pais [Portugal] e um continente [Africa], quando dizes em "Portugal existem centenas de milhares de africanos.."? Compara-se Portugal com Africa como um todo?
  • José de Matos Mahleek Shabbaz, este assunto ja cansa, se nao querem comparar o numero de africanos em Portugal entao compare os milhares de moçambicanos, tendo em conta o tamanho e a populaçao do pais. O numero de estrangeiros em Moçambique, incluindo portugueses, é pequeno, tendo em conta a extensao do pais e o crescimento da economia!
  • Mahleek Shabbaz José de Matos, concordo pelo que julgo que nao ha necessidade de sempre que vier a baila, deitar-mos lenha na fogueira....
  • José de Matos Lenha na fogueira? Explique la isso, por favor!
  • Mahleek Shabbaz Qual a utilidade de se efectuar comparação numérica sempre que seja vinculada uma notícia referente a vinda de portugueses ou estrangeiros? Existe alguma por acaso?
  • José de Matos Mahleek Shabbaz, qual a utilidade de usar o numero de portugueses em Moçambique? Esses numeros significam exactamente o que?
  • Mahleek Shabbaz José de Matos, Somente tive o cuidado em chamar a atenção no que diz respeito ao valor numérico [25 mil portugueses], pois distorce a realidade se termos em consideração que há muitos não inscritos. Qualquer que seja a necessidade de uso estatístico, estaríamos usando um referencial errado
  • José de Matos Se por hipotese forem 40.000 ( que nao sao), qual a percentagem em relaçao a populacao e extensao do Pais, em relaçao a noticia que menciona vinda massiva de portugueses? Nada muda, sao numerops pequenos para se criar este genero de noticia e crispaçao!
  • Mahleek Shabbaz Releia meu post!!!! Pois se pretende abrir um novo debate diferente dos argumentos apresentados em meu ultimo post, estaremos a falar de "outro assunto de analise"!!!!
  • Angela Maria Serras Pires What a joke, agora mencionam os nao inscritos, parem com tanta xenofobia, quantos xinocas e indianos e paquistaneses e malianos estao ca?
  • Mahleek Shabbaz http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=620598&tm=8&layout=122&visual=61
    www.rtp.pt
    O primeiro-ministro diz que "ninguém aconselhou os portugueses a emigrar". Em Pa...ris, onde foi alvo de protestos por parte de emigrantes portugueses, Passos Coelho considerou, no entanto, que a emigração não deve ser encarada com um estigma. As declarações do governante foram feitas no dia em que se…See more
  • Angela Maria Serras Pires E ele a dar lhe, sera medo da concorrencia? Haha
  • José de Matos Mahleek Shabbaz, o que teem a ver os links que apresenta com a vinda de portugueses para Moçambique? Absolutamente nada! Parece-me que quer abrir um outro assunto! Força aí!
  • Mahleek Shabbaz De maneira alguma, somente constitui sequencia do meu post que dizia "Pois se pretende abrir um novo debate diferente dos argumentos apresentados em meu ultimo post, estaremos a falar de "outro assunto de analise"!!!!"
  • José de Matos Pois, os links nao teem nada a ver com Moçambique, portanto é um assunto diferente do que foi proposto nesta postagem, isso eu afirmei! Eu apenas me detive nos numeros, na sequencia da postagem, e é ai que eu estou!
  • Gabriel Muthisse Jose de Matos ee portugues? Porque se irrita, particularmente, sempre k se fala deste tema pertinente? Imagina que as faculdades mocambicanas graduassem 125 licenciados por semana. A economia iria absorve-los? Caso a resposta seja não, como achamos que a economia mocambicana vai absorver a avalanche de estrangeiros, mais os mocambicanos que todos os anos saem das faculdades? Eu acho que ee essa discussao que noos temos de fazer. Atee para estabelecer qual ee a medida de estrangeiros, incluindo portugueses, que a economia de Mocambique pode sustentavelmente conter.
  • Nuria Waddington Negrao "isso está a provocar não só uma
    corrida de investidores, como uma imigração em massa de
    cidadãos portugueses em Moçambique" - estas são as palavras da ex-consul de Portugal em Moçambique, o que mostra que não só alguns moçambicanos que se referem a uma imigração em massa...

    Outra coisa, aqui estamos a falar de pessoas urbanas, não de pessoas rurais. Estamos a falar de um mercado de trabalho urbano, não rural (mesmo no âmbito dos grandes projectos - as pessoas que vão trabalhar para estes projectos são pessoas da cidade, não do campo). Tendo isso em conta, não estamos a falar de uma competição com a população toda de Moçambique (os tais 22 milhões) mas sim com a população urbana (25% dos 22 milhões, ou seja 5.5 milhões) - e assim os 25 mil portugueses já correspondem a 0.5% (e não são só portugueses a vir).

    Mas na verdade a situação ainda é mais grave, pois a maioria vai mesmo para Maputo, que tem 1 milhão de habitantes (segundo o último censo geral em 2007) - aí 25 mil já correspondem a 2.5% - mais uma vez lembro que não são só portugueses a competirem com moçambicanos neste mercado de trabalho.

    Só para comparação, a minoria branca da África do Sul são 5% da população (pelo menos era assim até 2007 quando eu saí de lá).

    O problema do mercado de trabalho urbano em Moçambique é que este está a rebentar pelas costuras - eu tive sorte em arranjar emprego porque sou de uma área em que não só há pouca gente como os que há não querem ir/ficar para Moçambique (é difícil fazer ciência de laboratório nas nossas condições) - mas a maior parte dos meus amigos teve de criar o seu próprio emprego.

    A taxa de desemprego é de 30%, os salários são baixos (eu, como técnica especializada em alta demanda, recebia 15 mil meticais por mês, o equivalente há 6 meses atrás ao salário mínimo em Portugal) para o custo de vida. Estes são problemas reais em Moçambique.

    O problema não são os portugueses, mas todos os imigrantes que vêm competir neste mercado de trabalho, dos quais os portugueses representam uma fasquia considerável neste momento.

    O problema com os portugueses não é o estarem a vir por si, mas sim as atitudes com que alguns vêm...
  • Gabriel Muthisse O outro problema, a que poucos prestam atencao, ee o de que os portugueses, partucularmente, vao competir com os mocambicanos como quadros bancarios, como consultores juridicos, como consultores de gestao, em posicoes de prestigio na hotelaria, na construcao civil, nos servicos, nos seguros... Portanto, ee uma migracao que ameaca particularmente as pessoas que escrevem no facebook ou nos jornais. E, devido a uma remniscencia historica absurda, vao ganhar 5 a 6 vezes mais que os seus contrapartes. A ameaca representada pela massiva migracao portuguesa ee diferente aaquela representada pelos malianos, paquistaneses, do Bengladesh ou outros. A portugues ten un potencial de provocar convulsoes sociais imediatas.
  • José de Matos Nuria Waddington Negrao, eu vou tentar ser muito sintetico porque estou sem tempo e, com toda a sinceridade, este assunto me cansa.Para começar, existem varias falacias a volta deste assunto. Uma delas é o termo "imigraçao em massa', os numeros nao atestam isso,nem qualquer coisa que pareça.Outra falacia é que Moçambique é um dos destinos preferidos dos portugueses para emigrarem. Ora isso nao é verdade, basta consultar um dos links que foram facilitados aqui, Moçambique nem sequer esta nos destinos mais procurados pelos portugueses.
    Quanto a sua contribuiçao, para mim ela e bastante problematica, por varios motivos, é que estamos a falar de portugueses e subitamente o problema sao afinal todos os estrangeiros. Temos que decidir se estamos especificamentea falr de estrangeiros ou so de portugueses. Se estamos a falar de estrangeiros, e nesse lote incluimos portugueses, sul-africanos, paquistaneses, chineses, somalis, bengalis, zimbabweanos, entao os parametros do debate serao outros, mas aqui estamos a falar de portugueses especificamente. E se estamos so a falar de portuguese, independentemente das percentagens que possa apresentar, os numeros sao ridiculos para originarem toda esta preocupaçao.
    A percentagem de 5% de brancos na Africa do Sul pensoo que nao esta correcta, mas e irrelevante, nem percebo o contexto, sao nacionais do mesmo pais.
    Finalmente, estimada amiga Nuria, o meu grande problema é a sua frase final: "O problema com os portugueses não é o estarem a vir por si, mas sim as atitudes com que alguns vêm...". Essa frase invalida tudo o que escreveu, se sao as atitudes, entao a nossa abordagem tem de ser diferente. De uma vez por todas temos de decidir exactamente o problema, nao podemos misturar!
    Saudaçoes fraternas!
  • José de Matos Gabriel Muthisse, absurda e muito reveladora a sua afirmaçao de que a imigraçao portuguesa, que os numeros atestam nao ser em massa,tenham qualquer potencial de provocar convulsoes sociais, ridicula mesmo essa observaçao. As companhias que pagam 5 ou 6 vezes mais aos portugueses (sera outra falacia?) teem como directores alguns moçambicanos, entao qual a postura deles? E depois, oh amigo Gabriel, essa de que incomoda os que escrevem no Facebook e nos jornais, nao lembra ao diabo, porque haveria de incomodar? A mim nao me incomoda absolutamente nada, apesar de um espertalhao ja ter afirmadoi que eu defendo os interesses dos portugueses. O facto é que eu nao conheço nem um portugues em Moçambique, mas quando for a Maputo irei tentar conhecer e conversar com alguns, quero perceber bem todo este imbroglio. De qualquer modo, eu ja formei a minha opiniao sobre o que se esta a passar, por isso afirmo que o gato tem guizo!
  • Angela Maria Serras Pires Incompetencia gera medo, nenhuma empresa contrata estrangeiros pelos lindos olhos deles, agora fingir que nao precisamos de quadros estrangeiros mas somente do dinheiro dos mesmos e ser sacador e mal agradecido, os investimentos em Mocambique sao mais de 90% estrangeiros mas a massa laboral estrangeira so pode ser no maximo 10% e ainda falam? Vergonhoso e oportunismo
  • Nuria Waddington Negrao José de Matos,
    Eu sei que não concorda que este seja um assunto. Sei que não concorda que haja “imigração em massa”. Eu respeito a sua opinião.

    Mas não fui eu quem aqui trouxe este assunto, eu apenas limitei-me a comentar a cerca do assunto e dos comentários anteriores ao meu – penso que este seja um direito meu.

    Realmente se a imigração é “em massa” ou não é discutível – eu apenas apontei o facto de que a ex-cônsul de Portugal em Moçambique também usou esta expressão para se referir à mesma.

    Quanto aos números tentei explicar que estes não se referem ao país inteiro e que na minha opinião esta maneira de falar da questão é falaciosa.

    Vou mais à frente desta vez, mesmo nos 25% da população urbana não se está a falar de todos – a competição não é com os cobradores e motoristas de chapa, com as mamanas dos dumbanengues, com os homens dos txovas, com os arrumadores de carros, nem sequer é com os professores do público (o MINED é o maior empregador do país), nem com os serventes e enfermeiros e técnicos de saúde (o MISAU é o segundo maior empregador do país). A competição é com um grupo bem mais pequeno e esta competição é principalmente em Maputo. Por isso é que se nota tanto esta imigração.

    Tendo em conta estas realidades do mercado de trabalho de que falamos estes números não são assim tão insignificantes, na minha opinião.

    Se Moçambique é ou não o destino de escolha para os portugueses, na minha opinião, não é relevante nesta discussão – estamos a falar dos que escolheram Moçambique e não dos outros.

    O problema geral no que diz respeito ao mercado de trabalho não é só com os portugueses – mas também é com este grupo. E nos últimos anos este grupo passou a ser uma fasquia considerável nesta competição – por isso começou-se a falar deste grupo. Uma outra razão que leva a falar-se deste grupo são as atitudes de alguns dos seus membros.

    A percentagem de 5% de brancos na África do Sul foi só para mostrar como mesmo percentagens muito pequenas podem ser muito representativas – fui ver agora mesmo e a percentagem oficial é de 8.9% (http://www.southafrica.info/about/people/population.htm#.URvL51qgncY).

    Referi as atitudes porque fala-se em racismo e xenofobismo contra os portugueses nos comentários a este post – foi a minha maneira de explicar porquê algumas pessoas têm sentimentos negativos em relação a portugueses.

    Para terminar gostaria de dizer que estes dois assuntos: (1) o mercado de trabalho para pessoas formadas em Maputo; e (2) as atitudes desta nova leva de imigrantes portugueses – a mim interessam-me e por isso eu comento

    Abraço!
  • José de Matos Tudo maravilhosamente bem, Nuria Waddington Negrao, eu nao tenho qualquer problema com a divergencia! Eu continuo a pensar que este assunto tem algumas vertentes inquietantes e que podem nao ser assim tao obvias!
    Abraçao do tamanho do Indico!
  • José de Matos Amigos Gabriel Muthisse e Nuria Waddington Negrao, sem querer muito voltar a este assunto, uma pergunta me ocorre, sem qualquer intençao de polemica: atentendo a extensao, a populaçao, as areas onde os imigrantes portugueses buscam emprego, crescimento da economia, impacto social, etc., poderemos calcular o numero de imigrantes que podemos absorver ou ponderar um sistema de quotas?
  • João Calado Antunes 25 MIL NUM PAIS 7-VEZES MAIOR DO QUE PORTUGAL É UMA GOTA NO OCIANO SE CALHAR A MANUTENÇÃO DA ESTAÇÃO ELETRICA NÃO TINHA EXPLODIDO.
  • Antonio A. S. Kawaria Tantas perguntas que tenho colocado nunca foram respondidas ou pelo menos nunca fiquei satisfeito com as respostas que eventualmente tenham me dado. Mas deixem-me perguntar 1. Os portugueses não podem fazer turismo em Mocambique? 2. Para que serve a lei de contratacão da mão de obra estrangeira e quem a controla? São os servicos de migracão, os aeroportos? 3. Porquê a Ordem dos Advogados de Mocambique nunca se preocupa com portugueses turistas? 4. Já que o caro Gabriel Muthisse, fala de concorrência nos bancos, que são os PCAs dos bancos em Mocambique, incluindo os privados? São estrangeiros ou mocambicanos? Se forem mocambicanos, são quaisquer cidadãos?
  • Gabriel Muthisse Caro Jose de Matos, as questoes que coloca fazem sentido. Acho que era por ai que deveriamos andar. Tentar calcular qual ee a percentagem de migrantes portugueses que a economia mocambicana pode comportar. Este exercicio ocorre porque entenderiamos que, apesar de todo o seu potencial, não se pode esperar que a economia de Mocambique absorva todos os portugueses que quiserem vir. Nem sequer absorveria todos que quisessem ir para as profissoes liberais. Os contratos não sao elasticos. A economia mocambicana deve ser vir, em primeiro lugar, ao mocambicanos. Não faz sentido a afirmacao de alguem aqui de que, ja que o investimento estrangeiro ee de 90 porcento, o paiis deveria abrir o dique de entrada de estrangeiros ilimitadamente. Nesse caso, esses investimentos soo iriam criar problemas ambientais aqui, sem que os mocambicanos ganhassem nada com isso. Se ee para ficarem com todos os empregos, que esses estrangeiros invistam nos seus paises!
  • Antonio A. S. Kawaria Caro Gabriel porque realmente essa questão de quantos portugueses Mocambique pode comportar, é relevante? Mocambique tem algum dever de absorver estrangeiros no seu mercado de emprego?
  • Angela Maria Serras Pires Puxa realmente este pais nao evoluira com mentalidades tao mesquinhas, a miseria, a fome, a falta de saude, todos estes indicadores no 4 pais mais pobre do mundo devido a estad mentalidades taquenhas, pobre povo que esta nas maos de egoistas que so pensam no seu egocentrismo
  • José de Matos Caro Gabriel Muthisse, se formos realistas esse sistema nunca poderia trabalhar, tanto mais que seria em funçao dos "migrantes portugueses", as coisas nao trabalham desse modo. Qual seria o criterio para decidirem no numero , esse numero nao poderia ser manipulado, e como dividir as nacionalidades? E depois, ha a questao da reciprocidade, os paises para onde os moçambicanos emigram nao usam sistema de quotas. Eu penso que tem havido muita insensibilidade nesta questao dos portugueses, pois é obvio que estao a ser discriminados, mesmo na questao dos vistos.Se um turista quer visitar Moçambique, e se existe a possibilidade legal de obterem o visto na fronteira, entao nao pode haver problemas, isso nao pode ficar ao criterio dos oficiais. O que se passa em Ressano Garcia é simplesmente inaceitavel, muitos que vivem na Africa do Sul nao virao mais a Moçambique, existem outros sitios onde os rands sao aceites alegremente. Como afirmei previamente, eu nao acredito nessa da migraçao massiva e essa dos portugueses viram ganhar muito mais so pode acontecer com a conivencia dos moçambicanos. Tambem nao tenho tanta certeza de que os portugueses roubam todos os empregos aos moçambicanos, certamente que os outros tambem dizem o mesmo dos moçambicanos no estrangeiro.Continuo a achar absurda a questao de agitaçao social!
    Tendo em conta que as relaçoes entre Portugal e Moçambique sao excelentes, eu interrogo-me se estamos a ver o quadro completo. Penso que nao!
  • Antonio A. S. Kawaria Então, terá que abrir qualquer coisa parecida a WENELA em Portugal?
  • Gabriel Muthisse OK, amigo Jose. Ê livre de continuar a pensar que Mocambique pode absorver todos os portugueses que quiserem vir trabalhar aqui. Pois eu não penso desse modo. E ee tambem meu direito. Ê tambem livre de pensar que os mocambicanos sao livres de irem trabalhar para os paiises que lhes der na gana. Sem constrangimento e sem quotas. Eu não acredito nisso. Entao vamos acordar em discordar. Vamos continuar a interagir sem intencao de convencer um ao outro. Infelizmente o mundo não ee como noos queremos. Ee como ee. Eu sei os constrangimentos que teria de ir trabalhar nos USA ou em Portugal. Muitos que noos conhecemos foram para esses paises por casamento. Não foi por emigracao normal. Os africanos teem problemas de emigrar.
  • José de Matos Os que eu conheço em Portugal nao foram por casamento e la estao, com mais direitos do que os migrantes portugueses em Moçambique. Nos paises que eu comheço bem, Portugal e Africa do Sul, nao existem quotas. Eu nao afirmei que Moçambique tem de absorver todos os portugueses, longe disso, so que temos de ser cautelosos e sensiveis nestas abordagens. Existem leis do trabalho e de contrataçao de obra estrangeira, apenas temos de aplicar as leis, no espirito da reciprocidade. Existem leis e vivemos na era da livre circulaçaom e as pessoas movem-se, com maior ou menor dificuldade. Nao podemos é abordar estes temos com preconceitos e generalizaçoes.
    Quanto ao resto é mesmo resto, eu sou lvre para aceitar o que acho correcto e nao sou dono da verdade, tambem nao preciso de convencer ninguem. Neste tema especifico, eu continuo a achar preocupante certas abordagens e sei que existem outras vertentes que nao discutimos. Finalmente, e recordo sempre isso, eu nao tenho qualquer problema com a divergencia!
  • Gabriel Muthisse Existem quotas nas minas, amigo Jose. Existe um numero limite que não pode ser ultrapassado. Fora das minas, não ee eu entender hoje, pegar o meu passaporte e o meu diploma e rumar para África do Sul aa procura de emprego. Existem filtros aii na África do Sul, meu caro. Nos empregos indiferenciados estamos a falar de emigrante ilegais. Nossos irmaos k trabalham 2 ou 3 meses nnas farmas e, antes de receberem, sao denunciados para serem substituidos por outros ilegais. Que, tambem, antes de receberem, serao denunciados. Acho que eu e Jose vivemos em mundos diferentes. Com facilidades diferentes para migrarmos. E isso faz o Jose pensar que todos vivem as mesmas facilidades que ele vive. Meu bom amigo, se eu e tu tentassemos emigrar para Australia ou Nova Zelandia, tu serias aceite primeiro. E sabes perfeitamente porque. Ee por isso que, para muitos de noos, essa balela de livre circulacao de pessoas que voces trazem para aqui não cola. Porque existem sectores vastos de africanos que não podem simplesmente emigrar. So como ilegais! Ou como trafico humano! Barram-nos a saida e querem vir para aqui sem constrangimentos...
  • Gabriel Muthisse Muitos sul-africanos brancos vao para Perth, na Australia. Jose pensa que os sul-africanos negros teriam a mesma facilidade para se radicarem em Perth?
  • Manecas Tiane Citando Nuria Waddington Negrao "O problema com os portugueses não é o estarem a vir por si, mas sim as atitudes com que alguns vêm..." e nao é preciso ir longe temos aqui alguém que tanto se diz moçambicano, mas que eu duvido bastante escreveu "25 MIL NUM PAIS 7-VEZES MAIOR DO QUE PORTUGAL É UMA GOTA NO OCIANO SE CALHAR A MANUTENÇÃO DA ESTAÇÃO ELETRICA NÃO TINHA EXPLODIDO."- Olha além de escrever com tamanhos erros de sintaxe e semântica, explicita os comportamentos indesejáveis; Acusa-nos de incompetencia e ignorância! São estes discursos a que o Presidente Samora dizia: "Acham-nos aventureiros por que libertamos a terra que esteve tomada 500 anos" Eu TIANO, me chamem desde já os nomes que quiserem, populista, Xenófobo, etc...Não nos obriguem a gostar ou aceitar pessoas que já nos fizeram mal, temos estado a perdoar mas há gente que faz reincidir as mágoas. Eu ainda recordo-me do patético tratamento dispensado a Ngungunhane e ao Estevão Mondlane, o gigante....para nao falar de mais elementos da nossa história com portugueses. Eles tem que vir sim, mas enquanto nao passarem determinados testes não os desejamos em Moçambique! Grosso e curto: Não nos parece segura essa operação....daí a inquietação! Hoje parece uma brincadeira aqui do Facebook....mas a história encarrega-se de mostrar o que significam estas sensibilidades.!
  • Nuria Waddington Negrao Caro José de Matos, a questão do mercado de trabalho em Moçambique é complexa. E, como já disse anteriormente, neste assunto o meu interlocutor é o governo e não qualquer grupo de imigrantes.

    Eu só tento explicar aos "vientes" os problemas que enfrentamos aqui antes de eles arrumarem as malas lá.

    Quanto à solução que propõe - um sistema de quotas - não me parece o mais correto, aliás mais abaixo o próprio José de Matos explica porquê não concorda com o mesmo. Quero acreditar que não propôs esta solução como "ratoeira" mas sim como parte do processo normal de análise que nos faz levantar ideias para depois descartar.

    Eu acho que a única maneira de controlar a situação do mercado de trabalho é exactamente a adoptada pelo governo moçambicano - controlar a entrada ilegal de imigrantes e legislar sobre o emprego a não nacionais. O problema que se põe na verdade é a falta de capacidade do nosso governo de controlar se as leis estão a ser cumpridas ou não. Talvez podemos pensar em maneiras de melhorar este controle?

    Caro Antonio A. S. Kawaria, desta vez eu falei do mercado de trabalho então acho por bem responder às suas perguntas.

    1. Os portugueses não podem fazer turismo em Moçambique? Podem, claro que podem! A questão é aonde devem obter o visto de turismo se no país de origem ou na fronteira. Uma outra questão é usar um visto de turismo para procurar emprego - isto é necessário em muitos casos, mas é normal que os países se tentem proteger.

    2. Para que serve a lei de contratação da mão de obra estrangeira e quem a controla? O problema do mercado de trabalho é resolvido por esta lei e pelo devido controle desta - estou em pleno acordo consigo.

    São os serviços de migração, os aeroportos? Os serviços de migração controlam as entradas ilegais, num dos esforços de controle da lei acima - é assim em todo o mundo, não só em Moçambique. Mas uma pessoa com a situação de imigração ou turismo regular não deve ter nada a temer por parte dos serviços de migração.

    3. Porquê a Ordem dos Advogados de Moçambique nunca se preocupa com portugueses turistas? Se eu fosse da Ordem dos Advogados também não me preocuparia com turistas (talvez podia me preocupar com os falsos turistas) - mas esta pergunta é melhor respondida pelos próprios.

    Como a última pergunta é dirigida a outro, vou deixar o próprio responder se quiser.
  • Nuria Waddington Negrao E só mais uma coisa, quando a ex-cônsul fala de 25 mil residentes e 140 a chegarem por semana não está a falar de turistas - está a falar de residentes...
    Aqui não se estão a discutir turistas - estão a discutir-se imigrantes! São coisas completamente diferentes...
  • Manecas Tiane Noutra dimensão, é preciso dizer a muitos que se espantam sobre a preocupação dos moçambicanos face à imigraçao estrangeira, com mais particularismo para a portuguesa que os moçambicanos apreensivos com o assunto não são os primeiros povos na história da humanidade. Veja-se que nos Estados Unidos da América - terra de acolhimento já teve centralidade o tema, tendo inclusive levado à criação de um partido político, Know Nothing (Nada Sei). De acordo com Doyle(2010, p. 144), num texto intitulado - Identidade nacional, inclusão social e exclusão na história da América - diz que aquele um partido politico gerado a partir de algumas sociedades secretas de protestantes anglo-americanas que tinham surgido nos anos 40 do século XIX para defender o “americanismo autentico” contra a torrente da imigração. (…) O Know Nothing pretendia restringir a entrada de imigrantes, sobretudo os oriundos de países católicos, e alargar de cinco para vinte e um anos o período de permanência indispensável para um imigrante poder adquirir a nacionalidade americana e o direito de votar. Ora TIANE reconhece o extremismo dessas medidas e visões e nem pede isso ao governo, mas encontra aqui fundamentos para compreender toda inquietação, afinal NINGUÉM É CAPAZ DE DIVIDIR POR TANTOS O QUE NÃO TEM!
  • Claudio Zunguene Compatriotas,
    analisemos a questao dos migrantes portugueses com atencao nos varios aspectos que o caracterizam:
    1.INTERESSANTE: A uma tendencia de respeito pelas leis vigentes no pais.ademais, a entrada desses compatriotas nossos, nota-se uma tentativa por parte deles em faze-lo legalmente, por isso ha muitos pedidos de vistos, o que ja e bom.limitar a entrada de portugueses em mocambique seria como que desencorajar a ida de mocambicanos
    a europa e isso em nada ajudaria o pais.o que o nosso governo deve fazer e disciplinar os apetites ou seja se o atractivo for os recursos naturais emergentes que se garanta que estes recursos beneficiem primeiro os mocambicanos .
  • José de Matos Caro Gabriel, eu estou extremamente ocupado mas ainda assim vou escrever umas linhas. Felizmente eu conheço bem os exempls que aponta, Africa do Sul e Australia.Na Africa do Sul vivem centenas de milhares de moçambicanos, o que significa que nao é assim tao dificil residirem no pais. Se tiverem emprego estavel e concedida a residencia permanente, nao andam com documentos especiais para estrangeiros, e passados 5 anos é concedida a nacionalidade, sem problemas, bem diferente do panorama em Moçambique.As farms nao servem de exemplo, os que trabalham nas farms muitas vezes sao ilegais e nas minas evidentemente que existem limites, veem para o Pais especificamente para trabalharem nas minas, nao exctamente para residerem, obedecem as necessidades das minas.
    Quanto a Australia, ai é que a porca torce mesmo o rabo, pois a minha esposa tem familiares na Australia ha muitos anos, e nao sao brancos. Uma das primas, que vive em Sidney, esteve ca de visita e mencionou a quantidade de sul-africanos nas principais cidades australianas, incluindo negros. A mae do meu neto, que é negra, esta de malas feitas para emigrar para a Australia, sem problemas.
    Vamos tentar nao usar referncias raciais para eu nao cair na tentaçao de pensar que esye assunto afinal tem pingos de racismo.
    Como afirmei, a livre circulaçao é mesmo uma realidade, sera assim ainda mais no futuro,vivemos na era da globalizaçao, evidentemente que isso nao significa portas abertas, mas as relaçoes sao feitas no espirito da recprocidade.
    Amigo Gabriel, alguns dos vossos argumentos eu ouço aqui todos os dias contra os estrangeiros, e de um modo especial contra os moçambicanos, eu vivo essa realidade porque trabalho e convivo com moçambicanos e vou gritar ate ficar rouco para alertar para possiveis focos de racismo e xenofobia por tras de algumas posturas.
    Estamos conversados sobre migraçao, ainda resta o problema dos turistas e dos vistos, mas isso é outra conversa>
    Bom dia e bom trabalho!
  • Aquiles Dimene É lamentável esta situação. O país está a entrar num caos de recepção a estes emigrantes que fará do nosso povo mais uma vez um povo sofredor por múltiplas razões, desde as legislativas até a implementação das políticas de contratação da mão Ee obra estrangeira.
    Hodiernamente, um cidadão estrangeiro com um visto de turismo tem emprego e até ascende as posições de altos cargos nas nossas firmas com estrondosos salários em detrimento de um moçambicano com as mesmas ou melhores qualificações acadêmicas e profissionais. Quid juris!?
  • José de Matos Cara Nuria Waddington Negrao, evidentemente que o sistema de quotas nao poderia ser implementado, eu nao uso ratoeiras, so quero apimentar o dialogo com todas as possibilidades, o tal brainstorming, eu nao sou mal intencionado.Em Moçambique existem varias leis sobre a entrada e controlo de estrangeiros, so teem de ser aplicadas, se nao sao aplicadas e prestam-se a esquemas entao o problema nao pode ser dos estrangeiros, seguramente. De recordar que esses tais portugueses geralmente vao trabalhar para empresas com gestores moçambicanos, se existem problemas entao temos de responsabilizar esses moçambicanos, Todos sabemos que estao estrangeiros em Moçambique com documentos falsos, isso so acontece com a conivencia de moçambicanos.
    Ja agora, Nuria, e uma vez que se refere a consulesa portuguesa, ela nao falou da palavra"massiva", pode verificar, esse é um termo errado.
    Finalmente, uma vez que estamos conversados sobre migraçao, eu nao quero misturar os assuntos, mas voltamos a historia dos vistos para os turistas, e aqui eu condeno sem reservas a discriminaçao para com os portugueses no aeroporto e em Ressano Garcia.
    Saudaçoes fraternas!
  • José de Matos Claudio Zunguene e Manecas Tiane, existem leis e a migraçao tem de ser baseada no principio de reciprocidade. Vamos aplicar as leis sem darmos a imagem de que estamos numa cruzada contra uma especifica nacionalidade, é essa lamentavel imagem que começa ganhar raizes.
    Aquiles Dimene, nao pode haver duvidas, quem é turista nao pode obter emprego, em qualquer parte do mundo. Se " um cidadão estrangeiro com um visto de turismo tem emprego e até ascende as posições de altos cargos nas nossas firmas com estrondosos salários em detrimento de um moçambicano com as mesmas ou melhores qualificações acadêmicas e profissionais", isso so sera possivel com a conivencia de moçambicanos, essas tais empresas que pagam fortunas teem gestores moçambicanos.
  • Aquiles Dimene José de Matos, por obséquio, as empresas que me refiro são na sua maioria dirigidas por gestores estrangeiros - por razões de segurança não poderei menciona-las- e usam o sistema que denomino select Friends and Take them out of poverty. Vg. Tive colegas que entraram no país com visto de turismo, sem uma formação profissional e acadêmicas qualificada mas pra um posto/ cargo de gestao. Logo, não se aplicam em certos casos a tua- e de muitos outros- teoria de conivência doa moçambicanos.
  • José de Matos Aquiles Dimene, por obsequio, as excepçoes confirmam sempre as regras! As grandes companhias onde os portugueses trabalham teem gestores moçambicanos. Mas nao so, existem leis no pais sobre a contrataçao, se nao sao aplicadas nao vamos so culpar os estrangeiros.Os estrangeiros nao podem trabalhar se teem vistos de turismo, se trabalham de quem é a culpa? Vamos reflectir?
  • Aquiles Dimene José de Matos, parece que só agora percebeu o meu primeiro comentário!? Alegro me. Um excelente dia de trabalho. Eu vou continuando nesta maravilhosa praia de Xai Xai gozando os meus dias.
  • José de Matos Aquiles Dimene, nao tenho a certeza se estamos em sintonia, mas tudo maravilhosamente bem, bons mergulhos ai no Xai-Xai,
  • Manecas Tiane Pessoalmente nao estou em cruzada fria com nenhum povo que vem a Moçambique, até porque nós também andamos por aí, e nalguns casos somos felizes, noutros infelizmente nao encontramos a RECIPROCIDADE de que fala de mão beijada! Sabe José de Matos os moçambicanos e seu país, como qualquer país periférico entram em desvantagem nesta globalização e aparente liberalização. Não percebe muitas das nossas inquietações porque já é uma pessoa autonoma, nao está a procura de oportunidades novas, mas sim consolidar as que teve(além de cagar-se a nós), porém nós como mais novinhos temos sim que demonstrar preocupação porque é a zona de conforto, a esperança que está sendo atacada...E se estivessem a vir investidores só....os poucos trazem empregados, muitos dos quais são esses com visto de turista porque por qualificaçoes para visto de emprego não são elegíveis! Seja como for a Vigilância será retomada seja entre os moçambicanos cumplices até aos investidores empregadores!
  • José de Matos Manecas Tiane, qual o contexto do (além de cagar-se a nós)?
  • Manecas Tiane nao olhar com empatia a preocupaçao dos jovens! O mesmo que retirar a escada por onde subiu...assim ninguém mais vai a classe média!
  • José de Matos Manecas Tiane essa expressao é extremamente infeliz e vinda de si nem vou esperar que se retrate.Eu preocupo-me sim porque estou cansado de ouvir esses argumentos onde estou contra estrangeiros e principalmente moçambicanos.Entao vamos a isso, nao vamos personalizar o debate nem generalizar e vamos lutar pela legalidade, nem que tenhamos de combater os coniventes.
  • Aquiles Dimene Em conversa em torno do assunto em epígrafe e pelos comentários-vários- ora já existentes saltaram me a cogitação duas realidades: a primeira a ideia de alguns pensarem que ser um povo educado, culto e bondoso é deixar entrar tudo e todos em detrimento doutros que pensam que o mais sensato é fechar um pouco e refletir em torno das consequências.(a qual apoio incondicionalmente incondicionalmente). Chamo a colação o exemplo da França, que de tanto terem aberto as portas em nome da liberalização do mercado e de um povo bon paterfamilia acabou em revoluções xenófobas. A ideia mãe é que tudo deve ser visto com ponderação, pés e medida.
  • Manecas Tiane Em alguns momentos julgo-me na obrigação de apelá-lo de forma personalizada, é na verdade uma estratégia de busca de atenção...o debate entre nós é e deve ser são! De um modo geral o receio e desenvolvimento de uma aparente hostilidade por estrangeiros nao é um sentimento só de Moçambicanos...e até certo ponto temos que perceber esse facto nao como racismo ou xenofobia, mas sim a prservação de uma certa estabilidade do que avançar para a incerteza; Eu não tenho dúvidas de que qualquer um de nós desenvolve esta inquietaçao até por causa de um novo vizinho no prédio; afinal a nossa hospitalidade vezes há que é nossa fatalidade - já assim foi no passado longícuo; recebemos hóspedes que nos tomaram mulher e filhos. Atualizando o debate e sintetizando o que daqui interessou-me; 1. Atitude se pede aos novos moçambicanos; 2. Moçambicano é competente e trabalhador de igual ou maior perfil (a historia de 10 de Junho passado e que alguém aqui repetiu, dizendo que o apagão deveu-se a baixo perfil técnico é sintomático de crises de saber estar; 3. As leis tem que ser eventualmente atualizadas e 4. os cidadãos e Serviços Migratórios devem apertar o cerco aos que cá estão, incluindo essa malta dos contentores; 5. Tem que se modernizar o principio da Guia de Marcha....
  • José de Matos Da para reflectir, Aquiles Dimene, mas os xenofobos nao precisam de grandes mitivos para exercerem o seu odio, eu vivo essa realidade do dia a dia, por isso eu vou gritar ate ficar rouco sobre o perigo de certos discursos e atitudes. Quanto ao resto é mesmo isso, ponderaçao, pes e medida.
  • José de Matos Manecas Tiane, eu ando muito ocupado, mas vou deixar umas linhas. Para começar, e nao me leve a mal, alias entre amigos temos de ser abertos, a mim ninguem me vai chamar a atençao personalizando o debate nem usando expressoes que eu posso entender como ofensivas.
    Entretanto, de um modo geral posso concordar o com os seus 5 pontos, apenas fiquei confuso com a Guia de marcha e as leis podem ser actualizadas mas acima de tudo teem de ser cumpridas.
    Saudacoes fraternas!
  • Manecas Tiane Logo retomamos....alias esses temas são transversais!
  • Aquiles Dimene Uma pausa neste dialogo, far-nos-ia bastante bem... abraços fraternos meus irmãos. A verdade é que há interesses pessoais a níveis bem mais altos paralem da nossa cogitação de simples cidadãos do mundo e quw estão acima dos interesses nacionais- nessas pobres políticas migratórias- vejamos que, qd foi da entrada dos chineses ficamos todos quietos como se não soubéssemos ler nem escrever. Hj são os portugueses e acendemos as fogueiras da escrita e da cogitação. Acho que o fenômeno histórico está a falar mais alto.
    relaxemos irmãos.
  • Germano Milagre Ha que lembrar aqui 2 coisas ... Se e verdade esse numero de 25 mil entao ha mais Mocambicanos em Portugal do que portugeses em Mocambique ( atencao a esse detalhe ) ... segundo 25 mil em 20 milhoes e o que ??? 3o na Africa do Sul ha mais de 1 milhao de Mocambicanos ... quem concorda aqui com o xenofobismo dos Sul-Africanos que dizem que os Mocambicanos estao la a tirar o emprego aos sul-africanos ? E no tempo da guerra civil chegaram a ultapassar os dois milhoes na SA ... cuidado de atirar pedras ao quintal do vizinho quando se tem telhados de vidro.
  • Germano Milagre Peco desculpa disse que eram 2 coisas e depois cheguei ao 3o ponto hehehehehehehehehe como veem nao tenho nada de politico
  • Manecas Tiane Caro Germano Milagre! percorra bem e todos comentários aqui havidos....essas contas são falsas e irrelevantes e desnecessárias; Aventando a hipótese delas serem úteis perguntariamos: O que fazem os moçambicanos que estão em Portugal? Mas se pretende utilidade no debate desligue-se destas estatísticas....
  • José de Matos Germano Milagre, tiro certeiro no alvo, todos os dias eu ouço esse tipo de argumentos na Africa do Sul e por isso ca vou alertando.
    Manecas Tiane, eu penso que essas questoes sao sim relevantes, todas as achegas sao relevantes e tudo começa com mumeros. O que fazem os moçambicanos em Portugal? Trabalham e estudam, se possivel, como o Tiane fez.
    Aquiles Dimene, humm... hoje sao os portugueses, amanha sao os chimas, e depois os paquistaneses! Melhor relaxarmos mesmo!
  • Manecas Tiane Não concordo muito com a sopa! Razão pela qual defendo a diferenciaçao das questões pelos públicos: Por exemplo falando de Moçambicanos que vão a A. Sul distinguiu-se aqui bem os mineiros (maioria dos que vão a empregos formais e de elevada competitividade); destacariamos aqui outras profissoes na pequena indústria e no fim teriamos os farmeiros e aqueles voluntários para pequenos trabalhos que os vi em Kempton Park (estes muitos ilegais e em áreas menos competitivas) - O grande questionamento emerge na disputa aos mercado de emprego e oportunidades de trabalho! E em Moçambique vem de facto muita gente, uns entrando para áreas sensíveis, outros não; Só para recordar, a edificação do Estadio Nacional do Zimpeto foi acompanhada por greves sucessivas dos trabalhadores moçambicanos devido à diferença salarial com os seus pares chineses, e alguém morreu baleado(pelo que este questionamente é extensivo aos chineses). Eu já questionei em Nampula e em Maputo, o facto de um cidadão estrangeiro vir dedicar-se ao corte de cabelo em Napipine(era refugiado de Marratane) e aqui em Maputo o Vietnamita vendia comida no Mercado Povo e Museu(extensão dos questionamentos). Em países como Portugal, onde faço parte de meus estudos não se é admitido concorrer a emprego e até a formações destinadas a cidadãos portugueses ou da UE; As pessoas viajam como turistas fazem turismo; como estudante para estudar(a maioria) e como trabalhadores(muito poucos mesmo)! E porque os portugueses fazem salada em Moçambique(visto de turista e termina trabalhando por exemplo); Além da clareza do sistem portugues há sofisticados mecanismos que controlam isso....o que é bom e tem sido isso que nos inspira a fazermos coisas próximas e com lógica necessária aqui em Moçambique. Ninguém é vedado a vir a Moçambique José de Matos!
  • José de Matos Manecas Tiane, ja concordamos ha muito que turistas nao podem trabalhar, portanto deixa para la, isso nem se discute. Mas a questao da Africa do Sul é interessante sim, quanto mais nao seja pelos numeros e pelo tipo de emprego exercido pelos moçambicanos, nem todos trabalham nas farms e nas minas, geralmente trabalham em areas em directa competiçao com os sul-africanos.
  • Manecas Tiane É um dossier complexo, com suas nuances; Confesso que as poucas voltas que dei pela África do Sul, nomeadamente por Durban; Free State e Johannesburgo! Fiquei apenas satisfeito com a vida dos que tem emprego formal e legalmente reconhecido...o resto; ainda que tragam bens e dinheiro a Moçambique é lastimável e é uma falsa concorrencia! Em todo caso julgo terminadas minhas contribuiçoes neste tema da migração portuguesa! Voltarei a ele em caso de chamamento ou inovaçao na abordagem!
  • Germano Milagre Ha mistura de assuntos aqui que confunde as coisas ...Manecas Tiane para efeitos de debate por vezes os numeros e estatisticas sao fundamentais para se poder argumentar com sustentacao. Mas de acordo que quando se discute filosofias de um modo geral elas podem nao ser tao necessarias ... eu vejo uma xonofobia contra os portugueses aqui que nao consigo entender ! O passado esta ja la atras ha 37 anos. A maioria dos portugueses ainda antes da revolucao em Portugal ERA CONTRA o colonialismo. Nos tempos mais dificeis da geurra civil aqui Portugal era o maior investidor durante anos a fio, era um dos maiores doadores para o orcamento do estado, sempre vi grande solidariedade por parte dos portugueses na sua maioria quando das calamidades naturais que aqui iam acontecendo em tempo que Mocambique era um pais esquecido pelo mundo, por isso nao entendo essa xenofobia... agora ha um elemento que quero salientar : sejam portugueses ou qualquer outro tipo de estrangeiros que veem para ca fazer vida TEEM que respeitar as leis locais e sobretudo respeitar os Mocambicanos ! Virem com atitudes racistas, ou de superioridade ou de outro tipo de falta de respeito nao e admissivel ! Tambem deve haver o criteiro da necessidade do quadro ! Mas o que vejo ( e conheco dois casos pessoalmente por acaso nao de portugueses mas de sul-africanos ) em que a ministra Taipo recusou renovar DIRES com o argumento que existem no mercado nacional ou que a empresa ja poderia ter treinado um local para executar essa funcao que esta absolutamente desprovido de razao pois conheco os casos sao altamente tecnicos e precisam de pessoas com larga experiencia ... esse despotismo da ministra show off e que me deixa agastado tambem ! Ela esta ali para se promover politicamente parecendo que esta a proteger os Mocambicanos enquanto o que esta e a prejudicar e muito a economia e o desenvolvimento desta nossa amada terra chamada Mocambique !
  • Manecas Tiane DESFAZENDO FALÁCIAS do Germano Milagre
    1. XENOFOBIA/RACISMO contra Portugueses: Não é verdade, seja em Moçambique, Portugal e África do Sul pessoalmente tenho amigos e colegas portuguese – Está em causa apenas observância de regras de jogo para quem cá
    vem ficar, passear ou seja lá o que for. Mesmo no continente velho este tema é atual, pelo que pode ler aqui: http://expresso.sapo.pt/clausula-para-estabilizar-imigracao-na-suica-nao-visa-apenas-europa-do-sul-oficial=f785725
    2. INVESTIMENTO PORTUGUES: Não se deve confundir a importância do Investimento português com a vinda de portugueses, qualquer está a busca do que não tem em grau suficiente, pelo que Moçambique está sempre aberto a investidores seja de que nacionalidade for, e profissionais que o mercado pede e só apenas isto. Fora disto não basta ser português apenas para despertar interesse;
    3. MOÇAMBIQUE ESQUECIDO PELO MUNDO: Este país nunca foi esquecido pelo mundo, talvez por Portugal. Diga-se que Moçambique foi sabotado logo após a independência, e não tenho dúvidas que alguns colonos inconformados estiveram nisso. E nós sempre continuamos a viver assolados por uma guerra, mas com outras perspetivas e o leste Europeu, a Ásia e a América este sempre no nosso horizonte. Que esquecimento? E só para contrastar, porque os portugueses recordam-nos em seus dias desfavoráveis da sua história?
    4. PORTUGAL MAIOR DOADOR/ DO ORÇAMENTO DO ESTADO: Mentira! Nunca foi;
    5. SOLIDARIEDADE E COOPERAÇAO PORTUGUESA: Existe! Se esta solidariedade é para reivindicar maior protagonismo e funcionar como expiação, então preferimos a de Cuba, China, Holanda, Brasil….veja só onde se pode navegar.
    Vamos trabalhar juntos, separando claramente o trigo do joio. As decisões da Ministra são soberanas e do meu acordo total!
  • Angela Maria Serras Pires Taipo so esta a disfarcar ate ja foi desmascarada nos jornais com corrupcao, engana me que eu gosto hahaha bando de ignorantes
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2 comentários:

Anónimo disse...

Não sou xenofobo mas acho que basta de Portugueses em Moçambique. Chegam cheios de atitute a pensar que vêm ensinar tudo a todos. Há africanos em Portugal mas contam-se o número de Moçambicanos que desde sempre não foi um povo que gostasse de emigrar. voltem para Tugalandia e nos deixem em paz que não é esta qualidade de estrangeiros que o País precisa. vem chamar-nos de ignorantes? ignorantes são eles que estão na cauda da Europa e acham-se o máximo. Em 1974 fugiram todos quando o país mais precisava, o que querem agora? chega de colonização. E tenham sempre em mente que aqui NÃO SÃO BEM VINDOS PORTUGUESES DE MEIA TIGELA.

Anónimo disse...

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