terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Chuvas paralisam EN1 no distrito de Nicoadala


Ponto de corte da EN-1 no distrito de Nicoadala, Zambézia
Ponto de corte da EN-1 no distrito de Nicoadala, Zambézia O TRÁFEGO rodoviário na Estrada Nacional Número Um (EN1) está interrompido desde madrugada de ontem para dar lugar a obras de colocação de uma ponte metálica em consequência do arrastamento de um aqueduto na região de Amoro, no distrito de Nicoadala, província da Zambézia.
Maputo, Quarta-Feira, 13 de Fevereiro de 2013:: Notícias
A destruição do aqueduto acabou afectando a ligação rodoviária nos dois sentidos e não se vislumbram perspectivas de pelo menos em dois dias ser reposto o trânsito, situação que coloca cerca de três mil passageiros retidos numa situação de desespero total.
O delegado da Administração Nacional de Estradas na Zambézia, Daniel dos Santos, disse ontem ser difícil indicar exactamente em que dia os trabalhos da colocação da ponte metálica serão concluídos.
Segundo o nosso entrevistado, as chuvas que continuam a cair estão a dificultar as operações no terreno. Os trabalhos foram adiados de domingo para segunda e ontem os empreiteiros continuavam a operar debaixo de chuva intensa.
“Tivemos uma outra contrariedade, porque havia aqui uma cratera de vinte e cinco metros e com a chuva essa cratera aumentou”, disse Daniel dos Santos.
Daniel dos Santos disse que o facto de estar a chover intensamente leva a que as vias alternativas para o escoamento do tráfego estejam interrompidas e alagadas. Trata-se das regiões de Derre/Mepinha/Alto Benfica ou Licuare.
Está é a segunda interrupção que ocorre no mesmo local em menos de uma semana. Na primeira, as autoridades da Administração Nacional de Estradas tinham encontrado uma solução provisória que porém, acabou cedendo face à contínuas chuvas.
Nos dois sentidos estão mais de cento e dez viaturas de todo o tipo aguardando o lançamento da ponte metálica. Há mais viaturas vindas de Maputo, África do Sul, Tete e Chimoio que pretendem chegar à cidade de Quelimane e o norte do país. Estima-se que o número de pessoas impedidas de viajar seja de três mil, que permanecem no local aguardando, a todo o momento, pela reposição da ponte por forma a chegar aos seus destinos entre Maputo, Tete, Nampula e Cabo Delgado.
No local não há condições de alimentação e muito menos foi instalada uma tenda para atender os casos de solicitações de pessoas com problemas de saúde.
Entretanto, o Instituto Nacional de Meteorologia adverte para a necessidade de tomada de medidas de precaução às populações do norte da Zambézia, face à subida dos caudais dos rios Licungo e Chire.
O delegado do INAM na Zambézia, Alberto Colarinho, disse que continuará a chover na região norte da província, o que poderá afectar os distritos da Maganja da Costa, Pebane, Namacurra, Mocuba, Ile e Morrumbala.
  • Jocas Achar

1 comentário:

Anónimo disse...

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