André Luiz Duarte de Queiroz é o Opinião Pública da semana. Participe também!
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André Luiz Duarte de Queiroz comentou a matéria “Leilão de virgens: reality de prostituição?” e foi escolhido o Opinião Pública da semana. E você? Já deu sua opinião?
Embora não veja esse ‘circo’ todo como uma grande infâmia (como a própria moça comentou: na verdade, o ‘comércio de virgens’ sempre existiu…), certamente não é algo que possamos encarar com naturalidade. Como mencionado, isso é sim a apelação da mídia pela audiência, num ‘vale tudo’…
Aliás, recentemente, durante a novela Gabriela, houve também o ‘leilão de uma virgem’: uma moça é levada pelo próprio pai para o Bataclã para ser trocada por alguma dinheiro, pois são de uma família de miseráveis, e uma boca a menos pra alimentar também ajudaria a aliviar a situação. O pai foi ‘pragmático’: se a filha moça permanecesse com a família, ia continuar passando fome e sede, e acabar sendo usada pelo primeiro aproveitador… A moça também se dá por conformada em ‘fazer a vida’, pois seria melhor que continuar passando fome e sede… Maria Machadão aceita a moça, dá uma quantia razoável ao pai, que parte pedindo à filha que o perdoe, e a nova ‘aquisição’ do bataclã é anunciada para leilão: o cliente que pagar mais, terá o direito à primeira noite!
O que mais me surpreende não é que uma mulher aceite se ofertar assim; é que ainda existam homens que aceitam pagar (e pagar tão caro!) pelo pretenso ‘prazer’ de deflorar uma virgem, como se isso, dadas as circunstâncias, fosse ser uma experiência sexual tão superior. No fundo, isso é expressão de uma gigantesca vaidade e de uma necessidade ainda maior de se ‘afirmar’ da parte desses clientes… Lamentável.
Embora não veja esse ‘circo’ todo como uma grande infâmia (como a própria moça comentou: na verdade, o ‘comércio de virgens’ sempre existiu…), certamente não é algo que possamos encarar com naturalidade. Como mencionado, isso é sim a apelação da mídia pela audiência, num ‘vale tudo’…
Aliás, recentemente, durante a novela Gabriela, houve também o ‘leilão de uma virgem’: uma moça é levada pelo próprio pai para o Bataclã para ser trocada por alguma dinheiro, pois são de uma família de miseráveis, e uma boca a menos pra alimentar também ajudaria a aliviar a situação. O pai foi ‘pragmático’: se a filha moça permanecesse com a família, ia continuar passando fome e sede, e acabar sendo usada pelo primeiro aproveitador… A moça também se dá por conformada em ‘fazer a vida’, pois seria melhor que continuar passando fome e sede… Maria Machadão aceita a moça, dá uma quantia razoável ao pai, que parte pedindo à filha que o perdoe, e a nova ‘aquisição’ do bataclã é anunciada para leilão: o cliente que pagar mais, terá o direito à primeira noite!
O que mais me surpreende não é que uma mulher aceite se ofertar assim; é que ainda existam homens que aceitam pagar (e pagar tão caro!) pelo pretenso ‘prazer’ de deflorar uma virgem, como se isso, dadas as circunstâncias, fosse ser uma experiência sexual tão superior. No fundo, isso é expressão de uma gigantesca vaidade e de uma necessidade ainda maior de se ‘afirmar’ da parte desses clientes… Lamentável.
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