Presidente de Moçambique critica "tese tribal" na distribuição dos recursos naturais
28/11/2012 19:00
Vários círculos de opinião em Moçambique têm defendido que as populações residentes nas zonas ricas em recursos naturais devem ter uma maior fatia dos benefícios gerados por esses ativos, para que "a bênção dos recursos naturais não se torne num pesadelo", como aconteceu noutros países africanos ricos em recursos naturais.
RM
Armando Guebuza apontou a HCB como um exemplo de um empreendimento que beneficia a todos os moçambicanos, discursando por ocasião da passagem do quinto aniversário do acordo de transferência da barragem de Portugal para Moçambique.
Vários círculos de opinião em Moçambique têm defendido que as populações residentes nas zonas ricas em recursos naturais devem ter uma maior fatia dos benefícios gerados por esses ativos, para que "a bênção dos recursos naturais não se torne num pesadelo", como aconteceu noutros países africanos ricos em recursos naturais.
"A distribuição da energia da HCB pelo país inteiro prova que a sua localização é apenas um ponto de partida para depois beneficiar todos os moçambicanos. Cahora Bassa deve continuar a assumir-se como o mecanismo de aproximação entre moçambicanos, e fazer a sua parte no reforço da consciência de comunhão de destino", afirmou o chefe de Estado moçambicano.
Para Armando Guebuza, a prova de que a barragem é uma infra - estrutura nacional está no facto de atualmente 109 dos 128 distritos receberem energia elétrica proveniente desta infraestrutura, contra apenas 57, quando Portugal passou o controlo da barragem para Moçambique.
"O que há cinco anos era uma miragem, foi-se tornando realidade tangível em muitos espaços geográficos do país", enfatizou o chefe de Estado moçambicano.
O acordo de reversão da HCB foi assinado a 27 de Novembro de 2007 em Maputo por Armando Guebuza e pelo então primeiro-ministro português, José Sócrates. As informações são da Angop.
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