domingo, 25 de novembro de 2012

República de Tete e seus limites

  • Alguns catalães são pela separação da Espanha. Querem autodeterminação. Estão hoje em referendo. Se os secessionistas ganharem a Europa podera ter mais um país-membro, de resto, rico já por si.
    Bem são europeus. Se a mesma pretensão viesse de Egidio para com a sua província de Tete, alguem viria me chamar nomes.
    De resto, tenho pensado nisto mesmo. República de Tete, com um "Ferrao" como seu primeiro presidente, fronteiras com Republica do Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique; acesso ao mar por via do Chire ate Chinde ou Beira; país dividido em três regiões tendo como cidades principais Moatize, Angonia, Tete; uma linha férrea ligando Moçambique, Malawi e a Tete.
    Tete, um pais já por si que nasce multicultural, admitindo a dupla nacionalidade mas limitando o acesso a cargos do estado a apenas detentores de uma única nacionalidade; a Tetense.
    Para não ser egoísta, Cabo-Delgado e Niassa constituir-se-iam em Republica da Mataka (em honra ao grande Mataka, ícone da resistência pré-colonial mas que a história oficial o coloca debaixo da gaveta. Rico em petróleo (cabo-delgado) e carvão (Niassa), teria a Tanzânia e a Republica de Moçambique como seus principais vizinhos e com acesso ao Mar.
    A República da Zambézia juntaria a Nampula e a Zambézia, com larga costa, terras férteis e florestas ricas. O negócio com a China tiraria a Republica da Zambézia da penúria em que se encontra em menos de 5 anos.
    Sofala e Manica ficava para Dhlakama reinar, transformar-se-ia num "Kingdom of Dhlakama" ou simplesmente Dhlakamalandia em que o sistema semipresidencialista iria garantir a eleição de um governo liderado por um primeiro-ministro e o Rei Dhlakama como o chefe, o rei eterno– resolveríamos assim a divida para com este senhor.
    A zona sul ficaria para os outros decidir.
    Parece-me preferível dividir o país em tantas partes quanto for possível. Os frutos da independência anunciados há já 50 anos pelos nossos líderes tardam em chegar para muitos. E não me venham dizer que vão a tempo de cumprir com as promessas. Eu já estou no norte.
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