- 28 Novembro 2012
- Opinião
Luanda – Os comentários do jornalista José Kalingue (JK) debitados segunda-feira, 26, no espaço de análise dos títulos de alguns jornais editados em Luanda, na Rádio Mais, levaram a estupefacção de quantos ouviram o profissional de comunicação social a propósito da divulgação de notícias na média lusa sobre o alegado envolvimento de nomes sonantes do círculo presidencial angolano em crimes de branqueamento de capitais.
Fonte: Club-k.net
O jornalista que já foi um dos melhores escribas do “verdadeiro” Semanário Angolense na época de Graça Campos, defendeu a tese que tem sido propalada por círculos próximos ao regime angolano de que a vazão das informações sobre o referido caso para a imprensa tuga, é fruto de uma onda de conspiração contra os dirigentes angolanos susceptíveis de criar uma crise nas suas relações bilaterais.
JK foi mais longe, afirmando na altura que tudo é fruto de invejas devido aos investimentos angolanos em Portugal e de muitos angolanos estarem a viver melhor em Portugal que os próprios tugas. Quanto a imprensa lusa o nosso JK, afirmou de ter a postura do “linchamento público” de figuras públicas e citou como exemplo o tratamento jornalístico da média tuga no caso “Casa Pia”.
As reacções que tive acesso sobre a matéria foram quase todas unânimes de que JK está equivocado perante o caso ou está a prestar um mau serviço aos nomes tocados pela justiça portuguesa.
As opiniões foram sustentadas com o facto de que a fuga de informação dos canais da justiça lusa, que investigam o caso dos dirigentes angolanos alegadamente envolvidos em crimes de branqueamento de capitais para a imprensa, faz parte do “modus operandis” de qualquer órgão de informação que utilizando vários métodos legais procuram obter informação que é no fundo o produto de qualquer órgão de imprensa.
E as interrogações foram várias: Quantas vezes JK divulgou notícias de relevo com destaque sobre a oposição angolana através dos seus bastidores, como o caso das turbulências que a UNITA viveu nos seus congressos. Quem lhe vazou e como conseguiu as informações? Quem são os angolanos que vivem bem e melhor que os portugueses?
Todos sabem quem são. Qualquer angolano pode viver bem em Angola ou no estrangeiro desde que seja com o dinheiro ganho pelo próprio esforço e não com a “massa” dos pobres contribuintes. As reacções captadas apontam ainda que JK ao tentar “bater” na imprensa lusa para defesa dos “seus” dirigentes, esqueceu-se que apesar de tudo na terra de Camões a imprensa não está manietada como a angolana.
Desde o Presidente da República, ao estafeta, todos são tratados pela imprensa da mesma forma, é só reparar como abordam o caso da crise que aperta a cada dia os tugas ou o caso que envolveu o primeiro-ministro José Sócrates.
Da média pública a privada a abordagem em todos os ângulos com debates, opiniões independentes, humor e entrevistas não há divisórias impostas no seu tratamento, quando em Angola até mesmo os estragos provocados pela chuva, uma obra da natureza as imagens são seleccionadas a dedo para sua divulgação na televisão até mesmo nos jornais “privados”.
Nesta senda, as opiniões concluíram ser agora evidente o afastamento do conceituado jornalista Carlos Rosado no mesmo espaço de análise dos jornais da Rádio Mais, que o fazia com todo o rigor recomendável e sem olhar para as cores partidárias.
Fonte: Club-k.net
O jornalista que já foi um dos melhores escribas do “verdadeiro” Semanário Angolense na época de Graça Campos, defendeu a tese que tem sido propalada por círculos próximos ao regime angolano de que a vazão das informações sobre o referido caso para a imprensa tuga, é fruto de uma onda de conspiração contra os dirigentes angolanos susceptíveis de criar uma crise nas suas relações bilaterais.
JK foi mais longe, afirmando na altura que tudo é fruto de invejas devido aos investimentos angolanos em Portugal e de muitos angolanos estarem a viver melhor em Portugal que os próprios tugas. Quanto a imprensa lusa o nosso JK, afirmou de ter a postura do “linchamento público” de figuras públicas e citou como exemplo o tratamento jornalístico da média tuga no caso “Casa Pia”.
As reacções que tive acesso sobre a matéria foram quase todas unânimes de que JK está equivocado perante o caso ou está a prestar um mau serviço aos nomes tocados pela justiça portuguesa.
As opiniões foram sustentadas com o facto de que a fuga de informação dos canais da justiça lusa, que investigam o caso dos dirigentes angolanos alegadamente envolvidos em crimes de branqueamento de capitais para a imprensa, faz parte do “modus operandis” de qualquer órgão de informação que utilizando vários métodos legais procuram obter informação que é no fundo o produto de qualquer órgão de imprensa.
E as interrogações foram várias: Quantas vezes JK divulgou notícias de relevo com destaque sobre a oposição angolana através dos seus bastidores, como o caso das turbulências que a UNITA viveu nos seus congressos. Quem lhe vazou e como conseguiu as informações? Quem são os angolanos que vivem bem e melhor que os portugueses?
Todos sabem quem são. Qualquer angolano pode viver bem em Angola ou no estrangeiro desde que seja com o dinheiro ganho pelo próprio esforço e não com a “massa” dos pobres contribuintes. As reacções captadas apontam ainda que JK ao tentar “bater” na imprensa lusa para defesa dos “seus” dirigentes, esqueceu-se que apesar de tudo na terra de Camões a imprensa não está manietada como a angolana.
Desde o Presidente da República, ao estafeta, todos são tratados pela imprensa da mesma forma, é só reparar como abordam o caso da crise que aperta a cada dia os tugas ou o caso que envolveu o primeiro-ministro José Sócrates.
Da média pública a privada a abordagem em todos os ângulos com debates, opiniões independentes, humor e entrevistas não há divisórias impostas no seu tratamento, quando em Angola até mesmo os estragos provocados pela chuva, uma obra da natureza as imagens são seleccionadas a dedo para sua divulgação na televisão até mesmo nos jornais “privados”.
Nesta senda, as opiniões concluíram ser agora evidente o afastamento do conceituado jornalista Carlos Rosado no mesmo espaço de análise dos jornais da Rádio Mais, que o fazia com todo o rigor recomendável e sem olhar para as cores partidárias.
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