“Caso Lago Niassa”.
Esta informação foi revelada, na última terça-feira, pelo general Carter Ham, comandante norte-americano para África, no termo da sua visita de trabalho ao Malawi.
Os Estados Unidos da América (EUA) revelaram que se vão manter neutros na crise fronteiriça entre o Malawi e a Tanzania em torno do lago Niassa.
Esta informação foi revelada na última terça-feira pelo general Carter Ham, comandante norte-americano para África, no termo da sua visita de trabalho ao Malawi.
Ham disse não haver motivos para qualquer intervenção norte-americana, uma vez que tanto o Malawi como a Tanzania são países democráticos e amigos dos Estados Unidos da América.
“Não queremos ser apanhados no meio disto e a nossa esperança é que o diferendo seja resolvido pacificamente”, disse o general norte-americano à Rádio Moçambique, no Malawi.
Ham reuniu-se em Lilongwe com a presidente Joyce Banda, onde passaram em revista questões ligadas à paz e segurança em África, incluindo o diferendo fronteiriço entre o Malawi e a Tanzania.
A mesma questão foi objecto de análise com líderes políticos e governamentais e oficiais do exército malawiano.
O comandante norte-americano para África é o primeiro oficial de alta patente dos Estados Unidos a visitar o Malawi.
O Comando Africano do Pentágono está sediado em Estugarda, na Alemanha, e é um dos contingentes militares regionais dos Estados Unidos da América.
Por seu turno, o ministro malawiano da Defesa, Ken Kandondo, afirmou que o general Ham manifestou a sua satisfação pela disciplina e desempenho das Forças da Defesa do Malawi.
O Malawi tem, neste momento, 850 homens na Costa do Marfim integrados nos capacetes azuis das Nações Unidas. Para o general norte-americano, este é um grande investimento para o Malawi, um país com poucos militares.
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