Sunday, July 7, 2019

Um presidente de confiança do povo nos meus sonhos...


Um presidente de confiança do povo nos meus sonhos...

Ele não fala português sofisticado. Fala terra-à-terra com o seu povo. Isto não se chama humildade, não; é identidade. Sim, ele identifica-se com o seu povo!
Este é o Presidente que o povo quer, porque ele inspira confiança. E ele sabe que se também enganar o povo, como fez meu pai Armando, não terá lugar para ir se esconder deste povo, quando terminar o seu consulado.
Agora, vós que planeais assassinar, por envenenamento, os detidos em conexão com caso das "dívidas ocultas", para incriminar este Presidente confiado pelo povo, e comprometer o seu possível segundo mandato, melhor desistirdes desse projecto macabro.
"O quê?", perguntará o leitor.
Sim, isso mesmo que acabas de ler! Foi tudo durante o sono...
Sonhei que houve uma tentativa fracassada de envenamento de um dos detidos em conexão com as "dívidas ocultas". Sonhei que a comida foi confeccionada e armada com um veneno mortífero na casa do detido que a consumiu e quase moria, não fosse a pronta intervenção das autoridades prisionais.
Sonhei que entre os implicados na intentona está a esposa do detido que sofreu o atentado, ora também detida em conexão com o mesmo caso. Sonhei que, a partir da cadeia, ela movimento familiares e amigos cá fora, incluindo a esposa de um general que está em desacordo com o "Empregado do Povo" em relação ao futuro das empresas que contraíram as "dívidas ocultas" com garantias soberanas ilegais.
Sonhei que uns veteranos da luta de libertação nacional, amigos de longa data, bem posicionados no Ministério da Defesa Nacional (MDN) e no Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), pretendem apoderar-se da MAM e da PROINDICUD, por acreditarem que o negócio da segurança marítima é altamente lucrativo. Sonhei que, aparentemente, o "Empregado do Povo" é contra essa pretensão, razão bastante para ser contestado, pois se desconfia que esteja a contrariar os tais veteranos por também ter a mesma pretensão com o seu grupo de "amigos".
Sonhei que se sabe que as mensagens que circulam por aí, nas plataformas de interacção social via Internet, falando mal do "Empregado do Povo", são "produtos" encomendados precisamente para o forçar a ceder à pretensão dos tais veteranos. Sonhei que não admira que a segurança do Estado não funcione adequadamente; é porque quem devia cuidar da nossa segurança está focado em planos de negócios privados, em detrimento da paz e da segurança do Estado e do povo de Moçambique.
Sonhei que, aparentemente, os conflitos internos na Renamo fazem parte do mesmo plano de forçar o "Empregado do Povo" a servir causas privadas, em detrimento da paz e do Estado e do povo de Moçambique. Sonhei que não se explica que a Inteligência do Estado não possa ter evitado que no seio da Renamo eclodisse um conflito que divide alguns homens armados com a sua liderança legítima, sem que elementos da própria Inteligência do Estado estejam envolvidos à revelia do seu Comandante-Chefe.
Sonhei que Filipe Nyusi não pode estar a enganar os moçambicanos caprichosamente; ele quer paz efectiva em Moçambique. Sonhei que ele não mentiu quando disse que tudo fará para que os moçambicanos não continuem se matando uns aos outros por causa de diferenças de opiniões. Sonhei que isto explica que, por exemplo, a caminho de casa, de regresso da visita de Estado a Portugal, ele teria que escalar o Vaticano para aclarar as águas que um clérigo renamista tem estado a turvar sistematicamente no processo de pacificação efectiva de Moçambique.
Sonhei que, recentemente, tal clérigo veiculou uma mensagem, que ele próprio lavrou e a assinou em nome dos bispos da Igreja Católica Apostólica Romana em Moçambique, e na qual expressa que o conflito interno da Renamo é razão bastante para a visita papal a Moçambique, programada para ocorrer na primeira semana de Setembro próximo, ser adiada 'sine die'. Sonhei que, para desfazer equívocos, o "Empregado do Povo" ia escalar Roma para ir ao Vaticano esclarecer pessoalmente que é seguro o Papa Franscico visitar Moçambique, não obstante o conflito interno da Renamo e as acções macabras dos malfeitores sem causa nem rosto que semeam luto e terror no Norte da província de Cabo Delgado.
Enfim, sonhei que Filipe Nyusi quer o bem para Moçambique e bem-estar para os moçambicanos; este é que é o seu foco. Sonhei a instarmos, nós o povo moçambicano, aos indivíduos que tentam distrair o nosso "Empregado" deste foco, para que parem com essa subversão antes que sejamo declarados inimigos da Pátria e se tornem alvos da nossa fúria. Sonhei a dizermos a esses malandros que os nossos esquadrões da paz estão permanentemente em prontidão combativa e com moral elevada. Sonhei a dizermos a esses malandros para que deixem o nossp "Empregado" trabalhar para nós, por ser ele o Presidente da nossa confiança, e por estar a resolver BEM os problemas que travam o nosso progresso como Nação, mesmo sem ter lido almanaques sobre "estratégias" de governação. Aliás, sonhei que o nosso "Empregado" está a implementar uma estratégia inovativa de governação, que consiste na identificação e resolução pragmáticas dos nossos problemas comuns, envolvendo-nos a todos. Sonhei que se tu ainda não entendeste isso, então não qualificas para dizeres que o nosso "Empregado" não tem estratégia de governação, porque nesse caso o inepto és tu que és incapaz de dicifrar a estratégia de governação que ele está implantando.
Mais (eu) não disse ter sonhado.
Palavra d'onra!

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PS: Vós a quem o nosso "Empregado" confiou tarefas de Estado ou do partido Frelimo, o Governo de Moçambique, ajudai-o a levar este País para um bom porto, e não sejais oportunistas! Sabeis? Vós não sois os únicos capazes nas funções que ora exerceis; apenas fostes a opção que ele escolheu. Há muitos mais cidadãos moçambicanos, homens e mulheres, capazes, anónimos, alguns dos quais até bem melhores que vós aí. Por isso, sejai mais hulmildes e mais prestativos. O nosso "Empregado" não vos confiou as funções que exerceis por ser parvo, quais alguns de vós têm dito quando possuídos pela vaidade, sendo, porém, pobres de conhecimento científico sobre gestão da república. Ele vos escolheu por confiança. Sabeis mais? Haverá castigo muito penoso para quem trair a confiança do nosso "Empregado-Chefe" e usar sua posição para perseguir uma agenda privada e egoísta!
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