Bom, ja que opinar é mahala, vale dizer que segundo conselho de bombeiros, não se extingue fogo com água, pois resulta efeito adverso: além de apagar, dá mais combustão. E infelizmente o que meus compatriotas camaradas da onda vermelha estão a fazer com a tal entrevista é mesmo isso.
Sugerir a diabolização dos que criticam a pobreza da entrevista, buscando até as origens das entrevistadoras, culpando os assessores, evocando o desrespeito das perguntas, até minimizando o chuta chuta português porque não é nossa língua 1, ou recorrendo a exemplos de entrevistas em que o nervosismo ou a emoção tomou conta da razão, tudo em vista a cimentar a endeuzação do já proclamado Deus Alá daqui, isso é de todo 'botar' mais água em chamas já vorazes, e em época de verão eleitoral, em que todo cuidado com as chamas devia ser tomado como pouco.
O nosso mandão abriu as comportas da grande barragem, e a água, essa tudo levou, há que aceitar isso. A "diplomacia diplomática" com a língua e em momentos críticos provou-se sem tacto, algo que também já não devia ser surpresa para ninguém daqui.
As entrevistadoras fizeram a parte delas, e não tem nada de serem "tugas" com origens no Índico, portanto, com 'nhongwas'. Parece que esquecemos, mas há poucas semanas tivemos a mesma piada com "Grande Entrevista", para o CanalMoz, que de grande só tinha o posto que o entrevistado ocupa. Se elas não fizessem aquelas perguntas e outras, não mereceriam o salário que auferem. Vamos aceitar isso.
Com certeza os assessores também fizeram a sua parte, e, conhecendo o nosso confiado, já devíamos estar acostumados que ele não é de entrevistas, menos de improviso, pois nessas situações se sai melhor que aqueles do 'ImproRiso'. Vamos aceitar isso.
Chamar aos moçambicanos de mal intencionados e oposicionistas, pois se concentram em 30 minutos de entrevista e não na visita na sua íntegra, isso é de todo mau serviço à nação, e ao partidão. A entrevista passou para todo mundo ver e ouvir. Criticar o que não foi de bem, não significa "bota-baixo" aos resultados da visita. Não. O meus compatriotas da onda deviam perceber que Moçambique merece melhor, e esse melhor só pode chegar com base em crítica, e na aceitação e incorporação da mesma como subsídio para o país andar.
Para terminar, o nosso PR devia sim dar uma colectiva de imprensa para explicar aquelas respostas (e.g. explicar o que significa que o povo é também parte do problema porque é "povo governado pelo governo que contraiu as dividas"), e querendo, explicar a sua postura (eu não me sinto bem nem iria defender o meu PR a se enervar parece uma sobrinha em Tpm). Mas para tal, o PR devia assumir que os melhores assessores que tem são o povo moçambicano, e não exclusivamente aqueles que com certeza suas contas naquele banco de Kuhanha transbordam felicidade.
Mas, como disse, o problema aqui neste post não é o PR, e sim, o mau serviço que os meus comparsas da onda estão a criar. Era muito mais preferível ficarem no silêncio, e não fazerem o que estão a fazer. Poderiam aproveitar recorrer à DISTRAÇÃO e GRADUALISMO nos assuntos, nos termos colocados por Chomsky, e não assumir que a saída é pregar a IGNORÂNCIA e a MEDIOCRIDADE. Assim não.
...Assim vão dizer que eu sou da oposição. Tudo bem, porque neste caso, sou sim da oposição à postura dos bombeiros do partido que eu sempre votei, e que cada vez mais está a afundar, levando consigo a nação, quando tem tudo para se formar e afirmar. Vamos saber escolher as melhores ferramentas para apagar bem o fogo, otherwise...
Sugerir a diabolização dos que criticam a pobreza da entrevista, buscando até as origens das entrevistadoras, culpando os assessores, evocando o desrespeito das perguntas, até minimizando o chuta chuta português porque não é nossa língua 1, ou recorrendo a exemplos de entrevistas em que o nervosismo ou a emoção tomou conta da razão, tudo em vista a cimentar a endeuzação do já proclamado Deus Alá daqui, isso é de todo 'botar' mais água em chamas já vorazes, e em época de verão eleitoral, em que todo cuidado com as chamas devia ser tomado como pouco.
O nosso mandão abriu as comportas da grande barragem, e a água, essa tudo levou, há que aceitar isso. A "diplomacia diplomática" com a língua e em momentos críticos provou-se sem tacto, algo que também já não devia ser surpresa para ninguém daqui.
As entrevistadoras fizeram a parte delas, e não tem nada de serem "tugas" com origens no Índico, portanto, com 'nhongwas'. Parece que esquecemos, mas há poucas semanas tivemos a mesma piada com "Grande Entrevista", para o CanalMoz, que de grande só tinha o posto que o entrevistado ocupa. Se elas não fizessem aquelas perguntas e outras, não mereceriam o salário que auferem. Vamos aceitar isso.
Com certeza os assessores também fizeram a sua parte, e, conhecendo o nosso confiado, já devíamos estar acostumados que ele não é de entrevistas, menos de improviso, pois nessas situações se sai melhor que aqueles do 'ImproRiso'. Vamos aceitar isso.
Chamar aos moçambicanos de mal intencionados e oposicionistas, pois se concentram em 30 minutos de entrevista e não na visita na sua íntegra, isso é de todo mau serviço à nação, e ao partidão. A entrevista passou para todo mundo ver e ouvir. Criticar o que não foi de bem, não significa "bota-baixo" aos resultados da visita. Não. O meus compatriotas da onda deviam perceber que Moçambique merece melhor, e esse melhor só pode chegar com base em crítica, e na aceitação e incorporação da mesma como subsídio para o país andar.
Para terminar, o nosso PR devia sim dar uma colectiva de imprensa para explicar aquelas respostas (e.g. explicar o que significa que o povo é também parte do problema porque é "povo governado pelo governo que contraiu as dividas"), e querendo, explicar a sua postura (eu não me sinto bem nem iria defender o meu PR a se enervar parece uma sobrinha em Tpm). Mas para tal, o PR devia assumir que os melhores assessores que tem são o povo moçambicano, e não exclusivamente aqueles que com certeza suas contas naquele banco de Kuhanha transbordam felicidade.
Mas, como disse, o problema aqui neste post não é o PR, e sim, o mau serviço que os meus comparsas da onda estão a criar. Era muito mais preferível ficarem no silêncio, e não fazerem o que estão a fazer. Poderiam aproveitar recorrer à DISTRAÇÃO e GRADUALISMO nos assuntos, nos termos colocados por Chomsky, e não assumir que a saída é pregar a IGNORÂNCIA e a MEDIOCRIDADE. Assim não.
...Assim vão dizer que eu sou da oposição. Tudo bem, porque neste caso, sou sim da oposição à postura dos bombeiros do partido que eu sempre votei, e que cada vez mais está a afundar, levando consigo a nação, quando tem tudo para se formar e afirmar. Vamos saber escolher as melhores ferramentas para apagar bem o fogo, otherwise...
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