STV-Jornal da Noite 19.07.2019(video)
Notícias e comentários de Tomaz Vieira Mário. Não editado pela STV-SOICO
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Medo de ataques provoca fuga de residentes em Cabo Delgado
Moradores relatam abandono de casas, campos de cultiva e pesca
A intensificação de ataques de insurgentes a aldeias dos distritos a norte da provincia moçambicana de Cabo Delegado agravaram a já débil forma de sobrevivência de milhares de populares, que vivem da agricultura e pesca.
A população receia agora aceder às áreas agrícolas e à costa, sua única base de sobrevivência, por medo de ataques de grupo de insurgentes, que intensificaram as suas incursões nos últimos meses nos distritos de Macomia, Palma e Mocímboa da Praia.
Estima-se que mais de 30 pessoas morreram, a maioria decapitadas, nos três distritos entre Maio e Julho, depois de um abrandamento dos ataques após a passagem do ciclone Kenneth, em Abril.
Não se sabe ao certo quantas pessoas abandonaram as suas fontes de sobrevivência em consequência dos ataques naqueles distritos, pela escassez de informação, devido a fortes restrições de acesso à área a jornalistas e a recusa intermitente das autoridades em prestar declarações a imprensa.
Alguns residentes contaram à VOA que aumentou o número de aldeias que estão a ficar desertas e há mais pessoas sem acesso aos campos agrícolas e às costas, situação que agravou a fome entre os populares.
Caso Chang vai ao Tribunal Supremo de Joanesburgo a 13 de Agosto
Os juízes vão analisar um requerimento do Fórum de Monitoria de Orçamento de Moçambique contra a extradição de Chang para Moçambique e outro do ministro sul-africano da Justiça e Serviços Correcionais, Ronald Lamola, também contra a decisão do seu antecessor Michael Masutha de extraditar Chang para Moçambique.
A decisão de Lamola contraria a do seu antecessor, Michael Masutha, que, frente à sentença do tribunal de propor a extradição de Chang para os Estados Unidos ou para Moçambique, optou pela segunda opção.
O novo ministro considerou que a decisão de extraditar Chang para Moçambique viola a Constituição do país.
Antes, a organização não governamental Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) recorreu também às autoridades sul-africanas para pedir a revogação da decisão do anterior ministro.
“Consideramos que a decisão de extradição do sr. Manuel Chang para Moçambique viola a constituição sul-africana”, disse Denise Namburete, do FMO, que espera que “a decisão seja tomada por méritos legais e não por méritos políticos”.
O FMO recorreu ao Tribunal Supremo da África do Sul por considerar que Manuel Chang não tem nenhum processo contra ele no seu país e que “caso seja extraditado para Moçambique ele estará livre”.
Denise Namburete lembrou que a Procuradoria-Geral da República de Moçambique não tem nenhum processo aberto contra Manuel Chang e, por isso, o FMO sustenta que “a melhor opção seria a extradição para os Estados Unidos, onde ele tem um processo acusatório”.
Manuel Chang, foi detido na África do Sul em final de Dezembro de 2018, a pedido da justiça americana, e aguarda a extradição para Estados Unidos ou para Moçambique, de acordo com a decisão do juiz do tribunal distrital de Kempton Park.
Ele é apontado como sendo o principal responsável pelo caso das chamadas “dívidas ocultas”, que, com a ajuda de banqueiros e empresários estrangeiros, e agentes moçambicanos, lesaram o Estado moçambicano em cerca de dois mil milhões de dólares.
VOA – 19.07.2019
A decisão de Lamola contraria a do seu antecessor, Michael Masutha, que, frente à sentença do tribunal de propor a extradição de Chang para os Estados Unidos ou para Moçambique, optou pela segunda opção.
O novo ministro considerou que a decisão de extraditar Chang para Moçambique viola a Constituição do país.
Antes, a organização não governamental Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) recorreu também às autoridades sul-africanas para pedir a revogação da decisão do anterior ministro.
“Consideramos que a decisão de extradição do sr. Manuel Chang para Moçambique viola a constituição sul-africana”, disse Denise Namburete, do FMO, que espera que “a decisão seja tomada por méritos legais e não por méritos políticos”.
O FMO recorreu ao Tribunal Supremo da África do Sul por considerar que Manuel Chang não tem nenhum processo contra ele no seu país e que “caso seja extraditado para Moçambique ele estará livre”.
Denise Namburete lembrou que a Procuradoria-Geral da República de Moçambique não tem nenhum processo aberto contra Manuel Chang e, por isso, o FMO sustenta que “a melhor opção seria a extradição para os Estados Unidos, onde ele tem um processo acusatório”.
Manuel Chang, foi detido na África do Sul em final de Dezembro de 2018, a pedido da justiça americana, e aguarda a extradição para Estados Unidos ou para Moçambique, de acordo com a decisão do juiz do tribunal distrital de Kempton Park.
Ele é apontado como sendo o principal responsável pelo caso das chamadas “dívidas ocultas”, que, com a ajuda de banqueiros e empresários estrangeiros, e agentes moçambicanos, lesaram o Estado moçambicano em cerca de dois mil milhões de dólares.
VOA – 19.07.2019
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A carta de um recluso
Por: Joel Amba
Rachide é um jovem que está a cumprir os seus 24 anos de prisão, numa Cadeia de Máxima Segurança situada na província de Cabo Delgado, por causa de vários crimes que lhe pesam a culpa, quiçá, por assassinato que perpetrou a um amigo dele.
Hoje o Rachide faz o seu décimo ano de prisão, mas honestamente ele se arrepende de todos actos cometidos e decide redigir uma carta à sua família, dizendo:
‘’Querido meu pai;
Querida minha mãe;
Querida minha esposa;
Família toda!
A minha vida cá é complicada e dolorosa! Passo todos os dias a chorar, arrependido por tudo o que fiz fora destas celas. Não tenho mais como sentir o vosso abraço, não tenho mais como poder vos ver. Fico ainda mais triste quando vejo a passarem anos sem poder receber a vossa visita cá, doe-me o coração e isso mata-me aos poucos.
Perdoem-me por favor!
Meu pai perdoa-me, por não ter ouvido os seus conselhos, por não ser aquele tipo de filho que sempre sonhaste ter. Aconselhaste-me sempre para que eu pudesse ir a escola e eu nunca te dei ouvido: desperdicei as oportunidades que deste-me pai!...
Minha mãe perdoa-me, por tudo que eu fiz. Apoiaste-me sempre financeiramente para que eu criasse pequenos negócios e no lugar disso eu me envolvi nas drogas. Fiz tudo ao contrário, não fui um filho capaz de compreender o sentimento de uma mãe pelo filho.
Minha esposa, desculpa por te deixar grávida e não poder estar perto, para cuidar junto de ti a nossa criança, que até hoje não sei se é menina ou menino porque lembro-me que fui condenado a prisão quando ainda estavas grávida.
Desculpa família por decepcionar-vos. Hoje estou muito arrependido. Peço perdão, peço desculpas, família!..’’
O Rachide assinou no fim da carta o seu nome, carimbando com as suas lágrimas que deixaram marcas de arrependimento, e pediu ao homem da segurança penitenciária para que lhe ajudasse a fazer chegar a carta na sua família.
Meses foram passando, sem que ninguém da sua família pudesse visitar-lhe. Rachide, contraiu problemas crónicos de saúde e teve que ser internado no Hospital Central de Nampula.
Continua!
(Recebido por email)
A GUERRA Um programa de Joaquim Furtado (RTP) apresentado de 2007 a 2013-Uma série de 42 episódios
A partir da próxima semana MOÇAMBIQUE PARA TODOS repetirá a publicação dos 42 episódios desta série.
O período que antecede o 25 de Abril de 1974, caracterizando a situação política geral e o quadro militar em cada uma das colónias.
Não deixe de ver. Poderá encontrar todos os episódios em https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/a-guerra-de-joaquim-furtadortp/
“Devíamos abrir aqui um processo contra os verdadeiros mestres das dívidas ocultas”
Depois de um longo período fora do debate público, Magid Osman aceitou o convite da STV para fazer uma análise do estágio da economia nacional com foco em três pontos fundamentais, nomeadamente, indústria extractiva, fundo soberano e dívida pública. Na entrevista, o antigo Ministro das Finanças afirmou, na quarta-feira, que o país não está em condições de pagar as dívidas ocultas. Acompanhe à seguir os seus argumentos.
O ex-secretário geral adjunto das Nações Unidas e actual alto representante da União Africana para as parcerias com África, Carlos Lopes, alertou recentemente que Moçambique está a afundar-se numa dependência dos seus recursos naturais, no lugar de fazer reformas estruturais. Diz ainda que o país está a fundar-se mais da dependência rentista, o que significa que estamos a caminho de viver das receitas dos recursos naturais, sem lhes acrescentar valor ou aproveitá-los para melhorar a economia. Tem alguma razão, Carlos Lopes, quando diz que estamos no caminho de uma economia rentista?
Penso que a preocupação do professor Carlos Lopes é avisar. Ele tem uma paixão por Moçambique, é amigo de muitos moçambicanos, incluindo eu próprio, nós trabalhamos juntos nas Nações Unidas. No fundo, ele está a fazer um apelo para que o país faça reformas públicas e se continuar no caminho que está a seguir, naturalmente, vai cair numa economia rentista. No nosso caso particular, o aviso dele até é mais preocupante, porque nós ainda não começamos a receber as grandes receitas do petróleo e já temos uma atitude mental de comportamento de que somos um país muito rico.
Penso que a preocupação do professor Carlos Lopes é avisar. Ele tem uma paixão por Moçambique, é amigo de muitos moçambicanos, incluindo eu próprio, nós trabalhamos juntos nas Nações Unidas. No fundo, ele está a fazer um apelo para que o país faça reformas públicas e se continuar no caminho que está a seguir, naturalmente, vai cair numa economia rentista. No nosso caso particular, o aviso dele até é mais preocupante, porque nós ainda não começamos a receber as grandes receitas do petróleo e já temos uma atitude mental de comportamento de que somos um país muito rico.
Quais são os sinais desta mentalidade de um país muito rico e que pode caminhar para um estágio rentista?
No nosso caso, nós discutimos imenso o fundo soberano e é uma discussão oportuna e importante, mas nós não nos damos ao trabalho de perceber quais são as receitas que vamos receber da exploração do gás natural. No caso do gás natural há três fontes de receitas para o Estado, portanto, é preciso fazer uma distinção que eu não estou a falar de exportações, mas sim das recitas que permitem ao Ministério das Finanças alimentar o Orçamento do Estado. A primeira fonte é o imposto de produção. A segunda fonte é aquela que se chama profit oil, portanto o lucro do gás. E a terceira é o IRPC na sede do lucro. E em relação ao imposto de produção, as pessoas não sabem que aquilo começou por ser discutido a nível de 6% e hoje está estabelecido para 2%. Passados 10 anos de produção, ele passa para 4% e mais 10 anos de produção, ele passa para 6%. O profit oil é uma fórmula muito complicada e que depende muito do volume de investimento que fizemos e depende muito, inclusive, de quais foram os preços do gás no mercado internacional. E agora, o que é que acontece? Vamos pegar no projecto do Floating LNG que vai custar 8 mil milhões de dólares, 8 biliões de dólares, incluindo juros. Portanto, quando ele começar a produzir em 2022, o primeiro ano completo de produção vai ser 2023. A grande preocupação da empresa é começar a fazer depreciações. Se eu invisto 8 biliões de dólares, eu tenho que recuperar o investimento em 10 anos, só num ano tenho que fazer depreciações no valor de 800 milhões de dólares. Além dos 800 milhões de dólares em depreciações, há ainda os custos de operações e os juros. Portanto, só em 2032 é que esta unidade do Floating LNG vai começar a produzir lucros e aí é que vai começar a pagar impostos de centenas de milhões de dólares.
Quer dizer que o valor que foi anunciado publicamente na decisão final de investimentos, segundo o qual a partir de 2025 o país começa a arrecadar receitas de 2 mil milhões de dólares, não são reais?
A minha previsão é que a partir de 2023, do Floating LNG, nós vamos receber cerca de 50 a 60 milhões de dólares, que é imposto de produção, e isso vai até 2025 e em 2026 vão começar a funcionar quatro unidades novas: duas da Anadarko e duas da Exxon. Então, a produção do LNG, que é na ordem de três milhões de toneladas, em 2026 vai passar para 30 milhões de toneladas, quase 10 vezes mais. Este imposto que durante este ano vai ser de 60 milhões de dólares vai se multiplicar automaticamente em 2026, para qualquer coisa como 600 milhões de dólares.
Isso quer dizer que até lá não chegamos aos 2 mil milhões de dólares anunciados?
CNE rebate dados do INE e garante que os dados do recenseamento eleitoral “são fiáveis”
A Comissão Nacional de Eleições reagiu hoje à polémica em torno dos resultados do recenseamento eleitoral na província de Gaza. Apesar dos dados do INE colocarem em causa os números, a CNE diz que os seus dados são fiáveis.
“Nós não queremos comentar resultados de outras instituições. O que podemos garantir é que os nossos dados são fiáveis e baseiam-se nos eleitores que apareceram nos postos de recenseamento e foram registados” garantiu o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.
Cuinica sustenta que o registo eleitoral foi feito dentro do que a lei prevê, em toda a sua cadeia e destaca o facto dos resultados terem sido aprovados por consenso a nível distrital e provincial, não obstante terem dividido opiniões a nível central e terem passado por via da votação.
Fernando Mazanga, vogal da Renamo na CNE acompanhou parte da conferência de imprensa e no final, disse que o seu grupo não se revê nos números do recenseamento eleitoral.
Polémicas à parte, a CNE actualizou hoje os dados do processo de registo dos partidos para as próximas eleições. Volvidos 19 dos 30 dias previstos para a inscrição, diz que apenas três partidos, nomeadamente, PARENA, PARESO e MPD é que já legalizaram os respectivos processos.
O PAÍS – 19.07.2019
“Nós não queremos comentar resultados de outras instituições. O que podemos garantir é que os nossos dados são fiáveis e baseiam-se nos eleitores que apareceram nos postos de recenseamento e foram registados” garantiu o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.
Cuinica sustenta que o registo eleitoral foi feito dentro do que a lei prevê, em toda a sua cadeia e destaca o facto dos resultados terem sido aprovados por consenso a nível distrital e provincial, não obstante terem dividido opiniões a nível central e terem passado por via da votação.
Fernando Mazanga, vogal da Renamo na CNE acompanhou parte da conferência de imprensa e no final, disse que o seu grupo não se revê nos números do recenseamento eleitoral.
Polémicas à parte, a CNE actualizou hoje os dados do processo de registo dos partidos para as próximas eleições. Volvidos 19 dos 30 dias previstos para a inscrição, diz que apenas três partidos, nomeadamente, PARENA, PARESO e MPD é que já legalizaram os respectivos processos.
O PAÍS – 19.07.2019
Posted at 15:53 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
“A Renamo pretende se afirmar como um partido genuíno”
Apesar de um jornal local ter desvirtuado as minhas palavras
O Semanário Magazine Independente desta Terça-feira, dia 16 de Julho, desvirtuou um pouco as minhas palavras. Começa por desabafar Venâncio Mondlane, Conselheiro do Presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo). Tendo comentado que, sempre que existe uma batalha não se refere da guerra onde deve se recorrer ao recurso do gatilho. “Não é essa Renamo que pretendemos apresentar nas Eleições de 15 de Outubro de 2019. É uma Renamo preparada com desafios da actualidade. Uma Renamo que quer se projectar para o futuro, para modernidade, para o conhecimento, na defesa dos seus objectivos e propósitos exclusivamente com base na Lei. Por tanto, a Renamo está neste momento a querer se afirmar como um partido genuíno para todas batalhas eleitorais e políticas do país”.
Por um lado, a Renamo exige a realização de uma auditoria externa e independente ao processo de recenseamento eleitoral que terminou em Maio do ano em curso em todo o país. Em causa, estão mais de um milhão de eleitores que ficaram de fora do processo por várias razões. O problema não é só da Provincia de Gaza, “nós dissemos que, houve 1,5 milhões de pessoas que não foram recenseadas, isto é uma violação da Lei, violação de um direito fundamental”.
Segundo Venâncio Mondlane, o partido que milita apresentou uma queixa-crime na ProcuradoriaGeral da República (PGR) contra agentes dos órgãos eleitorais por alegada manipulação do recenseamento eleitoral na província de Gaza. O político fez estes pronunciamentos nesta quarta-feira, dia 17 de Julho, em Maputo, no seminário sobre Contencioso Eleitoral para partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes de candidatura concorrentes às eleições gerais de 15 de Outubro.
Mais do que divulgar matérias sobre o contencioso eleitoral em Moçambique, a formação visa potenciar os participantes sobre as formas de exercício do contencioso no domínio eleitoral, para que os processos eleitorais no país sejam menos propensos a conflitos derivados de reclamações e recursos mal exercidos ou apreciado.
Questionado, Venâncio Mondlane sobre o que a Renamo espera obter da formação. “A nossa espectativa tem a ver com alguns factores que a Renamo acha que são factores críticos, factores de risco no âmbito do contencioso sobretudo no âmbito das reclamações e de recursos, ” sentenciou. Portanto, gostaríamos de puder explorar um pouco em termos de procedimentos processuais como é que ocorrem os actos de reclamação e de recurso de uma forma eficiente. Sobretudo, porque uma das grandes limitações que existe no processo eleitoral, primeiro, tem a ver com os prazos, segundo, tem a ver com fundamentação dos pedidos.
“As vezes os pedidos não são dados o devido provimento pelo conteúdo que invoca a especificidade de uma determinada causa do pedido. O nosso grande desafio neste momento é clarificar um aspecto que sempre foi um problema”- salientou. O principal partido da oposição diz ainda que vai enviar mais um ofício à Comissão Nacional de Eleições (CNE) “dando à própria CNE uma oportunidade de se retratar”, atirou.
A Renamo vai usar todos os recursos que a Lei e a Constituição da República lhes permite e a constituição dá muito essas facilidades ao cidadão, e as instituições demandarem pelos seus direitos. -Caso não se efetive o desejo da Renamo -Mondlane explicou que existe na União Africana um conselho eleitoral especializado para esse tipo de conflitos.
“Vamos para todas as alternativas nacionais e internacionais”,vincou o político. A “Perdiz” vai apresentar e provar as suas reclamações de forma documentada e com provas evidentes que a CNE na deliberação quando falou do aspecto 88/ CNE 2018 de 23 de Junho que diz que a Renamo não participou nos postos de recenseamento, não apresentou reclamações e tenta desqualificar a Renamo como se não tivesse a capacidade de fazer uma cobertura da fiscalização do processo de recenseamento. É uma grande mentira. Ainda muito mais vergonhoso, quando num órgão desta natureza induz o Conselho Constitucional que é, orgão de soberania.
Por seu turno, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) juntou – se ao “grito da Renamo” distanciouse nesta quarta-feira, em Maputo, dos números apresentados pelos órgãos eleitorais no recenseamento na província de Gaza, após a oposição denunciar que os dados foram inflacionados para benefício do partido Frelimo.
"O INE não tem como explicar o que aconteceu em Gaza. Em termos científicos esta questão, ultrapassa todas as teorias demográficas, então não se pode perguntar isso ao INE, porque nós não sabemos", disse o diretor nacional de Censos e Inquéritos, Arão Balate, numa conferência de imprensa em Maputo. Em causa estão os resultados do recenseamento eleitoral da província de Gaza, revelando que 80% da população da Gaza possui mais de 18 anos, o que, para especialistas, partidos da oposição e sociedade civil, é um grave erro, na medida em que em média a população moçambicana é maioritariamente composta por crianças e adolescentes, principalmente naquela província.
Segundo os dados do STAE, os órgãos eleitorais recensearam cerca de 230 mil eleitores a mais do que o número da população em idade eleitoral.
JORNAL VISÃO – 19.07.2019
O Semanário Magazine Independente desta Terça-feira, dia 16 de Julho, desvirtuou um pouco as minhas palavras. Começa por desabafar Venâncio Mondlane, Conselheiro do Presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo). Tendo comentado que, sempre que existe uma batalha não se refere da guerra onde deve se recorrer ao recurso do gatilho. “Não é essa Renamo que pretendemos apresentar nas Eleições de 15 de Outubro de 2019. É uma Renamo preparada com desafios da actualidade. Uma Renamo que quer se projectar para o futuro, para modernidade, para o conhecimento, na defesa dos seus objectivos e propósitos exclusivamente com base na Lei. Por tanto, a Renamo está neste momento a querer se afirmar como um partido genuíno para todas batalhas eleitorais e políticas do país”.
Por um lado, a Renamo exige a realização de uma auditoria externa e independente ao processo de recenseamento eleitoral que terminou em Maio do ano em curso em todo o país. Em causa, estão mais de um milhão de eleitores que ficaram de fora do processo por várias razões. O problema não é só da Provincia de Gaza, “nós dissemos que, houve 1,5 milhões de pessoas que não foram recenseadas, isto é uma violação da Lei, violação de um direito fundamental”.
Segundo Venâncio Mondlane, o partido que milita apresentou uma queixa-crime na ProcuradoriaGeral da República (PGR) contra agentes dos órgãos eleitorais por alegada manipulação do recenseamento eleitoral na província de Gaza. O político fez estes pronunciamentos nesta quarta-feira, dia 17 de Julho, em Maputo, no seminário sobre Contencioso Eleitoral para partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes de candidatura concorrentes às eleições gerais de 15 de Outubro.
Mais do que divulgar matérias sobre o contencioso eleitoral em Moçambique, a formação visa potenciar os participantes sobre as formas de exercício do contencioso no domínio eleitoral, para que os processos eleitorais no país sejam menos propensos a conflitos derivados de reclamações e recursos mal exercidos ou apreciado.
Questionado, Venâncio Mondlane sobre o que a Renamo espera obter da formação. “A nossa espectativa tem a ver com alguns factores que a Renamo acha que são factores críticos, factores de risco no âmbito do contencioso sobretudo no âmbito das reclamações e de recursos, ” sentenciou. Portanto, gostaríamos de puder explorar um pouco em termos de procedimentos processuais como é que ocorrem os actos de reclamação e de recurso de uma forma eficiente. Sobretudo, porque uma das grandes limitações que existe no processo eleitoral, primeiro, tem a ver com os prazos, segundo, tem a ver com fundamentação dos pedidos.
“As vezes os pedidos não são dados o devido provimento pelo conteúdo que invoca a especificidade de uma determinada causa do pedido. O nosso grande desafio neste momento é clarificar um aspecto que sempre foi um problema”- salientou. O principal partido da oposição diz ainda que vai enviar mais um ofício à Comissão Nacional de Eleições (CNE) “dando à própria CNE uma oportunidade de se retratar”, atirou.
A Renamo vai usar todos os recursos que a Lei e a Constituição da República lhes permite e a constituição dá muito essas facilidades ao cidadão, e as instituições demandarem pelos seus direitos. -Caso não se efetive o desejo da Renamo -Mondlane explicou que existe na União Africana um conselho eleitoral especializado para esse tipo de conflitos.
“Vamos para todas as alternativas nacionais e internacionais”,vincou o político. A “Perdiz” vai apresentar e provar as suas reclamações de forma documentada e com provas evidentes que a CNE na deliberação quando falou do aspecto 88/ CNE 2018 de 23 de Junho que diz que a Renamo não participou nos postos de recenseamento, não apresentou reclamações e tenta desqualificar a Renamo como se não tivesse a capacidade de fazer uma cobertura da fiscalização do processo de recenseamento. É uma grande mentira. Ainda muito mais vergonhoso, quando num órgão desta natureza induz o Conselho Constitucional que é, orgão de soberania.
Por seu turno, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) juntou – se ao “grito da Renamo” distanciouse nesta quarta-feira, em Maputo, dos números apresentados pelos órgãos eleitorais no recenseamento na província de Gaza, após a oposição denunciar que os dados foram inflacionados para benefício do partido Frelimo.
"O INE não tem como explicar o que aconteceu em Gaza. Em termos científicos esta questão, ultrapassa todas as teorias demográficas, então não se pode perguntar isso ao INE, porque nós não sabemos", disse o diretor nacional de Censos e Inquéritos, Arão Balate, numa conferência de imprensa em Maputo. Em causa estão os resultados do recenseamento eleitoral da província de Gaza, revelando que 80% da população da Gaza possui mais de 18 anos, o que, para especialistas, partidos da oposição e sociedade civil, é um grave erro, na medida em que em média a população moçambicana é maioritariamente composta por crianças e adolescentes, principalmente naquela província.
Segundo os dados do STAE, os órgãos eleitorais recensearam cerca de 230 mil eleitores a mais do que o número da população em idade eleitoral.
JORNAL VISÃO – 19.07.2019
Posted at 12:26 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Eleitores “fantasmas” da Província de Gaza estão no Chókwè, Chibuto Limpopo e Chongoene
Indiferente as evidências do INE sobre a população com idade para votar na Província de Gaza e ignorando os apelos dos partidos de oposição e de algumas organizações da Sociedade Civil a Comissão Nacional de Eleições está avançar com o processo eleitoral tendo tornado oficial a aprovação dos Dados do Recenseamento Eleitoral de 2019 com o silencio cúmplice do partido Frelimo e dos Parceiros ocidentais. Analisando os dados dos órgãos eleitorais o @Verdade constatou que no Distrito de Chókwè houve um aumento de 160 por cento de os eleitores, relativamente a 2014, no Chibuto aumentaram 110 por cento, no Limpopo 100 por cento tal como em Chongoene.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo Nordine Sau, que está fora de mandato, está claramente a fazer jus as afirmações que proferiu em Outubro de 2018: “Esses que andam a falar mal de mim, chamam-me ladrão de votos e até pedem que eu devia ir preso, são esses cães e a que eu não vou dar atenção e parar para lhes atirar pedras (...). Vou continuar a fazer o meu trabalho”.
Parte desse trabalho, após a manipulação do Recenseamento Eleitoral que tem nos dados da Província de Gaza a sua evidência flagrante, foi a publicação no Boletim da República da Deliberação nº 88/CNE/2019 de 23 de Junho.
O @Verdade comparou os Dados do Recenseamento Eleitoral de 2019 com os Dados do Recenseamento Eleitoral de 2014, e fica evidente onde poderão estar os mais de 300 mil eleitores que o director nacional de Censos e Inquéritos do Instituto Nacional de Estatística (INE), Arão Balate, garante só em “2040 é que Gaza vai atingir 2,2 milhões de habitantes com um número de pessoas maiores de 18 anos de 1,2 milhão de pessoas”.
“O que aconteceu em Gaza, devemos nós dizemos como INE, não temos como explicar, em termos científicos ultrapassa todas as teorias demográficas” declarou Arão Balate que ressalvou “o certo é que o INE usa um tipo de metodologia e o STAE também tem outro tipo de metodologia. A sociedade não pode exigir que os números sejam iguais, as explicações talvez sejam encontradas nas leis eleitorais”.
Posted at 11:42 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Bispo de Pemba escreve sobre a insurgência em Cabo Delgado
"Enquanto o povo estiver instrumentalizado por poderes ocultos, não haverápaz, reconciliação, muito menos esperança". Quando faltam 47 dias para a visita do Sumo Pontífice à Moçambique, a Igreja Católica, a partir da sua Diocese de Pemba, na província de Cabo Delgado, abre as portas do seu templo para proferir uma homilia acerca do terror que se vive nos distritos da zona norte daquela província, desde Outubro de 2017.
Numa "Carta Aberta ao Povo de Cabo Delgado", datada de 18 de Julho (ontem) e escrita no quadro da visita do Papa Francisco ao país, entre os dias 4 e 6 de Setembro, o Bispo da Diocese de Pernba, Dom Luiz Fernando Lisboa questiona a eficácia das políticas adoptadas pelo Governo para combater o grupo que aterroriza aquela província, assim como as razões do tamanho secretismo em relação ao assunto.
Apelidando a situação que se vive naquela província de "Ciclone Ataques", em comparação com o Ciclone Tropical Kenneth, que fustigou a zona em Abril último, Lisboa defende que, depois de muito silêncio, as pessoas, as comunidades, os jornalistas sentem-se ameaçados e coagidos a silenciar o que vêem e escutam.
"A imprensa fala do encontro de autoridades com jornalistas, como um encontro de intimidação e ameaça. Fala-se de agentes que estão infiltrados entre a população para não deixar passar nenhuma informação", revela o Sacerdote, questionando de seguida: "o que pretendem as autoridades civis e militares, criando este clima de secretismo e silêncio? Qual é o segredo que não querem revelar nem que seja revelado? Porque não se deixam ajudar nas investigações por jornalistas corajosos, sérios e responsáveis?"
Posted at 11:26 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
Legislatura: Américo Sebastião, um “fantasma” entre Portugal e Moçambique
Quase três anos depois do seu desaparecimento, Américo Sebastião continua a marcar as relações bilaterais entre Portugal e Moçambique na atual legislatura tornando-se num assunto que, sem ser de Estado, nenhum dos estados conseguiu ignorar.
O empresário português foi raptado a 29 de julho de 2016, em Nhamapadza (província de Sofala) numa estação de abastecimento de combustíveis, por homens fardados, que algemaram o empresário e o colocaram numa viatura descaracterizada, abandonando depois o local.
O tema voltou à agenda mediática e política no início deste mês, durante a IV Cimeira entre Portugal e Moçambique, quando o presidente moçambicano Filipe Nyusi se encontrou com o primeiro-ministro António Costa em Lisboa.
Na altura, questionado pelos jornalistas, Nyusi desvalorizou a questão por não se tratar de “um assunto de Estado”, mas garantiu que o governo moçambicano tudo fez para esclarecer o caso e fez questão de abordar o tema com António Costa.
O primeiro-ministro português, por seu turno, manifestou plena confiança nas autoridades moçambicanas e garantiu que “esta infeliz circunstância” não iria perturbar a relação entre os dois países.
Quem não está disposta a desistir é a mulher do empresário português, Salomé Sebastião, que há três anos procura respostas para solucionar o mistério que envolve o desaparecimento do marido.
Posted at 10:54 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos, Portugal | Permalink | Comments (0)
Estado vai arrecadar 30.9 biliões de dólares no projecto de gás Golfinho Atum
O Estado vai arrecadar 30.9 biliões de dólares em 25 anos no projecto de gás Golfinho Atum do consórcio liderado pela Anadarko na Bacia do Rovuma.
O valor foi revelada hoje pelo Instituto Nacional de Petróleos, um mês após a Decisão Final de Investimento do projecto.
O PAÍS – 19.07.2019
NOTA: Será mesmo assim?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
STV-Opinião no Feminino 18.07.2019(video)
Não editado pela STV-SOICO
Posted at 00:58 in Noticiários, debates, entrevistas, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
18/07/2019
"És capaz, toda a gente acredita em ti, gente boa de Moçambique"
O Sr. Abdul Osman, tem toda a razão quanto à chegada dos biliões a Moçambique, agora Moçambique vai ter que usar de todo o seu engenho e arte e conseguir vender o mais possível, aos consórcios que irão investir os tais biliões.
Se comprarem internamente aquilo de que vão necessitar isso irá criar postos de trabalho e mais valia para Moçambique, há que ser inteligente, mudar leis, procedimentos e facilitar o investimento.
Cabe aos Moçambicanos usarem o seu engenho e arte, para a corrupção, deslocarem essa mais valia para a criação de serviços e produtos a venderem aos consórcios de exploração do gás natural.
Gebuza e Sus Muchachos acabaram de provar ter um poder enorme ao comprarem o Ministro da Justiça, Sul Africano, se Trump não tem cuidado, essa gente ainda consegue comprar o Presidente Americano e o Manuel Chang regressa das férias em Nova York com um pedido de desculpas.
Esses Guebuzas, estão envolvidos até às orelhas no financiamento dos insurgentes em Cabo Delgado, bem que tentam envolver o Estado Islamico no processo, mas mesmo o ISIS não se quer comprometer com Guebuza e Sus Muchachos, são perigosos demais mesmo para o ISIS.
Aquilo que os insurgentes fazem em Cabo Delgado, só é possivel com dinheiro, muito dinheiro, os Guebuzas e companhia ja mostraram que tem muito dinheiro ao ponto de comprarem um ministro na Africa do Sul.
O plano está traçado, o Nyusi ousou desobedecer ao Boss, meteu os muchachos do Guebuza na prisão, a Frelimo vai perder as próximas eleições a 15 de Outubro, a Renamo irá ganhar, mas os muchachos irão organizar um golpe de estado e voltar a controlar Moçambique.
Está tudo nos compêndios, Guebuza já pagou 500 milhões de usd ao ditador da Coreia do Norte, o sonho dele é implementar em Moçambique um regime semelhante ao da Coreia do Norte, fechar o país, iniciar um programa de misseis nucleares para se defender dos seus "inimigos".
Moçambique acorda, mostra que és capaz e que tens gente capaz para derrotar os Guebuzas e Sus Muchachos deste país.
És capaz, toda a gente acredita em ti, gente boa de Moçambique.
(Recebido por email)
Se comprarem internamente aquilo de que vão necessitar isso irá criar postos de trabalho e mais valia para Moçambique, há que ser inteligente, mudar leis, procedimentos e facilitar o investimento.
Cabe aos Moçambicanos usarem o seu engenho e arte, para a corrupção, deslocarem essa mais valia para a criação de serviços e produtos a venderem aos consórcios de exploração do gás natural.
Gebuza e Sus Muchachos acabaram de provar ter um poder enorme ao comprarem o Ministro da Justiça, Sul Africano, se Trump não tem cuidado, essa gente ainda consegue comprar o Presidente Americano e o Manuel Chang regressa das férias em Nova York com um pedido de desculpas.
Esses Guebuzas, estão envolvidos até às orelhas no financiamento dos insurgentes em Cabo Delgado, bem que tentam envolver o Estado Islamico no processo, mas mesmo o ISIS não se quer comprometer com Guebuza e Sus Muchachos, são perigosos demais mesmo para o ISIS.
Aquilo que os insurgentes fazem em Cabo Delgado, só é possivel com dinheiro, muito dinheiro, os Guebuzas e companhia ja mostraram que tem muito dinheiro ao ponto de comprarem um ministro na Africa do Sul.
O plano está traçado, o Nyusi ousou desobedecer ao Boss, meteu os muchachos do Guebuza na prisão, a Frelimo vai perder as próximas eleições a 15 de Outubro, a Renamo irá ganhar, mas os muchachos irão organizar um golpe de estado e voltar a controlar Moçambique.
Está tudo nos compêndios, Guebuza já pagou 500 milhões de usd ao ditador da Coreia do Norte, o sonho dele é implementar em Moçambique um regime semelhante ao da Coreia do Norte, fechar o país, iniciar um programa de misseis nucleares para se defender dos seus "inimigos".
Moçambique acorda, mostra que és capaz e que tens gente capaz para derrotar os Guebuzas e Sus Muchachos deste país.
És capaz, toda a gente acredita em ti, gente boa de Moçambique.
(Recebido por email)
Como se adulteram eleições
A quantos para serem eleitores foram alteradas as datas de nascimento?
São dois exemplos de muitos milhares.
Será que amanhã(dia 19) a CNE/STAE explicará isto?
Porque espera a PGR?
In
Instituto Nacional de Petróleos preocupado com violência armada em Cabo Delgado
O Instituto Nacional de Petróleos (INP) admitiu hoje estar preocupado com a violência em Cabo Delgado, considerando que a situação deve ser controlada urgentemente para facilitar o desenvolvimento dos projetos de exploração de gás.
"É desejo de todos nós que esta situação seja controlada o mais cedo possível", disse Carlos Zacarias, presidente do conselho de administração do INP, falando durante uma conferência de imprensa em Maputo.
A província de Cabo Delgado, norte do país, palco de uma intensa atividade de multinacionais petrolíferas que se preparam para extrair gás natural, tem sido alvo de ataques de homens armados desconhecidos desde outubro de 2017 e que já provocaram mais de 200 mortos.
Para Carlos Zacarias, a resolução do problema dos ataques em Cabo Delgado é fundamental para a implementação dos projetos de exploração de gás natural, bem como para o bem-estar das pessoas.
"Nós somos a entidade reguladora de um país onde existe um Governo e um povo. Naturalmente, este aspeto preocupa a todos", frisou.
Um dos principais projetos de exploração de gás natural está ser desenvolvido por um consórcio liderado pela multinacional Anadarko, que vai fazer um investimento total de cerca de 25 mil milhões de dólares (cerca de 22 mil milhões de euros), dedicando-se à extração, liquefação e exportação marítima de gás natural na área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, devendo entrar em funcionamento em 2024.
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