O combate à Criminalidade em Moçambique requer a nossa sinceridade
Quando falo da sinceridade para o combate à criminalidade, não falo daquela sinceridade desnecessária que algumas pessoas emitem porque se acham cheias de opinião e razão, ou por se acharem autênticas, não pensem que me refiro àquelas pessoas que falam o que pensam em qualquer hora e lugar, sem contexto, sem compaixão, sem remorso.
Esse tipo de sinceridade pode ser cruel e não deve ser levada em consideração, e não se deve confundir autenticidade com falta de educação. A sinceridade de que me refiro para o combate à criminalidade é a necessária para a sociedade, aquela que desperta a cidadania, que é, acima de tudo, um acto de consciência, a sinceridade que torna as pessoas melhores, que provoca reflexão e atitudes sobre crescimento da cidadania e bem estar da sociedade. Aquela sinceridade capaz de mudar a vida das pessoas para o melhor, que faz ver aos cidadãos que o medo de mudar que tivemos ontem e levou-nos à guerra fratricida é a razão dos males de hoje, e o medo de mudar hoje será a razão dos males de amanhã.
A origem da criminalidade é devido a falta de oportunidades em empregos, a desestruturação familiar, a ausência do poder público nos centros urbanos e tantas outras causas que tiram de uma pessoa a chance de se tornar um membro produtivo da sociedade, entre outras causas referentes à patologias individuais biológicas, psicológicas e psiquiátricas. Para minimizar estes males todos, a sociedade civil deve desempenhar o seu papel, resultante da união de todos, mudar as nossas mentalidades e meter mãos à obra para criarmos um país equilibrado para os nossos filhos e netos, onde a criminalidade vai ser minima.
Esse tipo de sinceridade pode ser cruel e não deve ser levada em consideração, e não se deve confundir autenticidade com falta de educação. A sinceridade de que me refiro para o combate à criminalidade é a necessária para a sociedade, aquela que desperta a cidadania, que é, acima de tudo, um acto de consciência, a sinceridade que torna as pessoas melhores, que provoca reflexão e atitudes sobre crescimento da cidadania e bem estar da sociedade. Aquela sinceridade capaz de mudar a vida das pessoas para o melhor, que faz ver aos cidadãos que o medo de mudar que tivemos ontem e levou-nos à guerra fratricida é a razão dos males de hoje, e o medo de mudar hoje será a razão dos males de amanhã.
A origem da criminalidade é devido a falta de oportunidades em empregos, a desestruturação familiar, a ausência do poder público nos centros urbanos e tantas outras causas que tiram de uma pessoa a chance de se tornar um membro produtivo da sociedade, entre outras causas referentes à patologias individuais biológicas, psicológicas e psiquiátricas. Para minimizar estes males todos, a sociedade civil deve desempenhar o seu papel, resultante da união de todos, mudar as nossas mentalidades e meter mãos à obra para criarmos um país equilibrado para os nossos filhos e netos, onde a criminalidade vai ser minima.
Alguns dos meus amigos sempre me dizem que eu deveria engolir minha língua e parar de falar a verdade, porque no nosso pais a verdade é um perigo, esses amigos dizem-me que falar não é bom e que a ironia sempre é bem vinda na nossa sociedade, dizem que a sinceridade machuca as pessoas, e as pessoas são uma incógnita, mesmo aquelas que nós pensamos conhecé-las como a palma da nossa mão, por isso aconselham-me a manter-me dentro do casulo construído nessa nossa própria realidade de medo, mudez e quietação, ainda que não institucional.
Porém, acontece que aceitar viver num casulo e deixar de falar é não gostar de Moçambique é anular sentimentos de cidadania é deixar o coração explodir de mágoa indigesta da pulhastra sem amor à pátria. Para mim calar é deixar de existir. A sinceridade dita é para o bem de todos, aquela sinceridade que não provoca agitação social nem estimula violência, que não provoca secessionismo de estado por motovo tribal e ou regional, a minha sinceridade não trata de outras pessoas somente, ela trata de mim com o mesmo rigor que os outros, essa sinceridade trata do que eu acredito ser importante no meu país, a minha sinceridade não é apenas sobre a atitude do governo, mas sobre o efeito que isso causa em mim mesmo como bom cidadão. Por isso, resolvi fazer um balanço que, para mim, simboliza um gesto de cidadania e, por conseguinte, que espelha uma acção de consciência, e continuar a dizer o que penso, o que pode ajudar-nos como uma nação. O Presidente Nyusi vem demonstrando com seu exemplo pessoal o que é a consciência cidadã, que é a convicção de que o ser humano tem de agir como cidadão porque tem o reconhecimento do Estado do qual é membro, o que se expressa em práticas concretas nas esferas jurídica, política, econômica e cultural, que asseguram a sua realização como bom cidadão em busca da paz, apesar de ele enfrentar penhascos que dizem a mesma coisa, para ele deixar as coisas como são e não arriscar a sua vida, como o fez quando foi ter com o falecido presidente da Renamo nas serras de Gorongosa.
Pessoas que sentem e precisam resolver os males da sociedade, não se calam, fazem a sua parte. Fica problemático fazer de quem se abre um carrasco, um feio, um lamentador, por fim, um inimigo, porque quando o mal se espalha afeta a todos, incluindo aos que se calam. A criminalidade deve ser denuncida na familia, no bairro, na escola, na comunidade e em todo país, e esta não é tarefa da polícia exclusivamente, repudiar e denunciar a criminalidade é tarefa de todos. Realmente existe necessidade de estudar-se o fenômeno da violência e do medo para a sua denúncia que vem alastrando-se em Maputo, qualquer que chega de fora sente essa tensão, infelizmente com o tempo essa tensão passa a ser assimilada, mas é uma assimilação negativa essa de convivermos indiferentemente (sem censura) com o crime. Podemos perceber através dos noticiários diários, das redes sociais e da própria vivência como, furtos, assaltos, baleamentos, o tráfico de drogas, violência doméstica e outras tipologias do crime, como vem mudando o comportamento dos moçambicanos, neste caso em particular, em Maputo. A violência afeta o ritmo da convivência entre as pessoas, famílias, amigos e deixa as ruas e casas inseguras; materializa o medo na cidade com o erguimento de muros e gradeados extensos; o implante de cercas elétricas e sistemas de vigilância vai criando bairros dominados pelo crime, saindo das periferias em direção aos bairros centrais, A situação da insegurança em Maputo, pouco a pouco, vira disputa no espaço cibernético, agora o espetáculo violento pode ser acompanhado por todos os moradores, os gestores e autoridades compactuam com a mesma certeza, a violência agora não é mais manchete de jornais distantes da RSA ou do Brasil como era de costume ouvirmos, é a realidade da nossa terra que precisa ser combatida desde as suas raízes, para que o levantamento de muros e grades não sejam a solução final do problema. A verdade é que os pavores de tocar as feridas são mais sombra do que realidade, mas o arrosto é o nome de uma velha amiga que não nos esconde a verdade. Esta realidade diante do nosso nariz é chata e para vé-la requer uma luta constante porque nossos olhos não a reconhecem
Porém, acontece que aceitar viver num casulo e deixar de falar é não gostar de Moçambique é anular sentimentos de cidadania é deixar o coração explodir de mágoa indigesta da pulhastra sem amor à pátria. Para mim calar é deixar de existir. A sinceridade dita é para o bem de todos, aquela sinceridade que não provoca agitação social nem estimula violência, que não provoca secessionismo de estado por motovo tribal e ou regional, a minha sinceridade não trata de outras pessoas somente, ela trata de mim com o mesmo rigor que os outros, essa sinceridade trata do que eu acredito ser importante no meu país, a minha sinceridade não é apenas sobre a atitude do governo, mas sobre o efeito que isso causa em mim mesmo como bom cidadão. Por isso, resolvi fazer um balanço que, para mim, simboliza um gesto de cidadania e, por conseguinte, que espelha uma acção de consciência, e continuar a dizer o que penso, o que pode ajudar-nos como uma nação. O Presidente Nyusi vem demonstrando com seu exemplo pessoal o que é a consciência cidadã, que é a convicção de que o ser humano tem de agir como cidadão porque tem o reconhecimento do Estado do qual é membro, o que se expressa em práticas concretas nas esferas jurídica, política, econômica e cultural, que asseguram a sua realização como bom cidadão em busca da paz, apesar de ele enfrentar penhascos que dizem a mesma coisa, para ele deixar as coisas como são e não arriscar a sua vida, como o fez quando foi ter com o falecido presidente da Renamo nas serras de Gorongosa.
Pessoas que sentem e precisam resolver os males da sociedade, não se calam, fazem a sua parte. Fica problemático fazer de quem se abre um carrasco, um feio, um lamentador, por fim, um inimigo, porque quando o mal se espalha afeta a todos, incluindo aos que se calam. A criminalidade deve ser denuncida na familia, no bairro, na escola, na comunidade e em todo país, e esta não é tarefa da polícia exclusivamente, repudiar e denunciar a criminalidade é tarefa de todos. Realmente existe necessidade de estudar-se o fenômeno da violência e do medo para a sua denúncia que vem alastrando-se em Maputo, qualquer que chega de fora sente essa tensão, infelizmente com o tempo essa tensão passa a ser assimilada, mas é uma assimilação negativa essa de convivermos indiferentemente (sem censura) com o crime. Podemos perceber através dos noticiários diários, das redes sociais e da própria vivência como, furtos, assaltos, baleamentos, o tráfico de drogas, violência doméstica e outras tipologias do crime, como vem mudando o comportamento dos moçambicanos, neste caso em particular, em Maputo. A violência afeta o ritmo da convivência entre as pessoas, famílias, amigos e deixa as ruas e casas inseguras; materializa o medo na cidade com o erguimento de muros e gradeados extensos; o implante de cercas elétricas e sistemas de vigilância vai criando bairros dominados pelo crime, saindo das periferias em direção aos bairros centrais, A situação da insegurança em Maputo, pouco a pouco, vira disputa no espaço cibernético, agora o espetáculo violento pode ser acompanhado por todos os moradores, os gestores e autoridades compactuam com a mesma certeza, a violência agora não é mais manchete de jornais distantes da RSA ou do Brasil como era de costume ouvirmos, é a realidade da nossa terra que precisa ser combatida desde as suas raízes, para que o levantamento de muros e grades não sejam a solução final do problema. A verdade é que os pavores de tocar as feridas são mais sombra do que realidade, mas o arrosto é o nome de uma velha amiga que não nos esconde a verdade. Esta realidade diante do nosso nariz é chata e para vé-la requer uma luta constante porque nossos olhos não a reconhecem
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