quinta-feira, 19 de julho de 2018

NO DIA EM QUE PILATOS LAVOU AS MÃOS

CASO MATIAS GUENTE VS JOANA MATSOMBE
NO DIA EM QUE PILATOS LAVOU AS MÃOS
É assim que chego a este tribunal que julga o jornalista Matias Guente, ainda que obrigado a cumprir com as regras abusivamente restritivas da minha cobertura jornalística que me foram impostas pelo oficial de justiça na primeira sessão do tal julgamento: estou proibido de tomar notas e até mesmo de registar imagens em vídeo ou fotografia. Claro que isto não é um casamento. Só pode ser um julgamento. Maria José Artur está atarantada. Ela chegou muito cedo. Numa de madrugadora. O que a faz madrugar tanto? Está ali para ser a primeira da fila. Quer ocupar o primeiro banco, a fim de testemunhar em lugar privilegiado a sessão de julgamento do jornalista Matias Guente, acusado de crime de calúnia e difamação supostamente protagonizado por meio de uma caricatura publicada no semanário “Canal de Moçambique”, o que ela diz ser uma autêntica palhaçada. Victor da Cruz, que me acompanha, ri-se. Nunca viu alguém considerar uma “palhaçada” a uma acção judicial. Maria José Artur insiste: “Isto é uma palhaçada! Valha-me, Deus!”. Enquanto Maria José Artur espera em baixo, subo com o meu amigo Victor da Cruz, director geral do PROJECTO TPC – Em raros intervalos de lucidez, até ao quarto andar do Prédio Fonte Azul, onde não encontrámos ninguém. Ainda é muito cedo e nós também madrugamos. E o que nos faz madrugar tanto? Estamos ávidos em testemunhar a sessão do julgamento do jornalista Matias Guente, editor executivo do semanário “Canal de Moçambique” e do diário electrónico “CanalMoz”, que responde num processo em que a ofendida é a administradora do Banco de Moçambique, Joana Matsombe. André Cardoso, um jovem activista e rapper, a quem encontrámos lá em cima sozinho, informa-nos que os funcionários do tribunal ainda estão a arrumar a sala de audiências. Ele também madrugou. Em baixo, quando descemos a fim de fazer mais um tempinho com Maria José Artur, encontrámos jovens do Parlamento Juvenil, cuja maioria esteve connosco num acampamento de direitos humanos, cidadania e acesso à informação na semana passada. São eles que nos garantem que NÃO SÃO ACTIVISTAS DE BUFFET, por isso estão aqui. “Estamos aqui para testemunhar alguma coisa qualquer que diz respeito às nossas liberdades e direitos fundamentais que se diz estarem ameaçadas neste julgamento”, diz Victor Fazenda, que nos organiza para uma foto de família. Enquanto vão chegando outras tantas pessoas, das quais os jovens do Parlamento Juvenil parecem ser a maioria, também chega Joana Matsombe, a ofendida pelo desenho do suplemento humorístico “CANALHA”, do Canal de Moçambique. Noto nesse instante que não estamos em presença do mesmo oficial de justiça da primeira sessão de julgamento, aquele que nos proibiu de tomar notas e de registar imagens, a mim e ao fotógrafo jornalista, os únicos que estivemos presentes no primeiro dia do julgamento. Agora trata-se de uma oficial de justiça, que nos orienta com um certo sentido de hospitalidade, como se fossemos bem-vindos. Não vejo flashes e holofotes, o que denota a ausência dos jornalistas da televisão. Também não vejo homens com gravadores, o que mostra a ausência de jornalistas da rádio. Realmente, o jornalismo judiciário está em crise, penso comigo mesmo. Mas também está em crise a solidariedade no seio da classe jornalística. Os jornalistas só podem ser todos uns bêbados. Estamos na sala de audiência depois de todo protocolo observado. “Os que não poderem sentar nos bancos, vão ter que esperar fora da sala, porque ninguém pode estar em pé”, diz a oficial de justiça, o que deixa aborrecidos os jovens do Parlamento Juvenil, que estavam dispostos até a estar em pé para assistir ao julgamento. Alguns conseguem entrar, outros ficam lá fora a murmurar com a oficial de justiça. A juíza entra na sala de audiências e autoriza os presentes que se mantiveram todos em pé para sentarem. Há três pessoas que não estiveram no primeiro dia do julgamento, mas cuja presença já demonstra que não se trata de um dia qualquer: são duas magistradas e um polícia, que não tinham estado no primeiro dia. Até parece que o cinzentinho sentou mesmo ao lado dos processos amontoados para guarnecê-los, a fim de que ninguém os roube. Noto mesmo algumas alterações do cenário, comparativamente à sessão anterior. Só pode ser um assunto sério o que está prestes a ser tratado, de outra forma não haveriam todos esses salamaleques. Eu mesmo não estou preparado para o que se vai seguir, somente estou ávido em perceber qualquer coisa. Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Depois de observado todo o protocolo, a juíza dá imediatamente a palavra ao magistrado do Ministério Publico, através do qual toda a sala vai testemunhar o trabalho injusto que deram ao Matias Guente, que se diz ter cometido um crime muito grave, o de ter publicado uma caricatura que muito ofendeu a administradora do Banco de Moçambique, Joana Matsombe, um desenho tão perigoso que chegou a abalar o seu próprio casamento, o que a obrigou a convocar toda uma Nação para o debate de questões profundas da sua esfera íntima. A sessão das alegações finais pode parecer mais um filme de comédia para quem não está muito habituado aos salamaleques dos julgamentos, mas também um filme de terror para quem se encontra sentado no banco dos réus, que não conhece qual poderá ser a sua sorte: sobretudo quando está em causa um ano de prisão e uma indemnização de dois milhões de meticais como no caso em apreço. Seria um filme de terror para Matias Guente se ele tivesse medo, mas ele não tem medo nenhum. Natural não treme. É um jornalista responsável. Até confirmou ter feito tudo o que se diz ter feito, mas mesmo assim não cometeu nenhum crime, apenas exerceu o seu trabalho, sendo ele um jornalista independente e frontal que dirige um jornal que optou por um jornalismo de denúncia de condutas desviantes na gestão da coisa pública, até porque os contribuintes do Estado e os cidadãos em geral têm direito à informação. É nas palavras do magistrado do Ministério Público que todos irão testemunhar uma volta de trezentos e sessenta graus que este julgamento hoje dará, um autêntico e extraordinário volt face em toda a acusação. Diz o magistrado que foi no âmbito do exercício da acção penal que o Ministério Público exerceu a instrução do processo-crime contra o jornalista Matias Guente, dado que, não obstante o facto de se tratar de um crime de natureza particular, onde a titularidade da acção penal é da responsabilidade da ofendida, a acção penal não poderia ter tido o seu curso se não fosse a intervenção do Ministério Público. Foi também por entender que o julgamento é a sede própria da produção da prova que o Ministério Público acompanhou a ofendida no processo até desembocar neste tribunal. Não obstante esses factos, o magistrado do Ministério Público afirma que nenhum dos crimes de que o réu Matias Guente vem sendo acusado ficou provado neste julgamento. Não tendo sido provado nenhum crime, nem mesmo de calúnia, nem mesmo de difamação, o Ministério Público, segundo o magistrado, decidiu por retirar a acusação, bem como por, em nome da verdade e da justiça, pedir a absolvição de Matias Guente, dado que, segundo ele, a condenação do jornalista pelo exercício da liberdade de imprensa e de expressão seria um recuo monumental nas conquistas alcançadas na construção do Estado de Direito e Democrático. As palavras do magistrado já emocionam a claque, que nunca antes havia testemunhado uma cena daquelas. É como se o piloto tivesse saltado de pára-quedas, abandonando o avião com os tripulantes. É como o dono de um barco, que te deixa no alto mar e te manda continuar a viagem nadando até na outra margem. A ofendida deixa transparecer um mal-estar, no lugar de acompanhar atentamente o que o tribunal está a tratar. Ela começa a mexer o telemóvel, quase que lhe caem lágrimas. A oficial de justiça a interpela, afinal de contas ninguém pode estar ao telemóvel. Ela guarda o telemóvel na pasta, que é recolhida pela oficial de justiça para cima dos processos amontoados do seu lado esquerdo. Para as alegações finais, a juíza passa a palavra ao advogado da ofendida. Em apenas duas páginas, o advogado pede a condenação do réu, por entender que o mesmo ofendeu gravemente a honra, o bom nome, a reputação, a integridade moral e a consideração social da ofendida. É o que se provou neste tribunal, diz o advogado. “Ele trouxe seus amigos aqui neste tribunal para se fazerem passar por testemunhas ou declarantes e falarem a seu favor, mas nada do que foi dito altera a gravidade do crime cometido com a publicação da caricatura”, diz o advogado da ofendida, cujas palavras parcas e vazias deixam transparecer o seu mal-estar perante o abandono da acusação que acabara de ser exercido pelo Ministério Público. É como se nunca o advogado e a ofendida haviam se sentido tão sozinhos, quão triste deverá ser o estado de solidão. É assim que chega a vez do advogado de defesa se pronunciar, sendo a palavra lhe atribuída pela juíza. João Carlos Trindade não tem tempo a perder com salamaleques. É como se não fosse um homem dos tribunais, dado que fala as coisas assim terra a terra, como sói dizer. Começa antes de mais apresentando uma questão prévia. “O réu Matias Guente responde somente pela acusação deduzida pelo Ministério Público, uma vez que a acusação particular não é contra ele pronunciada, mas contra do Director do jornal Canal de Moçambique (solidariamente com o autor da caricatura, a que se faz referência nos autos, de pseudónimo AJM). Ora, o réu não é Director do Canal de Moçambique, nem é o autor da referida caricatura”, esclarece João Carlos Trindade. E prossegue: “E, como o Director do jornal e o autor da caricatura não foram ouvidos, a acusação deve considerar-se nula, por insuficiência do corpo de delito, nos termos da lei”. Não obstante, devemos nos ater aos factos. “O réu Matias Guente não nega nenhum dos factos sobre os quais assenta a acusação do Ministério Público e que foram amplamente debatidos na audiência de julgamento: é verdade que na sua qualidade de Editor Executivo do Canal de Moçambique autorizou a publicação da caricatura em que aparecem retratados a assistente e o ex-Governador do Banco de Moçambique e também os editoriais das edições de 23 e 30 de Novembro de 2016, bem como a chamada de capa desta mesma edição, com o título CONHEÇA COMO E QUEM COMEU O DINHEIRO DO NOSSO BANCO”. A questão a que este tribunal deve se ater, segundo Trindade, é sobre qual a relevância jurídica desses factos. “Por tudo quanto foi exaustivamente explicado na sessão anterior desta audiência de julgamento pelas testemunhas qualificadas que aqui trouxemos, e pela doutrina e jurisprudência nacional e internacional que tivemos a oportunidade de apresentar na CONTESTAÇÃO, a vossa conclusão Meretíssima Juíza de Direito e distintos juízes eleitos, só pode ser uma: a relevância jurídico-criminal daqueles factos é NENHUMA”. Prossegue o advogado esclarecendo que a acusação não conseguiu provar um dos elementos constitutivos dos crimes de DIFAMAÇÃO e INJÚRIA, que é o seu elemento SUBJECTIVO: a intenção de ofender, o chamado animus difamandi vel injuriandi. “Com todo o respeito, foi penoso vermos aqui a interpretação subjectiva e fantasiosa de que O RÉU QUIS OFENDER A ASSISTENTE POR SER MULHER e, com isso, pôs em risco a sua estabilidade familiar e a sua relação conjugal. Só mesmo na imaginação da assistente se pode extrair essa conclusão. A defesa gostaria de deixar claro e expressamente sublinhado nesta audiência que O RÉU MATIAS GUENTE E O JORNAL CANAL DE MOÇAMBIQUE SE CONGRATULAM PELO FACTO DE A ASSISETENTE SER MULHER E TER ATINGIDO UM CARGO DE GRANDE RESPONSABILIDADE NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DE MOÇAMBIQUE, O BANCO CENTRAL DO NOSSO PAÍS. Mas, como não podia ser de outra forma, essa condição (SER MULHER) não isenta a assistente da crítica e da reprovação social pelo seu desempenho no alto cargo que exerce, quando esse desempenho é considerado negligente ou irresponsável. É para isso que serve o ESCRUTÍNIO PÚBLICO a que os órgãos de informação sérios e preocupados com a defesa do bem comum são chamados a exercer. E não interessa se a assistente já não tinha a seu cargo, por altura dos factos, o departamento de supervisão bancária. A verdade é que a própria reconheceu no julgamento que fora responsável por esse departamento até Julho de 2014 e que, na qualidade de membro do Conselho de Administração do Banco de Moçambique, convocara, dias antes da publicação da caricatura e dos editoriais em causa, uma conferência de imprensa para falar da falência do NOSSO BANCO e ‘tranquilizar’ o público acerca da ‘boa saúde’ do sistema financeiro”. Mais adiante, o advogado João Trindade vai discutir afinal de contas qual teria sido a intenção do jornal de que o réu é responsável editorial ao publicar a matéria agora em discussão. “Longe de ter sido a de atingir a ofendida Joana Matsombe ou qualquer outra pessoa na sua honra e consideração, foi a de DENUNCIAR A INOPERÂNCIA DO SISTEMA DE SUPERVISÃO BANCÁRIA, que à administração do Banco de Moçambique competia exercer e que, por ter sido negligenciada, provocou enormes prejuízos aos accionistas do NOSSO BANCO (incluindo o próprio Estado, que é accionista através do INSS e da EDM) e aos depositantes anónimos daquela instituição falida. Foi para dar voz à indignação dessas pessoas e dos cidadãos em geral que o Canal de Moçambique publicou a matéria em causa, fazendo uso dos géneros e das técnicas jornalísticas que estão ao seu alcance. O jornal exerceu, deste modo, a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DE OPINIÃO E DE PENSAMENTO que a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA consagra no seu artigo 48 e que vem também protegida em outros instrumentos internacionais de Direitos Humanos ratificados e postos em vigor na ordem jurídica interna (referimos, a titulo de exemplo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos)”. E, por assim entender, segundo as palavras de Trindade, “estamos certos que Vossas Excelências, senhores juízes, não deixarão de se inspirar na jurisprudência deste mesmo tribunal (neste caso, na 4ª Secção), em processo da mesma natureza, e cujo extracto passo a ler: ‘A liberdade de expressão, para a sobrevivência da democracia, deve ser mais ampla do que a protecção da imagem, honra e consideração devidas a um órgão de soberania ou qualquer outro, incluindo titulares dos próprios Tribunais que têm o poder de decidir sobre os excessos no exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais. A nocividade penal deve resultar de uma análise objectiva, porque contextualizada, e não puramente em função do sentimento pessoal, significando isto que, podendo certas palavras, expressões ou dizeres serem ofensivas sob ponto de vista subjectivo, nem por isso se tornam automaticamente nocivas do ponto de vista penal. O direito penal, numa democracia, não pode preocupar-se com meras impertinências ou grosserias, principalmente quando resultam do debate democrático de ideias, sob pena de os tribunais emperrarem a máquina democrática e dissuadirem os críticos de levarem a cabo a sua missão, críticos que são capital imprescindível numa sociedade democrática (a chamada massa crítica)”. Em homenagem à liberdade de expressão e de pensamento, tão arduamente conquistada, segundo João Carlos Trindade, o veredicto do tribunal só pode ser um: “A ABSOLVIÇÃO DO RÉU MATIAS GUENTE E (À CAUTELA) DO JORNAL CANAL DE MOÇAMBIQUE. E por tudo isto, e por ser também essa a posição acabada de sufragar pelo Digno Magistrado do Ministério Público (cuja clarividência saudamos e aplaudimos), a defesa confia em que o Meretíssimo Tribunal fará a acostumada JUSTIÇA”. Nesse momento, nada mais resta a juíza senão passar a palavra ao réu, a fim de em jeito de alegações finais dizer as suas últimas palavras. O janota de fato italiano não tem papas na língua e tudo indica que vai mandar a administradora do Banco de Moçambique plantar batatas, como sói dizer. “O que o meu jornal fez, ao publicar os textos que publicou e a caricatura da senhora administradora e do ex-Governador do Banco de Moçambique numa grande farra de fato de banho na piscina e com bebidas alcoólicas a mistura não foi nada mais nada menos que denunciar aqueles que teriam estado por detrás da falência do NOSSO BANCO, nomeadamente aqueles que não efectuaram a supervisão bancária, o que colocou em crise todo o sistema financeiro. É essa a tarefa do nosso jornal, que é exactamente informar aos nossos mais de 3500 leitores, ao povo, aos cidadãos e contribuintes do Estado em geral a forma como é feita a gestão dos nossos impostos. É essa a frontalidade que nos caracteriza, pelo que aproveitamos para reiterar neste tribunal que continuaremos a primar um um jornalismo responsável e mordaz, sobretudo quando se trata de transgressões na gestão financeira do Estado levadas a cabo por titulares de altos cargos do Estado. Não estamos dispostos a recuar nessa nossa missão, ao serviço do povo”. Matias Guente não precisou dizer mais nada, agradeceu pela oportunidade e voltou a sentar naquele banquinho feio, sem conforto nenhum e que faz doer o rabo, a espinha e a coluna vertebral, mas também a alma e o espírito. A juíza, que termina a sessão de hoje, é uma moça bonita e parece-me ser inteligente também. Hoje consegui prestar atenção nesse detalhe. Mas não podemos deixar que a beleza da juíza nos faça perder de vista o objecto da causa. Tudo pode acontecer até a data da leitura da sentença, tal como nunca ninguém esperou que o Ministério Público de repente retirasse a acusação e pedisse a absolvição do réu, como Pilatos que lavou as mãos e entregou Jesus Cristo à mercê das multidões. Estamos atentos. A sentença será lida no dia 29 de Agosto. E a Luta Continua!

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4 comentários
Comentários
Zé Martins Caro Nenane, concordo com quase tudo do que dizes a respeito da Liberdade de Imprensa, da qual também sou um ferveroso defensor, mas não podemos nunca sobrepor esta Liberdade a qualquer outra Liberdade. No caso, a Liberdade de quem se sente atingido no seu bom nome de recurso as vias legais para a reposição do mesmo. Neste momento e, de á uns anos a esta parte, Moçambique vive num clima de Liberdade de Pensamento, e de Imprensa. Eventualmente num ou noutro ponto, castrando-se algum meio de comunicação ou outro, financeiramente, não drenando publicidades por um qualquer diferendo de opinião, mas em termos gerais vive-se uma Liberdade Imprensa saudavel e recomenda-se. Mais importante que pôr em dúvida a Liberdade de Imprensa, neste momento, é lutarmos por uma "Justiça Justa", e esta sim livre de eventuais amarras que possam pôr em causa a tomada de decisões por parte dos Magistrados. Pessoalmente eu ainda acredito na Justiça. Outra questão que também se deve acautelar, é a quantidade de para-quedistas mercenários, que começam a pulular, e apelidando-se de "Jornalistas," e que somente utilizam o nome para a troco de uma qualquer "quinhenta" transformar a nobre arte do Jornalismo na também nobre arte da Publicidade. Carteira Profissional necessita-se Urgentemente, para separar o Trigo do Joio. Forte Abraço
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Estacio Valoi Armando Nenane . entao os jornalistas estavam a cobrir conferencias de imprensa....!
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Edmundo Pânico Merecidos aplausos, a todas personagens aqui presentes excluindo a dona Joana Matsombe e o seu defensor.
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Bartolomeu Alexandre " ........ e voltou a sentar naquele banquinho feio, sem conforto nenhum e que faz doer o rabo, a espinha e a coluna vertebral"........ "A juíza, que termina a sessão de hoje, é uma moça bonita e parece-me ser inteligente também. Hoje consegui prestar atenção nesse detalhe"........kkkkkkkk. Voce me mata de Rir. Armando Nenane voce pa. Continua a nos brindar com esses escritos.

PELA LIBERDADE DE IMPRENSA E DE EXPRESSAO
MINISTERIO PUBLICO RETIRA ACUSACAO E PEDE ABSOLVICAO DE MATIAS GUENTE
O julgamento de Matias Guente, Editor Exectutivo do Canal de Mocambique e do CanalMoz, tambem membro fundador da Associacao Mocambicana de Jornalismo Judiciario (AMJJ), retomou na manha de hoje com a apresentacao das alegacoes finais pelas partes. Na sessao de hoje, um fenomeno insolito marcara a historia da liberdade de imprensa e de expressao em Mocambique: o representante do Ministerio Publico deu um enorme volt face, ao retirar a acusacao e pedir a absolvicao de Matias Guente dos crimes de calunia e difamacao supostamente protagonizados por via de uma caricatura publicada no seu jornal e onde aparecem ilustrados a administradora e o governador do Banco de Mocambique a tomarem banho de piscina numa farra de fatos de banho e com bebidas alcoolicas a mistura. De acordo com o Ministerio Publico, que imediatamente pediu a absolvicao do jornalista Matias Guente, pedir a condenacao do reu poderia equivaler a um enorme recuo na historia das conquistas da humanidade em materias de liberdades e direitos fundamentais que assistem ao cidadao. Ler amanha neste mesmo canal informativo a reportagem completa.
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Edmundo Pânico Epah!!
O insólito.

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Custodio Duma Aplausos....
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Joaquina Joaquim Até amanhã, kkkkk
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Alfredo Macuácua A Luta Continua!
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Rudolfo Cossa Bravo, assim seja.
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Celso Manguana Manguana Eureka! Pela Grande Descoberta do Ministério Publico. Merece ser saudada!
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Tubarão Branco Até que enfim um membro do Ministério Público actualizado. Deve ser do "novo currículo".
Parabéns!

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Estacio Valoi Armando Nenane, bem bem eu nao vi bem a caricatura. Entao, da para fazer o follow up e os "ilustrados a administradora e o governador do Banco de Mocambique a tomarem banho de piscina numa farra de fatos de banho e com bebidas alcoolicas a mistura." Podem continuar com a festa. kkkkk
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Joao Valentim Nhampossa Já tínhamos avisado que estão a brincar com recursos do tribunal (Estado) e tempo do réu e do advogado... Que bom a razão veio e incomodar o MP
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Adelino Branquinho A verdadeira justiça, tarda, mas sempre chega. Sem antrolhos e vendas, fortifica-se, e torna-se credível. Merece aplausos.
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Calisto Jossefa Estavam a espera do ver o caso de rafael Marques.
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Carlos Cardoso Pabens , boa direcçao da justiça !
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Simões António José Bravo! Afinal é possível? 
Viva a liberdade.

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Cléo Mafu Aguardo a proxima caricatura. Kkkkkk parabens e viva a liberdade de expressao.
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Obete Madacussengua kkk..a próxima devera ser mais forte, pois nem fato banho terao
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Abdul Tarige Bravo. Isso é que é.
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Cristina Ussene Graças a Deus! Os magistrados também já estão a tentar se libertar das influências e defender a legalidade e o que é justo. VIVA A JUSTIÇA! O DIREITO GANHOU!
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Omar Monteiro Finalmente liberdade liberdade liberdade ... A nossa coragem falou até onde deu ...
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Roland Hohberg Uma notícia para aliviar um pouca a respiração. Numa data importante como de hoje. Força!
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Navaia Ajunta Justiça. Parabéns a todos.
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Edmilson Dengo Eu ja tinha dito que a Justiça divina nunca falha . . .
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Paulo Sixpence Camadzicunga Eu já havia comentado de insólito, os peritos de justiça devem ter um pouco de vergonha na cara ao decidirem na elaboração das suas sentenças.
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Naine Mondlane Forca,Matias!
A luta continua...

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Helio Filemone Inguane The Struggle continues

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Buene Boaventura Paulo Tocaram na consciência e recuaram. Estão de parabéns
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Mussane Wany Isa Parabéns mano.tas de volta a convívio familiar
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Pedro Uamba Uamba Estamos de parabéns, a luta continua
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Toxx Will Mudannis Retira a acusaçao ou è pq viu as criticas e descontentamento de mau comportamento deles q todos dias aplaudimos aqui na Facebook,.
Vergonha atras de justiça e já è tarde.
E nos traga o nosso homem em paz e è direito dele de ser livre na expressaâo e analises.

PARABENIZO EU AO MANO GUEDES D VOLTA NO SEIO FAMILIAR

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Cremildo Bahule ...Sic. P.S1.: eu ja previa que asssim fosse depois do caso Castel-Branco; embora seja circunstancias diferentes, o mote 'e o mesmo: opiniao. P.S.2.: caricatura 'e "uma opiniao em forma de satira".
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Sic Spirou ...mas eu ainda quero perceber porquê o acusador de verdade voltou atrás. não leu bem os crimes que acusou ao jornal antes!? será que bastou dizer "porque atenta contra a liberdade de expressão?!"
não usou argumentos jurídicos plasmados na lei, explicando que a caricatura não se enquadra em nenhum tipo legal de crime!? se não fez isso, beira a incompetência crassa!!

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Cremildo Bahule ...bom nao percebo de assuntos processuais, mas quem mete queixa ate me levarem a uma barra para ser julgado pode ou nao ter argumentos que me levem ate la e, estando la, perceber-se que nao ha argumentos para tanta ladainha; acho que vincou a ideia da "queixosa" do tipo: "vou ate ao fim com isto, mesmo sabendo que nao ira dar em nada".
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Sic Spirou Mas antes de levar a barra o procurador deve analisar o pedido e o a causa de pedir. deve analisar os argumentos. agora com que cara fica o procurador!?
Já agora meu amigo Goal Scorer não foste dar teu contributo pra este caso ter sucesso!? ou estas ainda busy com a cena da Yolanda Boa /bandeira!? 😂😂

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Cremildo Bahule ...Hermenegildo, meu madala, podes explicar em poucas palavras o caso em questao.
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Sic Spirou acha que ele pode e deve fazer? no way akkaakak
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Carlos Nuno Castel-Branco Só uma achega: no meu caso, houve julgamento e sentença que me ilibou - isto é, ganhei o caso; a PGR recorreu da sentença; e não há ainda uma resposta ao recurso da PGR (há três anos que estamos à espera da resposta ao recurso da PGR). Portanto, no meu caso não houve desistência da acusação.
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Cremildo Bahule ...obrigado pelo esclarecimento Carlos.
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Fernando Veloso Carlos Nuno Castel-Branco é sempre assim... julgamentos políticos... há juizes que são mesmo juizes, mas a cúpula do sistema judicial continua ancorada ao poder partidário/governamental
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Felix Vicente Muito bem. O Ministério Público está de Parabens.
Agora resta-me saber se a consciencia, a boa vontade, o cumprimento da lei fez com que tivessem esse volt face (embora parece isso na sua justificação, pode nao ser) ou querem aprontar algo.

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Moniz S. Walunga Felix Vicente, em minha opinião esta’s certo na tua análise. Inclino-me mais para a 2a hipótese que apresentas: “....querem aprontar algo”. O sistema judicial mocambicano esta’ completamente banditizado e aplicado por retrógrado e tudo deve-se esperar com este sistema!
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Melito Fondo Que palhaçada
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Jose Majasse Dombe Que a justiça seja feita
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Carlos Macamo A luta continua!!!
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Joaquim Morais Vaz Ridiculo! Mas muito boa noticia!
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Bresneve Matezo Viva continue nos atualizar, falem Bem alto força parabens pela uniao e razao vencida na justinça..
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Dr D M Matsinhe Bom senso, justiça, jornalismo, liberdade de exoressão e imprensa prevalecem por fim! Estão todos de parabénspela coragem e luta.
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Jose Muchamano Jofre A justiça, o direito e a liberdade estão de parabéns.
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Edgar Barroso Excelente notícia! O bom senso prevaleceu. Didáctico para a jurisprudência futura (caso o Gilberto também me processe, Sic Spirou😎).
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Rei David Parabens, Victoria Na Guerra!
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Sic Spirou não tem nada de didático juridicamente falando. eheheheh
e sim insisto que teu caso cai sim na ofensa ao bom nome e reputação de pessoa. acusar uma pessoa de algo que afinal não se verificou ser verdade (salvo apresentando provas concludentes e admissíveis em juízo) ahnn sim estes crimes qje eram imputados ao canal, aplicar-se-iam cabalmente em ti. muito facilmente creia.

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Edgar Barroso Eu nao acusei a ninguem. Yuuu, mama...
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Sic Spirou ...amanhã te envio a lei das transações Electronicas ...pra te informares sobre as suas nuances. eheheheheh
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Edgar Barroso Voce eh cunhado dele, neh? Nao eh possivel essa perseguicao em torno do que eu NAO DISSE.
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Sic Spirou ajakakakakakalalallaakkakakakakaaklaakkala. prontos já está a virar assunto pessoal . abraços que amanhã te envio se me lembrar.
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Edgar Barroso Heheheheh
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Kamikaze Frontal VOU PRECISAR TAMBÉM SIC
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Donaldo Tovela VIVA LIBERDADE DE IMPRENSA!!! VIVA DEMOCRACIA!! ABAIXA INTIMIDAÇÕES À JORNALISTAS!! ABAIXA, ABAIXA!
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Guto Augusto A atitude do representante do MP reflecte o esforço que este vem fazendo no sentido de reconhecer a sua fraqueza institucional com vista a devolver à mesma a imagem que se pretende k seja um MP, sério e responsável. Parabens pelo feito "inédito". A Luta Continua.
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Zangu Ziange Assim seja!..
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Antonio Massingue Massingue Viva a liberdade de expressão
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Féling Capela Bem-haja!!!
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Hobety Luys Muhamby Viva a liberdade de expressão
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Diocliano Machaieie Viva a LIBERDADE
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Muller Branco A luta continua. Ninguém para a liberdade
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Arsenio Manjate Que a justiça prevaleça!
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Rui Jose de Carvalho Ministério público está de parabens. A assim a vida ganha mais.
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Abu Moises Vivaaaaa
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Tomo Junior Viva a justiça. Parabéns, Matias Guente!
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Luis Neves Os ventos da Democracia e da Liberdade sopraram e sopram da Gorongoza, regados pelo sangue derramado de Afonso Dhlakama e de tantos outros heróis! A história nao conhece nenhuma tirania que nao chegue ao fim e que das suas ruinas desponte a Liberdade nas suas múltiplas FACETAS! Viva Moçambique!
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Cremildo Churane Está capacidade de algumas das nossas instituições fazerem as pessoas perderam tempo, dinheiro e desgaste mental e físico com questiúnculas é simplesmente aterradora. Quando as instituições, pessoas querem agir nunca e, nunca mesmo devem esquecer em que tipo de Estado e de regime político estão enquadrados. Mas ainda bem que, houve o volte face. Afinal, vale mais tarde do que nunca.
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Maria Lala Nenane sou tua fã
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António António Boa noticia mesmo
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Custodio Bernardo muito bom. vamos em frente
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Teko Rhulani Hoje grava-se o Debate da Nacao com o tema Acesso a Justica em Mocambique......
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Valter Madogolele Que haja sempre bom senso e que a liberdade de expressão reine .
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Jose Alexandre Faia Eu não te dizia meu irmão , que natural não treme e que dessa vez as hienas não iriam vencer , agora é altura de investigar a fundo essa Sra como sugeriu o EV ...
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Aires Paulino Peranhe coisas d vergonha..

CASO “O CANALHA”
JULGAMENTO DE MATIAS GUENTE RETOMA AMANHÃ
Assunto: COMUNICADO DE IMPRENSA
A Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ), uma organização que congrega jornalistas e outros profissionais de comunicação social que promovem a cobertura jornalística especializada, profissionalizada e sistematizada de assuntos de justiça, serve-se da presente para comunicar que o julgamento do jornalista e Editor Executivo do diário electrónico CanalMoz e do semanário “Canal de Moçambique”, Matias Guente, será retomado amanha, pelas 9h30.
Membro fundador da Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ), Matias Guente vem sendo julgado por crimes de calúnia e difamação, onde a ofendida é a administradora do Banco de Moçambique, Joana Matsombe, que pede uma pena de prisão e uma indemnização de dois milhões de meticais como forma de ressarcimento pelos danos morais causados.
Em causa, está uma caricatura onde supostamente a administradora aparece a tomar banho de piscina com o governador do Banco de Moçambique, aparentemente numa grande farra com bebidas alcoólicas à mistura, o que a ofendida diz não constituir a verdade, dado que, segundo ela, esse facto nunca aconteceu, pelo que considera aquela caricatura um atentado ao seu bom nome, honra, reputação, integridade moral e consideração social.
Num julgamento que iniciou na passada sexta-feira, Matias Guente apresentou a sua defesa com propriedade, tendo os seus argumentos sido coadjuvados pelas testemunhas Fernando Lima e Jeremias Langa, ambos jornalistas de profissão. O julgamento foi interrompido, devendo o mesmo ser retomado na fase das alegações finais amanhã.
Para além de defender-se a si próprio, Guente apresentou argumentos que não só visaram salvar a própria pele, mas que acabam por defender a própria liberdade de imprensa e de expressão, a liberdade de pensamento, a liberdade artística e de criação, o direito do povo à informação e, em linha directa, a Constituição da República e o Estado de Direito e Democrático.
Fundada em 2011, a Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ) intervém nas áreas de jornalismo judiciário, direitos humanos, cidadania, apoio a democracia e boa governação, género, direitos da criança e grupos vulneráveis, colocando na linha da frente a informação ao serviço da justiça.
A AMJJ considera o julgamento de Matias Guente como sendo injusto, dado que a caricatura em nenhum momento pode ser considerada ofensiva. À par da notícia, da reportagem, da entrevista, do artigo, da crónica e de outros géneros jornalísticos, a caricatura editorial, ou cartoon para os ingleses, é um género jornalístico que se caracteriza pelo humor. Ela socorre-se do exagero para expressar uma realidade. Ela parte de um facto concreto para fazer uma crítica de forma satírica, sarcástica e humorística. Uma crítica feita através de um cartoon não pretende visar as pessoas subjectivamente, mas sim o cargo público que elas ocupam. Ademais, as pessoas que exercem cargos públicos estão expostas a um maior escrutínio público, o que é normal porque elas gerem o dinheiro de todos nós que pagamos impostos, pelo que não se devem queixar quando expostas à crítica, ainda que essa mesma crítica seja satírica, sarcástica, humorística e mordaz, ainda que ela seja severa, impiedosa, dolorosa ou dolorida, ainda que ela atinja o visado de forma tão cruel que lhe possa causar um ataque cardíaco desses que matam logo. E por assim ser, a AMJJ convida a todos os jornalistas moçambicanos, a todas as organizações da sociedade civil, activistas e defensores dos direitos humanos e cidadania, da liberdade de imprensa e de expressão, a liberdade de pensamento, a liberdade artística e de criação, o direito do povo à informação e, em linha directa, a Constituição da República e o Estado de Direito e Democrático, a estarem atentos a este importante julgamento. Matias Guente não pode ser condenado por um crime que não cometeu. EU SOU MATIAS GUENTE, EU SOU CANALHA. EU SOU O POVO!
Por uma sociedade mais livre, justa e plural, a Luta Continua!
Maputo, 17 de Julho de 2018
Armando Nenane
Jornalista e Activista
Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ)
A Informação ao Serviço da Justiça

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4 comentários
Comentários
Martins Mustafa Viva a liberdade, viva a Justiça. Que o sangue de Abel grite mais alto.
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Arnaldo Mendes Por uma verdadeira liberdade de expressão, amandla!
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Guto Augusto eu sou Matias Guente. A Luta Continua.
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Mequelina Machava Oi Maninho tudo bem

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