A decisão foi tomada depois de meses de debate.
O Knesset (Parlamento de Israel) aprovou nesta quinta-feira uma controversa lei que define Israel como o Estado para os judeus e que despromove o árabe como uma das línguas oficiais. Além disso, reconhece Jerusalém como capital e aumenta o papel da religião, considerando que a halacha (lei judaica) pode ser usada pelos tribunais em casos em que não haja precedentes na lei civil. Um dos principais receios da aprovação desta lei é que reduza os direitos dos que não são judeus.
LER MAISA proposta de lei inicial estabelecia a possibilidade de serem criadas comunidades homogéneas, de uma só nacionalidade, fé ou etnia. Mas o Presidente da República israelita, Reuven Rivlin, e outras figuras do poder, como o conselheiro legal do Parlamento, apelaram contra a aprovação – e essa cláusula acabou por ser retirada. Rivlin argumentava que esta cláusula poderia “prejudicar o povo judaico, os judeus pelo mundo e o Estado de Israel”.
Já o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é um acérrimo defensor dessa cláusula e de toda a lei e considerou que a aprovação era um “momento marcante” na história do país. "Continuaremos a assegurar os direitos civis na democracia de Israel, mas a maioria também tem direitos e a maioria decide", disse o primeiro-ministro na semana passada.
Na lei, é referido que “Israel é a pátria do povo judaico e nele têm um direito exclusivo à autodeterminação”. A sessão em que foi debatida a lei durou mais de oito horas; 62 deputados votaram a favor, 55 votaram contra. A aprovação foi alvo de críticas sobretudo por parte da comunidade árabe, com uma organização não-governamental a referir que se trata de uma tentativa de obter “superioridade étnica ao promover medidas racistas”. O deputado árabe Ahmed Tibi considerou que a aprovação representava “a morte da democracia”
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