Saturday, July 21, 2018

Não, Portugal não foi a maior potência esclavagista

Não, Portugal não foi a maior potência esclavagista

O historiador Miguel Cardina afirmou, em recente entrevista ao DN, que Portugal foi "a maior potência esclavagista da modernidade" e que isso não tem sido devidamente considerado no país. Devo dizer ao meu colega que está enganado. Eu não sei em que fonte ou fontes Miguel Cardina se apoiou para afirmar o que afirmou. Admito que tenha recorrido ao site The Trans-Atlantic Slave Trade Database. Se foi esse o caso, não terá visto com suficiente rigor. As tabelas do referido site, referem-se exclusivamente ao tráfico transatlântico de escravos, e para além de deixarem de fora, claro está, a parte africana do negócio escravista, reportam os números de Portugal e Brasil, em conjunto. Já chamei a atenção para isso em artigo anterior, que terá passado despercebido a Miguel Cardina.
Mas há um segundo aspecto do seu engano que é muito mais importante. É que para além de não ter visto com suficiente rigor ao perto, Miguel Cardina também não terá visto bem ao longe. Deixou-se encadear, imagino eu, pelos números das tabelas e encadeou-nos inadvertidamente a nós. É que a história do tráfico de escravos e da escravidão não se resume ao tráfico transatlântico nem é ele que por si só cria uma "potência esclavagista". Não estou a pôr em causa, de modo algum, as tabelas do Trans-Atlantic Slave Trade Database, que são muito úteis, e que conheço desde a década de 80, época em que David Eltis, o seu criador, mas enviava pelo correio, pois ainda não estavam online. Mas as tabelas estão longe de dizer tudo. Referem-se apenas ao tráfico transatlântico e não nos falam, por exemplo, do que se passava em terra. Na verdade, no Ocidente, a maior potência esclavagista, se essa expressão tem algum sentido ou algum interesse, não foi Portugal, mas sim os Estados Unidos. É verdade que os Estados Unidos proibiram o tráfico transatlântico de escravos em 1807 e que, nos estados do norte, começaram a abolir a escravidão ainda antes disso, logo em 1777. Os estados do sul, porém, mantiveram-na até à derrota na guerra civil, em 1865, e, se bem que já não importassem escravos por mar a não ser de forma residual e ilícita, produziam-nos e comerciavam-nos internamente, através daquilo a que se chama breeding, isto é, a reprodução biológica. Por isso a sua população escrava cresceu continuamente: em 1800 os Estados Unidos tinham quase 900 mil escravos, mas em 1820 esse número já subira para mais de 1,5 milhões, viria a atingir os 3,2 milhões em 1850 e quase 4 milhões em 1865, convertendo o país no maior reservatório escravista no hemisfério ocidental. O Brasil da época da independência teria cerca de 1,2 milhões. E friso que estou apenas a falar do hemisfério ocidental porque havia outras grandes concentrações de escravos na Ásia e em África onde, por exemplo, e segundo Paul E. Lovejoy, o califado de Sokoto, cujo território englobava o norte da Nigéria e dos Camarões e o sul do Níger, teria provavelmente perto de 4 milhões de escravos, isto é, tantos como os Estados Unidos e mais do que Brasil e todas as colónias das Caraíbas no seu conjunto.
Ou seja, Portugal não foi nem de longe nem de perto "a maior potência esclavagista". De qualquer modo, a questão mais interessante no actual contexto não é a de saber quem teve mais ou menos escravos e quando e em que circunstâncias, mas a de saber por que razão se assiste presentemente em Portugal a esta sanha acusatória. Por que razão há este afã em apontar o dedo e em agravar e tornar artificialmente mais pesado o que já pesa na história do país. Por que razão, como perguntava Eduardo Lourenço, há esta necessidade de crucificar o passado português. A razão é ideológica e política. Por isso, e ainda que o que escrevi atrás sejam verdades facilmente comprováveis, não tenho ilusões acerca da capacidade de penetração dessas verdades em certos sectores onde, como tem sido manifesto, a informação não entra nem passa. Há pessoas, dentro e fora da academia, que são impenetráveis a um conhecimento actualizado sobre história da escravatura porque usam uma couraça chamada ideologia. Ideologicamente falando, e no que se reporta especificamente a esta área da História, essas pessoas habitam um edifício rígido, estanque, feito de dogmas e de certezas absolutas. Se se lhes mostra, com conhecimento apoiado num conjunto ponderado de documentos e numa bibliografia extensa, que estão enganadas e que o seu rei vai nu, o edifício pura e simplesmente desmorona-se. Daí que prefiram não ver, não ouvir nem reconhecer. Há, ainda assim, que continuar a tentar mostrar o que aconteceu e como aconteceu, mais para esclarecer a opinião pública do que para tentar convencer quem não quer ser convencido. É inútil mostrar a história a quem está barricado na ideologia.
No tempo de Salazar a propaganda do regime fazia dos antigos portugueses os melhores do mundo, heróis sem defeito nem mácula. Agora, os combates ideológicos da extrema esquerda politicamente correcta empurraram-nos para o lado oposto e os nossos antepassados passaram a ser os piores do mundo, os facínoras por excelência, os inventores da pior das escravaturas. As criaturas que, seguindo o terrível exemplo de Afonso de Albuquerque, queimaram metade da terra e capitanearam metade dos tumbeiros (navios negreiros). Será possível termos uma visão equilibrada e sobretudo contextualizada do passado?
PS: Quanto à ideia de que o envolvimento de Portugal na escravatura tem sido "desconsiderado" no país, julgo que Miguel Cardina também se engana. Volto a afirmar que o assunto foi discutido na esfera pública e nas Cortes em vários momentos do século XIX, ou seja, no momento em que a escravatura ainda existia e em que a questão se punha. A escravatura já não existe, felizmente. É, agora, um objecto da História. Desde 1979 que vários historiadores (entre os quais me incluo) escreveram sem paninhos quentes sobre o envolvimento de Portugal na escravatura e na sua abolição. É apenas questão de os ler. Dará algum trabalho e demorará algum tempo porque são milhares de páginas. Ao contrário do que Miguel Cardina disse não há qualquer défice de reflexão crítica sobre o assunto.
Historiador e romancista
Escreve de acordo com a antiga ortografia
41 comentários
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João Coelho
É bom saber que sempre existe alguém preocupado em pôr os pontos nos is. Parabéns pela matéria. Quanto mais não seja suscita a refelxão para não se cair em esteriotipos fáceis e politicamente na moda.
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Carla Guerreiro
Estereótipos fáceis? Sabe quais são? São os do "colonialismo bonzinho".
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Rodrigo Estiveira
Carla Guerreiro , A história tem de ser estudada de forma desapaixonada. Lendo o artigo na integra não me revejo no seu comentário.
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Fernando Capela
Carla Guerreiro Estás a avaliar o passado com a mentalidade do sec. XXI. Não podes!
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Aprígio Alves
Carla Guerreiro -Estuda mais História e frequenta menos comícios.
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Margarida Rendeiro
Nada como atribuir a investigadores com os quais não se concorda pretensas filiações político-partidárias para tentar descredibilizar o debate.ja está na altura do articulista deixar-se destes argumentos que só lhe ficam mal.
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Pedro Miguel Semedo
O problema é que o articulista não só tem razão, como pessoas que se dizem investigadoras e fazem disso vida fazem tão má ciência. Sou licenciado em História e fico pura e simplesmente chocado com a manipulação da História que fazem. Na minha 4.ª classe, a História também era manipulada, com outros argumentos e objectivos. Há um perfurme de "fascismo de esquerda" em tudo isto.
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Yavor Hadzhiev
Concordo Margarida. O presente artigo não perderia valor se não se referisse à questões ideológicas, embora elas tenham a sua importância. É que quando se começa a tentar explicar dado evento com base em características do outro, num debate tal pode ser interpretado como uma falácia ad hominem.
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Artur Lopes Rodrigues
É Bom que as coisas sejam devidamente esclarecidas, para calar estes vanguardistas do pós 25 de Abril, que só têm destruido e danificado a reputação de Portugal. Estarão a ser pagos para isso? Ou é ressabiamento e má formação e traição?
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Carla Guerreiro
Desde quando criticar é trair?
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Artur Lopes Rodrigues
Carla Guerreiro A critica é sempre construtiva desde que fundamentada e séria e sem subterfugios ou segundas intenções, quando não maldosamente preparada e com objectivos definidos.
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Carla Guerreiro
Não se trata de "crucificar o passado português", mas de o olhar com olhos de ver, sem o filtro ideológico herdado do salazarismo. Se Portugal foi ou não a maior potência esclavagista, isto não me parece ser o mais importante: o mais importante mesmo é assumir que o nosso "passado glorioso" não foi assim tão glorioso. A História de casa país tem os seus momentos de glória e os seus momentos sombrios. A História de uma nação não é um poema épico, mas sim a evolução de um país e de uma sociedade.
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Rodrigo Estiveira
Compreendo o seu ponto de vista. Contudo, é fácil olhar para o passado e "criticá-lo". Mas não se pode esquecer que a sociedade onde nasceu e cresceu é fruto de uma evolução e em que nada se pode comparar com a sociedade da época. Sociedade essa onde não haviam Carta das Nações Unidas dos direitos dos Homens e um percurso muito mais Humanista. A história tem de ser observada/estudada no seu contexto sem emoções. O certo e o errado talvez se aplique á Sociologia, Teologia e/ou Ética, não ao estudo da História.
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Pedro Miguel Semedo
Como é que alguém que se diz investigadoras e faz disso vida faz tão má ciência. Sou licenciado em História pela FLUC e fico pura e simplesmente chocado com a manipulação da História. Na minha 4.ª classe, ainda à "antiga", a História também era manipulada, com outros argumentos e objectivos. Há um perfurme de "fascismo de esquerda" em tudo isto.
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Nuno Lacerda
"Portugal não foi nem de longe nem de perto a maior potência esclavagista" !?

Não... foi só campeão do tráfico transatlântico de escravos, e no resto seria apenas segundo ou terceiro ! Obrigado pelo esclarecimento (ironia intencional).
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Nuno da Fonseca
Quando se escrevem teses com o fim de distorcer a realidade, quem acaba por pagar a conta da ignorância é toda a sociedade. A investigação, a ciência só progrediu quando se separou o terreno do divino. Porque será que agora as mordaças passaram a ser ideológicas? Todo investigador que apresente deliberadamente tendências ideológicas, as suas teses deveriam ser canceladas. Só a Imparcialidade nos aproxima verdade
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Carla Guerreiro
" A investigação, a ciência só progrediu quando se separou o terreno do divino". Ora ainda bem! Desde quando é que Deus é para aqui chamado?
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Renato Quintaldesousa
muita gente não sabe como funcionava a escravatura e olha para ela como vê nos filmes , a escravatura Portuguesa funcionava como um quartel da tropa ( no serviço militar obrigatorio ) os castigos corporais na tropa de tempos recuados tambem existia --- vamos lá ver um fazendeiro com escravos isolado em grandes territorios e com rarissimos brancos podia ser facilmente morto pelos escravos , a cana de acucar para ser cultivada e apanhada tem de ter farramentas cortantes ( não era com os dentes ) até meado do seculo XIX as armas de fogo eram de Pedreneira ( quando chuvia não trabalhavam , como o nosso esqueiro de fumar quando molhado deixa de responder ) a outra arma do fazendeiro era a espada o escravo usava o facão para trabalhar ---o Sr podia ser embuscado e tinha que dormir--- ponham agora a cabeça a funcionar os ESCRAVOS só não assacinavam o seu Sr se não quisessem --- nos no quartel tambem temos de aturar os desmandos do Sr Coronel geração após geração quem foi fazer o serviço militar obrigatorio e não matamos o nosso Coronel - a Mecanica escravagista era assim que funcionava , mesmo na altura das guerras cisplatinas o posto a atribuir no exercito imperial brasileiro era conforme a dimenção do fazendeiro pois ele ia servir o imperador na guerra e ia comandar os seus soldados que eram parte dos seus escravos ( das novelas fala-se nos coroneis era coisas que vinham dessa época ) ---- a escravatura acabou porque economicamente não prestava , usando assalariados o crescimento dos emgenhos eram em progreção geometrica escravos progressão aritimetica -- o escravo tinha de ser comprado $ ( dinheiro ) comia e vestia se morre-se ficar doente e depois velho como o seu Sr era tudo investimento ---- com assanariado para o mesmo investimento recrutava muito mais gente logo as produções de acucar entravam em crescimento acelarado logo mais lucro em menor espaço de tempo --- ESCRAVOS ainda há aqui , são pessoas que trabalham / trabalham e ganham uma miseria -- a escravatura á portuguesa , não tem nada a ver com a imagem que se tem dos filmes -- eu tambem fui escravo temporario no serviço militar obrigatorio foi passado fechou capitulo sem complexos.
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Carla Guerreiro
Isso era no Brasil, mas, se calhar, na África lusófona as coisas serima diferentes.
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Luis Botelho
O lado credível da história são as chamadas ciências auxiliares como a arqueologia, paleontologia, numismática, geografia, heráldica, etc... O resto é só ficção... ao gosto do freguês.
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Carla Guerreiro
Você é historiador?
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Luis Botelho
Carla Guerreiro, preciso ser historiador?
Quer melhor exemplo para a falibilidade da história do que o diferendo entre estes dois historiadores, ou os comentários aqui escritos?
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Cipriano Buendia
Meu caro, eu nasci em democracia e não me foi ensinado nada sobre o papel de Portugal da escravatura. E olhe que estudei muito. Por isso, sim, há falta de reflexão sobre o assunto. Se se falasse disso abertamente, não davamos espaço a extremismos sobre o assunto. Integrem esses números nos livros de História, sem medos, que já somos crescidinhos para assumir o nosso passado. Assumir o que fomos, nem a mais, nem a menos do que isso.
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Cipriano Buendia
Outra coisa, muito típica nestas discussões, responda ao que considera um preconceito, partindo para a desqualificação e generalização do "eles são todos iguais e dizem que". Ou seja, minando a discussão à partida. Assim, não espere ser ouvido com seriedade, por mais páginas que tenha escrito. Não é assim que se procura descrever a realidade. A presente ou a ou passada.
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Namibia Viagem
Até que enfim, existe alguém com alguma certeza e moderação a falar de um tema tão sensível; eu vivo em Angola à 55 anos (tenho 56) nasci em Portugal , e o que eu espero é que haja sempre pessoas como o João Marques, que abordem este assunto de maneira verdadeira mas também não inflamando os ódios do passado como fazem habitualmente muitas pessoas, e que não levam a lado nenhum. história sim; mas tenhamos em conta o presente e o futuro. Dapandula.
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João Silva
A verdade é que se um homem matar alguem, é justo a família da vitima ir acusar o filho do homem pelo crime cometido? Não faz sentido. Por isso nao faz sentido acusar possiveis descendentes de terem feito escravatura.
Mas é frequente o tom acusatório que algumas conversas sobre escravatura tomam. Depois vem a conversa dos beneficios económicos da escravatura.. Portugal sempre foi um dos paises mais pobres da europa, ou se somos um país mediano, tenho a certeza q ja o eramos antes da escravatura. Mesmo q houvesse dinheiro naquela altura (como o ouro do brasil) foi gasto em grandes festas pela realeza, o povo sempre viveu na miséria porque a riqueza do país sempre foi roubada. Por isso sinceramente não faz sentido grandes discussões sobre este tema.
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António Carvalho
Não sou " historiador " - nem tão pouco " um iluminado " mas , não é difícil saber da veracidade dos comentários sábios do Sr. joão Marques . Todavia , embora a escravatura tivesse sido abolida oficialmente - tenho vaidade de dizer que Portugal foi o 1º País a fazê -lo - não é menos verdade que ela continua a existir " camufuladamente " em todas as regiões do Globo ! E , talvez , os E.U.A. continuem como líder : quando digo , escravatura , não me refiro apenas à de conteúdo negro . . . De resto os « homens » sempre tiveram os seus escravos ! . . . É quase pré - histórico . Os Egípcios já os tinham aos milhares no tempo dos Faraós , muito antes de Cristo . Admira - me que não seja mencionada o " excrável " negócio em outros países europeus , particulamente colonialistas , como , particularmente o grande esclavegista à época . . . a Inglaterra .
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Delano Calixto
Em aproximadamente 6.000 anos de história escrita, dois fatores aparecem constantemente:
• Geração de riquezas através das invasões e pilhagens e
• Transformação dos sobreviventes em escravos.
Todos os povos e civilizações antigas tinham escravos e alguns ainda os têm, mas o que deve ser destacado é que, graças a alguns homens europeus e americanos, no período do iluminismo, aprendemos e aceitamos que:
• A geração de riquezas através da produção é mais eficiente do que a gerada pelas pilhagens e
• Que o homem deve ser livre, que suas relações devem ser justas e não coercitivas.
Esta decisão filosófica propiciou à abolição oficial do sistema escravocrata nas nações ocidentais.
Não há o que reparar aos descendentes de escravos, pois em cada um de nós há muita chance de correr sangue de algum antepassado escravo. Por outro lado nenhum de nós escravizou alguém. Devemos perdoar o passado e lembra-lo apenas para nos situarmos e conseguirmos marcar rumo seguro a um futuro mais promissor.
Não devemos cair na armadilha dos que consideram o “homem branco” como idealizador e maior executor do sistema escravocrata, devemos sim considera-lo como aquele grupo que deu início à eliminação deste sistema.
E continuar andando pelo bom caminho.
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Marino Vilas
Não sou historiador nem investigador, os factos históricos têm de ser olhados sem paixão, temos que analisar bem os prós e contra, caso contrário ou somos manipulados ou manipulamos.
Linda Feio
Os exclavagistas,maximos de negros,foram
os muçulmanos.muitos anos antes,dos Ocidentais...faça os trabalhos de casa...investigue a serio.
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Carla Guerreiro
Os muçulmanos foram apenas uns entre muitos esclavagistas. Não se sirva deste pretexto para branquear o esclavagismo português.
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Manuel Oliveira
A escravatura nas suas infinitas formas,seja racica seja cultural ou de ou outras maneiras, está e estará por muitos seculos, intrinseca no "adn" do bixo humano!
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Jose Martins
Excelente artigo ...mas que houve transporte e venda de escravos
houve...está também documentado. ..mas isso também não faz de nós nem piores nem melhores...era a mentalidade da época...somos iguais aos demais seres humanos ...com o mau e com o bom.
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Rui Simões
Alguém que explique como é que um país com cerca de 3 milhões de habitantes na sua maioria analfabetos, conseguiu a façanha de escravizar tanta gente.
Cada vez mais se confunde comércio de escravos com escravatura.
Se os intitulados historiadores dissessem que muitos dos escravos eram capturados no meio de guerras tribais e depois vendidos a portugueses, seriam mais realistas.
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Ricardo Ferreira
E isso desculpa o papel do país?
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Rui Simões
Ricardo Ferreira, as coisas têm que ser vistas em função dos valores morais da época.
No passado também se lançaram cristãos aos leões e já não se perde tempo com isso em discursos.
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Henrique Mendes
A ideologia gera escravos também. Em África sempre os houve. Continua a haver hoje, e os portugueses não têem nenhum papel nisso. Sujar o nosso passado, realmente é só uma maneira de tentar que seja relevante o discurso ideológico das esquerdas funestas. A esquerda verdadeira não é nada disso.
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Carla Guerreiro
Sujar o passado? Quem sujou a História foram os nossos antepassados? a sério, acredita numa "História limpa e imaculada"?
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Luiz Horta
Pelo que fico a perceber há uma conspiração da Esquerda, seja ela qual fôr, que quer condenar à força o envolvimento de Portugal no comércio esclavagista transatlântico. Há que lutar com unhas e dentes contra esta distorção histórica. Ao ler alguns comentários, fico também com a impressão de que os fazendeiros, de tão "bonzinhos" que eram, estavam à mercê desses povos incivilizados e mal agradecidos e quase eram eles próprios, vítimas da sua honestidade moral.
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Carla Guerreiro
É o mito da "colonização boazinha".
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Pedro Schacht
Ao contrário de Miguel Cardina, há anos que este articulista não publica trabalho científico, nem se submete aos protocolos de validação científica daquilo que diz. Que todos os jornais lhe abram as portas e o tratem como comentador sério, fiz muito do estado do jornalismo em Portugal.
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Ricardo Ferreira
Portugal não foi a maior potência esclavagista? Sim... e isso desculpa o papel que o país teve? Já passou, sim... mas não passou a.ser ficção.
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Carla Guerreiro
Concordo inteiramente.
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João Coelho
Sou português e moro no Brasil há dez anos. Pena que neste país não se possa afirmar que a escravatura não existe. Por ela ainda é amplamene praticada nestas paragens.
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Heleni Duarte De Ávila
Para mim a questão não é ter sido a maior ou menor potência, mas a escravidão em si. Nenhum ser humano deve ser escravizado ou tratado como "bichos", submetidos a toda forma de exploracao e castigos. Isto que é abominável e deve ser assumido por quem fez, independente de ter sido maior ou menor potencia. Assumir o erro e reparar estes povos é o mínimo que deve ser feito por escravistas e colonizadores.
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Carla Guerreiro
Assino por baixo.
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Pedro Paulo Carreira Torres
E quem trouxe os 4 milhões de africanos para o Brasil , no período colonial? Foi obra do divino espírito santo ?
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Nuno da Fonseca
Primeiro aprenda o que define a condição de escravo. Depois venha participar no debate.
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Pedro Paulo Carreira Torres
Nuno da Fonseca visite uma antiga fazenda de café, tem muitas aqui no interior de São Paulo, e conheça a Senzala e você terá noção do que foi a escravatura nesse país, que começou lá no século XVI com as "plantations" de cana de açúcar no litoral do Nordeste brasileiro. A escravatura foi um período tenebroso no passado desse país, e as consequências desse passado se reflete hoje na problemática social brasileira, principalmente nos locais onde o escravagismo foi intenso, como o nordeste e Rio de Janeiro.
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Manuela Mc Moura
Espirito Santo? Nao, devem ter sido os DRONES...Porque eh que os Portugueses reagem ezasperadamente quando se menciona este topico? DE QUE teem tanto medo?A escravatura teve reprecursoes que ateh hoje afectam varios paises! Time to grow up and mature people!!! Porque se esconde este topico? Acabo de saber que cresci numa enorme zona de trata de Escravos desde captura, leiloes e comercio. Depois da Abolicao inventou-se o CHIBALO ou trabalho forcado paa substituir o trabalho dos escravos! NUNCA aprendemos nada sobre na escola Colonial. Quando iremos amadurecer?
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Renato Quintaldesousa
foram de barco como a maioria dos brancos
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Pedro Paulo Carreira Torres
Renato Quintaldesousa sim mas acorrentados nos chamados navios tumbeiros
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Pedro Paulo Carreira Torres
Manuela Mc Moura Escravos Fugidos

Fugiram em dias de Março do corrente anno, da fazenda de José Fernando d’Almeida Barros do município de Piracicaba, os escravos: Pantaleão, alto fulo, nariz afilado boa dentadura, bahiano, falla macia 30 annos. Fernando preto, baixo, corpulento, boa dentadura, bahiano 25 annos mais ou menos. Estes escravos foram trazidos a esta província ha pouco tempo pelo sr. Raphael Ascoli; levaram alguma roupa fina e blusa de baeta vermelha, e oferece-se uma boa gratificação a quem os prender e entregar ao seu senhor ou em São Paulo ao sr. José Alves de Sá Rocha.
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Pedro Paulo Carreira Torres
Comum na imprensa brasileira no século XIX.
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Luis Kaster
Portugal é a maior potência da corrupção. Sócrates, Pinho, Salgado, Robalos....
Adelino Domingues
Não conheço nenhum historiador com o nome de Miguel Cardiga, será que tou enganado?!
Portugal foi um dos líderes da era esclavagista e não é precisos ser-se historiador ou romancista para o perceber !
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Carla Guerreiro
Ai não? Não é preciso ser historiador?
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Maria Jose Raimundo
Qualquer dos artigos è uma Ficçâo pura.Porquê? Porque hoje em dia TEMOS a MAIOR escravatura da HISTÒRIA,somos escravos de NÒS MESMOS.
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Carla Guerreiro
Oh minha senhora, isso é outro assunto que deve ser debatido noutra ocasião... e não vale a pena negar as evidências do passado, porque isso é tentar esconder o lado negro da nossa História.
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Paulo Mario Silveira
Correto. No Brasil também a ideologia bloqueia com força o conhecimento da história.
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Carlos Martins
Apenas para sublinhar que o Historiador se deve conter no uso de superlativos (absolutos ou relativos). Expressões como «o maior de todo o mundo» ou «os melhores de todos os tempos» e equivalentes podem ter objectivos e efeitos jornalísticos ou políticos, mas pouca relação com a verdade, que é o objecto de estudo do Historiador. Quanto à escravatura, apenas um apontamento breve: há Historiadores que apontam para que, ente 650 A.D. e 1900 entre 10 a 20 milhões de pessoas foram escravizadas pelos negociadores de escravos Árabes. Acredita-se que mais de 20 milhões de africanos escravizados foram transaccionados e entregues no mundo islâmico, só pela rota trans-Shaariana. Com uma agravante: o comércio de escravos Africano (no qual os próprios africanos participavam activamente) tinha um fim mais trágico do que o do Atlântico: como o fornecimento era contínuo e o fluxo constante, os escravos africanos eram esterilizados. No Mundo Islâmico esses escravos não podem atribuir «culpas» porque não deixaram prole para poderem constar em tabelas.
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Carla Guerreiro
E isso é razão para menosprezar o esclavagismo português?
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Carlos Martins
Carla Guerreiro Nem para menosprezar nem para valorizar. Mas serve para mostrar uma certa universalidade - se quizer colocar as coisas em termos maniqueístas - do Mal na natureza humana. Portugal não tem o património do Mal, se quizer...
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Rafael Fer
Olá, eu sou uma mulher esquerdista zangada com todos e com tudo, uma mulher zangada com a vida!
Se eu não sou feliz os outros também não o podem ser! Quero que todos os portugueses sejam infelizes e miseráveis à custa do que fizeram os seus antepassados!! E também como castigo pelo partido que defendo nunca ganhar eleições!
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Ricardo Ferreira
Ok... seja feliz... o que vale é que pouca gente de esquerda é assim.
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Patrick Valente
Olá, Rita.
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Nuno da Fonseca
Ricardo Ferreira a tua (falta) capacidade de interpretação já se tinha manifestado no comentário anterior. Obrigado por confirmar novamente.
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Nuno da Fonseca
Patrick Valente na muche.
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Carla Guerreiro
Ai dona Rafaela, para esquerdista, parece que não sabe pensar... enfim...
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Namibia Viagem
Até que enfim, existe alguém com alguma certeza e moderação a falar de um tema tão sensível; eu vivo em Angola à 55 anos (tenho 56) nasci em Portugal , e o que eu espero é que haja sempre pessoas como o João Marques, que abordem este assunto de maneira verdadeira mas também não inflamando os ódios do passado como fazem habitualmente muitas pessoas, e que não levam a lado nenhum. história sim; mas tenhamos em conta o presente e o futuro. Dapandula.
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Henrique Luiz
Os dois maiores países escravocratas são: Portugal na Europa e Brasil na América do Sul; O Brasil desde 15 de novembro de 1889 por ter tornado toda a população em escravos da ré-publica positivista, maçónica; Portugal após o fatídico 05 d´outubro de 1910 com a imposição da ré-publica carbonária, maçónica. O resto é puro lero-lero de mimimis, o continente que mais produzio escravos e os exportou foi, sem dúvida África, todos os infelizes negros que de lá saíram já saiam ESCRAVISADOS por seus conterrânios. Falando de BRASIL, a população afrodescendente na sua maioria está muito melhor no BRASIL, seu país de nascimento, do que seus ancestrais em Africa. Provas ???? pergunte em qualquer país d´Africa quem quer vir para o bRASIL e preste atenção na contagem !!!!!!
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Albertina Carvalho
Está tudo dito, parabéns!
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Francisco Couraça Rodrigues
Fáz parte da nossa História...
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Beatriz Salazar
Admiro pessoas sérias, isentas e assertivas.
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Jader Vieira
foi nda nadinha
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Alberto Oliveira
Excelente!!
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Rui Bacalhau E então? Qual o problema em ter sido? Bem recentemente os alemães mataram milhões de pessoas e não vejo ninguém a denegrir a imagem deles, ou a querer que eles andem sempre a pedir desculpa por algo que aconteceu à uma ou duas gerações. Portugal esteve mal? Claro que sim. Mas isso é passado, é felizmente que aprendemos com isso. Já os países ditos prejudicados por esse problema, continuam a praticar a escravatura.
Gerir
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Mário Fonseca Rui Bacalhau, lê de onde vêm a escravatura e formas de riqueza e hoje o termo que Europa chama de “colonização” em vez de pilhagem que foi dividida por toda a Europa. Essa mesma colonização que provocou atrasos de décadas a muitos povos africano. Hoje acho piada quando dizem, se não fôssemos nós
Gerir
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Rui Bacalhau Mário Fonseca você está a brincar, certo? É que ainda existem povos indígenas sem contacto com a "civilização". Vá viver para lá e depois conte como foi.
Gerir
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Mário Fonseca Síria um país rico que ficou em ruínas, Líbia um país rico que ficou em ruínas.
Gerir
Responder2 h
Rui Bacalhau Mário Fonseca não tenho orgulho na escravatura nem da maneira como foram feitas certas obras pelos meus antepassados. Mas não tenho de viver com essa sombra na minha mente, porque ninguém vivo tem culpa disso, nem existem escravos desse tempo a quem pedir desculpa. O resto é treta de quem quer tempo de antena em associar racismo e escravatura. E pedir que Portugal peça desculpa pelos males da escravatura a países que ainda a praticam e que têm mercados de escravos, como ainda a pouco tempo foi noticiado, é no mínimo nojento e hipócrita.
Gerir
Responder2 h
Fernando Ferreira Mário Fonseca atrasos? Tem noção do que diz? Há centenas de anos que os educamos, há decadas que os formamos e se dos nosssos avós até hoje conseguimos evoluir tanto, naqueles locais não conseguiram apesar de toda a infraestrutura lá deixada (em muitos casos superior à que existia em Portugal). Tenha dó!
Gerir
Responder2 h
Mário Fonseca Rui Bacalhau o ser humano adapta-se as adversidades , pode ter a certeza que muitos luxos que se tem hoje em dia é mero bem material. Esses povos que chamam indígenas estão muito bem.
Gerir
Responder2 hEditado
Mário Fonseca Fernando Ferreira educaram? Conte-me coisas! Conheço pessoas que têm orgulho em dizer que viviam a grande em Angola Moçambique e que eram os filhos dos caseiros pretos que tinham que tratar dos animais enquanto os pais tratavam da agricultura nas fazendas, então diz lá deviam estudar então debaixo de um embondeiro.
Gerir
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Milton Rocha Rui Bacalhau poderá ter razão, mas quando um negro/imigrante africano comete algum crime ou acto ilícito a população coloca todos os negros como culpados ou associados desse acto ilícito e isso é um facto mais que assente...
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João Luciano Fernando Ferreira infraestrutura? Faz me rir. Os povos europeus saquearam o quanto quiseram os africanos e sulamericanos. Tiraram nossas riquezas naturais gerando décadas de atraso em relação a outros continentes. Não concordo que a culpa pela escravidão seja atribuída a uma geração que nada tem a ver com isso, mas é fato que esta pobreza toda que temos no mundo é um resultado direto, em grande parte, das ações da Europa.
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João Luciano Não saber respeitar a cultura alheia foi uma das causas desses atos, e deu para ver que alguns aqui ainda tem esse pensamento em relação a povos tribais.
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Rui Bacalhau Povos tribais sem direitos das mulheres, se quiserem formar família, o chefe prova primeiro, mortalidade infantil, canibalismo, cultos com sacrifícios humanos e animais. Quer que continue?
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Rui Bacalhau Milton Rocha o contrário também acontece. Quando são ciganos, ou brasileiros, ou chineses, ou ucranianos, ou "brancos" se for para África. Você só vê a estatística que mais lhe convém
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Mário Fonseca Rui Bacalhau Coloque essa fonte de informação.
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Nuno Ricardo mas o que raio os alemães e aquilo que fizeram....tem a ver,,,,,para os factos expostos na cronica ???..,,,quando for uma cronica com factos alemães ..debate.se isso......Se o meu vizinho for ladrão...eu também posso roubar...porque o meu vizinho....rouba mais..é isso...!!!!!???...por momentos...espelhou os últimos 44 anos da essência do carater de uma vasta maioria de cidadãos... de um certo pais...
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Miguel AF Mário Fonseca Africa continua rica como sempre... Veja no que se tornou esses paises depois da saida de quem os colonizou... As infrastruturas deixadas por nos, estao em ruinas. Longe vai o tempo que Luanda era uma das cidades mais belas do planeta.
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Mário Fonseca Rui Bacalhau canibalismo foi proibido a décadas, mas posso dizer para sua informação que ainda este ano houve um caso de canibalismo aqui na Europa.
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Rui Bacalhau Nuno Ricardo so dei exemplo dos alemães pelo facto de estes não terem este sentimento de revolta com o passado recente, como alguns portugueses têm do seu passado, sobre o qual não tiveram nada a ver, nem desculpas a pedir a ninguém, entendeu? O meu comentário espelha a minha opinião, se não concorda, vá esconder se num quarto escuro a chorar pelo que os teteteravos fizeram em África e na América.
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Sergio Silva João Luciano tiraram as vossas riquezas naturais? Algumas foram tiradas afinal de contas os territórios eram nossos e tinhamos o conhecimento e a tecnologia para isso, mas olhe que ainda ficou muita riqueza em África e nas Américas que ainda hoje e deitada fora pelos povos que la vivem. Talvez seja culpa dos colonizadores ja agora? Ou sera de quem vive e governa esses países. Os europeus por muito que quisessem nessa altura nao poderiam tirar de la tudo. E lembro que so séculos mais tarde vieram a descobrir petróleo, que ate então nao se sabia o que era e para que servia, e mesmo essa riqueza natural e mal explorada e mal usada mas talvez seja culpa dos colonizadores europeus também. Ja ouviu falar de civilização com certeza sabe que a civilização mais avançada sobrepõe s a menos avançada!? Aconteceu nao europa com os romanos, no medio Oriente com os otomanos e assim por diante, chama s evolução natural, se assim nao fosse andávamos todos na idade da pedra e nao poderiamos ter esta conversa online. Evolução pode ser boa ou ma dependendo do lado que se ve, e tem razão, nem tudo foi bom e ha muito que foi mau. A escravatura nao nos orgulha mas ate nisso nao fomos os piores o que nao quer dizer que nao fomos maus! Faz parte da história nao orgulha mas ha que seguir em frente e aprender com o passado e é o que todos os povos deveriam fazer
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Nuno Ricardo mas isso não tem nada a ver com os factos expostos na cronica,,,acho que aquilo que faz sentido...é debater a quantidade de dinheiro...e património....que existe na nossa sociedade...sob pose de cidadãos e famílias respeitadas....e que foi dinheiro roubado a outros povos......Acho que aquilo que devia ser debatido,,,é quais as formas de esclavagismo existencial...que as democracias actuais toleram...Portugal está em 30º lugar no indicie de corrupção mundial....eu gostava era que os meus semelhantes....fossem buscar exemplos bons..para projectar o futuro...ao invés de ir buscar exemplos maus...para justificar o passado e o presente.
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Mário Fonseca Miguel AF Veja as ex colónias da França Bélgica,Holanda,Itália como viviam e como vivem. Só as ex colónias portuguesas tiveram conflitos mais graves. Porque será? Veja o que aconteceu em Timor Leste.
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Nuno Ricardo e o povo alemão....pagou bem caro...aquilo que os seus políticos psicopatas fizeram....o pais...foi dividido em duas ideologias politicas....mulheres....foram violadas....assassinatos arbitrários....etc....A belgica e o seu rei leopoldo....mataram e roubaram mais africanos....em meia duzia de anos.,,,que o regime NAZI ....e no entanto...a belgica é o armazem especulativo de diamantes...sede do bom senso europeísta......o luxamburgo...é uma offshore para...burlões provincianos roubarem o seu próprio pais..por via de fraudes bancarias....e a suíça um orgulhoso fabricante de armas...e fiel depositario de dinheiro roubado e proveniente das mais hediondas actividades criminosas....que existe à face...a terra.....qual é a diferença destes povos com o povo português actual !!!!...é que os políticos locais....não roubam o próprio povo....maus exemplos...são fáceis de encontrar....bons exemplos..é que é difícil...implementa.los.
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Mário Fonseca Por algum motivo África tinha o pseudónimo de Quintal da Europa.
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João Luciano Rui Bacalhau exatamente o que eu disse. Muitos tem na cabeça esta ideia de que escravizando estavam fazendo um favor aos escravizados, que estes não passavam de animais sem qualquer civilidade e deveriam ser ensinados e roubados. Isso não está dentro de sua liberdade de pensamento.
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Rui Bacalhau Nuno Ricardo e o quer quer fazer com esse debate? Criar mais cisões e racismo? Essas tais famílias vão dar o dinheiro a quem? O património quer fazer o que com ele? Mandar o mosteiro dos Jerónimos para Luanda? À excepção de um grande grupo de iluminados que sentem culpa de coisas que aconteceram à alguns séculos atrás, não vejo ninguém a glorificar-se por termos sido mercadores de escravos. Tudo isto é por causa do museu dos descobrimentos? Ao mesmo tempo, vai nascer um templo, penso que seja muçulmano mas não tenho a certeza, no parque das nações. E agora pergunto eu, a fingir-me de parvo: quantos milhões morreram e foram escravizados pelas ceitas religiosas? Porque é que nos indignamos com o nosso passado, mas se for em nome de um qualquer Deus, então não se diz nada? Isso sim, preocupa - me muito. E esta, vai ser a causa das próximas carnificinas neste calhau do sistema solar.
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Rui Bacalhau João Luciano Ainda hoje existe esse pensamento, seja aqui na Europa, seja na América, Ásia ou África. Se você tirar a escravatura por momentos do seu pensamento, verá que a época do colonialismo levou coisas boas para África, assim como trouxe de lá. A maneira como foi feita é que foi errada. Existe sempre alguém sem escrúpulos e com olho para os negócios. A muralha da China foi feita por milhões de escravos. As pirâmides do Egipto foram feitas por milhões de escravos. As pirâmides incas foram feitas por milhões de escravos. E no entanto, são símbolos da humanidade. Visitados por outros tantos milhões de pessoas todos os anos. Porque raio é que eu tenho de ter culpa por aquilo que os meus antepassados fizeram? O passado serve para estudar a maneira de não repetir os mesmos erros, e deixá-lo lá, sossegado. Quanto mais se desenterrar, mais conflitos se vai gerar. E conflitos é tudo aquilo que não precisamos.
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João Costa E que diferença faz ter sido a maior ou não??? Foi um periodo vergonhoso, entre outros, da nossa História, que não deve ser esquecido nem suavizado!
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Rui Reis Muito antes da escravatura (Africana) a mesma já existia e com povos brancos...
Os povos que mais invocam este período mau, que olhem em sua volta e é digam em bom rigor se existe ou não uma nova forma de escravatura...
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Tony Oliveira Lol !. Podem não ter sido a maior potência esclavagista, ok tudo bem !!! Mas preservaram e cultivam essa cultura até aos dias de hoje !!! Com uma única diferença, não os mantêm presos nem acorrentados. São livres 😉 Hoje falamos de um Portugal deserto com problemas demográficos. Não é por mortandade, não, falamos de um Portugal deserto, porque exploraram os portugueses até ao tutano, e milhares viram-se obrigados a emigrar.🤮🤮
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Tomaz Lucena Barreiro Se não sabe o que é a escravatura, cale-se
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Tony Oliveira Tomaz Lucena Barreiro se o senhor têm problemas de visão !! Procure um oftalmologista e não mande calar os outros !!!
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Tony Oliveira Tomaz Lucena Barreiro só essa sua atitude de me mandar simplesmente calar para não incomodar sua excelência, demonstra bem a cultura que preserva.
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Carlos Medeiros É verdade que nós descobrimos o mundo mas também é verdade que fomos também escravizadores não fomos os maiores mas também Não é por aí que devemos ter ressentimentos é verdade nos dias de hoje devemos ser mais amigos os povos adonde nossa língua ficou por isso acho que obedecerás desta grande riqueza também já fomos uma potência mundial na época mas a 500 anos atrás hoje meus dias são diferentes e as opiniões mudaram e amizade começa hoje poucos ainda com muitos ressentimentos detrás dos povos todos que falam a língua dos Palop
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Mário Fonseca Fernando Ferreira a minha falecida avó teve privilégio de estudar e estou a falar isso em décadas atrás, porque os pais foram mortos pelo chamados na altura colonizadores brancos, para ficarem com as terras na altura que seriam dela, as Irmas de uma igreja católica acolheram a minha avó, ela tratava das limpezas dos quartos, mas conseguiu através de um bispo colocarem numa escola. Por isso não fales à toa.
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Joana Grilo Ok, não fomos os primeiros. Mas também o fizeram, os nossos antepassados. Não há orgulho nenhum nisso. Nenhum povo deveria ser explorado. Mas o angolano aprendeu com o português. Muitos escravos ficaram com as fortunas dos seus senhores e exploraram outros africanos.. poderíamos ter deixado algo de bom e não foi o caso. Mas hoje em dia, também nós, portugueses, somos escravos das grandes potências europeias. Será o carma?
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Leonardo Colossi Os portugueses nunca assumiram sua responsabilidade histórica. Foi a metrópole europeia que mais se beneficiou disso durante durante quase 4 séculos no Brasil e simplesmente este assunto é ignorado nas escolas e na sociedade como um todo.
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Ndemufayo Jj Resumindo e concluindo, os portugueses foram bons colonizadores. Maus mesmos foram os ingleses, belgas e com esse recente estudo, o E.U.A.
Se sentarem com alguém que viveu naquela época, vai dizer que àquilo era só kizombadas e que eram todos iguais.
A história má vai sempre atribuir ao “irmão” dele que vivia no interior e que maltratava os indígenas.
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José Manuel Lousada Quando o historiador não consegue despir a camisola idiologica nem sair do dogma...O resultado é este.Obrigado João Pedro Marques por repor a verdade.
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Nuno Ricardo que vergonha...!!!!!....que cronica tão mesquinha...portugal não foi a maior potencia esclavagista,,,,foi só a segunda..pronto.
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Paulo Carquejo De certeza que leu o artigo todo?
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Jorge Figueiredo Paulo Carquejo,francamente, que pergunta. Claro que não leu.
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Nuno Ricardo li até à parte em que se queria justificar o injustificável...se há coisa que me envergonha na qualidade de cidadão,,,,é quando viajo no meu pais,,,,e olho para as paredes e pedras de algumas casas...que foram construídas e pagas ...com o fruto do saque a outros povos....e se for efectuar uma auditoria "genealogica"....sobre a proveniência do dinheiro que fora utilizado...para aquisição de bens e património de "certas ilustres famílias"...e nobres e respeitáveis cidadãos ...lusitanos....a vergonha ainda é maior....e tudo há menos de 100 anos.
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Ana Isabel Fonseca Na Rússia dos czares também haviam pessoas que eram proprietários de outras pessoas, não lhe dão o nome de escravos mas no fundamental era idêntico 
A Rússia é um país enorme, deviam de ser imensos servos
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Margarida Anjos Pereira Mendonça ...Eram os "mujiques".Basta ler um qualquer livro de Henri Troyat.
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Ruy Aguas Mais um rótulo divulgado que ideólogos de esquerda tentam colar em cima do período colonialista do império português. Mentiras fundamentadas em interpretações enviesadas de alguns dados históricos e a que simplesmente ignoraram outros dados igualmente históricos por estes não corroborarem com a teoria criada sobre medida para sustentar posições ideológicas.
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Carlos Correia Mendes Pior é colocar esta questão fora do contexto temporal. Naquela época infelizmente era comum, pior será nos dias de hoje em que a escravatura continua.
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Rui Reis Pois, pois...
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Manuel Teotonio Pereira Não é possível fazer uma boa análise da história sem nos situármos na altura e nas circunstâncias da época. Hipócritas e ignorantes são os que criticam o passado olhando com os valores dos dias de hoje, pois caso os mesmos tivessem vivido naquela altura teriam feito igual ou pior. Não se esqueçam que até o berço da democracia, a Grécia, estava repleta de escravos. Todas as nações que tiveram a oportunidade, usaram escravos. Ainda hoje a China utiliza abusivamente a mão de obra dos presos, que no fundo são escravos. A esquerda em Portugal desdém o passado, pois quer convencer os portugueses que Portugal começa no 25 de Abril, o que talvez se esteja a ver o contrário, que acabou com o 25 de Abril...
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Kadu Daris O fundamental é que não foi Portugal o responsável por inventar a prática que já era comum na África muito antes das navegações.
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Lucinha Henriques Ainda bem que temos estás esquerdas iluminadas para nós esclarecerem sobre este assunto é outros. Sem elas seríamos um poço de ignorância .
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Ze Crispim É meio caminho andado para sair da ignorância, nem todos reconhecem as suas próprias limitações
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Pedro Goncalo O que é que isto interessa nos dias de hoje e no futuro, nada. .
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Ze Crispim Isso mesmo, é tema para pessoas que tem outra forma de ver e pensar, é apenas uma questão de consciência com o que se passa na actualidade
Nem sequer entendo como se deu ao trabalho de comentar tal banalidade
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Jorge Taneco Primeiros segundos ou terceiros, o que é que interessa. Existiu com a benção da Santa Sé e não acabou por via dela, é isso que me interessa.
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Miguel Mota Ainda hoje o esclavagismo existe em Africa entre as diferentes tribos e etnias africanas
Enquanto os portugueses foram dos primeiros a abolir a escravatura
Disso é que nao se fala porque nao convem
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Flor Souza Pois não. Se lermos cartas de pessoas que viveram naquela epoca, podemos comprovar isso. Infelizmente os politicos continuam a escravizar o povo, isso sim é grave.
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Carlos Medeiros É preciso não esquecer que quando entregamos as províncias ultramarinas até a última Colónia a Nova Democracia então posta até os nossos dias pouco fez com as oportunidades que teve Europa comunitária mas é preciso não esquecer escravatura hoje não existe isto entre aspas não é permitido segunda quando a carta dos direitos humanos mas vamos lá nos acreditar nisso existe o tipo de escravatura psicológica existe escravatura Existe escravatura financeira escravatura de corrupção Roubar os pobres e aquilo que se faz ao longo dos anos e de séculos ter sido a filosofia dos políticos até aos dias de hoje as comando da nação chama-se Portugal
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Carlos Medeiros A língua portuguesa que o É linda e a falada por outros povos oi províncias ultramarinas e o Brasil e parte da Ásia alguns países como Macau Índia
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Raul Reis Tudo errado, o maior mercado de escravos jÁ existia muito antes dos europeus chegarem a África, os Arabes eram os maiores escravizadores e foi a custa disso que construiram as piramides. Quanto aos EUA, foram o primeiro país ocidental a abolir a escravidão e se ela continuou, foi pela elite dos democratas e liberais da uniäo.
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Firmino Castelão O Mamadou Ba vai ficar muito zangado com este artigo. Ele está para o racismo como a Rita Ferro Rodrigues está para o feminismo.
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Olivio Mucave Até porque Portugal nunca foi uma potência.
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João Luz Vai para Escola para ver se aprendes alguma coisa sim.
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Vitor Felicissimo Está enganada.
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Titinha SCaeiro Faltou a algumas aulas de história... 😂😂😂
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Flor Souza João Luz Chama-se complexo de inferioridade. É mais confortavel pensarem daquela maneira.
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Daniel Stern Rosa "faculdade de ciências sociais" está tudo explicado
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Paulo Carquejo O que é que se aprende e ensina nas escolas moçambicanas??!!
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Joana Torres Interessante e deplorável esta luta de egos
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Helena Galamba A europa invadiu centenas de países. Não descobriu!
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José M. C. Belo Estorietas da História.....
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João Almeida Está conversa já chateia..
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David Peixoto Parabéns
Bom esclarecimento.
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