10/07/2018
Depois de um curto período de tréguas, os insurgentes que, nos últimos tempos, têm estado a aterrorizar alguns distritos da província de Cabo Delgado voltaram, este domingo, ao ataque.
Desta vez, a incursão do bando resultou na decapitação de quatro pessoas no distrito de Mocímboa da Praia, no posto administrativo de Mbau e mais concretamente na aldeia que dá nome ao posto administrativo.
Relatos daquela região apontam que três das quatro vítimas foram surpreendidas pelos atacantes nas margens do rio Messalo, sendo uma camponesa e dois jovens pescadores.
Aliás, o relato aponta que a camponesa encontrava-se exactamente a semear milho e os dois jovens estavam a preparar anzóis para a pesca.
Há duas semanas, o governador provincial de Cabo Delgado, acompanhado pelo comandante provincial da Polícia da República de Moçambique foram a Ilha do Ibo pedir o regresso das populações que para aquele local se refugiaram à busca de segurança.
A garantia dos governantes falava de “situação controlada” e “presença de militares reforçada”, mas a população deslocada rejeitou o pedido, exactamente por saber que as suas zonas de origem continuam bastante inseguras.
Com as quatro vítimas deste domingo, o número total de pessoas assassinadas desde Outubro do ano passado, caminha para a casa das oito dezenas.
MEDIAFAX – 10.07.2018
Desta vez, a incursão do bando resultou na decapitação de quatro pessoas no distrito de Mocímboa da Praia, no posto administrativo de Mbau e mais concretamente na aldeia que dá nome ao posto administrativo.
Relatos daquela região apontam que três das quatro vítimas foram surpreendidas pelos atacantes nas margens do rio Messalo, sendo uma camponesa e dois jovens pescadores.
Aliás, o relato aponta que a camponesa encontrava-se exactamente a semear milho e os dois jovens estavam a preparar anzóis para a pesca.
Há duas semanas, o governador provincial de Cabo Delgado, acompanhado pelo comandante provincial da Polícia da República de Moçambique foram a Ilha do Ibo pedir o regresso das populações que para aquele local se refugiaram à busca de segurança.
A garantia dos governantes falava de “situação controlada” e “presença de militares reforçada”, mas a população deslocada rejeitou o pedido, exactamente por saber que as suas zonas de origem continuam bastante inseguras.
Com as quatro vítimas deste domingo, o número total de pessoas assassinadas desde Outubro do ano passado, caminha para a casa das oito dezenas.
MEDIAFAX – 10.07.2018
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