quinta-feira, 19 de julho de 2018

FAMILIARES DO CIDADÃO CORONHADO POR MILITARES ATÉ A MORTE, ACABAM DE DESENTERRAR O MALOGRADO, PARA UM FUNERAL CONDIGNO

Cabo Delgado - Macomia
FAMILIARES DO CIDADÃO CORONHADO POR MILITARES ATÉ A MORTE, ACABAM DE DESENTERRAR O MALOGRADO, PARA UM FUNERAL CONDIGNO
Havíamos contado parte deste historial a vos confirmar que militares posicionados pelo Mucojo, concretamente em Quiterajo, espancaram um cidadão, proveniente de uma aldeia vizinha, este que não era reconhecido. A porrada foi com o recurso a coronha e este morreu nas mãos de militares.
O acto aconteceu no princípio deste mes de Julho e o corpo do malogrado, foi enterrado pelos mesmos militares, algures por Quiterajo.
Hoje (19-07-2018), o Sr. Chow, um dos influentes agentes económicos de Nacala e familiar do malogrado, disse que ele encabeçou a família para junto do acampamento dos militares, acompanhado de estruturas do Bairro de Quiterajo, para pedir esclarecimentos sobre a morte de Issa Abacar. As negociações foram breves, ao ponto dos mesmos militares terem colaborado e indicado aonde tinham sepultado (enterrado) o corpo do malogrado, tendo os familiares decidido desenterrar o corto, transladado para a aldeia Naunde e mereceu o devido enterro, num cemitério familiar e como regem princípios e rezas muçulmanas.
A uma pergunta feita pelo Pinnacle News, Sr. Chow respondeu que nunca espera processar algum militar ou o Estado Moçambicano pois, deixa tudo na mão de Deus e o dia último da vida do seu familiar, já tinha chegado ao fim, tal como Allah escreveu! - Rematou Chow. O mesmo confidenciou que o finado, era portador de dez mil meticais, cujo destino era de ir fazer compra de pescado pela ilha de Quilhalhune e que não os tinha, na sua primeira campa!...
Acontecer uma coisa destas, uma morte provocada por militares, que na dúvida, teriam apenas que deter este cidadão e não o assassinar como fizeram e ainda por cima, procederam ao enterramento da pessoa sem comunicação ao sr. Subdelegado de Saúde e ao ao Mertíssimo Delegado do Ministério Público da ària.
Neste caso, o exército, se quer assassinar, vai para o mato, percegue os insurgentes, pois é esta a sua missão e estes sim, que são assassinos trá-los para serem julgados.
Segundo a Delegação Internacional dos direitos humanos, nenhum preso pode ser mal tratado, quanto mais assassinar uma pessoa. Depois ainda têm que responder, por uma importância em dinheiro que o cidadão tinha no bolso, quando foi morto. Não digo mais, pois não quero acirrar os familiares deste indivíduo a pedir responsabilidades ao Governo, pois é dele que dependem os militares.
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