04 de Julho 19h41 - 20 Visitas
Um jovem de 35 anos é dado como desaparecido desde o dia 20 de Junho. A viatura em que seguia a vítima foi encontrada na cidade de Maputo e os familiares aguardam por um posicionamento da polícia.
Filipe Daniel partiu por volta das vinte horas do dia vinte de Junho passado do distrito da Massinga, em Inhambane, com destino à cidade de Maputo. O último contacto que a família alega ter estabelecido com o jovem desaparecido foi na mesma noite, quando este disse que acabara de passar a zona das Palmeiras, em Gaza. Entretanto, os familiares dizem que não tiveram mais contacto com Daniel.
Curiosamente, na madrugada do dia seguinte, a viatura pertencente a Filipe Daniel, foi abordada por uma equipa de polícias na avenida da OUA na Cidade de Maputo, concretamente na zona do matadouro. Os ocupantes da viatura dispersaram-se e colocaram-se em fuga. A polícia tratou de recolher a viatura para a décima oitava esquadra, de onde, dias depois foi transportada para os Serviços de Investigação Criminal, SERNIC, para trabalhar no caso.
O jornal “O País” tentou ouvir o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique, ao que este remeteu o caso à PRM a nível da Cidade de Maputo e, por sua vez, esta última, diz estar ainda a perceber os contornos do caso.
Enquanto isso, os familiares do jovem desaparecido aguardam pelo desfecho do caso por parte da polícia e dizem-se preocupados, tanto sobre o paradeiro de Filipe Daniel, assim como com a celeridade na investigação do caso.
Daniel Filipe, pai de Filipe Daniel disse ainda que teve que sair da África do Sul, país onde está a residir e a trabalhar, para acompanhar de perto a situação: “Estamos a viver neste desespero, há cerca de quinze dias. Não sabemos ao certo o que terá acontecido com o meu filho. Eu e a família toda já fizemos todas as buscas e, nos possíveis locais onde o jovem pudesse estar, não o encontramos. É preocupante”, disse o pai do desaparecido.
Refira-se que o desaparecido dedicava-se à venda de ananás, sendo que o produto era comprado no posto administrativo de Muxungue, em Sofala e fazia a distribuição em Maputo. A viatura, ora nas mãos da polícia, acabava de ser adquirida na África do Sul, fruto desse negócio.
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