E diz que cumpre os termos das suas concessões e todas as leis moçambicanas e que o processo de contratação de serviços logísticos não está encerrado.
O ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, anunciou, há dias, que o Governo mandou cancelar um concurso público lançado em 8 de Junho pela empresa multinacional
petrolífera “Sasol”, para a selecção de empresas para o transporte de petróleo leve, por não ter tomado em conta a disponibilidade, em Moçambique, de empresas com capacidade para esse trabalho.
Em comunicado de ontem, a “Sasol” rejeita as acusações do Governo sobre discriminação das empresas moçambicanas e afirma que a empresa respeita a legislação moçambicana e faz o seu trabalho em sintonia com o Instituto Nacional de Petróleo.
“A ‘Sasol’ cumpre os termos das suas concessões e todas as leis e regulamentos da República de Moçambique”, lê-se num comunicado da “Sasol”. A empresa indica que, em 8 de Junho, emitiu um convite para a apresentação de propostas a algumas empresas que manifestaram interesse em prestar serviços logísticos, incluindo o transporte de cerca de três mil barris de petróleo leve, por dia, que a “Sasol” prevê produzir em Inhassoro, na província de Inhambane, mas esclarece que ainda vai lançar um processo formal de concurso amplo, em colaboração com o Instituto Nacional de Petróleo de Moçambique.
“Concluído o processo de selecção e conceptualização, será lançado um processo formal de concurso abrangente, em total colaboração com o Instituto Nacional de Petróleo”, diz a “Sasol”. O plano de desenvolvimento e produção de petróleo leve em Inhassoro foi aprovado pelo Governo em 2016.
CANALMOZ – 05.07.2018
NOTA: Haverá estrada que aguente as centenas de camiões que circularão de Inhassoro para a África do Sul? São “três mil barris de petróleo leve, por dia, que a “Sasol” prevê produzir em Inhassoro”. Lembro que um barril de petróleo corresponde a 15o litros.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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