A FACE OCULTA DO CONFLITO
Existem algumas coisas sobre as quais já não tenho dúvidas: o comportamento dos políticos é determinado pelos seus cidadãos; aliás, nenhum de nós devia duvidar disso. Um adágio popular que diz que cada povo tem o governo que merece. Mas quero alargar esse quadro normativo para abranger toda classe política nacional. O meu argumento é de que nós cidadãos, somos produtores da nossa classe política e dos problemas que ela enfrenta. Tentarei nas linhas que se seguem, demonstrar como isto tem sido possível, tirando proveito dos recentes eventos e progressos da política nacional.
Desde 2010 que tenho escrito sobre as condições produtoras do conflito armado. A minha análise centra-se essencialmente sobre a qualidade dos cidadãos, do impacto do acesso ou não à informação, da qualidade da informação disponibilizada aos cidadãos e o discurso político produzido em Moçambique. Por último, tenho reflectido também sobre o papel dos formadores da opinião bem como dos intelectuais no geral. Na verdade, postulo que o conflito político-militar tem muito a ver também com o tipo de cidadãos que somos do que necessariamente com os políticos em si.
Com relação ao conflito político-militar, sempre despoletado a seguir a cada pleito eleitoral, temos um problema concreto que é o desafio de transformação da Renamo em partido político totalmente civil. Aqui, o gato com rabo-de-palha consiste em apenas acusar os governos nacionais anteriores de não terem contribuído para na desmilitarização da Renamo, quando TAMBÉM a própria história da Renamo apresenta evidências fortes de falta de vontade da própria Renamo (ou dificuldade) em se institucionalizar.
A falta da institucionalização dos partidos políticos tem sido um tema subvalorizado, apesar de estudos de cientistas moçambicanos terem já discutido o tema amplamente. A Renamo enfrenta problemas sérios no processo de transformação de um partido militar para um partido totalmente civil. NÃO CONHEÇO PROÉM, NENHUM DEBATE NACIONAL QUE TENHA SIDO FEITO PARTINDO DE PRINCÍPIO CONSENSUAL INEGOCIAVEL SOBRE O IMPERATIVO DA DESMILITARIZAÇÃO DA RENAMO. NÃO CONHEÇO. Já em 2004, pouco antes das eleições gerais, o advogado Máximo Dias, lançou um livro intitulado “pacto de Regime” em que chamava atenção para o facto de na eventualidade de uma derrota eleitoral, a Renamo recorreria as armas.
Ao longo de anos, vi, li e ouvi alguns académicos a defenderem o direito de a Renamo continuar a ter armas, com argumento de que a Frelimo também tinha seus militares. Por outra, assumiram o princípio de que se as instituições do estado estavam partidarizadas era legítimo que a Renamo continuasse armada, já que “esses militares não fazem nada quando não são provocados”.
Ou seja, passamos tantos anos acomodando a ideia de que caso os militares da Renamo “não fossem provocados” não haveria problemas, por um lado. E por outro, acomodamos igualmente a ideia de que os homens armados da Renamo são produto da falha da implementação dos acordos de Roma. Porém, vinte anos da nossa democracia e 4 eleições gerais não foram suficientes para conhecermos e antever quando é que esses homens armados são activados.
Como cidadãos, vivemos uma contradição tremenda em que por um lado reconhecemos e auguramos a paz mas por outro acomodamos princípios dilemáticos. Tentarei colocar as coisas da seguinte forma:
1. Todos conflitos armados nasceram depois das eleições;
2. O caderno de encargos apresentado à mesa das negociações foi para além da própria reivindicação eleitoral, abarcando também um conjunto de reformas legais incluindo a questão militar;
3. Nós, cidadãos, concordamos com a ideia da negociação entre o governo e a Renamo não para desmilitarizar a Renamo mas para o alcance da Paz.
4. Porque as negociações sobre questões candentes acontecem com o canhão à cabeça, o resultado é que as leis produzidas no calor das armas são imperfeitas e incompletas. Vide por exemplo TODAS emendas à lei eleitoral ou o acordo sobre os princípios da despartidarização, que, apesar de consensualizados, nunca na prática puderam contribuir para extirpar o espetro do conflito.
Hoje, a Renamo é de novo um partido militar, com muitos soldados por desmobilizar e eventualmente muitos generais por afectar.
Outra ideia peregrina que alguns académicos e até intelectuais ventilaram ao longo dos anos, só para reforçar o direito da Renamo às armas foi assumir o princípio falacioso segundo o qual A FRELIMO SÓ OUVE COM TIROS ou com cano encostado à cabeça. Não conheço nenhuma outra forma de luta política feita pela Renamo senão pela ameaça a guerra. Felizmente o país tem exemplos válidos sobre como se chega ao poder sem recurso as armas. O MDM conseguiu pelo menos vencer alguns municípios. O MDM é um partido não armado e em democracia, o segredo da vitória é a organização e o trabalho de mobilização política. Esta é a verdade.
É uma contradição enorme e insanável falarmos da democracia e quando surgem conflitos de natureza democrática, recorrermos às armas para resolver um problema da democracia. E mesmo em relação a implementação do AGP, desde 1992 até hoje, é interessante notar como a sociedade civil não foi capaz de seguir o caso.
Pessoalmente, não conheço nenhum episódio em que antigos guerrilheiros da Renamo se tenham manifestado exigindo o seu direito à reintegração. Ninguém conhece os homens armados senão as Forças de Defesa e Segurança.
Em 2011 publiquei um artigo intitulado a “A desordem funciona. Buscando coerência no discurso de Dhlakama” (Revista Comunicação e Sociedade número 1, 2011) em que argumentava que o recorrente discurso belicista era mutuamente funcional tanto para a Renamo como para a Frelimo, pois tal permitia a “privatização do campo político”. Só que este modelo está esgotado por ser já insustentável. A lógica de privatização do campo político ancora-se num princípio neopatrimonialista de partidos de cartel (na política, um partido de cartel ou um partido político de cartel é um partido que usa os recursos do estado para manter sua posição dentro do sistema político). Só que, porque os recursos são escassos e finitos, este modelo não satisfaz a todos. Logo, os conflitos são inevitáveis.
O segundo problema como cidadãos é a nossa postura pública como guardiões da democracia. Em cada eleição o debate que se faz é sempre promotor de violência. Somos cidadãos que apesar da idade da nossa democracia, não assumimos a política como um jogo sem muita ética e apostamos todas nossas expectativas sobre um ou outro candidato, não cogitando se quer com a possibilidade de derrota-que em democracia é um resultado expectável. O resultado é que somos essencialmente “perdedores surpresos”. E por causa disso, endossamos as causas da derrota sempre ao agente externo e retirarmos qualquer possibilidade de atribuir a derrota a causas internas também. Uma explicação mais detalhada sobre isso encontra-se num texto por mim publicado em 2015 intitulado “Perdedores surpresos! O papel das expectativas eleitorais na violência pós-eleitoral; os efeitos da exposição à mídia na satisfação para com a democracia”.
Em suma, a principal mensagem que gostaria de passar é de que nós como cidadãos somos também responsáveis pela promoção da violência ou no mínimo complacentes para com ela. Fazemos isso aceitando a dualidade de critérios na abordagem dos assuntos e na nossa excessiva parcialidade, obliterando, ignorando e fazendo vista grossa a aspectos igualmente centrais para a solução dos problemas.
Em mais de 20 anos da nossa democracia, experimentamos mesmas soluções. Já é tempo para testar outras. E faz sentido. É ASSIM como pessoas adultas agem.
1. É PRECISO ajudarmos a Renamo a se desmilitarizar para que ela tenha a oportunidade de acelerar a sua modernização como partido político civil. Diga-se em abono da verdade, por enquanto, Afonso Dhlakama é a única pessoa capaz de controlar os tais homens armados. Porém, longe de ser uma garantia, isto representa um risco para a sustentabilidade do próprio movimento, por duas razões:
a. Como mortais, devemos pensar no que pode acontecer numa infortuna ausência do líder da Renamo. A história de guerra apresenta inúmeros exemplos de diferentes sortes que as organizações tiveram após o desaparecimento do líder.
b. Nalguns casos, o desaparecimento do líder por causas naturais ou não deu azo a grupos de milicianos já por si difíceis de controlar - ou seja, desdobramento de outras guerrinhas.
c. E noutros, deu azo ao processo de pacificação, mas numa base extremamente frágil para o partido em causa. Pensem por exemplo na UNITA pós-Savimbi e no partido que dela nasceu, a CASA-CE, que está encontrando seu espaço.
2. Por causa disso, há urgência para a própria Renamo acelerar o passo para a desmilitarização, até porque está no seu interesse. A Renamo não viverá para sempre com Dhlakama. Para a Renamo, o maior investimento que pode fazer seria apostar agora na sua desmilitarização e modernização política.
Temos um Presidente da República disponível para tal e os consensos que estão sendo alcançados devem também reflectir-se na transformação da própria Renamo.
PS: Notei com um misto de alegria e surpresa a reacção de alguns intelectuais quando souberam do encontro entre o PR e Afonso Dhlakama. Ficaram felizes por verem esse encontro realizado. Porém pensei num detalhe.
• São ou foram os mesmos que quando as Forças de Defesa e Segurança recuaram oito posições, contestaram. Para eles, para esses, as FDS (apesar de terem o mandato para estar em qualquer parte do país) deveriam se retirar para as casernas. Exigência igual nunca vi feita a Renamo (ah, o argumento é de que esses vivem lá; é casa deles)
• Desta vez, quando o PR foi ao encontro do seu irmão, o argumento mudou. O PR, afinal, governa em todo território nacional. Por causa disso, pode se encontrar com qualquer um, em qualquer lugar. Dualidade de critérios!
Existem algumas coisas sobre as quais já não tenho dúvidas: o comportamento dos políticos é determinado pelos seus cidadãos; aliás, nenhum de nós devia duvidar disso. Um adágio popular que diz que cada povo tem o governo que merece. Mas quero alargar esse quadro normativo para abranger toda classe política nacional. O meu argumento é de que nós cidadãos, somos produtores da nossa classe política e dos problemas que ela enfrenta. Tentarei nas linhas que se seguem, demonstrar como isto tem sido possível, tirando proveito dos recentes eventos e progressos da política nacional.
Desde 2010 que tenho escrito sobre as condições produtoras do conflito armado. A minha análise centra-se essencialmente sobre a qualidade dos cidadãos, do impacto do acesso ou não à informação, da qualidade da informação disponibilizada aos cidadãos e o discurso político produzido em Moçambique. Por último, tenho reflectido também sobre o papel dos formadores da opinião bem como dos intelectuais no geral. Na verdade, postulo que o conflito político-militar tem muito a ver também com o tipo de cidadãos que somos do que necessariamente com os políticos em si.
Com relação ao conflito político-militar, sempre despoletado a seguir a cada pleito eleitoral, temos um problema concreto que é o desafio de transformação da Renamo em partido político totalmente civil. Aqui, o gato com rabo-de-palha consiste em apenas acusar os governos nacionais anteriores de não terem contribuído para na desmilitarização da Renamo, quando TAMBÉM a própria história da Renamo apresenta evidências fortes de falta de vontade da própria Renamo (ou dificuldade) em se institucionalizar.
A falta da institucionalização dos partidos políticos tem sido um tema subvalorizado, apesar de estudos de cientistas moçambicanos terem já discutido o tema amplamente. A Renamo enfrenta problemas sérios no processo de transformação de um partido militar para um partido totalmente civil. NÃO CONHEÇO PROÉM, NENHUM DEBATE NACIONAL QUE TENHA SIDO FEITO PARTINDO DE PRINCÍPIO CONSENSUAL INEGOCIAVEL SOBRE O IMPERATIVO DA DESMILITARIZAÇÃO DA RENAMO. NÃO CONHEÇO. Já em 2004, pouco antes das eleições gerais, o advogado Máximo Dias, lançou um livro intitulado “pacto de Regime” em que chamava atenção para o facto de na eventualidade de uma derrota eleitoral, a Renamo recorreria as armas.
Ao longo de anos, vi, li e ouvi alguns académicos a defenderem o direito de a Renamo continuar a ter armas, com argumento de que a Frelimo também tinha seus militares. Por outra, assumiram o princípio de que se as instituições do estado estavam partidarizadas era legítimo que a Renamo continuasse armada, já que “esses militares não fazem nada quando não são provocados”.
Ou seja, passamos tantos anos acomodando a ideia de que caso os militares da Renamo “não fossem provocados” não haveria problemas, por um lado. E por outro, acomodamos igualmente a ideia de que os homens armados da Renamo são produto da falha da implementação dos acordos de Roma. Porém, vinte anos da nossa democracia e 4 eleições gerais não foram suficientes para conhecermos e antever quando é que esses homens armados são activados.
Como cidadãos, vivemos uma contradição tremenda em que por um lado reconhecemos e auguramos a paz mas por outro acomodamos princípios dilemáticos. Tentarei colocar as coisas da seguinte forma:
1. Todos conflitos armados nasceram depois das eleições;
2. O caderno de encargos apresentado à mesa das negociações foi para além da própria reivindicação eleitoral, abarcando também um conjunto de reformas legais incluindo a questão militar;
3. Nós, cidadãos, concordamos com a ideia da negociação entre o governo e a Renamo não para desmilitarizar a Renamo mas para o alcance da Paz.
4. Porque as negociações sobre questões candentes acontecem com o canhão à cabeça, o resultado é que as leis produzidas no calor das armas são imperfeitas e incompletas. Vide por exemplo TODAS emendas à lei eleitoral ou o acordo sobre os princípios da despartidarização, que, apesar de consensualizados, nunca na prática puderam contribuir para extirpar o espetro do conflito.
Hoje, a Renamo é de novo um partido militar, com muitos soldados por desmobilizar e eventualmente muitos generais por afectar.
Outra ideia peregrina que alguns académicos e até intelectuais ventilaram ao longo dos anos, só para reforçar o direito da Renamo às armas foi assumir o princípio falacioso segundo o qual A FRELIMO SÓ OUVE COM TIROS ou com cano encostado à cabeça. Não conheço nenhuma outra forma de luta política feita pela Renamo senão pela ameaça a guerra. Felizmente o país tem exemplos válidos sobre como se chega ao poder sem recurso as armas. O MDM conseguiu pelo menos vencer alguns municípios. O MDM é um partido não armado e em democracia, o segredo da vitória é a organização e o trabalho de mobilização política. Esta é a verdade.
É uma contradição enorme e insanável falarmos da democracia e quando surgem conflitos de natureza democrática, recorrermos às armas para resolver um problema da democracia. E mesmo em relação a implementação do AGP, desde 1992 até hoje, é interessante notar como a sociedade civil não foi capaz de seguir o caso.
Pessoalmente, não conheço nenhum episódio em que antigos guerrilheiros da Renamo se tenham manifestado exigindo o seu direito à reintegração. Ninguém conhece os homens armados senão as Forças de Defesa e Segurança.
Em 2011 publiquei um artigo intitulado a “A desordem funciona. Buscando coerência no discurso de Dhlakama” (Revista Comunicação e Sociedade número 1, 2011) em que argumentava que o recorrente discurso belicista era mutuamente funcional tanto para a Renamo como para a Frelimo, pois tal permitia a “privatização do campo político”. Só que este modelo está esgotado por ser já insustentável. A lógica de privatização do campo político ancora-se num princípio neopatrimonialista de partidos de cartel (na política, um partido de cartel ou um partido político de cartel é um partido que usa os recursos do estado para manter sua posição dentro do sistema político). Só que, porque os recursos são escassos e finitos, este modelo não satisfaz a todos. Logo, os conflitos são inevitáveis.
O segundo problema como cidadãos é a nossa postura pública como guardiões da democracia. Em cada eleição o debate que se faz é sempre promotor de violência. Somos cidadãos que apesar da idade da nossa democracia, não assumimos a política como um jogo sem muita ética e apostamos todas nossas expectativas sobre um ou outro candidato, não cogitando se quer com a possibilidade de derrota-que em democracia é um resultado expectável. O resultado é que somos essencialmente “perdedores surpresos”. E por causa disso, endossamos as causas da derrota sempre ao agente externo e retirarmos qualquer possibilidade de atribuir a derrota a causas internas também. Uma explicação mais detalhada sobre isso encontra-se num texto por mim publicado em 2015 intitulado “Perdedores surpresos! O papel das expectativas eleitorais na violência pós-eleitoral; os efeitos da exposição à mídia na satisfação para com a democracia”.
Em suma, a principal mensagem que gostaria de passar é de que nós como cidadãos somos também responsáveis pela promoção da violência ou no mínimo complacentes para com ela. Fazemos isso aceitando a dualidade de critérios na abordagem dos assuntos e na nossa excessiva parcialidade, obliterando, ignorando e fazendo vista grossa a aspectos igualmente centrais para a solução dos problemas.
Em mais de 20 anos da nossa democracia, experimentamos mesmas soluções. Já é tempo para testar outras. E faz sentido. É ASSIM como pessoas adultas agem.
1. É PRECISO ajudarmos a Renamo a se desmilitarizar para que ela tenha a oportunidade de acelerar a sua modernização como partido político civil. Diga-se em abono da verdade, por enquanto, Afonso Dhlakama é a única pessoa capaz de controlar os tais homens armados. Porém, longe de ser uma garantia, isto representa um risco para a sustentabilidade do próprio movimento, por duas razões:
a. Como mortais, devemos pensar no que pode acontecer numa infortuna ausência do líder da Renamo. A história de guerra apresenta inúmeros exemplos de diferentes sortes que as organizações tiveram após o desaparecimento do líder.
b. Nalguns casos, o desaparecimento do líder por causas naturais ou não deu azo a grupos de milicianos já por si difíceis de controlar - ou seja, desdobramento de outras guerrinhas.
c. E noutros, deu azo ao processo de pacificação, mas numa base extremamente frágil para o partido em causa. Pensem por exemplo na UNITA pós-Savimbi e no partido que dela nasceu, a CASA-CE, que está encontrando seu espaço.
2. Por causa disso, há urgência para a própria Renamo acelerar o passo para a desmilitarização, até porque está no seu interesse. A Renamo não viverá para sempre com Dhlakama. Para a Renamo, o maior investimento que pode fazer seria apostar agora na sua desmilitarização e modernização política.
Temos um Presidente da República disponível para tal e os consensos que estão sendo alcançados devem também reflectir-se na transformação da própria Renamo.
PS: Notei com um misto de alegria e surpresa a reacção de alguns intelectuais quando souberam do encontro entre o PR e Afonso Dhlakama. Ficaram felizes por verem esse encontro realizado. Porém pensei num detalhe.
• São ou foram os mesmos que quando as Forças de Defesa e Segurança recuaram oito posições, contestaram. Para eles, para esses, as FDS (apesar de terem o mandato para estar em qualquer parte do país) deveriam se retirar para as casernas. Exigência igual nunca vi feita a Renamo (ah, o argumento é de que esses vivem lá; é casa deles)
• Desta vez, quando o PR foi ao encontro do seu irmão, o argumento mudou. O PR, afinal, governa em todo território nacional. Por causa disso, pode se encontrar com qualquer um, em qualquer lugar. Dualidade de critérios!
42 comentários
Comentários
Jay Cee Malôa Willy Piassa, gostaria de comparativamente ouvir sua opiniao sobre este artigo.
Gerir
Willy Piassa bem,
primeiro acho que o autor não gosta que uma outra pessoa faça revisão
do que escreve, rssss. quanto à matéria em si, eu concordo quando ele
diz que os acontecimentos da vida politica nacional são reflexos do
cidadãos que temos. Na verdade, esta é a
realidade que enfermam o continente como um todo. A critica que
apresenta sobre os opinion-makers e comentadores se enquadra na tal
coisa de as vezes não irmos ao fundo da questão. Entretanto, apesar de
eu concordar com muita coisa que ele diz sobre o desarmamento da Renamo
vs conflito pós-eleitoral, ele se calhar ignora o facto de haver muitos
outros factores que no mundo de hoje o desarmamento não garante que não
haja mais guerra o futuro. Sendo Moçambique extremamente rico em
recursos, haveria, com certeza, muitas forças externas e internas
dispostas a colocar armas no terrirório. Por isso, a melhor solução é
mesmo haver uma maior inclusão e dar-se espaço para todas as forças
políticas participem no processo da luta para a conquista do poder no
mesmo pé de igualdade, o que não tem acontecido. Outra solução é haver
maior inclusão, combate à pobreza e ninguém estar acima da lei. Enquanto
estes pressupostos forem ignorados, o conflicto será sempre uma
questão, com ou sem Dhlakama ou Savimbi.
Gerir
Jay Cee Malôa Mas
entao, voces aí em Angola estao mais calmos agora que a UNITA nao é
belicista pois nao? O sentimento é de que tiveram mais ganhos assim pois
não?
Gerir
Willy Piassa Uma
coisa é a verdade, com os abusos e excessos que tem havido por parte do
governo, não quero imaginar o que teria acontecido se Savimbi
estivesse vivo. Porque há muita gente, principalmente jovens das
grandes cidades que anda tão frustrado e penso que
se houvesse alguém que os instasse a lutar pode ser que iriam. É por
isso que acho a necessidade de se perder esse hábito de quem ganha
pensar que é o único que deve comer.
Gerir
Saidoskitas Iglesia Bom
discurso...O povo Sul africano é um bom exemplo em termos de busca de
justiça, movida pela oposição... sem medo da Polícia... e eles vão
conseguir estar livres dos corruptos... e nós moçambicanos até quando
teremos essa visão... lançarmos o medo para
bem longe e irmos nas ruas a busca da liberdade política contra
políticos corruptos... será que não estamos cansados de toda vez que
formos ligar a TV sermos cada vez mais sobre carregados com mais um caso
de corrupção perpetrado por políticos do mesmo regime partidário... a
justiça total não está nas mãos das instituições do estado que devem
velar por ela, mas sim a justiça total deve ser conquistada pelo povo...
povo aquele que se sente oprimido... não basta pensar somente dizer que
vou fazer a mudança na hora do VOTO POPULAR... a justiça é muito
extensa e complexa.
Gerir
Milla Mabjeca Na
minha humilde opinião, o povo sul africano assim como outros do mundo
conseguem manifestar a sua vontade e exigir do governo boas maneiras de
gestão da coisa pública porque em algum momento os seus direitos são
respeitados. Exemplo nas manifestações
populares não são amedrontados de armas que usam palas reais, e que
alvejam mortalmente aos cidadãos e nada acontece. Ou se te manifestantes
dia seguinte ficas sem emprego
Gerir
Lenon Arnaldo ......
"toda vez que formos ligar a TV sermos cada vez mais sobrecarregado com
mais um caso de corrupção perpetrado por políticos do mesmo regime
partidário". Afinal, a alternância governativa/política que se pretende é
para permitir que só mude a cor do partido dos corruptos e tudo resto
mantém-se? Quem raio de democracia e essa amigo?
Gerir
Zito Mubay Bom dia Egidio Vaz
ja tiveste acesso aos documentos dos acordos de paz pra ver oque esta
la acordado e porque e que fazem reunioes a porta fechada acredito que
quem da essas artimanhas e o governo que oculta oque diz que e pra o bem
do povo
Gerir
Egidio Vaz O
AGP é claro quanto a desmobilização e quanto ao numero de guardas. Não
quero, não gostaria de desaguar nesse ponto dado que está mais que claro
que houve falhas e desconfiança mútuas. A Renamo ficou com homens
armados a mais, superiores aos estipulados
no AGP. Mas também a ONUMOZ fez um mau trabalho ao não ter conseguido
desmobilizar a Renamo. Até a data da sua saída em Moçambique, mais
homens ficaram acantonados a espera da desmobilização. E daí em diante,
todo mundo sentou em cima do assunto.
O que quero frisar aqui é o nosso papel como cidadãos, que, conscientes disso, pouco fizemos para ajudar na conclusao dos processos. Mais uma vez, o foco neste texto não são politicos, somos nós, cidadãos.
GerirO que quero frisar aqui é o nosso papel como cidadãos, que, conscientes disso, pouco fizemos para ajudar na conclusao dos processos. Mais uma vez, o foco neste texto não são politicos, somos nós, cidadãos.
Milla Mabjeca Caro
amigo Vaz, na sua opinião o que como cidadãos devemos fazer para
resolver este dilema? Quando a sociedade civil, pede para fazer parte
destas negociatas, tem visto o seu direito negado. Quando o MDM, que é
um partido que representa uma maioria significativa
dos moçambicanos tenta intervir acontece o mesmo. Quando a multidão
manifesta-se é alvejado mortalmente e nada acontece com quem atirou.
Agora, que meios devemos usar se nas negociações não querem mais
ninguém. Até estrangeiros ficaram sem entender nada sobre esse asdunto.
Foram convidados para dar contributo, quando o dão, já não prestam ou
porque estão a favor do inimigo
Gerir
Lenon Arnaldo Milla
Mabjeca não estás feliz pelo facto de estarmos resolver nossos
problemas sozinhos e sem envolvência de estrangeiros. Autoestima e
urgente.
Gerir
Samuel Dos Santos Nao
creio que o Governo esteja a ocultar algo sobre o AGP. E se isso fosse
verdade porquê é que a própria Renamo não se responsabiliza na sua
divulgação?
Gerir
Carlos De Sousa Tivir Falou
muito bem sobre o trabalho mal feito pela ONU... E a parte sobre a
inserção dos guerrilheiros da renamo foi cumprida? Não achas que esse
foi o maior erro? Acha que esses homens optariam em ficar no mato se
lhes tivessem dado a oportunidade de se juntar ao governo?
Gerir
Elísio Nhantumbo Carlos
de Sousa a solucao nao e se juntarem a RENAMO, mas sim ser lhes
assegurado um enquadramento social e economico de modo a viverem na
sociedade com dignidade. Nao se devem juntar ao Governo mas sim a
sociedade.
Gerir
Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Outra coisa é que nos pleitos eleitorais sejamos justos e crediveis.
Gerir
Constantino Joao A
questão da desmilitarização da RENAMO reside na actuação ISENTA na
Policia. A polícia tem que actuar obedecendo a constituição e os
estatutos da instituição. Há necessidade urgente da polícia parar de
cumprir ordens SUPERIORES do comité central do partido
FRELIMO. Só assim, a RENAMO não terá necessidade de ter homens armados.
Os homens armados da RENAMO constituem um fardo enorme a suportar em
termos de dispesas para o próprio partido.
Quem é que não viu ou ouviu o que aconteceu a comitiva do MDM em Gaza aquando da campanha eleitoral para as eleições gerais passadas? Qual foi a actuação da polícia? Quantos membros da FRELIMO foram detidos e levados a barra do tribunal?
GerirQuem é que não viu ou ouviu o que aconteceu a comitiva do MDM em Gaza aquando da campanha eleitoral para as eleições gerais passadas? Qual foi a actuação da polícia? Quantos membros da FRELIMO foram detidos e levados a barra do tribunal?
Lenon Arnaldo DHL
e sua Renamo são uns feiticeiro do caraças pah; com que então, quando
esconderam armas/pessoal já sabiam que a polícia não obedeceria a CFM e
os estatutos da instituição kkkkkkkk
Logo, enquanto a PRM não mudar ( o que é desejável) a Renamo está autorizada a ficar militarizada.
Leia o post irmao, e isso que EV condena a nós como sociedade, e é por isso que somos parte do problema.
GerirLogo, enquanto a PRM não mudar ( o que é desejável) a Renamo está autorizada a ficar militarizada.
Leia o post irmao, e isso que EV condena a nós como sociedade, e é por isso que somos parte do problema.
Constantino Joao Eu
nao disse que a RENAMO está autorizada a estar militarizada, mas sim
que a falta de isenção na actuação da nossa Policia, faz com que se
sinta segura quando tem guardas da sua confiança. Esse ponto é que é a
chave desse todo processo.
Somos parte do problema quando paramos de ver o problema duma forma desapaixonada para atacarmos com profundidade a questão. Há que identificar todos os pontos que nos levam ao impasse para daí procurarmos saídas.
Não é atribuindo adjectivos pejorativos que teremos a solução.
Eu pessoalmente, gostaria de ver todos os partidos desmilitarizados, mas estaria ainda feliz a ver a nossa polícia a ter uma actuação isenta.
GerirSomos parte do problema quando paramos de ver o problema duma forma desapaixonada para atacarmos com profundidade a questão. Há que identificar todos os pontos que nos levam ao impasse para daí procurarmos saídas.
Não é atribuindo adjectivos pejorativos que teremos a solução.
Eu pessoalmente, gostaria de ver todos os partidos desmilitarizados, mas estaria ainda feliz a ver a nossa polícia a ter uma actuação isenta.
Matope Muchina Muhombe Tirei chapéu.
Você Constantino Joao tem uma visão de outro mundo.
Esse FRELIMO Egídio quer que a RENAMO não tenha armas para continuar a nos escravizar.
GerirVocê Constantino Joao tem uma visão de outro mundo.
Esse FRELIMO Egídio quer que a RENAMO não tenha armas para continuar a nos escravizar.
Gitandra Valoyi Boa
leitura! Concordo com ela, por saber que é feita a partir de um ângulo,
e por ser válida quando posicionada no ângulo oposto, com a
substituição de alguns termos por outros. De facto, constitui um perigo
um partido militarizado, tal como constitui um
perigo um Estado partidarizado. Conhecido o "punctum dolens" do
problema, resta-nos superá-lo. É preciso que nos coloquemos à mesma
distância em relação àqueles dois problemas, porque, no fundo, são
expressões da mesma necessidade: aumentar o próprio "território" (o
imperialismo do Mesmo, que tem como clímax engolir o Outro).
Gerir
Egidio Vaz Então, com a mesma força que condenamos a partidarizacão, façamos o mesmo em relação a desmilitarização. O que acha?
Gerir
Gitandra Valoyi Concordo contigo, meu caro! E é isso que eu escrevi acima, mas usando outras palavras. Trato de explicitar:
1. Com a mesma força com que condenamos a partidarização do Estado, condenemos a militarização de qualquer partido que se queira político (mensagem dirigida à oposição e, não-só).
2. Com a mesma força com que condenamos a militarização de algum partido que se queira político, condenemos a partidarização do Estado (mensagem dirigida à situação e, não-só).
Lembremo-nos: "Uma acção é política enquanto subordinar o particular/privado ao Bem-comum". É partido político? Então, que esteja subordinado ao que é supra-partidário: O BEM COMUM.
Gerir1. Com a mesma força com que condenamos a partidarização do Estado, condenemos a militarização de qualquer partido que se queira político (mensagem dirigida à oposição e, não-só).
2. Com a mesma força com que condenamos a militarização de algum partido que se queira político, condenemos a partidarização do Estado (mensagem dirigida à situação e, não-só).
Lembremo-nos: "Uma acção é política enquanto subordinar o particular/privado ao Bem-comum". É partido político? Então, que esteja subordinado ao que é supra-partidário: O BEM COMUM.
Augusto De Almeida Até eu que quase nunca comento aqui devo concordar que sim, há muita coisa com a qual concordo aqui.
Gerir
Francey Zeúte Excelente
análise, Vaz! Mas do que ninguém, a Renamo em si não tem conseguido
construir um discurso que a transforme num partido civil. Prova disso é
que fora do período eleitoral a mesma não discute, prblematiza o
crescimento dela mesma.
Gerir
Muhamad Yassine Francey Zeúte tens certeza do que dizes ? Alguma base para isso ? Ou te deixaste embalar no post sobre a Renamo ?
Gerir
Francey Zeúte Muhamad Yassine,
um exemplo, que discussão, se é que em algum momento foi feita, sobre a
renovação na liderança do partido? Não acha que para os anos do próprio
partido esse fosse um debate que já devesse ser encarado de frente? Os
guerrilheiros a que o partido recorre
nos vários conflitos com as forças governamentais, que esforço,
internamente se tem feito para transitarem de simples guerrilheiros para
civis? Quão tem sido útil o papel da liga feminina e dos jovens no
partido no alargamento da base de apoio do partido...?
Gerir
Gitandra Valoyi Caro Francey,
O líder deve ser substituído quando for necessário. A democracia não deve ser definida como a substituição das lideranças, mas como o serviço ao Bem-comum. Quando Muammar Kadhafi estava em vida, eu sempre escrevia: “Qual é o problema que resulta do facto de se perpetuar no poder, enquanto estiver ao serviço do Bem-comum?”. Se, em Moçambique, tivéssemos uma boa alternativa para a Frelimo, eu proporia a sua substituição, não em nome da democracia, mas em nome do Bem-comum, que me parece esquecido. Quero, com isto, dizer que com a Frelimo a subordinar os interesses privados aos nacionais, não veria a necessidade de substituí-la (o mesmo diria de um líder que reunisse consensos no seio da Frelimo).
GerirO líder deve ser substituído quando for necessário. A democracia não deve ser definida como a substituição das lideranças, mas como o serviço ao Bem-comum. Quando Muammar Kadhafi estava em vida, eu sempre escrevia: “Qual é o problema que resulta do facto de se perpetuar no poder, enquanto estiver ao serviço do Bem-comum?”. Se, em Moçambique, tivéssemos uma boa alternativa para a Frelimo, eu proporia a sua substituição, não em nome da democracia, mas em nome do Bem-comum, que me parece esquecido. Quero, com isto, dizer que com a Frelimo a subordinar os interesses privados aos nacionais, não veria a necessidade de substituí-la (o mesmo diria de um líder que reunisse consensos no seio da Frelimo).
Muhamad Yassine Te
acho muito mais inteligente do que a questão que fazes. Se dizes que se
recorre a militares é porque entendes que ja não estão na vida militar,
esquecendo que muita população apoia a Renamo militarmente por se
sentir frustrada. Achas que as armas que
a população que apoia a Renamo tem são as que estavam guardadas a 20
anos ? Tens certeza que não se debate renovação? Tem gente com é ainda
presidente de um país a mais tempo do que o Líder é presidente do
partido.
Fui
GerirFui
Eliha Bukeni Creio
que o exemplo da discussão da renovação é um problema que se aplica a
todos os partidos. Todos nós lembramos do quanto AEG arrastou até menos
de 1 ano das eleições o processo da sua sucessão, mesmo consciente de
que constituicionalmente já não podia
concorrer, apesar do golpe que já tinha preparado nos estatutos do
partido, que hoje colocam o PR como subordinado do Presidente do
Partido. O MDM não foge a regra, o Geraldo Carvalho tentou ensaiar
posicionar-se para suceder Deviz no Município da Beira, entretanto, a
reacção do titularbdo cargo, foi um autêntico chega para lá!
Gerir
Amilcar Joaquim Inguane Espero
que o DHL ainda tenha saúde para os próximos 50 anos, já que ele é o
símbolo da coesão no seio da Renamo militar e pseudo- partidária ....
para não transformarmos Moçambique num estado falhado....
Gerir
Elísio Nhantumbo Caro
Muhamad Yassine a colocacao do Francey Zeute 'e uma contribuicao para o
fortalecimento da RENAMO. Nao pode ser entendida de forma diferente.
Sendo a RENAMO um partido do povo os seus actos devem ser publicos, tal
como o fazem a FRELIMO e o MDM. Quando a
RENAMO nao aparece a protestar contra a actuacao da FRELIMO nao se ouve
falar deste partido. Isto e facto. Nao se pretende uma RENAMO refilona,
mas queremos testemunhar debates e eventos de grande dimensao sobre a
vida da RENAMO que por fim diz respeito a todos nos mocambicanos,
independentemente das nossas opcoes politicas.
Gerir
Muhamad Yassine Casa um tem seu entendimento , eu argumento em função do que entendo, posso estar errado amigo, mas como conheço o Francey Zeúte vai me dar o troco kkkkkk
Gerir
Elísio Nhantumbo Entendido ilustre. Como cidadão quero uma RENAMO muito activa do que é agora.
Gerir
Muhamad Yassine Estamos
fazendo o que podemos e nós esta sendo permitido por quem tem forças
com poder de uso bruto da mesma. Estamos em debates provinciais e na
capital e isso pode não ser notável porque alguns não deixam. Veja que o
Secretário Geral do partido Renamo está
visitando as províncias e distritos mas não é notícia. Imagino se fosse
do partido no poder? A Renamo está distribuindo cartões aos seus
membros nas províncias mas isso também não é notícia. Só se fosse o
contrário, ai sim
Gerir
Gildo Torrichell Meu carro Vaz, gostei do texto apesar de no fim ter percebido mas imã vez a sua inclinação partidária.
Eu acho que quando analisamos um assunto devemos ser imparciais.
Não há quem não sabe que o partido no poder sempre manipulou as eleições.
Não a quem não sabe que a culpa de a Renato ainda estar armada é do partido no poder que não está a cumprir o A G P.
Que
Quando o líder da Renamo foi atacado em santo ngira não vi seu comentário a condenar os mandantes.
O atentado de zimpinga idem.
Portanto concordo contigo quando diz q a culpa é nossa porque somos todos infectados pelo vírus de síndrome de Estocolmo( frelimismo agudo)
GerirEu acho que quando analisamos um assunto devemos ser imparciais.
Não há quem não sabe que o partido no poder sempre manipulou as eleições.
Não a quem não sabe que a culpa de a Renato ainda estar armada é do partido no poder que não está a cumprir o A G P.
Que
Quando o líder da Renamo foi atacado em santo ngira não vi seu comentário a condenar os mandantes.
O atentado de zimpinga idem.
Portanto concordo contigo quando diz q a culpa é nossa porque somos todos infectados pelo vírus de síndrome de Estocolmo( frelimismo agudo)
Francisco Dos Santos Ha
aqui coisas muito curiosas na Guerra a Moçambicana,tivemos trégua que
durou tempo razoável,no tempo do PRJ ,ele interressava se pela
paz,afinal é. Obrigação do estado assegurar a paz para nação.Depois no
tempo do PRAEG,aconteram coisasas muito estranhas,Dlakama
foi escorraçado de Nampula onde no entanto havia fixado a sua
residência,na mesma legislatura,consegui se Paz para eleições e logo a
seguir Dlakama foi se acontonar se Gorongosa,nessa altura houve
compraram se armas e foi vítima dum atentado contra sua vida...não se
ligava aos mediadores ,até que FJN dicidiu ,contactar pessoalmente o
Dlakama e o resultado esta a vista,pareçe que Dlakama e maleável,depende
do Presidente com quem interaje
Gerir
Vernisto Adelino A
nossa dignidade como povo moçambicana foi posta em causa por meia dúzia
de pensamentos elitistas e extremamente ambiciosos daí que surgiram
convulsões sociais que a olhos e ouvidos gerais se notam. É inegável que
a atitude do presidente Nyusi de deslocar-se
até onde o Dhlakama encontra-se refugiado é um acto que pode resgatar a
dignidade do povo moçambicano, porque é uma premissa importante para a
consolidação da paz.
Gerir
Carlos Chivambo Francisco
Dos Santos, as armas começaram a soar muito antes das eleições, por
isso que posso não concordar efectivamente com o primeiro ponto nº 1 do
EV, lembrem se que o assalto a Santungira em 2013 foi antes das
eleições, alias foi necessário a assinatura
do fim das hostilidades para a Renamo participar nas eleições, ou seja a
única vez que tivemos um conflito armado depois das eleições em
Moçambique foi depois das eleições de 15/10/2015, quando DK foi fazendo
aqueles discursos da divisão do país reclamando vitoria.
Gerir
Carlos Chivambo so
vinha recordar os factos, não quero discutir pensamentos e posições ,
apenas parabenizar o Presidente FJN pelo trabalho que tem vindo a fazer
em busca da PAZ.
Gerir
Francisco Dos Santos Seja
como for tudo leva a crer que não estava confortável com alguém,ataque
em Nampula,na Residência em Nampula e depois a onda de assassinatos no
País,incluindo o de santungira...,Dk havia ficado 20 anos no tempo de JC
e pareçe que a paz esta de volta com o FJN,foi apenas suspensa no
período de AEG aliás foi no mesmo período que o país ficom suspenso
até...
Gerir
Sarmento Julio Armando "Nós
cidadãos também somos promotores da violência" especialmente quando
moldamos a opinião pública de maneira tendenciosa ou falaciosa...muitos
dos passos dados para estabelecimento da democracia não foram puritanos,
dai as sequelas que todos consentimos e suportamos...
Gerir
Matope Muchina Muhombe Um FRELIMO diz isso tudo.
Alguma coisa já foi aprovada na assembleia da republica que esteja a favor da ideia da bancada da oposição?
Faz favor Egídio.
Nós próximos capítulos detalhe todas propostas submetida pela oposição e que a bancada da FRELIMO já aprovou livremente, se uso de armas.
GerirAlguma coisa já foi aprovada na assembleia da republica que esteja a favor da ideia da bancada da oposição?
Faz favor Egídio.
Nós próximos capítulos detalhe todas propostas submetida pela oposição e que a bancada da FRELIMO já aprovou livremente, se uso de armas.
Fatima Mimbire Penso
que o passo crucial é construir confiança nas instituições. É
interessante que a Renamo, mesmo sendo integrada nas forças armadas não
as reconhece como pertencentes a todos os moçambicanos, incluindo a eles
mesmo. Porque será? E qual é a coerência
de a renamo que se integra nas FADM lutar contra si no mato? Será que
estamos a falar das FADM que de facto são nossas ou estamos a falar das
que servem a Frelimo e seus interesses? Como é que os generais da
Frelimo se mantém equidistante em assuntos de defesa do estado que
prejudicam seus interesses?
Penso que o debate sobre a desmilitarizacao é urgente e pertinente assim como o é o da partidarização. E quero crer que depois de libertarmos as nossas instituições das garras da Frelimo, ninguém aqui neste país vai tolerar forças e entidades paralelas. Quer me parecer que agora há dualidade de exigência e até aceitação da ideia de renamo militar porque aqui cada um faz o que quer. A Frelimo está em vantagem e relação a qualquer um, até nos que somos o povo, os que os "confirmam" no poder.
Vamos lá experimentar devolver as coisas a normalidade: aparelho do estado, processos, etc , para vermos se os moçambicanos vão tolerar anormalidades!
GerirPenso que o debate sobre a desmilitarizacao é urgente e pertinente assim como o é o da partidarização. E quero crer que depois de libertarmos as nossas instituições das garras da Frelimo, ninguém aqui neste país vai tolerar forças e entidades paralelas. Quer me parecer que agora há dualidade de exigência e até aceitação da ideia de renamo militar porque aqui cada um faz o que quer. A Frelimo está em vantagem e relação a qualquer um, até nos que somos o povo, os que os "confirmam" no poder.
Vamos lá experimentar devolver as coisas a normalidade: aparelho do estado, processos, etc , para vermos se os moçambicanos vão tolerar anormalidades!
Spirou Maltese eta....boa
provocação esta: será que algum soldado das FADM e ex RENAMO esteve no
campo de batalha na caça ao seu ex lider? ehehhehehe...
Gerir
Joel Manhiça Zondiwane Forca ai meu amigo Egidio Vaz, continua assim vendo somemente o lado errado da renamo.
Gerir
Sergio Fernando Cebola Este
senhor ultimamente deixa-me a desejar muito....acredito eu k xta
colocando oculos fazendo se de cego mesmo sabendo k tem um olho....bem
ele sabe k a desmilitarizaxao d Renamo sera um trunfo pa o regime d
dia...detencoes arbitraria da oposicao entre
outros...nao kero acreditar k isso nunca tens em mente,uki tas a
procura teras brevemente,temos caso de Arsenio Henriques k conseguiu
manipular a mente das pessoas e foi bem recompenssado,muitos d nós nao
cairemos nessa
Gerir
Egidio Vaz Eu
divirto-me bastante com essas imaginações mirabolantes. Num momento em
que o Governo fala de julgamentos sumários e penas alternativas para
descongestionar as prisoes, o senhor traz-me a mirabolante ideia de
detenções arbitrárias. Esses detidos terão feito o que? Já conheces os
delitos por acaso?
Gerir
Sergio Fernando Cebola Suas imaginaçoes é que não são mirabolantes para bens....espera pelas nossas felicitações assim que o gato parir o rato
Gerir
Joel Manhiça Zondiwane Nao
sei que tipo de droga consomem no comite central da frelimo, o meu
amigo esta mesma linhagem. Hehehe nao ti esquecas que muitos de nos
ainda nao tomamos este veneno.
Gerir
Artur R Jaquene SENHOR
EGÍDIO VAZ... O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FILIPE JACINTO NYUSSI. . DISSE
O SEGUINTE : VAMOS CONSTRUIR CONFIANÇA. .. FIM DA CITAÇÃO. SE O SENHOR
NÃO SABE OQUE SIGNIFICA ISSO É NO MÍNIMO REDUZIR A "Zero (0)" sua
dezartacao. Mas está de parabéns. . Pelo Lucidez que remota a nossa
história dos últimos 20 anos na implementação da nossa jovem
democracia.
Gerir
Egidio Vaz Eu estou com ele e com todos. Este texto não é a ele dirigido. Mas chamada de atenção a nós cidadãos para o que devemos fazer.
Gerir
Fernando Sande mbuya
obrigado pela parte q nos toca(M.D.M)o problema reside na transparencia
das eleiçoes dr,assistimos funcionarios do estado como M.M.V.onde a sua
instituiçao declarou apoio a candidato d partido no poder,oquê podemos
esperar dessa pessoa na mesa vendo seu
apoiante a cair,e o policia q veste a camisete dum partido e nas
eleiçoes vai á assembleia de voto controlar ali podemos esperar
oquê?mtas coisas deviam ser revistas antes d irmos as eleiçoes, essa é
minha opiniao pessoal pra terminar com tda essa lenga-lenga
Gerir
Yan De Narvik Milange Conclusao: É um discurso de um dos camaradas!!!
Gerir
Paulino Davanhane Quando
um compatriota nosso traz para o debate questòes candentes da nossa
sociedade, acho que o mais importante è discutir as ideias e nào nos
importarmos com a pessoa que as coloca. Cada um de nòs è livre de
pertencer a qualquer dos mais de 40 partidos existentes. Liberdade de
pensamento, liberdade de opiniào è quanto a mim o que deve dominar as
nossas discussoès. Fui.
Gerir
Branquinho Rostalino Tomás Egídio,
meu ilustre mestre que Deus o tenha me falou: o grande problema da
política são os políticos, eles criam conflitos e caiem foram deixando o
povo nas nuvens, ontem merecias meu respeito, porém te vi numa reunião
do mais alto nível na FRELIMO, dai
perdes-te a credibilidade, não tenho palavras minhas para expressar a
decepção que nos causas-te, este seu poste, aposto que foste oferecido
no gabinete do partido FRELIMO, pelos mesmo que escrevem o retículo
discurso dos dirigentes...
Chell Manuel Evaristo Casos Alarmantes
Vocês muito acreditaram e se expiraram no grande historiador EGIDIO VAZ
GerirChell Manuel Evaristo Casos Alarmantes
Vocês muito acreditaram e se expiraram no grande historiador EGIDIO VAZ
Branquinho Rostalino Tomás Simão Gomes e os demais compatriotas, juntos nesta luta pelo povo enfurecido
Gerir
Chell Manuel Evaristo Kkkk desculpas Branquinho Rostalino Tomás
Egídio Vaz é um lambe bota da FRELIMO conhecido até na VOA e DW África.
Já ouvi uns debates críticos sobre esse capanga da FRELAMO.
Gerir
Chell Manuel Evaristo Um
verdadeiro historiador já conhece estar ao lado da razão. Onde é o lado
da razão,? É no povo claro. Quando um que diz ser historiador e ao fim
do dia se alia a um partido político que ele sabe que criou dor e luto
nas famílias moçambicanas este não é intelectual nem merece o título de
académico. Nós estudamos para melhorar as coisas,Salva este povo
sofredor.
Gerir
Hassane Timbane Estou
expectante que com esse excerto possamos colher algumas ilações
positivas sobre os políticos da nossa política. É um recado bem dado
aos políticos fazedores da política militarmente.
Gerir
Manuel Severino Xavier Bem reflectido meu caro historiador Egidio Vaz. Isso é que se chama reflectir para o bem da sociedade onde vivemos
Gerir
Arlindo Joaquim Vilanculos Caro Egidio Vaz,
primeiro felicito pelo post, ao despoletar o debate sobre o papel do
cidadão na institucionalização da guerra. Primeiro o conceito de
politica, remete nos a ideia de "poder" , onde há poder há poder há
conflito. O poder conquista se, ele
nunca foi entregue de forma pacífica, assim como o exercício da
cidadania conquista se, na medida em que os detentores do poder tudo
fazem para perpetuar a sua posição, exemplo claro disso é a máquina
repressiva utilizada pelo pelo estado, a quando do exercício do direito
à manifestação. O uso da violência por parte do Estado nada tem a ver
com a complacência do cidadão, os assassinatos políticos e as
intimidações aos activistas sociais e meios de comunicação é um
exemplo de violência.
Portanto o argumento de que nós somos complacentes com a guerra não é verdade, olha para a configuração do campo politico nacional e sua génese belicista, e o não reconhecimento dos partidos extra parlamentares em detrimento dos partidos que assinaram o AGP. Em 2013 escrevi na monografia sobre os desafios do consolidação democrática, num cenário de bipolarizacao partidária.
Procurei mostrar que a génese armada da construção do estado, o cenário pôs independência marcado por um conflito armado e a assinatura do AGP definiram duas coisas.
1. A ideia de que os partidos com legitimidade para conduzir assuntos de natureza política, são a frelimo e Renamo, por isso a não inclusão de outros atores na discussão da lei dos partidos políticos na década 90.
2. Os sucessivos acordos de paz e revisões da lei eleitoral são reservados a somente dois atores, um tentando acomodar os desejos do outro, antecedida de conflitos armados são provas disso.
3. Enquanto não se definirem regras do jogo e que as mesmas sejam aceites por todos não teremos mais conflitos. Deve se perceber por parte dos ex beligerantes que o resultado do jogo democrático é o único possível. A partidarização do estado deve ser vista como uma forma de estabelecer bases para permanência de um sistema baseado em lógica clientelista e neopatrimonialista.
Portanto a Renamo, porque sabe que o Estado usa da sua máquina repressiva para impor sua posição e que o seu desarmamento implica a perca do seu único instrumento de barganha. Portanto não constitui verdade que é culpa nossa, a instituivisualização da guerra. Todos reclamaram sobre a dívida oculta, mas ninguém teve coragem de sair a rua manifestar contra o roubo do erário público por causa do medo. Noutros países isso seria possível, por que existe uma permissividade por Parte do Estado no exercício desses direitos, exemplo África do Sul, Portugal, Botswana etc. Devemos lutar em desmilitarizar a Renamo e depois despartidarizar o Estado, porque isso é assunto sério, depois deixar de olhar a moeda de um lado apenas.
GerirPortanto o argumento de que nós somos complacentes com a guerra não é verdade, olha para a configuração do campo politico nacional e sua génese belicista, e o não reconhecimento dos partidos extra parlamentares em detrimento dos partidos que assinaram o AGP. Em 2013 escrevi na monografia sobre os desafios do consolidação democrática, num cenário de bipolarizacao partidária.
Procurei mostrar que a génese armada da construção do estado, o cenário pôs independência marcado por um conflito armado e a assinatura do AGP definiram duas coisas.
1. A ideia de que os partidos com legitimidade para conduzir assuntos de natureza política, são a frelimo e Renamo, por isso a não inclusão de outros atores na discussão da lei dos partidos políticos na década 90.
2. Os sucessivos acordos de paz e revisões da lei eleitoral são reservados a somente dois atores, um tentando acomodar os desejos do outro, antecedida de conflitos armados são provas disso.
3. Enquanto não se definirem regras do jogo e que as mesmas sejam aceites por todos não teremos mais conflitos. Deve se perceber por parte dos ex beligerantes que o resultado do jogo democrático é o único possível. A partidarização do estado deve ser vista como uma forma de estabelecer bases para permanência de um sistema baseado em lógica clientelista e neopatrimonialista.
Portanto a Renamo, porque sabe que o Estado usa da sua máquina repressiva para impor sua posição e que o seu desarmamento implica a perca do seu único instrumento de barganha. Portanto não constitui verdade que é culpa nossa, a instituivisualização da guerra. Todos reclamaram sobre a dívida oculta, mas ninguém teve coragem de sair a rua manifestar contra o roubo do erário público por causa do medo. Noutros países isso seria possível, por que existe uma permissividade por Parte do Estado no exercício desses direitos, exemplo África do Sul, Portugal, Botswana etc. Devemos lutar em desmilitarizar a Renamo e depois despartidarizar o Estado, porque isso é assunto sério, depois deixar de olhar a moeda de um lado apenas.
Melo Alexandre Faria Momade E qual e o contributo deste post para a paz? Nenhum.
Gerir
Gratidao Xerinda Dr
Egídio Vaz, está questão da falha no processo nem Sei se devemos chamar
falha. porque todos os envolvidos no processão sabiam de que dá forma
como as coisas estavam a ser tratadas não seria Possivel uma
desmobilização total. aliás eu tive a sorte de
ler alguns dossiers na cadeira de História na Uem e ficava claro que os
desmobilizados entregavam armas e davam nomes por vezes quaisquer. não
havia prová de que o todo armamento estaria a ser entregue para
apaziguar o país. portanto essa brecha permitiu que o processo fosse
minado destas verdades...
Gerir
Chitamef Chiraf Caro
EV, não me avergonho em alienar-me ao seu pensamento, ha etapas k a
renamo ja devia ter ultrapassado, agarar se ao belicismo pra sustentar
uma inoperancia é um projeto falho, bem mencionaste do MDM k levou da
frelimo os grandes municipios do país
sem se ker ter disparado uma munição, sera k para tal foi preciso
desarmar a frelimo? Ela nao tinha as tais armas? Quantas vezes perdeu a
Beira por exemplo?
É imperioso k os " resistentes" optem por uma politica civil e mostrar ao eleitorado opções viaveis pra politicas que desenvolvam o país satisfazendo seus desejos .Nem sempre as armas enchem as urnas.
GerirÉ imperioso k os " resistentes" optem por uma politica civil e mostrar ao eleitorado opções viaveis pra politicas que desenvolvam o país satisfazendo seus desejos .Nem sempre as armas enchem as urnas.
Ernesto Nhaule Espanta
me o facto de alguns analistas da praça defendiam que não se pode
negociar nada com um bandido; conseguiram influnciar o ex-PR, a não
deslocar se as matas.. Agora o actual PR selou lhes as bocas..
Gerir
Domingos Gundana A
ONUMOZ fez o que lhe foi permitido fazer, do mesmo jeito que a EMOCHM,
sai sem ter feito nada porque o governo do dia não deixou fazer. O
problema do incumprimento do AGP não estava na sociedade e muito menos
na ONUMOZ, pois a sociedade vinha do sofrimento
de uma sangrenta guerra e do azar da ditadura do Partido único, quem
ousava enfrentar a Frelimo? Eu e você éramos miúdos, os nossos pais
viveram momentos de terror causado pelos novos donos da Pátria. A
ONUMOZ, era uma grupo de gente que vinha para supervisionar o que os
moçambicanos fariam após entendimentos e o governo se fez de esperto
correr com eles para ficar a implementar a seu gosto as cláusulas do
AGP. Na cláusula segurança aos dirigentes da RENAMO não vem quantificado
o número de homens destes, isso cabia no acto da implementação o
entendimento e consenso da fixação do número, acto que o governo ao
negar o enquadramento destes alegando a falta de cabimento orçamental na
época do ministro Manuel António, o assunto ficou sem feito. Portanto.
Os novos acordos devem ser regulamentos dos acordos anteriores que não
foram implementados.
Gerir
Carlos Augusto "...Privatização
do sistema politico através das armas..." "partido cartel"
"institucionalização da Renamo " "desmilitarização da renamo" "Partido
civil" "Cidadania". A palavra chave de todo este arsenal academico de
Egidio Vaz é Cidadania
2
Frank said...
Sr. Egídio Vaz,
O problema principal é que não EXISTE UM SISTEMA POLÍTICO DEMOCRÁTICO em Moçambique.
O sr. fala de democracia, mas ela não existe e nunca existiu em Moçambique. Onde estão as instituições que garantem o funcionamento do estado democrático? Elas são instituições de fachada. O chamado parlamento funciona como um megafone da comissão política da Frelimo. Onde está a oposição? Quais foram as iniciativas legislativas da oposição aprovadas no tal parlamento?
O tal parlamento que fala não é mais do que a reedição da Assembleia Popular do partido único.
Deixemos de tretas e vejamos as coisas assentes na terra: A Frelimo não permite nem permitirá o funcionamento pleno de qualquer partido político em Moçambique. A Frelimo só sairá do poder pela força!
O racional dos líderes de Frelimo é que eles assumem-se com os únicos representantes dos Moçambicanos. Por essa razão eles assassinaram todos políticos moçambicanos que sonharam com um sistema politico multipartidário
O problema principal é que não EXISTE UM SISTEMA POLÍTICO DEMOCRÁTICO em Moçambique.
O sr. fala de democracia, mas ela não existe e nunca existiu em Moçambique. Onde estão as instituições que garantem o funcionamento do estado democrático? Elas são instituições de fachada. O chamado parlamento funciona como um megafone da comissão política da Frelimo. Onde está a oposição? Quais foram as iniciativas legislativas da oposição aprovadas no tal parlamento?
O tal parlamento que fala não é mais do que a reedição da Assembleia Popular do partido único.
Deixemos de tretas e vejamos as coisas assentes na terra: A Frelimo não permite nem permitirá o funcionamento pleno de qualquer partido político em Moçambique. A Frelimo só sairá do poder pela força!
O racional dos líderes de Frelimo é que eles assumem-se com os únicos representantes dos Moçambicanos. Por essa razão eles assassinaram todos políticos moçambicanos que sonharam com um sistema politico multipartidário
3
Ohaawa wamacua said...
Segundo
a divisao administrativa de moçambique nao me parece que Mutarara terra
natal desse ilustre vassalo e lambebota da Frelimo tenha se esquecido
que essa zona faz parte duma das republicas vassalas do sul machangane -
centro. Ainda nao ouvi que mutarara ja pertence ao sul colonialista.
Vai se juntando aos grandes chingindos que por migalhas que recebem do regime desfilam a defendertodos os males que a Freimo cria neste pais. O tempo vai julgar tudo
Vai se juntando aos grandes chingindos que por migalhas que recebem do regime desfilam a defendertodos os males que a Freimo cria neste pais. O tempo vai julgar tudo
4
Khanga Hanha Muzai said...
Boa tarde Moçambique
A FACE OCULTA DO Egídio Vaz
O Camaleão é um animal especializado em camuflagem e adaptação instantânea ao meio onde pasta, não sei o que aconteceu a este moçambicano corajoso e sabujo, houve tempos que ele era a cara da verdade e dos oprimidos, ele afrontava o sistema sem vacilar, estou lembrado de comentários tecidos por este senhor, onde ele afirmava que a FRELIMO tinha perdido a guerra com a RENAMO, e que a FRELIMO em 92 só Governava cidades, enquanto a RENAMO era dona de todo Moçambique.
Estou lembrado que tais argumentos eram esgrimidos com objectivo único de realçar que para além de a RENAMO ter ganho a Guerra dos 16 anos a FRELIMO não abdicou do poder tendo para efeito de forma maquiavélica manipulado os resultados das 1ª; 2ª, 3ª, 4ª …..
Sim o Dr. Vaz, aparentemente sofreu um apagão, nos comentários televisionados, está patente que ele até então não nutria esta simpatia evidente pela FRELIMO, ele procurava demonstrar que FRELIMO não era parte da solução mas sim parte do problema, e que os dilemas conflituosos que evoluem de tempos-em-tempos resultavam da intencional negação da implementação à letra dos acordos gerais de paz.
Lendo este texto, escrito por uma pessoa que admiro, fico constrangido pois denota-se aqui a ausência da neutralidade recomendada pela intelectualidade, nota-se tendências de chacoalhar um e endeusar outro, esta postura é nefasta tanto para o próprio Dr. Vaz, assim como para o povo que apanha por tabela, lembrar que o período histórico que atravessamos agora impera a necessidade de TODOS os protagonistas políticos colocarem as mãos na consciência e libertarem verdadeiramente o povo, este por sua vez, uma vez livre vai fazer valer a DEMOCRACIA.
A quem diga que o povo se absteve de acompanhar o processo da democratização de Moçambique, eu digo ao contrário o povo não se absteve não, simplesmente o povo conhece os quadrupedes e felinos no poder e os que estavam no mato, sabe que este não pouparão esforços para ANIQUILAR o inimigo da FRELIMO seja este o povo ou qualquer formação politica.
Tanto para um Camaleão e ou Vira-casaca, o indicador comum deles e serem traidores por via de artifícios metodicamente articulados somente para ludibriar outrem não será o caso do Dr. Vaz?
Muita para pouca uva, vai aqui um pedido para aqueles que escrevem como autoridades intelectuais, lembrar sempre que o dever de quem sabe e ensinar, informar, formar, partilhar o saber por aqueles que tem um défice nessa área do saber (tal deficit pode derivar de imperativos históricos assim como por simplesmente não se ter tido acesso a escolarização atempadamente.
Ai do sábio que fingir ser ignorante, nos céus do saber seu nome será escrito na água e não terá posterioridade como se esperaria.
Dr. Vaz, tenho uma pergunta que não quer calar, quanto custou a alienação mental, que cargos lhe foram prometidos, por acaso também estas na turma dos G40, agora serão G41 se incluirmos este cidade que se empresta a um papel humilhante o de glorificar a FRELIMO, você não precisa por você e de facto independente uma vez Dr.
Os poucos sábios que este país tem para ondas do mar “vão e vem esparramar-se na praia, por vezes fica impressão que a crista da onda está cheia de sujeira, foi o que me pareceu nesta onda chamada Dr. Vaz.
KHM- Filho órfão de pai e mãe (Pai=Governos + Mãe = país)
A FACE OCULTA DO Egídio Vaz
O Camaleão é um animal especializado em camuflagem e adaptação instantânea ao meio onde pasta, não sei o que aconteceu a este moçambicano corajoso e sabujo, houve tempos que ele era a cara da verdade e dos oprimidos, ele afrontava o sistema sem vacilar, estou lembrado de comentários tecidos por este senhor, onde ele afirmava que a FRELIMO tinha perdido a guerra com a RENAMO, e que a FRELIMO em 92 só Governava cidades, enquanto a RENAMO era dona de todo Moçambique.
Estou lembrado que tais argumentos eram esgrimidos com objectivo único de realçar que para além de a RENAMO ter ganho a Guerra dos 16 anos a FRELIMO não abdicou do poder tendo para efeito de forma maquiavélica manipulado os resultados das 1ª; 2ª, 3ª, 4ª …..
Sim o Dr. Vaz, aparentemente sofreu um apagão, nos comentários televisionados, está patente que ele até então não nutria esta simpatia evidente pela FRELIMO, ele procurava demonstrar que FRELIMO não era parte da solução mas sim parte do problema, e que os dilemas conflituosos que evoluem de tempos-em-tempos resultavam da intencional negação da implementação à letra dos acordos gerais de paz.
Lendo este texto, escrito por uma pessoa que admiro, fico constrangido pois denota-se aqui a ausência da neutralidade recomendada pela intelectualidade, nota-se tendências de chacoalhar um e endeusar outro, esta postura é nefasta tanto para o próprio Dr. Vaz, assim como para o povo que apanha por tabela, lembrar que o período histórico que atravessamos agora impera a necessidade de TODOS os protagonistas políticos colocarem as mãos na consciência e libertarem verdadeiramente o povo, este por sua vez, uma vez livre vai fazer valer a DEMOCRACIA.
A quem diga que o povo se absteve de acompanhar o processo da democratização de Moçambique, eu digo ao contrário o povo não se absteve não, simplesmente o povo conhece os quadrupedes e felinos no poder e os que estavam no mato, sabe que este não pouparão esforços para ANIQUILAR o inimigo da FRELIMO seja este o povo ou qualquer formação politica.
Tanto para um Camaleão e ou Vira-casaca, o indicador comum deles e serem traidores por via de artifícios metodicamente articulados somente para ludibriar outrem não será o caso do Dr. Vaz?
Muita para pouca uva, vai aqui um pedido para aqueles que escrevem como autoridades intelectuais, lembrar sempre que o dever de quem sabe e ensinar, informar, formar, partilhar o saber por aqueles que tem um défice nessa área do saber (tal deficit pode derivar de imperativos históricos assim como por simplesmente não se ter tido acesso a escolarização atempadamente.
Ai do sábio que fingir ser ignorante, nos céus do saber seu nome será escrito na água e não terá posterioridade como se esperaria.
Dr. Vaz, tenho uma pergunta que não quer calar, quanto custou a alienação mental, que cargos lhe foram prometidos, por acaso também estas na turma dos G40, agora serão G41 se incluirmos este cidade que se empresta a um papel humilhante o de glorificar a FRELIMO, você não precisa por você e de facto independente uma vez Dr.
Os poucos sábios que este país tem para ondas do mar “vão e vem esparramar-se na praia, por vezes fica impressão que a crista da onda está cheia de sujeira, foi o que me pareceu nesta onda chamada Dr. Vaz.
KHM- Filho órfão de pai e mãe (Pai=Governos + Mãe = país)
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THIMBUINE said...
O
próximo congresso dos frelos deve eleger sr. Egidio Vaz como membro da
comissão política e membro do comité central deste partido. Porque tem
muito a dar a este partido. Por favor camaradas, o elejam. E em 2018, se
for um presidente da frelimo a ganhar as eleições, o sr. Egídio Vaz
deve ser nomeado primeiro ministro do governo. Já criou as condições
mais que suficientes para tal. Parabéns camarada Egídio, força! Espere o
seu prémio.
PODE DEMORAR MAS UM DIA A FRELIMO E OS SEUS CAPANGAS IRÃO PAGAR BEM CARO