Corrupção na compra de Embraer´s; Assassinato de Jeremias Pondeca; CPI sobre a dívida pública à porta fechada |
Xiconhoca |
Escrito por Redação em 14 Outubro 2016 |
Corrupção na compra de Embraer´s
Há
muito que deixamos de ser uma país normal, pois de corrupção em
corrupção Moçambique prossegue em lume brando, e é mais uma vez notícia a
nível internacional por um dos piores motivos. Desta vez, mais um
escandalo de corrupção que cora de vergonha a toda a nação moçambicana
foi despoletada. Dito sem metáfora, a brasileira Embraer é suspeita de
ter pago suborno a funcionários públicos moçambicanos para fecharem a
primeira venda de aviões da empresa para o continente africano, em 2008,
num negócio com a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) estimado em 75
milhões de dólares norte-americanos. Infelizmente, este facto demonstra
que o Estado moçambicano, a todos os níveis, é controlado por um bando
de corruptos que continua impune.
Assassinato de Jeremias Pondeca
Com
muita dor, e acima de tudo revolta, podemos afirmar que o esquadrão da
morte soma e segue perante os olhares inoperantes das autoridades
policiais e judiciais do país. Em mais uma da suas acções macabras, essa
corja de insensíveis a mando indubitavelmente do partido no poder, que
nos últimos tempos anda alérgico a opinião contrária, foi assassinado na
cidade de Maputo Jeremias Pondeca, membro do Conselho de Estado, eleito
pela Assembleia da República em representação do Partido Renamo, e
membro da Comissão Mista de Diálogo para a Paz em Moçambique. Pondeca
foi alvejado mortalmente por quatro indivíduos não identificados que se
fazia transportar numa viatura de marca Toyota RunX. No seu
pronunciamento habitual eivado de nada e de nenhuma coisa, a Polícia
afirma que tem pista dos autores materiais, mas, como sempre, não avança
com os autores morais.
CPI sobre a dívida pública à porta fechada
Não
há dúvidas de que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Assembleia da República sobre as dívidas públicas não passa de uma
fantochada de proporções gigantescas. Após fechar os olhos sobre o roubo
protagonizado com o aval do Estado moçambicano, violando o a Lei
Orçamental e a Constituição da República, presentemente aquele organismo
decidiu ouvir Manuel Chang, ex-ministro das Finanças, numa sessão que
vai decorrer à porta fechada na chamada “Casa do Povo”. As assinaturas
de Manuel Chang constam das Garantias do Governo de Moçambique. Não se
sabe ao certo porque cargas de água a CPI tomou tal decisão, uma vez que
se trata de um assunto de interesse de todos os moçambicanos. Na
verdade, trata-se de mais um teatro para os doadores verem e aplaudirem. |
Sem comentários:
Enviar um comentário