- Sobre a invasão à residência do líder da Renamo: um atentado falhado?
Por Bitone Viage & Ivan Maússe
A presente reflexão é consequente das intervenções de Bitone Viage & Ivan Maússe durante o Programa televisivo «OPINIÃO PÚBLICA» da Stv, edição de sexta-feira, dia 09 de Outubro de 2015.
Em linhas gerais, no programa em alusão discutíamos sobre o reaparecimento do líder da Renamo, por um lado, e por outro, a invasão à sua residência por parte das Forças de Defesa e Segurança.
Nisto, decidimos selecionar alguns pontos por nós discutidos e partilha-los com os nossos digníssimos amigos cibernéticos, visto que reconhecemos nossas limitações e há mais que colher deste assunto.
- Para facilitar a compreensão, procuramos analisar o problema numa perspectiva diacrónica:
Começamos pelo (i) ataque do passado dia 25 de Setembro, passando pelo (ii) reaparecimento do líder da Renamo até desembocar na (iii) invasão à sua residência, um dia depois do seu resgate.
• O ataque do dia 25 de Setembro:
O ataque acontece ao longo da EN1, quando Dhlakama viajava com a sua comitiva em mais uma missão de trabalho do partido político que lidera há mais de 20 anos.
Consta que desse ataque, alguns homens da guarda da Renamo e das Forças de Defesa e Segurança perderam a vida.
Sobre as causas do ataque, apenas temos versões que se pretendem contraditórias, pelo que naturalmente anulam-se entre si.
Se, por um lado, fontes oculares defendem que tudo começou quando tiros foram disparados do alto das montanhas, tendo na sequência, os homens da Renamo respondido com fogo.
Por outro, a polícia defende que tudo começou porque, de repente, os homens da guarda da Renamo decidiram disparar contra a cabeça do motorista de um carro mini-bus que se fazia a estrada.
E porque é tarefa da polícia zelar pela ordem, segurança e tranquilidade públicas, era preciso garantir a integridade dos cidadãos, tendo por isso, disparado contra os “bandidos armados da Renamo”.
Verdade ou mentira, o certo é que o líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, nos últimos tempos vem sendo vítima de emboscadas. Mas de quem? Apenas hipóteses!
Uns falam de serem as FDS a serviço do Governo da Frelimo; outros falam de alguns quadros-seniores da Renamo preocupados com a sucessão de Dhlakama: orquestram atentados para matar seu líder!
• O reaparecimento de Dhlakama:
Foi com muita alegria que muitos moçambicanos souberam do reaparecimento do líder da Renamo na cena política nacional.
Afonso Dhlakama é resgatado do interior das matas de Gorongosa 14 dias depois do seu sumiço, na sequência dos ataques havidos no dia 25 de Setembro ao longo da EN6.
Desde a data que nos separa do dia 25 de Setembro até ao seu resgate, muitos eram os apelos sobre a paz que seria possível se Dhlakama saísse das matas junto com os seus homens.
Em verdade, a sua reaparição abre espaço para mais uma senda negocial por forma a reestabelecer a paz no país, que passados 23 anos após a assinatura do AGP, vem sendo escamoteada.
Esse reaparecimento pode ser percebido de duas formas. Primeiro como vontade do próprio líder, uma vez que se diz comprometido com paz e porque é “pai” da democracia, e esta se faz pelo diálogo.
Por outro, como medo de ser localizado e morto no interior das matas, uma vez que a FDS já haviam-se lançado na busca deste homem, a considerar pelos (des)mandos que existem nas FDS.
Aliás, os (des)mandos que há no interior das FDS nos colocam com uma pulga por detrás-das-orelhas sobre quem efectivamente manda no interior delas.
• Invasão à residência do líder da Renamo:
Foi com bastante preocupação que soubemos da invasão à casa de Afonso Dhlakama, na Cidade da Beira, bairro das Palmeiras, na manhã de sexta-feira, dia 09 de Outubro, pelas Forças de Defesa e Segurança.
Na circunstância, o que se verificou foi um contingente policial a cercar a casa de Afonso Dhlakama, tal como acontece nos filmes quando a polícia de investigação descobre o esconderijo de um traficante.
Ainda no local, a vizinhança fora obrigada a abandonar suas casas; a circulação de pessoas e bens foi interdita; e os jornalistas impedidos de fazerem o seu trabalho de informação ao cidadão: um direito por lei.
Na sequência, após se ter isolado o local, as lentes das câmaras, mesmo que distantes, denunciaram a invasão à casa do líder da Renamo pelas FDS.
E, momentos depois, a saída destes com alguns homens da guarda de Dhlakama para o carro-forte posicionado na rua a metros da sua casa.
Se, por um lado, o cerco a casa de Dhlakama era para garantir a sua segurança, por outro, pode se tratar de uma tentativa forjada e fracassada de colocar em causa a integridade física deste.
Essas duas posições dividiram os ‘painelistas’ do “Opinião Pública”, Bitone Viage & Ivan Maússe, bem como dos telespectadores. Uns enalteciam o papel da polícia; outros repudiavam-na.
Em todo caso, tivemos que uniformizar os nossos pontos de vistas como forma de trazer uma unidade de pensamento e facilitar os entendimentos dos leitores desta humilde reflexão.
- Pondo alguns pontos “ís”!
Se, realmente, a ideia era garantir a integridade física do líder da Renamo porque o mesmo não foi informado atempadamente?
Se, realmente, a ideia era recuperar as armas das FDS perdidas a favor da Renamo no passado dia 25 de Setembro, aquando do confronto, por que não as exigiram no acto do resgate de Dhlakama?
Se, realmente, o trabalho que a FDS estavam a realizar arredores da casa de Dhlakama era limpo e conforme à lei (artigo 68º da CRM), por que limitavam o trabalho dos jornalistas posicionados no local?
Se, o Presidente da República é o Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, o mesmo autorizou com que o acto de resgaste às suas armas fosse prosseguido daquela maneira?
Ainda na senda da pergunta acima, se, o presidente da República é pela paz, professa um discurso sempre apaziguador, então pode parecer que alguém tomou aquela repudiável decisão em seu lugar?
Se, todo o cidadão tem o direito a livre circulação e de residência, por que as FDS impediram as pessoas de circular pelas ruas das Palmeiras e de abandonar instantaneamente suas residências?
Se, nos bairros existe um secretário e um chefe de quarteirão, por que os residentes não foram informados atempadamente que seria feita uma operação naquela zona e que não deviam se alarmar?
Portanto, estes e mais outros pontos mereceram a nossa discussão ao longo daquele programa televisivo que, em unanimidade, exaltámos a necessidade em se desarmar a Renamo.
Achamos que não precisava-se criar todo aquele clima de tensão típica de filmes de terror para reaver as três armas das FDS que estas perderam aquando do ataque do passado dia 25 de Setembro.
Foi inteligente a acção de Dhlakama em ter ordenado que os homens da sua guarda não respondessem à invasão das FDS com recurso ao fogo, senão aquilo teria desembocado em tiroteios mortíferos.
Aliás, pela contingente policial que se encontrava no local, estava mais que claro que a Renamo perderia a batalha e, se calhar, algumas balas “acidentalmente” podiam ter atingido o líder daquele partido.
Finalmente gostávamos de mostrar o nosso grau de agrado em relação ao trabalho do Governo de Moçambique em proceder com a integração daqueles que desertam da Renamo para as FADM e afins.
Está igualmente de parabéns o Presidente da República e toda a Sociedade Civil incluindo os observadores/mediadores nacionais em ter convencido Dhlakama em abandonar as matas.
É apreciável e encorajadora a iniciativa do nosso chefe do Estado em albergar mais actores e forças vivas da sociedade no diálogo político visando o restabelecimento da paz no país.
Queremos que a juventude moçambicana, ora marginalizada, seja dada espaço nesse processo negocial, cujo seu impasse hipoteca os sonhos e seu crescimento deste grupo social em nosso belo-Moçambique.
Encorajamos o Presidente da República a continuar com a sua missão de servir ao povo e de tudo fazer com que, “… em Moçambique, jamais, irmãos se voltem contra irmãos a que pretexto for”, tal como disse em uma das partes de seu discurso de tomada de posse, em Janeiro último. Viva a PAZ!
Maputo, 11 de Outubro de 2015.
Por Bitone Viage & Ivan Maússe
A presente reflexão é consequente das intervenções de Bitone Viage & Ivan Maússe durante o Programa televisivo «OPINIÃO PÚBLICA» da Stv, edição de sexta-feira, dia 09 de Outubro de 2015.
Em linhas gerais, no programa em alusão discutíamos sobre o reaparecimento do líder da Renamo, por um lado, e por outro, a invasão à sua residência por parte das Forças de Defesa e Segurança.
Nisto, decidimos selecionar alguns pontos por nós discutidos e partilha-los com os nossos digníssimos amigos cibernéticos, visto que reconhecemos nossas limitações e há mais que colher deste assunto.
- Para facilitar a compreensão, procuramos analisar o problema numa perspectiva diacrónica:
Começamos pelo (i) ataque do passado dia 25 de Setembro, passando pelo (ii) reaparecimento do líder da Renamo até desembocar na (iii) invasão à sua residência, um dia depois do seu resgate.
• O ataque do dia 25 de Setembro:
O ataque acontece ao longo da EN1, quando Dhlakama viajava com a sua comitiva em mais uma missão de trabalho do partido político que lidera há mais de 20 anos.
Consta que desse ataque, alguns homens da guarda da Renamo e das Forças de Defesa e Segurança perderam a vida.
Sobre as causas do ataque, apenas temos versões que se pretendem contraditórias, pelo que naturalmente anulam-se entre si.
Se, por um lado, fontes oculares defendem que tudo começou quando tiros foram disparados do alto das montanhas, tendo na sequência, os homens da Renamo respondido com fogo.
Por outro, a polícia defende que tudo começou porque, de repente, os homens da guarda da Renamo decidiram disparar contra a cabeça do motorista de um carro mini-bus que se fazia a estrada.
E porque é tarefa da polícia zelar pela ordem, segurança e tranquilidade públicas, era preciso garantir a integridade dos cidadãos, tendo por isso, disparado contra os “bandidos armados da Renamo”.
Verdade ou mentira, o certo é que o líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, nos últimos tempos vem sendo vítima de emboscadas. Mas de quem? Apenas hipóteses!
Uns falam de serem as FDS a serviço do Governo da Frelimo; outros falam de alguns quadros-seniores da Renamo preocupados com a sucessão de Dhlakama: orquestram atentados para matar seu líder!
• O reaparecimento de Dhlakama:
Foi com muita alegria que muitos moçambicanos souberam do reaparecimento do líder da Renamo na cena política nacional.
Afonso Dhlakama é resgatado do interior das matas de Gorongosa 14 dias depois do seu sumiço, na sequência dos ataques havidos no dia 25 de Setembro ao longo da EN6.
Desde a data que nos separa do dia 25 de Setembro até ao seu resgate, muitos eram os apelos sobre a paz que seria possível se Dhlakama saísse das matas junto com os seus homens.
Em verdade, a sua reaparição abre espaço para mais uma senda negocial por forma a reestabelecer a paz no país, que passados 23 anos após a assinatura do AGP, vem sendo escamoteada.
Esse reaparecimento pode ser percebido de duas formas. Primeiro como vontade do próprio líder, uma vez que se diz comprometido com paz e porque é “pai” da democracia, e esta se faz pelo diálogo.
Por outro, como medo de ser localizado e morto no interior das matas, uma vez que a FDS já haviam-se lançado na busca deste homem, a considerar pelos (des)mandos que existem nas FDS.
Aliás, os (des)mandos que há no interior das FDS nos colocam com uma pulga por detrás-das-orelhas sobre quem efectivamente manda no interior delas.
• Invasão à residência do líder da Renamo:
Foi com bastante preocupação que soubemos da invasão à casa de Afonso Dhlakama, na Cidade da Beira, bairro das Palmeiras, na manhã de sexta-feira, dia 09 de Outubro, pelas Forças de Defesa e Segurança.
Na circunstância, o que se verificou foi um contingente policial a cercar a casa de Afonso Dhlakama, tal como acontece nos filmes quando a polícia de investigação descobre o esconderijo de um traficante.
Ainda no local, a vizinhança fora obrigada a abandonar suas casas; a circulação de pessoas e bens foi interdita; e os jornalistas impedidos de fazerem o seu trabalho de informação ao cidadão: um direito por lei.
Na sequência, após se ter isolado o local, as lentes das câmaras, mesmo que distantes, denunciaram a invasão à casa do líder da Renamo pelas FDS.
E, momentos depois, a saída destes com alguns homens da guarda de Dhlakama para o carro-forte posicionado na rua a metros da sua casa.
Se, por um lado, o cerco a casa de Dhlakama era para garantir a sua segurança, por outro, pode se tratar de uma tentativa forjada e fracassada de colocar em causa a integridade física deste.
Essas duas posições dividiram os ‘painelistas’ do “Opinião Pública”, Bitone Viage & Ivan Maússe, bem como dos telespectadores. Uns enalteciam o papel da polícia; outros repudiavam-na.
Em todo caso, tivemos que uniformizar os nossos pontos de vistas como forma de trazer uma unidade de pensamento e facilitar os entendimentos dos leitores desta humilde reflexão.
- Pondo alguns pontos “ís”!
Se, realmente, a ideia era garantir a integridade física do líder da Renamo porque o mesmo não foi informado atempadamente?
Se, realmente, a ideia era recuperar as armas das FDS perdidas a favor da Renamo no passado dia 25 de Setembro, aquando do confronto, por que não as exigiram no acto do resgate de Dhlakama?
Se, realmente, o trabalho que a FDS estavam a realizar arredores da casa de Dhlakama era limpo e conforme à lei (artigo 68º da CRM), por que limitavam o trabalho dos jornalistas posicionados no local?
Se, o Presidente da República é o Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, o mesmo autorizou com que o acto de resgaste às suas armas fosse prosseguido daquela maneira?
Ainda na senda da pergunta acima, se, o presidente da República é pela paz, professa um discurso sempre apaziguador, então pode parecer que alguém tomou aquela repudiável decisão em seu lugar?
Se, todo o cidadão tem o direito a livre circulação e de residência, por que as FDS impediram as pessoas de circular pelas ruas das Palmeiras e de abandonar instantaneamente suas residências?
Se, nos bairros existe um secretário e um chefe de quarteirão, por que os residentes não foram informados atempadamente que seria feita uma operação naquela zona e que não deviam se alarmar?
Portanto, estes e mais outros pontos mereceram a nossa discussão ao longo daquele programa televisivo que, em unanimidade, exaltámos a necessidade em se desarmar a Renamo.
Achamos que não precisava-se criar todo aquele clima de tensão típica de filmes de terror para reaver as três armas das FDS que estas perderam aquando do ataque do passado dia 25 de Setembro.
Foi inteligente a acção de Dhlakama em ter ordenado que os homens da sua guarda não respondessem à invasão das FDS com recurso ao fogo, senão aquilo teria desembocado em tiroteios mortíferos.
Aliás, pela contingente policial que se encontrava no local, estava mais que claro que a Renamo perderia a batalha e, se calhar, algumas balas “acidentalmente” podiam ter atingido o líder daquele partido.
Finalmente gostávamos de mostrar o nosso grau de agrado em relação ao trabalho do Governo de Moçambique em proceder com a integração daqueles que desertam da Renamo para as FADM e afins.
Está igualmente de parabéns o Presidente da República e toda a Sociedade Civil incluindo os observadores/mediadores nacionais em ter convencido Dhlakama em abandonar as matas.
É apreciável e encorajadora a iniciativa do nosso chefe do Estado em albergar mais actores e forças vivas da sociedade no diálogo político visando o restabelecimento da paz no país.
Queremos que a juventude moçambicana, ora marginalizada, seja dada espaço nesse processo negocial, cujo seu impasse hipoteca os sonhos e seu crescimento deste grupo social em nosso belo-Moçambique.
Encorajamos o Presidente da República a continuar com a sua missão de servir ao povo e de tudo fazer com que, “… em Moçambique, jamais, irmãos se voltem contra irmãos a que pretexto for”, tal como disse em uma das partes de seu discurso de tomada de posse, em Janeiro último. Viva a PAZ!
Maputo, 11 de Outubro de 2015.
Mauro José da Silva Mais
uma grande abordagem ilustres, estava a espera disto. Para mim erros
existem por toda a parte onde existe pelo menos um ser humano, mas se
tem notado muita negligência por parte dos nossos superiores ( posso
assim considerar), o que me comove com tudo
isto, é a falta de atenção para com a população, e até para com eles
mesmos. Política é algo que envolve vidas humanas, e a vida é um bem
precioso para se perder com a acordos mal resolvidos por alguns grupos
que discutem "fins" que nós como o povo "patrão" desconhecemos, e por
fim abrigamos balas de confrontos sem uma razão óbvia, sem vida não
amanhecemos. Que resolvam os assuntos pendentes, se não conseguem
sozinhos, estamos aqui nós para ajudar. Queremos paz apenas. Bom
trabalho caros ilustres...
Manuel Francisco Ramalho Pereira Depois
de ler o artigo sobre o caos passado, só tenho a dizer que toda essa
operação, mal parida, foi um erro crasso! Aliás, erros que acumulam uns
atrás dos outros! Para mim, tudo não passou de uma tentativa de eliminar
o lider da Renamo. Bastava ele ter dado
ordens para ripostar, que haveria naturalmente tiros e muitas baixas.
Diria depois o governo, que foi em legítima defesa! Só que como não
fizeram os "deveres de casa", o tiro saiu-lhes pela culatra! O lider da
Renamo, muito mais inteligente, agiu omo se deve! E nota-se aqui uma
ingenuidade total; pedirem as armas perdidas aquando da emboscada! Poxa!
Afinal quem são os bandidos aqui? Resposta facílima! Os mesmos que
quando não sabem dialogar, eliminam aqueles que os enfrentam! Tem sido
assim desde sempre.
Pedro Manguene O
assalto a residência de Dhlakama, tal como as precedentes emboscadas a
si protagonizadas, para além das propaladas e contraditórias
argumentações de prós e contra (regime no poder e vice-versa), trazem
igualmente algumas interpretações a não ignorar:
o (ou tentativa/busca de) resgate da "dignidade" por parte das FDS e do
governo em si! Senão vejamos: variadas vezes a RENAMO se impôs e se
sobrepôs em detrimento das forças governamentais, não só em discurso,
mas, sobretudo, em acções! Por alguns meses (2012-2013), continentes do
governo foram expurgados em debandada e/ou desimados em (tentativas de)
confrontos com a RENAMO. A RENAMO mostrou a quem quis ver que o
governo/FDS, talvez aparentemente, não tinham pujança suficiente para
manter a paz e segurança no território nacional e, muito menos,
capacidade para negociar! Estava assim fragilizado, ou vazio, a sua
função como governo. Esta situação é consubstanciada pelas sucessivas e
improdutivas rondas negociais do CCJC, em Maputo. Eis que o governo
precisava duma estratégia (urgente, diga-se): encostar a RENAMO na
parede, não para a desimar, mas pra a (de)MOS(n)TRAR que é uma força, e
tem que ser encarado como tal (o governo)! É simples: não se pode ir a
uma mesa de negociações se uma das partes é/esta visivelmente
fragilizada! A contraparte, em qualquer negociação, deve transparecer um
potencial, a altura da outra (parte), com mesmos pesos e medidas, como
forma de uma das partes (ora mais forte) não IMPOR suas necessidades, a
seu bel-prazer.
Abel Zico O fim é que é "espectacular " exaltação do governo e Nyusi.....kkkk
Estevao Massingue Para
mim o bom seria nos os cibernauticos ajudarmos em soluçoes para o fim
de dois exercitos paralelos na nossa patria, porque a continuarmos assim
estas confrontaçoes vao continuar, vamos apelar para integraçao dos
homens residuais no exercito para aqueles que tem condicoes e na
sociedade aos outros que nao podem ir para o exercito. Vamos parar de
procurar culpados. Parabens a todos os professores pelo seu dia.
Manuel Francisco Ramalho Pereira Viva
os professores, que mesmo com as dificuldades q passam, fazem da
educação a prioridade dos seus dias! Q assim continuem e façam dos
nossos filhos e netos melhores pais e consequentemente os homens que
farão deste país, um país actual! Bem haja!
Kussia Vakulukuta Etalanga Kalundungu Depois
das independências a maior parte dos paises da África negra,
enveredaram-se para a esfera comunista. Mas estes países africano,
importaram o regime comunista num momento em a própria Rússia, tida na
altura, como o prototipo deste regime já havia
através do totalitarismo de Estaline, adulterado o comunismo original
do tempo de Lénine. Os países africanos adoptaram um comunismo
estalinista: de perseguições, acusações, defensor de um único partido e
que não deixa nenhuma margem para oposições. E consequentemente não
conseguem se desfazer deste mal, continuando até em plena era das
democracias, o que lhes faz ser países anacrónicos e absoletos,
encravados no tempo. À título de exemplo temos os regimes de Angola e de
Moçambique. Estes só contribuem grandemente para o entrave do progresso
africano.
Estevao Massingue Boa
noite, é preciso respeitar a opiniao individual porque representa o seu
conhecimentos sobre uma determinada realidade. Temos Moçambique e
Angola no seu dizer que adotaram a politica comunista e constituem
entrave ao.desenvolmento mas temos que olhar
a volta destes.dois.paises temos o Malawi que sempre adotou o
capitalismo americano/inglesa e vamos analisar se contribuem para o
desenvolmento vamos ver a Republica.de Zaire/Congo de Mabuto Sesse Seko
se contribue para o desenvolvimento neste pais ate hoje sao querras que
nao terminam mas adotaram capitalismo, temos Ruanda e Burundi que se
mataram por causa da raça hutus e tushis mas eram capitalistas,
Para mim o problema nao é o sistema mas sim a falta de uma convicçao do que queremos e porque na divisao do mundo nos os africanos estamos periferia somos fornecedor de materias primas para o centro do mundo seja capitalista ou comunista, Africa de ve ser unida para lutar por um objectivo de desenvolimento total do continente.
Para mim o problema nao é o sistema mas sim a falta de uma convicçao do que queremos e porque na divisao do mundo nos os africanos estamos periferia somos fornecedor de materias primas para o centro do mundo seja capitalista ou comunista, Africa de ve ser unida para lutar por um objectivo de desenvolimento total do continente.
Kussia Vakulukuta Etalanga Kalundungu Jovem
Massingue, obrigado por ter intervindo ao meu comentário. Mas é preciso
ter muita atenção ao analizares um comentário. Digo isto porque: Em 1.
lugar, eu dizia que Angola e Moçambique, CONTRIBUEM (é preciso
compreendermos o termo meu caro) para o entrave
do progresso africano. Em 2. lugar, os países que citaste a despeito de
serem democraticos desde então, devido as suas consuetudinárias
feagilidades económicas e politico-militares, ainda têm estes países
estalinistas(Angola Miçambuque e outros, ) como conselheiros e
protótipos por serem fortes militarmente e amantes de guerra. Logo são
influenciados na medida em que vão absorvendo os seus vícios piorando
ainda mais as suas situações. Em 3. lugar é preciso sabermos que o
comunismo em si, constitui um entrave para o desenvolvimento de qualquer
país a medida em que vai criandi uma ilha de ricos emersa sobre uma
maré de pobres. Logo para desenvolver a África, é preciso primeiramente
lutar para a extinsão dos restos totalitários e consequentemente,
democratizar a África em todos os aspectos. Só a união em si não
basta!!!
Ivan Maússe Grato ilustre Manuel Manuel Francisco Ramalho Pereira.
Eu e meu ilustre Bitone Viage, estamos a procurar fazer o mínimo que
podemos fazer no processo de emancipação e estimulação das mentes e
consciências!
Bitone Viage O melhor amigo de todos os tempos, te amooooo meu irmão e manhã é nosso dia, vem ai uma dedicatória.
Ivan Maússe Hehehe! Dia do professor, o nosso dia. Bem-haja a nossa nobre função que na verdade revela-se numa MISSÃO.
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