Hoje em dia é comum encontrar, entre os moçambicanos, indíviduos que não sabem o que distingue a Frelimo dos demais partidos políticos moçambicanos. Nesta reflexão, eu explicito o elemento marcante que distingue a Frelimo dos demais partidos políticos: o ideal.
Nas minhas próprias palavras, o ideal da Frelimo enuncia-se qual se segue:
"Construir nesta terra que se chama Moçambique um país constituído por pessoas livres, bem educadas, asseadas, aprumadas, íntegras (cívica e moralmente), trabalhadoras, hospitaleiras, justas e solidárias com o sofrimento do próximo, formando todo um povo soberano servido por um Estado de Direito Democrático, que defende os mais nobres princícipos e valores de humanismo, incluindo a liberdade, justiça e progresso."
Posto isto (acima), é preciso reconher que, no Moçambique independente, a degradação de valores—incluindo a corrupção e o desrespeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos—é um facto inequívoco, consequência de um acidente de percurso em que incorreram os líderes que sucederam Samora Machel. Felizmente, o rumo ainda pode ser corrigido. A presente exaltação da vida e obra de Samora Machel pelos moçambicanos pode ser vista como mais um exercício de rebuscar a referência que se precisa para encetar o combate contra os desvios acidentais do ideal da Frelimo.
Outro facto inequívoco da actualidade em Moçambique é que, neste país, nenhum outro partido político senão a Frelimo sabe melhor o que tem que ser, e como deve ser, feito para que esta terra e o seu povo sejam uma referência mundial pelas razões mais nobres que se podem imaginar. Valida este argumento o facto de que os partidos políticos que fazem oposição à Frelimo não possuirem sentido de sociedade e de Estado. Vai daí que esses partidos só estão preocupados em derrubar a Frelimo do poder, estando pouco se lixando em divulgar os seus próprios ideais (que eu não sei se os têm). O método que usam para derrubar a Frelimo do poder é fazer propaganda sobre os erros cometidos pelo Governo dirigido por este partido (a Frelimo), qual se eles não fossem cometer erros, se qualquer deles estivesse a governar. Felizmente para quem está atento, a história humana está repleta de exemplos que atestam que quem passa a vida a apontar os erros de outrem não pode fazer diferente dos erros que aponta e só quer estar no lugar de quem comete primeiro esses erros, para dos mesmos (erros) se beneficiar mas nunca para os corrigir.
Exorto, pois, os moçambicanos de todos os credos ideológicos, profissionais e culturais a abraçarem a Frelimo, e a caminharem sob a liderança deste partido político maduro e experiente, rumo à real prosperidade. Em particular, aos militantes e simpatizantes da Frelimo, exorto para que estejamos unidos e coesos, ligados pelo nosso ideal colectivo, e trabalhemos juntamente com todos os moçambicanos, sem qualquer tipo de discriminação, para a transformação do nosso ideal em realidade. No percurso rumo à mas e dia ou do nosso ideal, tenhamos a humildade de reconhecer que cometemos, e cometeremos, erros. Esses erros nunco foram, e jamis serão, deliberados. Foram, e serão, só erros de percurso, razão pela qual não precisamos de ter vergonha de os reconhecer e corrigir, ao mesmo tempo que fazemos de tudo o que está ao nosso alcance, e é legítimo, para evitar a sua repetição. Ninguém melhor que nós próprios poderá corrigir correctamente os erros por nós cometidos. Temos que ser nós mesmos a corrigir os nossos erros de percurso, entre os quais está o excesso de autoconfiança que degenerou em arrogância ou prepotência manifesta por alguns dos nossos militantes ou simpatizantes.
Fernandel Maonni Zucula Concordo plenamente, Frelimo é o Partido. Aos outros, infelizmente, falta esse engajamento à construção de um moçambique melhor. Poderia dar vários exemplos demonstrativos, mas fiquemos apenas com este: a Frelimo é o único Partido que ja venceu, porque continua lutando contra, o tribalismo e regionalismo. Este é um requisito fundamental e necessário para que um Partido seja efectivamente sério e confiável. ... PS: Infelizmente, alguns factos obscurecem a visibilidade dos desígnios mais genuínos que este grande partido, único grande, sempre teve e lutou por conservar.
Gosto · 5 · 25/10 às 8:27
Mussá Roots "Pessoas livres,aprumadas,íntegras(cívica e moralmente),trabalhadoras,hospitaleiras,justas e solidárias com o sofrimento do próximo, formando todo um povo soberano servido por um estado de direito democrático,que defende os mais nobres princípios e valores de humanísmo,incluíndo a liberdade, justiça e progresso".
Ok...percebemos e achamos bonito, mas...como a frelimo tem feito isso? Quais os resultados em 40 anos? O balanço é pos/neg?
Gosto · 2 · 25/10 às 8:34
Joaquim Gove ¿¿¿
Mas como sei que prefere andar distraído.....
Julião João Cumbane Mussá Roots, podes dizer-me que cidadão tu te consideras ser? És malcriado, analfabeto, sujo, preguiçoso, bandido, ...? Se te consideras isto tudo, então este meu 'post' não tem cabimento. Mas se te consideras um cidadão que preza e pratica princípios e valores nobres, então este 'post' tem cabimento. Tudo o que tu és é produto directo das políticas da Frelimo, ainda que imperfeitas. Exige-se a correcção do que está errado a quem cometeu o erro, não a outrem. Cuidado com a prostituição política!
Gosto · 2 · 25/10 às 9:39
Mussá Roots Profe, Julião João Cumbane...eu apenas fiz uma questão...que foi:
"Como a frelimo faz isso que o profe escreveu aí? E de lá para cá qual o balanço?
Não basta dizer que o partido x pretende fazer isto e aquílo...deve se saber como o faz ou pretende fazer.
Helio Filemone Inguane Prof política hoje!? Todos a falarem do "sistema" invisível aos olhos do INAM que nos atingir ontem.
Nelson Matsinhe Há mtos interesses que sobrepõem se ao ideal aqui apresentado. Haver interesses por si só, não é um mal grave, o que realmente distorce toda a boa vontade em construir uma sociedade melhor é que esses interesses sejam individuais, de um punhado. É este esforço titanico (tirânico) em sobrepor interesses individuais aos colectivos nacionais que distorce o ideal que aqui descreve. Há uma grande discrepância entre o plasmado, a vontade dita e o que realmente se faz.
Gosto · 5 · 25/10 às 9:52
Edson Chiziane É preciso expormos esses factos, over and over and over again
Ismael Xicamane Neste "refrão" digo nesta reflexão não vejo explicação da distinção. Só palavras arrumadas como se fosse talhe de foice para polir carvão vegetal. A Frelimo precisa de trabalhar e resgatar os princípios ideológicos que norteiam o fundamento da frente de libertação de Moçambique. We need a turn-over. Quanto aos partidos ou "partidinhos" que só sabem apontar o dedo à governação da Frelimo o fazem porque em algum momento falhou (o cinquentenário). Assim sendo é um exercício de loucos tentar mostrar desesperadamente que somos a melhor alternativa para o país neste momento. Vamos resgatar os valores morais e patriotismo que foram a marca indelével do partido dos camaradas. Não queremos xiricos aqui só falar falar falar, sapar sapar ou fbookar fbookar. Job ntsem!
Gosto · 1 · 25/10 às 10:12
Jorge Uaquihapala "acidentes de percurso"? Hehe, o que eu sei é que os acidentes não acontencem de forma programada, propositada, intencional e deliberadamente.
Gosto · 6 · 25/10 às 10:14
Homer Wolf Estamos no periodo estudo das teses ou quê?
Gosto · 3 · 25/10 às 10:52
Jose Majasse Dombe Partidarismo ou Multipartidarismo?
Pelo que eu sei quando um homem casa duas mulheres semeia uma rivalidade familiar,o facto de existir ademais partido não quer dizer que a Frelimo deixa de ser,contesto a ideia,cada partido neste pais tem seus objectivos fundamentais a não fazer desaparecer os outros partidos.
-Estamos sem emprego,uma boa educação,falta de um bom atendimento nos serviços sanitários,mas a Frelimo sempre está no poder da que a nada fará meio século,mas o pais está de mal ao pior,vimos e vemos falta de infraestruturas e bom acesso nas algumas vias públicas,mas a tal Frelimo mantém sempre no poder!
Eu me pergunto"o que faz a Frelimo?"
"Onde param as promessas e objectivo deste partido na sua liderança?"
só vejo bajulações,parem de mentir,façam uma nova revisão no partido vejam o lado errado que vocês tem sido criticado,corrijam-se e reconciliem-se!
Raul Junior Precisamos de revisitar os ideais do partido desde a sua fundacao. Algumas perguntas de base: Ainda somos um partido de orientacao Socialista Democratico? ainda previlegiamos o Trabalho, Unidade e Vigilancia? De que forma ganhamos os pleitos eleitorais? Via honesta ou desonesta? de que forma constituimos as listas para as candidaturas dos orgaos? As pessoas com alta experiencia no partido como Oscar Monteiro, Sergio Vieira, Armando Guebuza, Joaquim Chissano, Jacinto Veloso, mama Graca Machel, Feliciano Gundane, Tomaz Salomao, Pascoal Mocumbi, Alberto Vaquina, Felicio Zacarias, Helder Muteia, Luisa Diogo sao ouvidas dentro do Partido? Que ideais hoje defendemos dentro do Partido cheio de Intelectuais (?) e academicos (?). Ainda somos um partido de operarios e camponeses? Quantos operarios e camponeses estao na Assembleia da Republica? Nao foi este nosso partido que eliticizou a AR? Quem est'a nos orgaos decisorios desta nacao que nao tenha influencias muito fortes com os dirigentes? Nao criamos uma burguesia que espezinha os que trabalham na base, nas celulas para o partido conseguir os resultados. Aceito o desafio camarada Julião João Cumbane. Precisamos de trabalhar fortes unidos e coesos rumo aos desafios do futuro. Aangariacao de membros, simpatizantes deve ser prioridade de cada quadro, de cada hefe de brigada central. Nao falsifiquemos os numeros porque isso no fim tem consequencias. Procuraremos vitorias a todo o custo a ponto de arrancarmos os assentos dos outros partidos! Tem de haver distribuicao de tarefas. Temos de primar pela transparencia. Caso as nossas estrategias falhem, reconhecamos os nossos erros e trabalhemos! Eu nao tenho problemas em trabalhar na Base! O Comite Central nao pode funcionar sem revitalizacao das bases. Guebuza tinha feito muito desde 2004. Deixamos o seu legado. E, agora?
Gosto · 3 · 25/10 às 13:52
Mario Horacio Obrigado Professor pela reflexão
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