Na entrevista via telefone com a VOA, e frente a informações postas a circular que estaria a passar por dificuldades de alimentação, Afonso Dhlakama garantiu que tem a sua situação alimentar controlada nas encostas da Serra da Gorongosa, na provincia de Sofala, centro de Moçambique.
“Não se passou nada”, declarou Dhlakama, adiantando que desde a anterior entrevista à VOA, a 5 de Outubro “até hoje a situação é a mesma. Não houve nada, absolutamente nada, estou bem, e continuo vivendo aqui na região da Gorongosa”.
Notícias postas a circular esta semana, associando as informações ao jornal independenteSavana, indicam que o líder da Renamo estava sem alimentos nem assistência, depois que suas fontes de receitas, incluindo uma mina de turmalinas em Barue, foram encerradas e ocupadas pelas forças estatais em Agosto.
A mesma noticia avançava que helicópteros de comerciantes e de aliados da Renamo pararam de sobrevoar tanto a serra da Gorongosa como o distrito de Báruè, porque o espaço aéreo está sobre controlo, deixando Afonso Dhlakama sem suprimentos e sem espaço de manobras,
Esse cerco, de acordo com observadores, visava “obrigar” o líder da Renamo a cessar imediatamente os ataques militares e ir a Maputo dialogar com o Chefe do Estado, Filipe Nyusi.
Entretanto Francisco Carmona, editor executivo do jornal Savana, reagiu nas redes sociais e disse que não só a notícia era falsa como o site também é falso.
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