Mais de 36 mil alunos deixaram de estudar, devido às confrontações militares nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia. Um levantamento feito pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano concluiu que 97 escolas pararam de funcionar nas quatro províncias onde se registam confrontos militares.
Os dados foram colhidos pelas direcções provinciais de educação, por recomendação do Ministério, desde a segunda semana do mês de Março, depois de as escolas localizadas nas zonas dos ataques não terem apresentado resultados sobre os alunos que deviam ter matriculado este ano.
“Continuamos a trabalhar com todas as direcções e a verificar as escolas que, por razões de segurança, têm de encerrar. Não queremos colocar em risco a vida de nenhuma criança ou de algum professor”, diz o titular da pasta, Jorge Ferrão.
O PAÍS – 04.04.2016
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