O regime está desesperado. A atitude do regime de montar hoje a Polícia nas ruas, antecipando-se à greve prevista para amanhã, é revelador de desespero de causa, um exercício de fuga para frente, para proteger um Governo que caiu em total descrédito, para dissuadir o povo de manifestar contra os ladrões que estão dentro das suas dependências.
Este regime, que desta forma se mostra fragilizado, não previu que a tentativa de ocultamento da dívida externa, que alguns aproveitaram para alargar as suas fortunas numa dimensão oceânica, lhe poderia abalar. Tentou manipular o povo de diversas maneiras, mas os moçambicanos que são mais activos hoje em termos de cidadania não cedem à demagogia a que o regime se acostumou. Moçambique está falido, pois a dívida externa actual é tão elevada e quanto maior a que lhe provocou a mesma falência em 1996.
A atitude do regime de contar com uma polícia armada até aos dentes para o defender é sintomático de que a repreensão é a única boia de salvação com que o mesmo conta para manter o equilíbrio.
Ninguém sabe o que nos espera nos próximos dias, pois a determinação do povo é tão forte nem mesmo perante a ameaça de um banho de sangue com que o regime o ameaça de suster. Com efeito, apesar da tentativa do regime de colocar os seus cachorros na rua, os indignados afirmam que não se pára o vento com as mãos.
Talvez a única esperança do regime seria ceder a pressão popular quanto a abertura de um processo-crime contra Armando Guebuza, Manuel Chang e o presidente em exercício, como pessoas que estiveram por de frente da contracção da avultada dívida, mas o que se nota é uma certa protecção em favor dos mesmos. Sintomática de que o regime prefere arcar com todas as consequências, nem que fosse ir ao abismo com aquelas figuras.
Mais do que o desespero, o regime viu-se hoje desamparado, perante a suspensão de financiamento por parte do Banco Mundial e do Reino Unido, os quais se juntam ao FMI.
A reacção dos referidos doadores, para quem está atento aos sinais, parece representar um aviso à navegação: nos próximos dias a reacção de outros parceiros e organismos de financiamento poderá seguir a mesma reacção às catadupas, num efeito dominó, que poderá deixar o regime inconsoladamente solitário e a crise atingir uma dimensão incontrolável.
O uso dos meios repressivos, agora em que o regime se mostra tão frágil, só poderá agravar o seu descrédito nacional e internacional, o mais baixo em toda a sua história.
Actualmente, o regime está em várias frentes. A primeira, numa guerra civil, causada pela sua persistência e mesmo intransigência de assassinar o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, seguindo a solução angolana, promovida pelo MPLA ao Jonas Savimbi. A par disso, tem pela frente a crise económica e uma inflacção galopante.
Adelino Timóteo @ Todos os direitos reservados.
Este regime, que desta forma se mostra fragilizado, não previu que a tentativa de ocultamento da dívida externa, que alguns aproveitaram para alargar as suas fortunas numa dimensão oceânica, lhe poderia abalar. Tentou manipular o povo de diversas maneiras, mas os moçambicanos que são mais activos hoje em termos de cidadania não cedem à demagogia a que o regime se acostumou. Moçambique está falido, pois a dívida externa actual é tão elevada e quanto maior a que lhe provocou a mesma falência em 1996.
A atitude do regime de contar com uma polícia armada até aos dentes para o defender é sintomático de que a repreensão é a única boia de salvação com que o mesmo conta para manter o equilíbrio.
Ninguém sabe o que nos espera nos próximos dias, pois a determinação do povo é tão forte nem mesmo perante a ameaça de um banho de sangue com que o regime o ameaça de suster. Com efeito, apesar da tentativa do regime de colocar os seus cachorros na rua, os indignados afirmam que não se pára o vento com as mãos.
Talvez a única esperança do regime seria ceder a pressão popular quanto a abertura de um processo-crime contra Armando Guebuza, Manuel Chang e o presidente em exercício, como pessoas que estiveram por de frente da contracção da avultada dívida, mas o que se nota é uma certa protecção em favor dos mesmos. Sintomática de que o regime prefere arcar com todas as consequências, nem que fosse ir ao abismo com aquelas figuras.
Mais do que o desespero, o regime viu-se hoje desamparado, perante a suspensão de financiamento por parte do Banco Mundial e do Reino Unido, os quais se juntam ao FMI.
A reacção dos referidos doadores, para quem está atento aos sinais, parece representar um aviso à navegação: nos próximos dias a reacção de outros parceiros e organismos de financiamento poderá seguir a mesma reacção às catadupas, num efeito dominó, que poderá deixar o regime inconsoladamente solitário e a crise atingir uma dimensão incontrolável.
O uso dos meios repressivos, agora em que o regime se mostra tão frágil, só poderá agravar o seu descrédito nacional e internacional, o mais baixo em toda a sua história.
Actualmente, o regime está em várias frentes. A primeira, numa guerra civil, causada pela sua persistência e mesmo intransigência de assassinar o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, seguindo a solução angolana, promovida pelo MPLA ao Jonas Savimbi. A par disso, tem pela frente a crise económica e uma inflacção galopante.
Adelino Timóteo @ Todos os direitos reservados.
Phamberi comrade Presidente!
O presidente zimbabweano, Robert Mugabe, advertiu terça-feira os serviços secretos africanos para que estejam preparados para enfrentar uma nova investida de estrangeiros e antigos colonizadores, numa corrida pela riqueza e recursos naturais no continente.
O Presidente Mugabe afirmou que as enormes reservas de África e a recessão mundial desencadearam uma nova corrida pela partilha do continente por estrangeiros pelo controlo dos recursos naturais.
Falando em Harare, a capital zimbabweana, na sessão de abertura de uma reunião do Comité dos Serviços Secretos e de Segurança da África, Mugabe disse que estrangeiros usaram desde 1990, pelo menos, 20 conflitos armados para recolherem informação secreta e instalarem aviões não tripulados para espiar os países do continente.
O líder zimbabweano sublinhou que “os nossos colonizadores continuam a manipular instituições e convenções internacionais para justificarem intervenções militares indesejadas em África, com objectivo de extrair e explorar os nossos recursos”.
Notou que os serviços secretos em África enfrentam novos desafios, incluindo a escalada de casos de tráfico humano e tráfico drogas, lavagem de dinheiro e terrorismo cibernético no continente.
O Presidente Mugabe afirmou que as enormes reservas de África e a recessão mundial desencadearam uma nova corrida pela partilha do continente por estrangeiros pelo controlo dos recursos naturais.
Falando em Harare, a capital zimbabweana, na sessão de abertura de uma reunião do Comité dos Serviços Secretos e de Segurança da África, Mugabe disse que estrangeiros usaram desde 1990, pelo menos, 20 conflitos armados para recolherem informação secreta e instalarem aviões não tripulados para espiar os países do continente.
O líder zimbabweano sublinhou que “os nossos colonizadores continuam a manipular instituições e convenções internacionais para justificarem intervenções militares indesejadas em África, com objectivo de extrair e explorar os nossos recursos”.
Notou que os serviços secretos em África enfrentam novos desafios, incluindo a escalada de casos de tráfico humano e tráfico drogas, lavagem de dinheiro e terrorismo cibernético no continente.
Este meu amigo pá!
Então, há dois dias atrás o gajo dizia que queria saber o que foi feito dos empréstimos. La tentei explicar que as questões de segurança normalmente não carecem de concurso público, como diz a própria lei de contratações, mas ele fincou pé.
Hoje, o PM detalhou o que foi feito do taco, e, pasmem! ele agora quer saber se no processo houve ilegalidade ou não. Eu já não sei o que ele quer. Nhanisse!
...
Então, há dois dias atrás o gajo dizia que queria saber o que foi feito dos empréstimos. La tentei explicar que as questões de segurança normalmente não carecem de concurso público, como diz a própria lei de contratações, mas ele fincou pé.
Hoje, o PM detalhou o que foi feito do taco, e, pasmem! ele agora quer saber se no processo houve ilegalidade ou não. Eu já não sei o que ele quer. Nhanisse!
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Quando queria saber do destino do taco, o gajo chegou a acusar pessoas de terem descaminhado para o seu proveito pessoal, embora sem provas. Hoje quer saber se essa operação obedeceu a legalidade ou não.
Como da primeira vez, eu dou a minha razão, mas desta vez aumentei mais um pedido: que as suas preocupações não venham a conta-gotas. E que não pense o pior, achando que o que pensa é uma armadilha, porque o dia que for explicado, ficará sem um galho onde pendurar a sua emoção.
É mais, sobre a necessidade de saber o destino do taco, eu lhe disse, que neste círculo vicioso de emoções, fez o seu governo revelar o seu segredo, e quando este for atacado por culpa dele, de novo vai questionar.
Não entendo onde quer chegar este meu brada.
Nhanisse!
Como da primeira vez, eu dou a minha razão, mas desta vez aumentei mais um pedido: que as suas preocupações não venham a conta-gotas. E que não pense o pior, achando que o que pensa é uma armadilha, porque o dia que for explicado, ficará sem um galho onde pendurar a sua emoção.
É mais, sobre a necessidade de saber o destino do taco, eu lhe disse, que neste círculo vicioso de emoções, fez o seu governo revelar o seu segredo, e quando este for atacado por culpa dele, de novo vai questionar.
Não entendo onde quer chegar este meu brada.
Nhanisse!
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