Moçambique vive uma "guerra escondida" entre as forças governamentais e o braço armado da Renamo, principal partido de oposição, escamoteada pela generalidade da comunicação social, e que justifica uma mediação internacional, considerou hoje o investigador moçambicano Luís de Brito.
Brito utilizou o conceito de "guerra escondida" para descrever a natureza dos confrontos entre as forças de defesa e segurança e o braço armado da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), principal partido da oposição, quando apresentava o tema "Um ano de governação: impasse político", durante a "2.ª Conferência Economia e Governação: Desafios e Propostas - Análise do primeiro ano da governação de Filipe Jacinto Nyusi", coorganizada pelo Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Centro de Integridade Pública (CIP) e Observatório do Meio Rural (OMR).
"Hoje há uma guerra escondida, é localizada (no centro do país), escamoteada através de muita desinformação, quem não conhece o país, não faz ideia de que há guerra", frisou o académico.
Diário Digital com Lusa
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