Cidadão chinês que invadiu as redes de empresas contratadas pela Defesa dos EUA e entregou informações confidenciais à China é festejado como herói em seu país.
O cidadão, por outro lado, está sendo visto como grande patriota em seu país.
“Estamos dispostos a mostrar nossa gratidão e respeito por seu serviço ao país”, diz um editorial do jornal chinês The Global Times. O editorial também questiona se Su é mesmo culpado, alegando que os Estados Unidos já haviam supostamente encontrado “vários espiões” que, segundo o jornal, “a maioria se provou inocente”.
Su, também conhecido como Stephen Su, é um abastado homem de negócios” segundo documentos do tribunal. De acordo com os promotores, Su forneceu a dois outros “conspiradores” na China informações confidenciais sobre vários programas, inclusive sobre o avião de transporte C-17 e dois caças: o F-35 e o F-22.
EUA e China vêm há anos se acusando de espionagem cibernética. Su é a primeira pessoa acusada com sucesso pelos Estados Unidos de roubar segredos por meio de invasão hacker. Entretanto, segundo o jornal chinês Cheat Sheets, o fato fez de Su um herói nacional.
“No campo de batalha secreto, sem pólvora, a China precisa de agentes especiais para adquirir segredos dos EUA”, diz o jornal.
Oficialmente, contudo, o porta-vos do ministro chinês de Relações Exteriores, Hong Lei, Pequim “se opõe firmemente e não apoia atividades de espionagem cibernética.”
Nesta sexta-feira, o líder da Igreja Católica se ajoelhou diante de refugiados, lavando e beijando seus pés. O grupo de imigrantes havia sofrido para chegar à Itália.
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Enquanto o planeta tenta se recuperar dos ataques terroristas na Europa, o Papa Francisco dá nova demonstração de amor e reconciliação entre diferentes religiões.
O gesto tinha como intenção dar uma prova de amor por outros povos e de reconciliação entre diferentes religiões.
Pessoas de várias religiões, inclusive cristãos e muçulmanos (muitos haviam deixado a Nigéria fugindo da violência do grupo Boko Haram), foram convidados para participar da cerimônia.
Em sua mensagem, o Papa ressaltou que todas as pessoas, independentemente de sua religião e tradições culturais, são irmãos. Ele também condenou os recentes ataques terroristas em Bruxelas, chamando os atos de “gesto de guerra e destruição”.
“Para nós, muçulmanos, o que está acontecendo aqui é um símbolo de paz”, disse Sira Madigata, 37 anos, ao jornal alemão Berliner Kurier. Madigata estava assistindo à cerimônia e declarou que o líder católico é um grande personagem. Pela primeira vez, mulheres foram convidadas a participar do evento simbólico.
Uma cerimônia como essa nunca havia sido realizada pelos antecessores do Papa Francisco, que apenas lavavam pés de padres e não se aproximavam de pessoas comuns. Alguns padres católicos conservadores ficaram descontentes com o gesto do Para Francisco, alegando que tais cerimônias não estão especificadas nas leis do Vaticano.
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