sábado, 19 de dezembro de 2015

Quem banca política econômica é Dilma, diz ministro

     
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Jaques Wagner disse que não sabe da decisão da presidenta Dilma Rousseff sobre Levy
Por Redação, com ABr e Reuters – de Brasília:
Depois de especulações sobre uma possível saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse, nesta sexta-feira, que não sabe se a presidenta Dilma Rousseff decidiu por uma eventual substituição. Segundo fontes da agência de notícias Reuters, Levy, deve deixar o cargo ainda nesta sexta-feira, no máximo nos próximos dias.
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O ministro da Casa Civil disse que não sabe da decisão da presidenta Dilma Rousseff sobre Levy
– A decisão é dela. Eu não sei se ela quer ou se ela já decidiu fazer a substituição – acrescentou, ao sair de uma reunião na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CBBB) e ser perguntado sobre o assunto.
Para ele, “quem banca a política econômica” do país é Dilma.
– Parece que ele [Joaquim Levy] ontem teria se despedido, não sei se brincando ou se falando a sério. De qualquer forma, essa é uma decisão praticamente privada dela com ele. Não sei se eles terão algum encontro hoje -”, disse.
– Prefiro aguardar. Quem tem essa decisão não sou eu – afirmou.
Para Jaques Wagner, quem está em uma missão como ministro deve ter um lado técnico e também um lado político, pois precisa manter o diálogo com o Parlamento, com empresários e com trabalhadores.
– Quem tem que escolher o perfil é a presidenta da República. Não gosto muito dessa separação político e técnico. Se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro. Quem vai bancar a política econômica, quem decide é ela – disse.
O nome mais forte para substituí-lo é o do atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que tem um perfil mais alinhado ao da presidente, apesar da certa resistência do mercado, que o enxerga como “desenvolvimentista”.
Fontes do Planalto já começam a “vender” a ideia de que Barbosa não é um “irresponsável” e não vai ficar gastando além do que pode nem abandonar o ajuste fiscal.

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