Internacional
Tunísia decreta estado de emergência após atentado contra guarda presidencial
Explosão de autocarro no centro de Tunes fez 12 mortos e 16 feridos. Haverá ainda recolher obrigatório até quarta-feira na capital.
Explosão de autocarro no centro de Tunes fez 12 mortos e 16 feridos. Haverá ainda recolher obrigatório até quarta-feira na capital.
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A explosão de um autocarro que transportava elementos do corpo da segurança presidencial no centro de Tunes provocou pelo menos 12 mortos e 16 feridos. Em resposta, o Presidente da República, Béji Caid Essebsidecretou o estado de emergência nos próximos 30 dias e recolher obrigatório até quarta-feira na área metropolitana da capital entre as 21h e as 5h.
Tal como François Hollande, o Presidente Béji Caid Essebsi declarou "guerra ao terrorismo", e pediu a colaboração internacional para o derrotar. "Quero garantir ao povo da Tunísia que vamos derrotar o terrorismo", afirmou. Em Julho, o Presidente já tinha decretado o estado de emergência, após o atentado contra turistas numa praia em Sousse.
O mais recente balanço, feito pelo Ministério do Interior, reviu em baixa o número de mortos, que inicialmente tinha sido colocado em 14. As autoridades avançam também que o ataque deve ter sido cometido por um bombista suicida, que provavelmente estava dentro do veículo, diz a AFP. O autocarro ficou completamente calcinado pelas chamas e a avenida Mohamed V, onde estava estacionado, foi cortada. A maior parte das pessoas que estavam dentro do autocarro morreram, disse uma fonte dos serviços de segurança ao jornal francês Libération.
O veículo estava nas proximidades do Ministério do Turismo e da sede do RDC, o partido do antigo regime do ditador Ben Ali. Ali perto decorria o Festival de Cinema de Cartago, um dos mais importantes do continente africano. Uma testemunha explicou ainda que o autocarro estava perto do cruzamento com a avenida Habib Bourguiba, onde fica o Ministério do Interior e a embaixada francesa, adianta o jornal The Guardian.
Numa das salas de cinema do Festival de Cartago, cantou-se o hino nacional, ao saber-se do atentado, relatam várias fontes tunisinas.A explosão ocorreu em plena hora de ponta, ao final do dia, com o trânsito intenso a dificultar o acesso das ambulâncias ao local.
Houve entretanto um alarme de atentado no aeroporto de Tunes, que foi encerrado, dizem jornalistas do Le Monde Afrique, através do Twitter. Ter-se-á tratado de um falso alarme, mas a polícia no local, muito nervosa, agrediu repórteres.
Este ano, a Tunísia já sofreu dois grandes atentados terroristas, reivindicados pelo grupo radical Estado Islâmico (EI).
A 26 de Junho, pelo menos 38 pessoas, na sua grande maioria turistas estrangeiros, morreram num atentado contra um hotel de Port El-Kantaoui, perto de Sousse. E no dia 18 de Março, três terroristas atacaram o museu Bardo, na capital tunisina, matando 22 turistas.
A Tunísia é um dos países de onde têm saído mais combatentes estrangeiros para se juntarem ao EI no Iraque e na Síria, um contingente que pode ser de mais de 5500 jihadistas, segundo o relatório produzido por um grupo de trabalho das Nações Unidas. Muitos partem para combater na guerra na Síria, mas alguns ficam-se pelos campos de treino do EI na vizinha Líbia, ondereina o caos e onde o jihadismo radical alastra.
Na semana passada, recorda o Guardian, a autoridades tunisinas anunciaram ter desmantelado uma rede terrorista que se preparava para fazer uma série de grandes ataques nos hotéis na praia de Sousse, bem como contra políticos, monumentos e outros alvos de segurança. Foram presas 17 pessoas.
A explosão de um autocarro que transportava elementos do corpo da segurança presidencial no centro de Tunes provocou pelo menos 12 mortos e 16 feridos. Em resposta, o Presidente da República, Béji Caid Essebsidecretou o estado de emergência nos próximos 30 dias e recolher obrigatório até quarta-feira na área metropolitana da capital entre as 21h e as 5h.
Tal como François Hollande, o Presidente Béji Caid Essebsi declarou "guerra ao terrorismo", e pediu a colaboração internacional para o derrotar. "Quero garantir ao povo da Tunísia que vamos derrotar o terrorismo", afirmou. Em Julho, o Presidente já tinha decretado o estado de emergência, após o atentado contra turistas numa praia em Sousse.
O mais recente balanço, feito pelo Ministério do Interior, reviu em baixa o número de mortos, que inicialmente tinha sido colocado em 14. As autoridades avançam também que o ataque deve ter sido cometido por um bombista suicida, que provavelmente estava dentro do veículo, diz a AFP. O autocarro ficou completamente calcinado pelas chamas e a avenida Mohamed V, onde estava estacionado, foi cortada. A maior parte das pessoas que estavam dentro do autocarro morreram, disse uma fonte dos serviços de segurança ao jornal francês Libération.
O veículo estava nas proximidades do Ministério do Turismo e da sede do RDC, o partido do antigo regime do ditador Ben Ali. Ali perto decorria o Festival de Cinema de Cartago, um dos mais importantes do continente africano. Uma testemunha explicou ainda que o autocarro estava perto do cruzamento com a avenida Habib Bourguiba, onde fica o Ministério do Interior e a embaixada francesa, adianta o jornal The Guardian.
Numa das salas de cinema do Festival de Cartago, cantou-se o hino nacional, ao saber-se do atentado, relatam várias fontes tunisinas.A explosão ocorreu em plena hora de ponta, ao final do dia, com o trânsito intenso a dificultar o acesso das ambulâncias ao local.
Houve entretanto um alarme de atentado no aeroporto de Tunes, que foi encerrado, dizem jornalistas do Le Monde Afrique, através do Twitter. Ter-se-á tratado de um falso alarme, mas a polícia no local, muito nervosa, agrediu repórteres.
Este ano, a Tunísia já sofreu dois grandes atentados terroristas, reivindicados pelo grupo radical Estado Islâmico (EI).
A 26 de Junho, pelo menos 38 pessoas, na sua grande maioria turistas estrangeiros, morreram num atentado contra um hotel de Port El-Kantaoui, perto de Sousse. E no dia 18 de Março, três terroristas atacaram o museu Bardo, na capital tunisina, matando 22 turistas.
A Tunísia é um dos países de onde têm saído mais combatentes estrangeiros para se juntarem ao EI no Iraque e na Síria, um contingente que pode ser de mais de 5500 jihadistas, segundo o relatório produzido por um grupo de trabalho das Nações Unidas. Muitos partem para combater na guerra na Síria, mas alguns ficam-se pelos campos de treino do EI na vizinha Líbia, ondereina o caos e onde o jihadismo radical alastra.
Na semana passada, recorda o Guardian, a autoridades tunisinas anunciaram ter desmantelado uma rede terrorista que se preparava para fazer uma série de grandes ataques nos hotéis na praia de Sousse, bem como contra políticos, monumentos e outros alvos de segurança. Foram presas 17 pessoas.
Uma explosão num autocarro da guarda presidencial fez esta terça-feira pelo menos 14 mortos na capital da Tunísia.
Moez Sinaoui, porta-voz da presidência, garantiu à agência France Presse que se trata de um "atentado", acrescentando que a explosão provocou ainda 11 feridos. Uma informação já confirmada pelo Ministério do Interior e a Presidência.
Um bombista suicida ter-se-á feito explodir no momento em que o autocarro passava por uma das principais avenidas de Tunes, em hora de ponta, contaram várias testemunhas à EFE.
Recorde-se que a Tunísia já sofreu dois ataques terroristas este ano, ambos reivindicados pelo Estado Islâmico.
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