Lisboa – Personalidades devidamente identificadas em Luanda, mostram-se preocupadas com a integridade de um advogado Alcino Cristóvão Luís que presta serviços ao ministério do interior, por este ter feito acordos na qual recaem-lhe agora acusações de incumprimento.
Fonte: Club-k.net
Por parte dos familiares dos executores de Cassule e Kamulingue
De acordo com os “portadores das preocupações” as palavras que soam a ameaças contra o advogado Alcino Cristóvão foram pronunciadas por familiares dos agentes da policia de investigação que executaram os activistas Isaías Cassule e Alvés Kamulingue, em Maio de 2012, supostamente a mando de um general da secreta militar.
Alcino Cristóvão Luís é o advogado que o Ministério do Interior colocou a disposição para defender os agentes da DNIC que mataram os activistas. Por outro lado, os familiares dos agentes apresentam-lhe como a figura que convenceu e instruiu os seus familiares agentes da investigação a dizer em tribunal que receberam ordens para matar do delegado do SINSE, em Luanda, Antônio Gamboa Vieira Lopes, a fim de ajudar a preservar a imagens de duas altas patentes da policia, Dias do Nascimento, ex- segundo comandante da Policia de Luanda e Amaro Neto, diretor provincial da Policia de Investigação na capital do país, envolvidos no crime. Em troca, os agentes da policia de investigação teriam as suas penas reduzidas num curto prazo de tempo, as famílias receberiam apoios, casas e viaturas.
Segundo revelam, desde algum tempo, o advogado deixou de atender os seus telefonemas havendo desconfianças de que tenha bloqueado os seus contatos telefônicos. Em função deste distanciamento, os familiares dos policias tem sido visto a proferir palavras que soam a ameaças contra o advogado Alcino Cristóvão, uma vez que os agentes cumpriram a sua parte, o regime tem desonrando a sua parte.
De acordo com o que circula em meios de segurança que seguem este assunto, a estratégia do julgamento do caso Cassule e Kamulingue envolveu dois grupos de pressão. O primeiro foi encabeçado pelo advogado Alcino Cristóvão que terá instruído os seus clientes a atribuírem a autoria moral do assassinato ao antigo patrão da secreta em Luanda, Gamboa Vieira Lopes. O segundo grupo de pressão teve como elo uma magistrada do Tribunal Provincial de Luanda, identificada por “Josina”, descrita como muito próxima ao ministro do interior. A Magistrada “Josina” era a figura que “instruía” o juiz da causa, Carlos Baltazar a aplicar a sentença conforme “orientações superiores”.
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