uma mini abordagem baseada no efeito de choque!
Dois anos depois do fim do apartheid (1994) que castigou os nativos por mais de 40 anos e teve implicações nocivas na educação como um todo, a República Sul-Africana (RSA) estabeleceu padrões mínimos que deveriam ser cumpridos por todas as nove províncias do país. Obviamente que isso implicou estabelecer um padrão no currículo; na formação dos professores; no financiamento das escolas e na gestão das universidades. Segundo dados do World Bank, a RSA é das que actualmente mais investem em educação a nível mundial. A RSA superou a Coreia do Sul em 2009 e o Japão em 2010 ao injectar recursos em educação (ver ranking do Pisa - Programa de Avaliação Internacional de Estudantes de 2010). A tese do baixo nível de literacia para justificar os actos macabros deste povo, deve cair por terra.
FOQUEMO-NOS EM DUAS: (I) PRIVAÇÃO DO DIREITO A CIVILIZAÇÃO PELO APARTHEID E (II) PRIVAÇÃO AO PODER ECONÓMICO. Quanto a privação do direito a civilização, não há muito que comentar, é claro como a água. Aliás, seu comportamento animalesco é resultado dessa privação. A privação ao poder económico é o ponto central.
Nelson Mandela, ícone para muitos e nem tanto para uma minoria, como refere o anarcocapitalista anti-político Paulo Kogos que “transformou a África do Sul em uma ditadura sem oposição comandada pela cleptocracia da aliança CNA/PCAS que está levando o país à extrema pobreza, ao caos social e até mesmo ao genocídio”. Pode ser que sim, pode ser que não porém é inegável que algumas aparentes facilidades sobretudo o “leasing”, criaram uma “almofada” para conter o macabro carácter do povo de Mandela, de modo a que estes pudessem comer, beber e dormir. Depreende-se que o “leasing” da República Sul-Africana (RSA), país onde os nativos são preguiçosos por natureza, abrange quase tudo até as cuecas. Entre outras palavras o nativo sul-africano respira na base da dívida. Tem nada que é seu porque não tem poder económico. Entretanto as assimetrias que têm caracterizado o povo Sul-africano encontram resposta na pobreza, na privação do direito ao usufruto da economia real. É obvio que a gestão de expectativas do povo sul-africano, na sequência de um crescimento económico e não precisamente desenvolvimento económico, vislumbra um transbordar de frustrações.
De acordo com o censo os sul-africanos são agora 52 milhões, 79% deles negros. O desemprego atingiu 30% da força de trabalho. Há mais de três milhões de crianças órfãs. O rendimento médio anual de uma família branca é de 365 mil rands (perto dos 32 mil euros). Os sul-africanos de origem mista têm um rendimento de 251 mil e 500 rands. Os de origem indiana têm 250 mil randes e os negros surgem com um rendimento médio por família de 60 mil e 600 randes (cerca de 5500 euros). Portanto, tudo aqui arrolado denuncia uma mescla de problemas de ordem doméstica e nada tem que ver com estrangeiros (irmaõs africanos)!
A causa invocada pelos nativos, para incinerarem os estrangeiros, é falsa. Os nativos perderam agulha no escuro e foram procurar onde há luz, claro, não vão achar.
P.S.: Por que ou qual é o sentido dos nativos estarem a invocar uma falsa causa para incinerarem os estrangeiros?
— com Carlos Vitanisso Magagalana, Raul Pascoal Senda, Hortensio Sueia, Miguel Delacasa, Edgar Barroso, Francisco Ngwenya, Vasco Manhiça e Toni Andre Scharlau Vieira.
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