Terça, 31 Março 2015
HOMENS armados da Renamo aquartelados na floresta de Chissanhane, no povoado de Matlale, na localidade de Tsenane, distrito de Funhalouro, solicitaram na última quarta-feira ao comandante do Exército governamental naquela região da província de Inhambane, tenente-coronel Ângelo Tiwa, informações concretas sobre como passarem à desmobilização e aceder ao Fundo da Paz e Reconciliação Nacional instituído pelo antigo Presidente da República, Armando Guebuza, no âmbito do cumprimento do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, assinado por ele e pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, a 5 de Setembro do ano passado em Maputo.
Num encontro havido na base da Renamo em Chissanhane, onde estão aquartelados aproximadamente 200 homens, o chefe dos homens de Dhlakama, identificado pelo único nome de Mazembe, manifestou total desconhecimento do actual estágio do diálogo entre o Governo e a Renamo visando a consolidação da paz e a desmobilização dos homens residuais da Renamo bem como das condições estipuladas na lei para se ter acesso ao Fundo da Paz, até à sua reintegração nas Forças de Defesa Segurança.
Mazembe, que se comunica apenas em língua ndau, solicitou um frente-a-frente com o comandante da força governamental em Funhalouro, ao reconhecer haver desgaste e desespero no seio dos seus homens, que aguardam há 23 anos pela sua desmobilização e pelo dinheiro prometido pelo seu líder, Afonso Dhlakama, pela sua participação na guerra dos 16 anos.
Disse que dos vários encontros que Dhlakama manteve com os antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, designadamente, “nunca tivemos nenhuma informação sobre o paradeiro do dinheiro então disponibilizado.
“Tenente-coronel, esses chefes estão-nos a enganar sempre. Agora encontraram-se em Maputo, abraçaram-se e trataram-se por irmão, irmão e nós continuamos aqui no mato, sem nenhuma informação sobre o que temos de fazer para termos o nosso dinheiro”, desabafou Mazembe, citado por Mateus Muthuque, chefe do posto administrativo de Tome.
Segundo este responsável administrativo, na ocasião Mazembe manifestou total falta de informação sobre as hierarquias militares da Renamo, homens cujo futuro foi hipotecado apenas às ordens de Afonso Dhlakama.
CONVIVÊNCIA PACÍFICA
O chefe do posto administrativo de Tome, que participou no encontro, disse ainda que Mazembe pediu convivência pacífica entre os seus homens e os membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) estacionados em Funhalouro, porque, segundo defendeu, “somos todos irmãos e pertencemos ao mesmo Governo, não havendo por isso necessidade de confrontação armada”.
“Nós explicamos à população, por onde passamos, que não estamos para fazer guerra. Que as armas do Governo não são para disparar contra nós, nem outro partido deve disparar para o seu próprio povo, daí que nós, como militares, temos que procurar saber quais são as reais razões da na nossa permanência no mato, quando o nosso líder está a viver bem com a sua família”, lamentou-se o chefe da Renamo, citado por Muthuque.
Por seu turno, o tenente-coronel Ângelo Tiwa explicou ao militar da Renamo os deveres e obrigações do Exército governamental, destacando, nomeadamente, a defesa da soberania nacional, sublinhando, por outro lado, que os homens da “perdiz” estão livres de se entregarem ao Governo, com as respectivas armas, para se beneficiarem do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional, ou serem reintegrados nas Forças de Defesa e Segurança.
Segundo o chefe do posto administrativo de Tome, para além das chefias militares do Governo e da Renamo em Funhalouro, participaram também neste encontro Tutu Chithlange, líder comunitário do terceiro escalão de Matlale, e Alexandre Mudesque, líder comunitário de Chissanhane.
Dados apurados pelo nosso Jornal em Tsenane indicam que os homens da Renamo estacionados naquela região estão a passar por sérias dificuldades logísticas e que nas suas “deambulações” pelas aldeias na zona, transportando as suas armas, pedem alimentação, aparentemente ainda sem recorrer à violência.
“Nós não podemos dizer que quando levam, por exemplo, uma galinha e em troca entregam-nos cinco ou dez meticais estão a comprar! É óbvio que nos estão a arrancar! Na semana passada interpelaram um camionista com arroz na região de Comane. Levaram um saco de 50 quilogramas e entregaram-lhe 100,00 meticais! Isto não é comprar. Foi sim arrebatar à força o produto alheio, daí que apelamos ao Governo para que faça tudo para que estes homens sejam desarmados”, pediu Salvador Mazive, chefe da localidade de Tsenane.
O encontro solicitado pelo comandante da Renamo em Chissanhane surge na sequência dos apelos do governador de Inhambane, Agostinho Trinta, no sentido de os homens da Renamo se entregarem voluntariamente ao Governo para se beneficiarem do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional ou do processo de reintegração nas Forças de Defesa e Segurança.
Durante a visita de trabalho aos distritos de Mabote e Funhalouro, Trinta disse que o seu Executivo já não está à espera das listas da “perdiz”, porque estas continuam amaradas às manobras dilatórias dos seus dirigentes, daí que os homens armados na floresta de Funhalouro e Mabote, querendo, podem entregar-se ao Governo para abrirem uma nova página nas suas vidas. — with Filipe Jacinto Nyusi and 19 others.
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Rivelino Mandlate Verdade não se argumenta bem se comenta. Consome-se.
Yesterday at 9:33am
Rivelino Mandlate Digo "nem se comenta".
Yesterday at 9:34am
Janete Matimbe politica..... Eu (Nós) queremos é a paz
Yesterday at 9:46am
Rogerio Moises Chiau O Dlhakama esta a maltratar os homens, é penoso.
Yesterday at 9:59am · 2
Jaime Honwana Dlakhama é um líder mafioso! agora quer vender o país para pagar dívidas! estes homens estão a ser enganados coitados deles que foram privados de sonhar por uma vida melhor! mas nunca é tarde desde que se rendem ao governo, e serem reintegrados socialmente!
Yesterday at 10:03am · 1
Rogerio Moises Chiau Certo Jaime, veja só foram 23 anos de espera
Yesterday at 10:06am · 1
Inacio Arnaldo Arnaldo Os homens estao a passar mal no mato.
Yesterday at 10:26am · 1
Isaias Miguel Mpanguiua Vja, só. 23 anos. Hmens no mato. E agora q o Governo ainda qr esses hmens para sua integração social e nas FADM ou PRM Dhlakama impede a fazer... Mas tmbem os hmens teem d abrir a vista.
Yesterday at 10:58am · 1
Bernardo Zeca Mauta Sempre disse Dlakama devia ser intimado pelo tribunal internacional. Penoso manter homens a sofrer manipulalos e abandonalos a sua sorte tudo isso em nome da Democracia. Será mesmo Democracia? Que se entreguem e sejam reintegrados na vida normal , a EMOCHM já devia ter visitado esses locais afinal qual foi um dos seus papéis a fazer ?
Yesterday at 11:04am · 1
Saibo Alberto Pena desses homens....
Yesterday at 1:03pm
Rogerio Antonio Pura mentira esta informaçao, quando eu era estudante o meu docente obrigava-me a colocar a fonte, isso nao passa duma especulaçao..... Qual esse jornal? Qual eh o papel desse jornal, informar ou confundir os leitores....
Yesterday at 2:01pm
Isaias Miguel Mpanguiua Sr Rogerio. Tem Homens da Renamo no mato ou não? Só me responde essa pergunta simpleste com "Sim" ou "Não"
Yesterday at 2:06pm
Rogerio Antonio Sim existe homens armados, que vao se movimentando em funçao do conflito pos eleitoral, gostaria de saber qual eh a fonte deste post acima citado, nao existe...... Que jornalismo eh esse que nao traz a fonte, e nem o contaditorio.
Yesterday at 2:12pm
Fernando Jorge Francisco Cumbana Rogerio,confunda se sozinho pois nós sabemos que existem homens armados no mato a sofrem e sem prespetivas nenhumas por conta do dlhakama e para saber disso nao precisa de um docente
Yesterday at 4:53pm · 1
Isaias Miguel Mpanguiua Obrigado
Sr Fernando. Eu não sei oque o Rogerio qr defender si ele já me
respondeu q sim, tm homens armados da renamo desesperados, e q o seu
lider os usa como cães caçadores. Alias até vale a pena um cão caçador
porq afinal d contas qndo o proprietario dos caes come a carne caçada
pelos caes pelomenos sobra os ossos para os cães.
HOMENS armados da Renamo aquartelados na floresta de Chissanhane, no povoado de Matlale, na localidade de Tsenane, distrito de Funhalouro, solicitaram na última quarta-feira ao comandante do Exército governamental naquela região da província de Inhambane, tenente-coronel Ângelo Tiwa, informações concretas sobre como passarem à desmobilização e aceder ao Fundo da Paz e Reconciliação Nacional instituído pelo antigo Presidente da República, Armando Guebuza, no âmbito do cumprimento do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, assinado por ele e pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, a 5 de Setembro do ano passado em Maputo.
Num encontro havido na base da Renamo em Chissanhane, onde estão aquartelados aproximadamente 200 homens, o chefe dos homens de Dhlakama, identificado pelo único nome de Mazembe, manifestou total desconhecimento do actual estágio do diálogo entre o Governo e a Renamo visando a consolidação da paz e a desmobilização dos homens residuais da Renamo bem como das condições estipuladas na lei para se ter acesso ao Fundo da Paz, até à sua reintegração nas Forças de Defesa Segurança.
Mazembe, que se comunica apenas em língua ndau, solicitou um frente-a-frente com o comandante da força governamental em Funhalouro, ao reconhecer haver desgaste e desespero no seio dos seus homens, que aguardam há 23 anos pela sua desmobilização e pelo dinheiro prometido pelo seu líder, Afonso Dhlakama, pela sua participação na guerra dos 16 anos.
Disse que dos vários encontros que Dhlakama manteve com os antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, designadamente, “nunca tivemos nenhuma informação sobre o paradeiro do dinheiro então disponibilizado.
“Tenente-coronel, esses chefes estão-nos a enganar sempre. Agora encontraram-se em Maputo, abraçaram-se e trataram-se por irmão, irmão e nós continuamos aqui no mato, sem nenhuma informação sobre o que temos de fazer para termos o nosso dinheiro”, desabafou Mazembe, citado por Mateus Muthuque, chefe do posto administrativo de Tome.
Segundo este responsável administrativo, na ocasião Mazembe manifestou total falta de informação sobre as hierarquias militares da Renamo, homens cujo futuro foi hipotecado apenas às ordens de Afonso Dhlakama.
CONVIVÊNCIA PACÍFICA
O chefe do posto administrativo de Tome, que participou no encontro, disse ainda que Mazembe pediu convivência pacífica entre os seus homens e os membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) estacionados em Funhalouro, porque, segundo defendeu, “somos todos irmãos e pertencemos ao mesmo Governo, não havendo por isso necessidade de confrontação armada”.
“Nós explicamos à população, por onde passamos, que não estamos para fazer guerra. Que as armas do Governo não são para disparar contra nós, nem outro partido deve disparar para o seu próprio povo, daí que nós, como militares, temos que procurar saber quais são as reais razões da na nossa permanência no mato, quando o nosso líder está a viver bem com a sua família”, lamentou-se o chefe da Renamo, citado por Muthuque.
Por seu turno, o tenente-coronel Ângelo Tiwa explicou ao militar da Renamo os deveres e obrigações do Exército governamental, destacando, nomeadamente, a defesa da soberania nacional, sublinhando, por outro lado, que os homens da “perdiz” estão livres de se entregarem ao Governo, com as respectivas armas, para se beneficiarem do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional, ou serem reintegrados nas Forças de Defesa e Segurança.
Segundo o chefe do posto administrativo de Tome, para além das chefias militares do Governo e da Renamo em Funhalouro, participaram também neste encontro Tutu Chithlange, líder comunitário do terceiro escalão de Matlale, e Alexandre Mudesque, líder comunitário de Chissanhane.
Dados apurados pelo nosso Jornal em Tsenane indicam que os homens da Renamo estacionados naquela região estão a passar por sérias dificuldades logísticas e que nas suas “deambulações” pelas aldeias na zona, transportando as suas armas, pedem alimentação, aparentemente ainda sem recorrer à violência.
“Nós não podemos dizer que quando levam, por exemplo, uma galinha e em troca entregam-nos cinco ou dez meticais estão a comprar! É óbvio que nos estão a arrancar! Na semana passada interpelaram um camionista com arroz na região de Comane. Levaram um saco de 50 quilogramas e entregaram-lhe 100,00 meticais! Isto não é comprar. Foi sim arrebatar à força o produto alheio, daí que apelamos ao Governo para que faça tudo para que estes homens sejam desarmados”, pediu Salvador Mazive, chefe da localidade de Tsenane.
O encontro solicitado pelo comandante da Renamo em Chissanhane surge na sequência dos apelos do governador de Inhambane, Agostinho Trinta, no sentido de os homens da Renamo se entregarem voluntariamente ao Governo para se beneficiarem do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional ou do processo de reintegração nas Forças de Defesa e Segurança.
Durante a visita de trabalho aos distritos de Mabote e Funhalouro, Trinta disse que o seu Executivo já não está à espera das listas da “perdiz”, porque estas continuam amaradas às manobras dilatórias dos seus dirigentes, daí que os homens armados na floresta de Funhalouro e Mabote, querendo, podem entregar-se ao Governo para abrirem uma nova página nas suas vidas. — with Filipe Jacinto Nyusi and 19 others.
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Yesterday at 9:33am
Rivelino Mandlate Digo "nem se comenta".
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Janete Matimbe politica..... Eu (Nós) queremos é a paz
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Rogerio Moises Chiau O Dlhakama esta a maltratar os homens, é penoso.
Yesterday at 9:59am · 2
Jaime Honwana Dlakhama é um líder mafioso! agora quer vender o país para pagar dívidas! estes homens estão a ser enganados coitados deles que foram privados de sonhar por uma vida melhor! mas nunca é tarde desde que se rendem ao governo, e serem reintegrados socialmente!
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Rogerio Moises Chiau Certo Jaime, veja só foram 23 anos de espera
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Inacio Arnaldo Arnaldo Os homens estao a passar mal no mato.
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Isaias Miguel Mpanguiua Vja, só. 23 anos. Hmens no mato. E agora q o Governo ainda qr esses hmens para sua integração social e nas FADM ou PRM Dhlakama impede a fazer... Mas tmbem os hmens teem d abrir a vista.
Yesterday at 10:58am · 1
Bernardo Zeca Mauta Sempre disse Dlakama devia ser intimado pelo tribunal internacional. Penoso manter homens a sofrer manipulalos e abandonalos a sua sorte tudo isso em nome da Democracia. Será mesmo Democracia? Que se entreguem e sejam reintegrados na vida normal , a EMOCHM já devia ter visitado esses locais afinal qual foi um dos seus papéis a fazer ?
Yesterday at 11:04am · 1
Saibo Alberto Pena desses homens....
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Rogerio Antonio Pura mentira esta informaçao, quando eu era estudante o meu docente obrigava-me a colocar a fonte, isso nao passa duma especulaçao..... Qual esse jornal? Qual eh o papel desse jornal, informar ou confundir os leitores....
Yesterday at 2:01pm
Isaias Miguel Mpanguiua Sr Rogerio. Tem Homens da Renamo no mato ou não? Só me responde essa pergunta simpleste com "Sim" ou "Não"
Yesterday at 2:06pm
Rogerio Antonio Sim existe homens armados, que vao se movimentando em funçao do conflito pos eleitoral, gostaria de saber qual eh a fonte deste post acima citado, nao existe...... Que jornalismo eh esse que nao traz a fonte, e nem o contaditorio.
Yesterday at 2:12pm
Fernando Jorge Francisco Cumbana Rogerio,confunda se sozinho pois nós sabemos que existem homens armados no mato a sofrem e sem prespetivas nenhumas por conta do dlhakama e para saber disso nao precisa de um docente
Yesterday at 4:53pm · 1
Isaias Miguel Mpanguiua Obrigado
Sr Fernando. Eu não sei oque o Rogerio qr defender si ele já me
respondeu q sim, tm homens armados da renamo desesperados, e q o seu
lider os usa como cães caçadores. Alias até vale a pena um cão caçador
porq afinal d contas qndo o proprietario dos caes come a carne caçada
pelos caes pelomenos sobra os ossos para os cães.
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