"A Renamo colocava quatro questões. A primeira relativa à Lei Eleitoral, que define a composição partidária da Comissão Nacional de Eleições. A segunda diz respeito à Defesa e Segurança. Os Acordos de Roma [de Paz, assinados em 1992] permitiam a manutenção de uma bolsa residual de homens armados da Renamo para protecção do seu líder…
Ao longo destes 20 anos, as coisas foram-se agravando porque nunca se encontraram mecanismos para que estes homens fossem integrados no Estado moçambicano, na polícia moçambicana do Estado. A Renamo foi utilizando estes elementos como um instrumento de chantagem política nos momentos em que achava que estava em perda. As outras duas questões que eles colocavam em cima da mesa eram a partidarização do aparelho do Estado e a uma equidade na distribuição da riqueza. Estas são questões de debate nacional, não eram apenas questões da própria Renamo. Achávamos que estávamos muito próximos de uma solução."
Dr. Lourenço do Rosario
"A Renamo colocava quatro questões. A primeira relativa à Lei Eleitoral, que define a composição partidária da Comissão Nacional de Eleições. A segunda diz respeito à Defesa e Segurança. Os Acordos de Roma [de Paz, assinados em 1992] permitiam a manutenção de uma bolsa residual de homens armados da Renamo para protecção do seu líder…
Ao longo destes 20 anos, as coisas foram-se agravando porque nunca se encontraram mecanismos para que estes homens fossem integrados no Estado moçambicano, na polícia moçambicana do Estado. A Renamo foi utilizando estes elementos como um instrumento de chantagem política nos momentos em que achava que estava em perda. As outras duas questões que eles colocavam em cima da mesa eram a partidarização do aparelho do Estado e a uma equidade na distribuição da riqueza. Estas são questões de debate nacional, não eram apenas questões da própria Renamo. Achávamos que estávamos muito próximos de uma solução."
Dr. Lourenço do Rosario
Ao longo destes 20 anos, as coisas foram-se agravando porque nunca se encontraram mecanismos para que estes homens fossem integrados no Estado moçambicano, na polícia moçambicana do Estado. A Renamo foi utilizando estes elementos como um instrumento de chantagem política nos momentos em que achava que estava em perda. As outras duas questões que eles colocavam em cima da mesa eram a partidarização do aparelho do Estado e a uma equidade na distribuição da riqueza. Estas são questões de debate nacional, não eram apenas questões da própria Renamo. Achávamos que estávamos muito próximos de uma solução."
Dr. Lourenço do Rosario
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