Tuesday, November 26, 2013

Governo moçambicano admite mediadores nacionais nas conversações com Renamo

 

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O Governo moçambicano admitiu hoje a hipótese de aceitar a participação de observadores nacionais nas negociações com a Renamo, principal partido da oposição, mas rejeitou a presença de mediadores estrangeiros por considerá-la uma "ingerência".
A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) exigiu hoje a presença de mediadores nacionais e internacionais como condição para retomar as negociações que vinha realizando com o executivo, visando a resolução da crise política e militar no país.
"Mais do que necessária, a presença de mediadores e observadores internacionais é fundamental e indispensável para o reinício das negociações na mesa entre a Renamo e o Governo", afirmou Saimon Macuiane, chefe da delegação do principal partido da oposição no processo negocial.
LUSA – 18.11.2013
NOTA:
Afinal como é? Quem está a baixar a arrogância? O resto a seu tempo certamente virá. Triste é ver as vidas que se perdem por teimosia. Ninguém me tira da cabeça que foi pelas "ingerências estrangeiras" que a FRELIMO já aceita observadores nacionais.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

Comments

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JJLABORET said...
Correção: o meu teclado andou "comendo" algumas letras de algumas palavras. Peço que ignorem.
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JJLABORET said...
Um certo dia - conta a lenda - a raposa, declarando-se "ex-ninmiga" da galinha, convidou-a para um jantar. Marcou data, fez anúncios e colocou nas árvores, decorou a casa e a mesa, e esperou a chegada da galinha. Essa, feliz pelo interesse da raposa, se dirigiu à casa da outrora inimiga, cantando e com um lago sorriso nos lábios (bico). Foi recebida com efusiva algria, e convidada a sentar-se à mesa. Mas a mesa demorava a ser servida, e a galinha resolveu perguntar pela saborosa janta. Resposta da raposa: "a janta será quando a minha saborosa convidada estiver pronta, e confesso que já estou mais que impaciente para torcer-lhe o pescoço! E lambendo os beiços, avançou para a galinha!
ALERTA:
Qualquer semelhança com a atual situação moçambicana e seus dois litigiosos personagens, é mera elucubração de Vossas Senhorias, com sua mentes depravadas!
Eu? Tô por fora!
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umBhalane said in reply to Jaime Mauricio Khamba...
A minha cabeça branca diz que o Sr. tem razão.
A minha cabeça preta diz que estamos em Moçambique da frelimo/África, e o Sr. está afastado da realidade.
É fundamental ter as realidade bem presentes na equação dos problemas.
O MDM, infelizmente, paira como um abutre à espera dos restos do cadáver.
O "resto" não conta, ainda.

Na luta do povo ninguém se cansa.

E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).

A LUTA É CONTÍNUA
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Jaime Mauricio Khamba said in reply to Chacha...
Solution for solving the present tensions in warMozambique can be solved by Mozambicans not foreigners. In Senegal last year 2012, they solved
their problem by uniting all groups against former
president Abdulaye Wade, and they elected Marky Sall,and why in Mozambique it can not be done? When
planned to fight colonialism trough war of national
liberation,we did not invite foreigners. I do remember very well that South Africans,Namibians,
and Zimbabweans told Gwambe that he was crazy in planning military conflicts with Portugal and is impossible,but it ended in that way and Africans in these countries started to copy Gwambe's idea.
It it similar that Mozambicans themselves can solve their problems themselves as long as those present in power do not want to rule forever and
depriving others in undemocratic way. We don not want another Cameroon in Mozambique where since 1960, there have been two presidents with Paul Biya in power since President Richard Nixon in 1970's in USA. Jaime Mauricio Khamba-Novembro 19,2013-USA.
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eduardo said...
Concordo consigo Mbuia Nota. A rename ja se queimou muitas vezes acho que esta e ultima chance. A rename deve dizer basta de chantagem. o primeiro passo ta em curso dente por dente olho por olho.
O Segundo e fazer com k a frelimo deixe de se fazer dona de mocambique ou seja implanter democracia real.
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Jaime Mauricio Khamba said in reply to umBhalane...
I have suggested long back that the solution of peace with good political outlook, is for all organizations: political, human rights, religious, and other groups to present their agenda, and leaders of Frelimo who want to be in power for life
submit their agenda also. We do not want manopoly
in Mozambique to have dialogo between Renamo and Frelimo alone. This strategy and tactics will solve
nothing. Mozambique is not proparty of Frelimo or Renamo. Jaime Mauricio Khamba, Novembro 19,2013-USA.
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umBhalane said in reply to Francisco Moises...
Mbuya Francisco
Fico muito contente com a sua lucidez.
ESTAMOS JUNTOS.
De facto os estrangeiros podem ajudar, apenas.
Mas os Moçambicanos, e só os Moçambicanos podem e devem "arresolver".
"Nao neguemos a Renamo o louvor pela sua devida acçao militar gloriosa contra os frelimistas."

O garante da pouca "liberdade", da caricatura de "democracia", da estreita margem de expressão que ainda resta ao Povo Moçambicano, deve-se única e exclusivamente aos Heróicos Combatentes da RENAMO.
Não fora, não seja a RENAMO, "ahoje" teríamos reabertos os campos de concentração!!! que quase todos da frelimo lamentam terem acabado, e até os louvam, enaltecem, aplaudem,...
Não todos, só quase TODOS. A maioria maior.

"Benditos os que não confiam a vida a ninguém."
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego

A RENAMO SÓ deve confiar em si própria, no Povo Moçambicano, e principalmente nas suas armas, principalmente nas suas armas e nas capacidade que elas lhe oferecem, nos seus Heróicos e Gloriosos Combatentes, braço armado do Povo Moçambicanos.
O resto é conversa para inhacoso dormir.
Nem na própria sombra a RENAMO pode confiar.

Não pode dormir na forma, não pode dormir em serviço.
Este é o último comboio para esta direcção de líderes da RENAMO.

PORQUE O POVO MOÇAMBICANO continuará SEMPRE a lutar - essa é a ÚNICA CERTEZA que tenho, e de que estou seguramente seguro - A LUTA É CONTÍNUA, SERÁ CONTÍNUA, SEMPRE.
SEMPRE.

Na luta do povo ninguém se cansa.

E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).

A LUTA É CONTÍNUA
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ekile said...
Não queremos estrangeiros a resolverem assuntos domésticos que nós próprios podemos decidir”, disse José Pacheco
A “CHINA Wanbao Oil and Grain Co. Limited” vai receber cerca de 200 milhões de dólares norte-americanos para aplicá-los no seu projecto de desenvolvimento do parque de agricultura na zona baixa de Xai-Xai, província de Gaza
é interessante o papo do Pacheco. Se até vamos buscar avioes, barcos no estrangeiro, o carvao, o gaz vai no estrangeiro, o acordo de paz foi assinado no estrangeiro, entendo o Pacheco se calhar é uma boa ideia do Pacheco inverter o cenário, antes mesmo de terminar:
me parece que tudo vem do estrangeiro, menos os Moçambicanos que querem a PAZ
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mzillikhaze said...
quantas mortes e destruicao sera necessarias para que estes dois contentores parem de vez com a matanca e destruicao? quantas pessoas morreram por causa da paridade? quantas pessoas morreram por causa da existencia ou nao de observadores? quanto dinheiro ja foi perdido durante este periodo em que estamos nesta crise? qual e a situacao economica de mocambique com estes ataques?
Se tivesseoms governantes e lideres politicos serios o pais nao estaria a assistit estas tristes situacoes. O povo devia marchar de novo e trancar aquelas duas delegacoes, para nao sairem de Joaquim Chissano antes que cheguem a um concesso. Basta, chega, enough!
Mocambique Surge et ambula!
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Francisco Moises said...
Embora haja algumas incognitas sobre a situaçao presente entre a Frelimo e a Renamo e sobre toda a situaçao da propria Renamo, seria necessario nao correr para e saltitar com conclusoes faceis e baratas.
Gil bem pensa que foram as "tais ingerencias estrangeiras" que forçam a Frelimo agora a querer negociar com a Renamo. Nao nego que estrangeiros jogam um papel, mas nao sao o aspecto princial que quebra a arrogancia da Frelimo. Nao neguemos a Renamo o louvor pela sua devida acçao militar gloriosa contra os frelimistas.
É que o amigo Gil como Afonso Dhlakama nao vai ao fundo da questao para tirar a conclusao que se impoe (desculpe-me pelo galicismo desta frase).
Quando é que a Frelimo escutou a opiniao de quem seja que seja? O que nos aconteceu quando nos nos anos de 1960 pacificamente queriamos mudanças dentro da Frelimo? Fomos caçados como animais. Os mais infelizes de nos terminaram muito mal na fogueira, queimados como ratos em M'telela. Se a nossa resistencia tivesse sido armada, a liderança da Frelimo teria escutado depois de algumas porradas nossas.
Nao travou a Frelimo uma luta com a Renamo por 16 anos apesar da pressao forasteria que nao resultou em nada. Mas quando se via na corrente do poderoso Zambeze a ser arrastado para o imenso Indico, foi quando se viu forçada a querer falar com a Renamo -- uma situaçao que Dhlakama nao viu e nao se aproveitou dela para agitar a corrente com mais vigor com os malandros da Frelimo nela para o mar. E quem agitou os forasteiros para encontrar e encorajar a Renamo para uma negociaçao aquele tempo? Foi a propria Frelimo por se ver a perder e perdida. Foi Chissano que usou o presidente Daniel arap Moi para estabelecer ligaçoes entre a Frelimo e a Renamo.
Nesta situaçao corrente, militarmente a Frelimo tem lambido e a Renamo tem estado a ganhar. Dai que o malandro do Guebuza esteja preocupado com a falta de vitorias sobre a Renamo. Guebuza e a sua Frelimo ja estao em desespero da causa no principio das confrontaçoes e agora eles compreendem que se a situaçao continuar da maneira como vai, a Frelimo estara fora da regiao central de Moçambique com a possibilidade dos gloriosos combatentes da Renamo avançarem para o norte, onde ja estao, mas ainda nao começaram actuar e se arrastarem para o sul para o covil da serpente em Maputo.
De cette analyse, il faut donc tirer la conclusion cartésienne qui s'impose (desta analise, é imperativo que tiremos a devida conclusao cartesiana): as vitorias militares da Renamo ditam que a Frelimo considere os apelos dos forasteiros, muitos dos quais gritam nao porque estao realmente interessados na paz para o povo de Moçambique mas sim querem defender os seus investimentos e actividades exploradoras em Moçambique.
Se a Renamo nao tivesse reagido militarmente as provocaçoes e insolencias da Frelimo e a chamboqueado, os malandros da Frelimo estariam muito repimpados agora e ja teriam declarado a morte da Renamo.
O segundo aspecto é sobre as incognitas sobre a Renamo. O que é a Renamo hoje a luz dos proprios estragos que a liderança unipessoal de Afonso Dhlakama fez a sua organisaçao? Onde esta o proprio Afonso Dhlakama? Sera que ele é ainda o lider efectivo em comando dos grupos da Renamo? Sera que estes grupos que chamboqueam na Frelimo sao todos da Renamo e agem co-ordenados por Afonso Dhlakama ou actuam como grupos separados que ja nao obedecem a Afonso Dhlakama ou um lider militar qualquer?
E se ha outros grupos independentes que lutam contra a Frelimo, como é Guebuza fara a paz com tais grupos que nao responderao aos apelos da Renamo?
Se os grupos armados da Renamo nao estao coesos e nao sao nesta altura liderados por Afonso Dhlakama ou por um outro dirigente até agora nao identificado, Guebuza pode perder o seu tempo com o grupinho da Renamo que esta em Maputo que nao podera dizer o que os grupos devem fazer. O Guebuza podera tambem perder o seu tempo em encontrar-se com Dhlakama, se por milagre conseguir contacta-lo e se ele aceitar ir a Maputo, onde encarara a sua humiliaçao certa e morte possivel.
Guebuza desencadeou uma imbecilidade que no fim e ao cabo lhe custara caro e custara tambem caro ao povo de Moçambique. Ele tinha pensado que com a tomada de Sandjunjira, teria ganho a vitoria contra a Renamo. Nao matou Dhlakama e tomou uma base vazia cujos ocupantes agora emboscam, fustigam, chamboqueam e assaltam a soldadesca da Frelimo. Os indisciplinado do Guebuza nao conseguiram perseguir a Renamo da sua base de Sandjunjira, mas estes indisciplinados foram depois aterorisar a populaçao local a quem roubam a mao armada cabritos, patos, galinhas, comida, sapatos, malas e ourras coisa, forçando a populaçao a viver nas matas. Porquê é que a populaçao foi viver nas matas, fugidas do seu "governo" se e seu governo?
Se a Renamo esta coesa, ela deve evitar a paz a todo o custo com os caudilhos da Frelimo que voltarao a fazer as mesmas coisas da mesma maneira. É preciso evitar aquilo que o duque de Wellington, General inglês que veio a derrotar Napoleao na Batalha de Waterloo na Bélgica, disse sobre a guerra com as forças napoleonicas na Peninsula ibérica: "eles vinham sempre da mesma forma e nos sempre os combatiamos da mesma forma."
Queremos a paz sim, mas nao uma paz que colocara a Frelimo na cadeira de arrogancia. É preciso que a Renamo se acorde como uma entidade politica e nao somemente como uma mascara militar.
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umBhalane said...
Estou de acordo.
É um passo positivo, mas...
É preciso esperar para ver - talvez em quando os observadores nacionais já sejam altos demais, ou magros, ou outras coisas que eventualmente vão de acrescentar.
Na luta do povo ninguém se cansa.

E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).

A LUTA É CONTÍNUA
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Chacha said...
Eh um passo positivo. Esperamos resultados tambem positivos. Que tragam a paz aos Mocambicanos

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