Epitafio de Sergio Vieira....
"...Adeus camarada Sérgio Vieira
Um adeus com sabor a festa! Sim senhor Sérgio Vieira, porque Domingo é um dia de descanso, um dia para o reencontro com o Altíssimo, e era demasiado indigesto termos que, de tempos a tempos, associar esses momentos de paz e espiritualidade, à figura de um sacerdote esbofeteado por Deus como o senhor, através dos seus artigos dominicais!
Senhor Sérgio Vieira, ainda não se deu conta de que cada vez que abre a boca para chamar os outros de racistas, está a trazer para a memória de todos nós, aqueles momentos horríveis por que passámos, onde o senhor e os seus correligionários, fazendo do racismo um tabú, fizeram e desfizeram contra este Povo sofredor, usando atitudes e comportamento racistas que ninguém podia denunciá-los, com o risco de sumária e impiedosamente ser catalogado de racista.
Melhor do que ninguém, o senhor Sérgio Vieira sabe, a triste sorte destinada para essa vítima.
Ainda hoje, fica claro que o senhor Sérgio Vieira reserva a si o direito de praticar o racismo contra os outros, e quando denunciam essas práticas esses outros é que viram racistas. O rosário de mágoas que o senhor e os seus comparsas mais directos deixaram sobre muitas famílias moçambicanas, o rol de atrocidades sobre elas cometido, nem o então Chefe de Estado, seu Comandante em Chefe, a quem apelidava de teimoso, escapou.
Em plena entrevista na STV, onde o senhor Sérgio Vieira afirmou que tinha informações precisas de que o regime do apartheid estaria a preparar algo grave contra o Chefe de Estado, não pôde fazer nada para o defender e proteger, pois, essa, era a sua responsabilidade primeira, simplesmente porque segundo o senhor, o Chefe de Estado era "teimoso", deixando-o assim embarcar para uma viagem sem regresso, e com ele muitas outras vítimas, incluindo seus subalternos do SNASP, por si seleccionados, entanto que Ministro de Segurança, para a protecção do Chefe de Estado.
Quando se trata de apontar dedos, o senhor e seus companheiros directos, a doutrinação que hoje fazem, e para angariar adeptos para a vossa causa, é de que, em casos destes ou similares, o Ministro deve ser demitido, e mesmo responder em juízo, mas o que foi que aconteceu consigo, senhor Sérgio Vieira? NADA!
No lugar de, silenciosamente, bater a retirada do conceituado matutino que com paciência e misericórdia lhe acolheu por este tempo todo, e permitiu que das suas colunas deixasses escorrer a bílis das suas farpas, com gesto de um famigerado mal-agradecido, infere que, "de há uns tempos para cá constato que o semanário navega entre a dignidade e a submissão a interesses mais ou menos obscuros..."!
Senhor Sérgio, aquilo que o senhor chama de artigos com nítido pendor racista e calúnias baixas, são um autêntico e justificado desabafo de vozes daquela maioria deste Povo que durante anos, vocês pisaram, amordaçaram e que por algum momento da nossa história julgaram ter-se remetido à submissão e ao pendor da vossa vontade.
A que honra e dignidade se refere senhor Sérgio? Honra e dignidade têm todos esses que o senhor apelida de racistas, pois, apesar das atrocidades que o senhor Sérgio e seus comparsas sobre eles infringiram enquanto durou o vosso reinado, sossegados e reconciliados com tudo e todos, com serenidade fraterna, pretenderam perdoar o passado, mas vocês Sérgio, com petulância e megalomania procuraram sempre, mas sempre mesmo, remexer o passado numa clara mensagem de que nós outros, além de imbecís, somos uns inveterados seres que apareceram à superfície da Terra, para ser humilhados, usados e abusados.
Como é que explica isto senhor Sérgio Vieira; o senhor era Ministro de Segurança deste País, e numa altura em que no baralho de cartas do regime do apartheid, Samora figurava na posição primeira para abater, o senhor estava numa relação tão íntima com o temido General Magnus Malan a quem confiou até a educação do seu filho?
Das duas, uma: ou o senhor previa um holocausto que o regime do apartheid iria infligir à comunidade moçambicana, ou havia uma troca de "favores" entre ambos.
Dizer que para Samora, avisos que lhe alertaram sobre o perigo que corria, não faltaram, isso quer dizer que além de teimoso era masoquista? Não, Samora não era masoquista, amava verdadeiramente o seu Povo e tinha viva consciência do que ele significava para o futuro dos moçambicanos.
Pois nós, como moçambicanos, repudiamos todas as manobras que o senhor Sérgio Vieira e o seu grupo têm estado a engendrar, principalmente nas camadas mais jovens, onde pretendem apresentar-se como figuras imaculadas no processo histórico de Moçambique.
Agora, a senhora Graça Machel que pensávamos que merecia outro tratamento por estar a passar por um momento supostamente difícil motivado pela doença do seu marido Nelson Mandela, afinal estávamos enganados, pois ela está aqui. De tempos a tempos aparece na praça com posicionamentos sempre controversos incluindo mesmo sobre a trágica morte do ex-marido, afirmando em bom som que conhece quem o matou apesar de não ter revelado nunca esse verdadeiro assassino ou assassinos.
Mais curioso ainda é que quando alguém, publicamente afirma que o seu marido morreu porque era teimoso, não confirma nem desmente, pois, o verdadeiro assassino de Samora parece ter sido a sua teimosia. Analisando ainda os rasgos de eloquência de um e de outro (Graça e Sérgio), chegamos a uma situação que peca pelo desafino: enquanto Graça diz que nos seus últimos dias Samora estava só e isolado, Sérgio diz que Samora até tinha quem o avisasse do perigo que corria, onde infelizmente por teimosia parou onde foi parar. Isto é grave e no mínimo uma responsabilidade política e uma clara omissão de obrigação que ao menos a história de Moçambique vai registar.
O vigor que a senhora Graça tem quando fala da morte do seu ex-marido, desvanece sempre quando elementos do grupo de Sérgio Vieira apresentam indícios até conexos às causas dessa morte.
A pergunta que sempre se levanta é, porque é que a senhora se cala quando alguém se apresenta em público com pronunciamentos ofensivos ao bom nome do malogrado, desde que seja do grupo de Sérgio e Companhia? Porquê razão mantém no ar a ideia de que conhece o assassino ou assassinos de Samora, e não faz a sua revelação? Será uma espécie de chantagem?
Existe no seio do grupo a que acima nos referimos, a ideia de que, hoje e só hoje, não há distribuição de riqueza neste País, e curiosamente a senhora também partilha da mesma ideia. Surge através desse grupo, a ideia de que, hoje, particularmente no seio do Partido dos camaradas, não há tolerância e não há diálogo, e nas suas investidas através de jornais que ontem, enquanto Ministra da Educação, não podia tolerar a sua existência, aparece a empenhar a sua solidariedade com o grupo.
Senhora Graça, distribuição de riqueza é uma coisa que começa em casa. Numa casa onde escandalosamente a ausência de distribuição de riqueza é tão abismal, fica um grande contra-senso sair para a rua e falar de falta de distribuição de riqueza no País, mas isso é para atirar poeira nos olhos de quem? A senhora é uma das pessoas mais ricas deste País, incluindo os seus filhos, e entenda-se bem, os seus dois filhos, mas quando entende fala dos outros que ficaram mais ricos em detrimento do Povo que ficou mais pobre.
Senhora Graça, lembra-se do seu tempo de Ministra da Educação deste País, quando por falta de tolerância mandou para o campo de reeducação em M'sawize em Mavago no Niassa, uma das minhas sobrinhas, num grupo de seis meninas tão novinhas e cheias de sonhos para a sua vida, só pelo simples facto de pela sua omnipotência e intolerância não ter tido o afecto que seria de esperar, de educá-las da melhor maneira como mãe, mesmo que tivessem cometido o maior erro deste mundo? O meu tio, tanto como outros pais que já não estão entre nós, partiram com esta mágoa atravessada nas suas gargantas.
Que tipo de casamento existe entre a senhora e o grupo? Também acha que somos racistas quando hoje que vivemos e experimentamos momentos de liberdade para falar e denunciar as atrocidades a que fomos sujeitos bem na época em que a senhora era Ministra da Educação? Quando hoje, o mesmo grupo fala mal e porcamente da Educação, produto da sua sementeira, a senhora não diz nada ou não tem palavra a dizer? Será que está ainda eternamente grata ao facto de ter sido acolhida em casa de um democrata donde saiu para o altar?
Por favor, poupe-nos das suas investidas intempestivas com sabor de conspiração.
Um forte abraço
NDUPA
(Recebido por email)"
"...Adeus camarada Sérgio Vieira
Um adeus com sabor a festa! Sim senhor Sérgio Vieira, porque Domingo é um dia de descanso, um dia para o reencontro com o Altíssimo, e era demasiado indigesto termos que, de tempos a tempos, associar esses momentos de paz e espiritualidade, à figura de um sacerdote esbofeteado por Deus como o senhor, através dos seus artigos dominicais!
Senhor Sérgio Vieira, ainda não se deu conta de que cada vez que abre a boca para chamar os outros de racistas, está a trazer para a memória de todos nós, aqueles momentos horríveis por que passámos, onde o senhor e os seus correligionários, fazendo do racismo um tabú, fizeram e desfizeram contra este Povo sofredor, usando atitudes e comportamento racistas que ninguém podia denunciá-los, com o risco de sumária e impiedosamente ser catalogado de racista.
Melhor do que ninguém, o senhor Sérgio Vieira sabe, a triste sorte destinada para essa vítima.
Ainda hoje, fica claro que o senhor Sérgio Vieira reserva a si o direito de praticar o racismo contra os outros, e quando denunciam essas práticas esses outros é que viram racistas. O rosário de mágoas que o senhor e os seus comparsas mais directos deixaram sobre muitas famílias moçambicanas, o rol de atrocidades sobre elas cometido, nem o então Chefe de Estado, seu Comandante em Chefe, a quem apelidava de teimoso, escapou.
Em plena entrevista na STV, onde o senhor Sérgio Vieira afirmou que tinha informações precisas de que o regime do apartheid estaria a preparar algo grave contra o Chefe de Estado, não pôde fazer nada para o defender e proteger, pois, essa, era a sua responsabilidade primeira, simplesmente porque segundo o senhor, o Chefe de Estado era "teimoso", deixando-o assim embarcar para uma viagem sem regresso, e com ele muitas outras vítimas, incluindo seus subalternos do SNASP, por si seleccionados, entanto que Ministro de Segurança, para a protecção do Chefe de Estado.
Quando se trata de apontar dedos, o senhor e seus companheiros directos, a doutrinação que hoje fazem, e para angariar adeptos para a vossa causa, é de que, em casos destes ou similares, o Ministro deve ser demitido, e mesmo responder em juízo, mas o que foi que aconteceu consigo, senhor Sérgio Vieira? NADA!
No lugar de, silenciosamente, bater a retirada do conceituado matutino que com paciência e misericórdia lhe acolheu por este tempo todo, e permitiu que das suas colunas deixasses escorrer a bílis das suas farpas, com gesto de um famigerado mal-agradecido, infere que, "de há uns tempos para cá constato que o semanário navega entre a dignidade e a submissão a interesses mais ou menos obscuros..."!
Senhor Sérgio, aquilo que o senhor chama de artigos com nítido pendor racista e calúnias baixas, são um autêntico e justificado desabafo de vozes daquela maioria deste Povo que durante anos, vocês pisaram, amordaçaram e que por algum momento da nossa história julgaram ter-se remetido à submissão e ao pendor da vossa vontade.
A que honra e dignidade se refere senhor Sérgio? Honra e dignidade têm todos esses que o senhor apelida de racistas, pois, apesar das atrocidades que o senhor Sérgio e seus comparsas sobre eles infringiram enquanto durou o vosso reinado, sossegados e reconciliados com tudo e todos, com serenidade fraterna, pretenderam perdoar o passado, mas vocês Sérgio, com petulância e megalomania procuraram sempre, mas sempre mesmo, remexer o passado numa clara mensagem de que nós outros, além de imbecís, somos uns inveterados seres que apareceram à superfície da Terra, para ser humilhados, usados e abusados.
Como é que explica isto senhor Sérgio Vieira; o senhor era Ministro de Segurança deste País, e numa altura em que no baralho de cartas do regime do apartheid, Samora figurava na posição primeira para abater, o senhor estava numa relação tão íntima com o temido General Magnus Malan a quem confiou até a educação do seu filho?
Das duas, uma: ou o senhor previa um holocausto que o regime do apartheid iria infligir à comunidade moçambicana, ou havia uma troca de "favores" entre ambos.
Dizer que para Samora, avisos que lhe alertaram sobre o perigo que corria, não faltaram, isso quer dizer que além de teimoso era masoquista? Não, Samora não era masoquista, amava verdadeiramente o seu Povo e tinha viva consciência do que ele significava para o futuro dos moçambicanos.
Pois nós, como moçambicanos, repudiamos todas as manobras que o senhor Sérgio Vieira e o seu grupo têm estado a engendrar, principalmente nas camadas mais jovens, onde pretendem apresentar-se como figuras imaculadas no processo histórico de Moçambique.
Agora, a senhora Graça Machel que pensávamos que merecia outro tratamento por estar a passar por um momento supostamente difícil motivado pela doença do seu marido Nelson Mandela, afinal estávamos enganados, pois ela está aqui. De tempos a tempos aparece na praça com posicionamentos sempre controversos incluindo mesmo sobre a trágica morte do ex-marido, afirmando em bom som que conhece quem o matou apesar de não ter revelado nunca esse verdadeiro assassino ou assassinos.
Mais curioso ainda é que quando alguém, publicamente afirma que o seu marido morreu porque era teimoso, não confirma nem desmente, pois, o verdadeiro assassino de Samora parece ter sido a sua teimosia. Analisando ainda os rasgos de eloquência de um e de outro (Graça e Sérgio), chegamos a uma situação que peca pelo desafino: enquanto Graça diz que nos seus últimos dias Samora estava só e isolado, Sérgio diz que Samora até tinha quem o avisasse do perigo que corria, onde infelizmente por teimosia parou onde foi parar. Isto é grave e no mínimo uma responsabilidade política e uma clara omissão de obrigação que ao menos a história de Moçambique vai registar.
O vigor que a senhora Graça tem quando fala da morte do seu ex-marido, desvanece sempre quando elementos do grupo de Sérgio Vieira apresentam indícios até conexos às causas dessa morte.
A pergunta que sempre se levanta é, porque é que a senhora se cala quando alguém se apresenta em público com pronunciamentos ofensivos ao bom nome do malogrado, desde que seja do grupo de Sérgio e Companhia? Porquê razão mantém no ar a ideia de que conhece o assassino ou assassinos de Samora, e não faz a sua revelação? Será uma espécie de chantagem?
Existe no seio do grupo a que acima nos referimos, a ideia de que, hoje e só hoje, não há distribuição de riqueza neste País, e curiosamente a senhora também partilha da mesma ideia. Surge através desse grupo, a ideia de que, hoje, particularmente no seio do Partido dos camaradas, não há tolerância e não há diálogo, e nas suas investidas através de jornais que ontem, enquanto Ministra da Educação, não podia tolerar a sua existência, aparece a empenhar a sua solidariedade com o grupo.
Senhora Graça, distribuição de riqueza é uma coisa que começa em casa. Numa casa onde escandalosamente a ausência de distribuição de riqueza é tão abismal, fica um grande contra-senso sair para a rua e falar de falta de distribuição de riqueza no País, mas isso é para atirar poeira nos olhos de quem? A senhora é uma das pessoas mais ricas deste País, incluindo os seus filhos, e entenda-se bem, os seus dois filhos, mas quando entende fala dos outros que ficaram mais ricos em detrimento do Povo que ficou mais pobre.
Senhora Graça, lembra-se do seu tempo de Ministra da Educação deste País, quando por falta de tolerância mandou para o campo de reeducação em M'sawize em Mavago no Niassa, uma das minhas sobrinhas, num grupo de seis meninas tão novinhas e cheias de sonhos para a sua vida, só pelo simples facto de pela sua omnipotência e intolerância não ter tido o afecto que seria de esperar, de educá-las da melhor maneira como mãe, mesmo que tivessem cometido o maior erro deste mundo? O meu tio, tanto como outros pais que já não estão entre nós, partiram com esta mágoa atravessada nas suas gargantas.
Que tipo de casamento existe entre a senhora e o grupo? Também acha que somos racistas quando hoje que vivemos e experimentamos momentos de liberdade para falar e denunciar as atrocidades a que fomos sujeitos bem na época em que a senhora era Ministra da Educação? Quando hoje, o mesmo grupo fala mal e porcamente da Educação, produto da sua sementeira, a senhora não diz nada ou não tem palavra a dizer? Será que está ainda eternamente grata ao facto de ter sido acolhida em casa de um democrata donde saiu para o altar?
Por favor, poupe-nos das suas investidas intempestivas com sabor de conspiração.
Um forte abraço
NDUPA
(Recebido por email)"
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